Crato (CE): Representante da ONG pernambucana Cidadania Feminina visita SMTDS

O apito tem sido usado para chamar a atenção de toda a vizinhança quando uma mulher está sendo agredida. A vítima apita para alertar a vizinha, que ouve e apita para chamar a atenção das demais mulheres de Recife (PE), compondo assim uma rede de proteção contra a violência doméstica. Além do “apitaço”, essa rede de mulheres tem apoio do Grupo Cidadania Feminina para conter agressões tanto físicas quanto psicológica.

No município do Crato, as vítimas de violência doméstica também contam com uma rede socioassistencial de apoio. O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher Cratense (CMDMC) e o Centro de Referência da Mulher (CRM) são dois importantes equipamentos que trabalham a questão da violência tanto com ações de prevenção como de acolhimento. Segundo dados do Centro de Referência da Mulher, inaugurado há quase três meses, o número de atendimentos a esse tipo de demanda já chega a 53, no Crato. Entre os tipos de violência, as mais cometidas pelos agressores são a violência física e psicológica.

A representante da ONG Pernambucana Cidadania Feminina, Rejane Pereira, esteve no Município do Crato, na manhã da quinta-feira 11. A ativista se reuniu, na sede da Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social, com representantes do Conselho da Mulher Cratense, Grupo das Mulheres Negras do Cariri (GRUNEC), Polícia Militar, Centro de Referência da Mulher (CRM), Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Centro POP e Secretaria de Cultura.

O objetivo da visita foi entregar a Revista “Apitaço, mulheres enfrentando a violência”, produzida pela ONG, na qual estão registrados os “apitaços” realizados em diversos municípios do país. O Crato foi a primeira cidade a ir às ruas apitar contra a violência em novembro de 2014, e segundo a publicação, o roteiro foi iniciado aqui por ser uma cidade muito significativa para a luta do enfrentamento à violência contra a mulher. A manhã foi marcada por uma roda de conversa muito produtiva sobre a temática e os desafios enfrentados pela sociedade, e pelas políticas públicas para combater a violência doméstica.

Assessoria de Imprensa/PMC

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