De guerra civil a bloqueio do Facebook: protestos geram boatos na web

Os protestos agendados para este final de semana agitaram não só o meio político, mas também as redes sociais. Em meio à discussão entre críticos e defensores do governo Dilma Rousseff, informações sobre golpe militar, guerra civil, golpe de esquerda e até o fim do Facebook no Brasil circularam na internet. Confira alguns boatos e o que dizem as autoridades sobre eles.

1 – Guerra Civil à vista. Estoque mantimentos!
Um áudio que circula nas redes sociais aponta que a "Inteligência das Forças Armadas" do Brasil está nas ruas e recomenda que as pessoas estoquem mantimentos para a Guerra Civil que deverá ocorrer entre as forças de direita e de esquerda. Primeiro vai ocorrer a intervenção militar de direita e, depois, a de esquerda.

Em uma das versões, uma pessoa se identifica como "ex-soldado Carvalhal e agora sargento Ferreira" e diz que a informação é sigilosa. Porém, no final, diz que a informação "está sendo vazado propositalmente" e pede o compartilhamento.

Em resposta, o Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx) informou, por meio de nota, que "os áudios veiculados nas mídias sociais não tem origem no Exército Brasileiro".

2 – Lula e Stédile planejam golpe de esquerda
Uma fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocando "o exército de João Pedro Stédile e do MST" para os protestos tem sido interpretada como uma tentativa de golpe de esquerda. A declaração de Lula foi dada durante um ato em defesa da Petrobras, no dia 24 de fevereiro. Além de Stédile, tropas venezuelanas também iriam ajudar na guerra.

No evento, Lula disse esperar que os movimentos sociais se mobilizem para defender as conquistas do governo do PT.

3 – Novo golpe militar está à vista
Assim como há pessoas falando em ditadura comunista, também fala-se em golpe militar no dia 15. Até uma suposta foto de exército marchando rumo à Brasília está circulando na web.

Em resposta sobre a possibilidade de um golpe, o Exército informou, por meio de nota, que pauta suas ações conforme o previsto na Constituição Federal. Assim, não cabe à Força Terrestre apresentar juízo de valor em relação aos assuntos políticos da Nação.

4 – Dilma vai confiscar a poupança no dia 18/3
Alguns posts em redes sociais afirmam que, no dia 18 de março, o governo vai confiscar o dinheiro das poupanças. Logo que a informação começou a se espalhar, o Ministério da Fazenda desmentiu a informação.

Não é a primeira vez que isso acontece no ano. A primeira promessa havia acontecido no dia 13 de fevereiro e dizia que o confisco seria no dia 17. Assim como da outra vez, o Ministério da Fazenda fez o desmentido.

5 - Dilma vai tirar o Facebook do ar
Esse boato é velho, mas ganha força sempre quando há instabilidade política no Brasil. Uma rápida busca no Google em com "é verdade que Dilma vai..." é completada com "desativar", "cancelar" e "fechar" o Facebook.

Para o Facebook ser tirado do ar, existiria apenas dois caminhos. O primeiro seria o governo entrar uma ação na Justiça e ela teria que ser julgada procedente. Na página da AGU não há nenhuma referência a qualquer tentativa de processo do governo contra o Facebook.

O segundo passo (e muito mais improvável) seria o governo publicar um MP extinguindo o Facebook. Não só o governo não tem motivações para fazer isso (até porque Dilma e o governo usam a rede social como ferramenta de divulgação de material) como também não há nenhuma Medida Provisória que aponte para isso.

Como não cair em boatos
Seguir alguns passos pode ajudar na hora de identificar se uma notícia é verdadeira ou não. Uma dessas dicas é verificar sempre a fonte da informação. Os boatos normalmente não citam fontes ou, quando muito, relatam fontes anônimas (um amigo, um delegado etc). Vale também ficar de olho na estrutura do texto. Textos falsos na web sempre contam com muitos erros ortográficos, de concordância, letras em caixa alta e tom alarmista.

Os boatos também, normalmente, pedem o compartilhamento da informação (essa é a forma básica de sobrevivência das mentiras). Se você vir isso em uma mensagem, desconfie. Por fim, vale sempre checar a se a informação é verdadeira em sites de notícias (como o UOL).

Fonte: UOL



Crato (CE): Piloto é preso após atropelar e matar jovem na Avenida Thomas Osterne

Um acidente de trânsito com vítima fatal foi registrado por volta das 20h30min desta sexta-feira na Avenida Thomas Osterne de Alencar, em frente ao número 315 (Bairro Vila Alta) em Crato. O jovem Galileu Nogueira da Silva, 31 anos, foi atropelado por uma motocicleta ao atravessar a avenida e terminou socorrido às pressas ao Hospital São Francisco onde faleceu momentos depois.

A polícia foi avisada e os Soldados Santos, Ricardo e Acácio do Ronda do Quarteirão estiveram no local e, posteriormente, no hospital. Ali souberam do óbito do pedestre e a permanência de Germireis Moura de Lima, de 31 anos, que recebia atendimento ambulatorial. Este pilotava a moto Honda Bros de cor vermelha e placa OCO-1905, inscrição do Ceará, e sofreu escoriações pelo corpo.

O condutor da moto não era habilitado e foi levado ao Demutran de Crato para o teste de bafômetro, cujo resultou deu positivo apontando que Germireis tinha ingerido bebidas alcoólicas. A moto foi recolhida pelos agentes de trânsito e o piloto trazido para a Delegacia de Juazeiro, a fim de ser autuado em flagrante devendo responder por homicídio culposo.

Demontier Tenório

Fonte: Miséria



Sistema Verdes Mares está na lista do HSBC; veja outras empresas de mídia

Está explicada a demora na divulgação da lista dos nomes de 8.667 brasileiros encontrados nas contas secretas do HSBC da Suíça, que foi entregue ao jornalista Fernando Rodrigues. Graças ao trabalho dos repórteres Chico Otavio, Cristina Tardaguila e Ruben Berta, de O Globo, em parceria com o UOL, ficamos sabendo que entre eles aparecem as famílias de alguns barões da mídia, seus herdeiros e jornalistas famosos.

Ao todo, há pelo menos 22 empresários e sete jornalistas brasileiros entre os donos destas contas. Todos os que foram localizados pelo jornal negaram a existência das contas ou qualquer irregularidade.

Surgiram nos documentos, os nomes de proprietários do Grupo Folha/UOL, da família Frias; da família Saad, dona da Rede Bandeirantes, e de Lily de Carvalho, viúva de Roberto Marinho, do Grupo Globo, ambos já falecidos.

Os maiores valores encontrados estão nas contas da família Queiroz, dona da TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo no Ceará (em 2006/2007, eram US$ 83,9 milhões) e de Aloysio de Andrade Faria, do Grupo Alfa/Rede Transamérica (US$ 120,6 milhões).

Entre outros, aparecem também os nomes de Luiz Fernando Ferreira Levy, da família proprietária da "Gazeta Mercantil", que foi à falência e está sendo processada pelos antigos empregados; Dorival Masci de Abreu, da Rede CBS de rádios; Fernando João Pereira dos Santos, do grupo João Santos; João Lydio Seiler Bettega, dono das rádios Curitiba e Ouro Verde FM, do Paraná, e o apresentador Carlos Roberto Massa, o Ratinho, do SBT, que tinha aplicados US$ 12,5 milhões em 2007..

Na lista dos sete jornalistas clientes do HSBC estão Arnaldo Bloch (O Globo); José Roberto Guzzo (Editora Abril); Mona Dorf (rádio Jovem Pan);  Arnaldo Dines, Alexandre Dines, Debora Dines e Liana Dines, filhos de Alberto Dines. Fernando Luiz Vieira de Mello (ex-Jovem Pan), falecido em 2001, teve uma conta encerrada em 1999. As contas de Bloch e Guzzo também estavam encerradas.

Vida que segue.

Fonte: Balaio do Kotscho/R7



10 mitos sobre a ditadura no Brasil (ou por que você não deve querer que ela volte)

Em 1964, um golpe de estado que derrubou o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura no Brasil. O regime autoritário militar durou até 1985. Censura, exílio, repressão policial, tortura, mortes e “desaparecimentos” eram expedientes comuns nesses “anos de chumbo”. Porém, apesar de toda documentação e testemunhos que provam os crimes cometidos durante o Estado de exceção, tem gente que acha que naquela época “o Brasil era melhor”. Mas pesquisas da época – algumas divulgados só agora, graças à Comissão Nacional da Verdade – revelam que o período não trouxe tantas vantagens para o país.
Em uma época em que não é incomum ver gente clamando pela volta do regime e a por uma nova intervenção militar no país, decidimos falar dos mitos sobre a ditadura em que muita gente acredita.

1. “A ditadura no Brasil foi branda”
Pois bem, vamos lá. Há quem diga que a ditadura brasileira teria sido “mais branda” e “menos violenta” que outros regimes latino-americanos. Países como Argentina e Chile, por exemplo, teriam sofrido muito mais em “mãos militares”. De fato, a ditadura nesses países também foi sanguinária. Mas repare bem: também foi. Afinal, direitos fundamentais do ser humano eram constantemente violados por aqui: torturas e assassinatos de presos políticos – e até mesmo de crianças – eram comuns nos “porões do regime”. Esses crimes contra a humanidade, hoje, já são admitidos até mesmo pelos militares (veja aqui e aqui). Para quem, mesmo assim, acha que foi “suave” a repressão, um estudo do governo federal analisou relatórios e propõe triplicar a lista oficial de mortos e desaparecidos políticos vítimas da ditadura militar. Ou seja: de 357 mortos e desaparecidos com relação direta ou indireta com a repressão da ditadura (segundo a lista da Secretaria de Direitos Humanos), o número pode saltar para 957 mortos.

2. “Tínhamos educação de qualidade”
Naquele época, o “livre-pensar” não era, digamos, uma prioridade para o regime. Havia um intenso controle sobre informações e ideologia – o que engessava o currículo – e as disciplinas de filosofia e sociologia foram substituídas por Educação, Moral e Cívica e por OSPB (Organização Social e Política Brasileira, uma matéria obrigatória em todas as escolas do país, destinada à transmissão da ideologia do regime autoritário). Segundo o estudo “Mapa do Analfabetismo no Brasil”, do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério da Educação, o Mobral (Movimento Brasileiro para Alfabetização) fracassou. O Mobral era uma resposta do regime militar ao método do educador Paulo Freire – considerado subversivo -, empregado, já naquela época, com sucesso no mundo todo. Mas os problemas não paravam por aí: com o baixo índice de investimento na escola pública, as unidades privadas prosperaram. E faturaram também. Esse “sucateamento” também chegou às universidades: foram afastadas dos centros urbanos – para evitar “baderna” – e sofreram a imposição do criticado sistema de crédito.

3. “A saúde não era o caos de hoje”
Se hoje todo mundo reclama da “qualidade do atendimento” e das “filas intermináveis” nos hospitais e postos de saúde, imagina naquela época. Para começar, o acesso à saúde era restrito: o Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento público, mas era exclusivo aos trabalhadores formais. Ou seja, só era atendido quem tinha carteira de trabalho assinada. O resultado era esperado: cresceu a prestação de serviço pago, com hospitais e clínicas privadas. Essas instituições abrangeram, em 1976, a quase 98% das internações. Planos de saúde ainda não existiam e o saneamento básico chegava a poucas localidades, o que aumentava o número de doenças. Além disso, o modelo hospitalar adotado relegava a assistência primária a segundo plano, ou seja, para os militares era melhor remediar que prevenir. O tão criticado SUS (Sistema Único de Saúde) – que hoje atende cerca de 80% da população – só foi criado em 1988, três anos após o fim da ditadura.

4. “Não havia corrupção no Brasil”
Uma características básica da democracia é a participação da sociedade civil organizada no controle dos gastos, denunciando a corrupção. E em um regime de exceção, bem, as coisas não funcionavam exatamente assim. Não havia conselhos fiscalizatórios e, depois da dissolução do Congresso Nacional, as contas públicas não eram sequer analisadas, quanto mais discutidas. Além disso, os militares investiam bilhões e bilhões em obras faraônicas – como Itaipu, Transamazônica e Ferrovia do Aço -, sem nenhum controle de gastos. Esse clima tenso de “gastos estratosféricos” até levou o ministro Armando Falcão, pilar da ditadura, a declarar que “o problema mais grave no Brasil não é a subversão. É a corrupção, muito mais difícil de caracterizar, punir e erradicar”. Muito pouco se falava em corrupção. Mas não significa que ela não estava lá. Experimente jogar no Google termos como “Caso Halles”, “Caso BUC” e “Caso UEB/Rio-Sul” e você nunca mais vai usar esse argumento.

5. “Os militares evitaram a ditadura comunista”
É fato: o governo do presidente João Goulart era constitucional. Seguia todo à risca o protocolo. Ele chegou ao poder depois da renúncia de Jânio Quadros, de quem era vice. Em 1955, foi eleito vice-presidente com 500 mil votos a mais que Juscelino Kubitschek. Porém, quando Jango assumiu a Presidência, a imprensa bateu na tecla de que em seu governo havia um “caos administrativo” e que havia a necessidade de reestabelecer a “ordem e o progresso” através de uma intervenção militar. Foi criada, então, a ideia da iminência de um “golpe comunista” e de um alinhamento à URSS, o que virou motivo para a intervenção. Goulart não era o que se poderia chamar de marxista. Antes de ser presidente, ele fora ministro de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek e estava mais próximo do populismo. Em entrevista inédita recentemente divulgada, o presidente deposto afirmou que havia uma confusão entre “justiça social” – o que ele pretendia com as Reformas de Base – e comunismo, ideia que ele não compartilhava: “justiça social não é algo marxista ou comunista”, disse. Há também outro fator: pesquisas feitas pelo Ibope às vésperas do golpe, em 31 de março, mostram que Jango tinha um amplo apoio popular, chegando a 70% de aprovação na cidade de São Paulo. Esta pesquisa, claro, não foi revelada à época, mas foi catalogada pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

6. “O Brasil cresceu economicamente”
Um grande legado econômico do regime militar é indiscutível: o aumento da dívida externa, que permaneceu impagável por toda a primeira década de redemocratização. Em 1984, o Brasil devia a governos e bancos estrangeiros o equivalente a 53,8% de seu Produto Interno Bruto (PIB). Sim, mais da metade do que arrecadava. Se transpuséssemos essa dívida para os dias de hoje, seria como se o Brasil devesse US$ 1,2 trilhão, ou seja, o quádruplo da atual dívida externa. Além disso, o suposto “milagre econômico brasileiro” – quando o Brasil cresceu acima de 10% ao ano – mostrou que o bolo crescia sim, mas poucos podiam comê-lo. A distribuição de renda se polarizou: os 10% dos mais ricos que tinham 38% da renda em 1960 e chegaram a 51% da renda em 1980. Já os mais pobres, que tinham 17% da renda nacional em 1960, decaíram para 12% duas décadas depois. Quer dizer, quem era rico ficou ainda mais rico e o pobre, mais pobre que antes. Outra coisa que piorava ainda mais a situação do população de baixa renda: em pleno milagre, o salário mínimo representava a metade do poder de compra que tinha em 1960.

7. “As igrejas apoiaram”
Sim, as igrejas tiveram um papel destacado no apoio ao golpe. Porém, em todo o Brasil, houve religiosos que criaram grupos de resistência, deixaram de aceitar imposições do governo, denunciaram torturas, foram torturados e mortos e até ajudaram a retirar pessoas perseguidas pela ditadura no país. Inclusive, ainda durante o regime militar, uma das maiores ações em defesa dos direitos humanos – o relatório “Brasil: Nunca Mais” – originou-se de uma ação ecumênica, desenvolvida por dom Paulo Evaristo Arns, pelo rabino Henry Sobel e pelo pastor presbiteriano Jaime Wright. Realizado clandestinamente entre 1979 e 1985, gerou uma importante documentação sobre nossa história, revelando a extensão da repressão política no Brasil.

8. “Durante a ditadura, só morreram vagabundos e terroristas”
Esse é um argumento bem fácil de encontrar em caixas de comentário da internet. Dizem que quem não pegou em armas nunca foi preso, torturado ou morto pelas mãos de militares. Provavelmente, quem acredita nisso não coloca na conta o genocídio de povos indígenas na Amazônia durante a construção da Transamazônica. Segundo a estimativa apresentada na Comissão da Verdade, 8 mil índios morreram entre 1971 e 1985. Isso sem contar as outras vítimas da ditadura que não faziam parte da guerrilha. É o caso de Rubens Paiva. O ex-deputado, cassado depois do golpe, em 1964, foi torturado porque os militares suspeitavam que, através dele, conseguiriam chegar a Carlos Lamarca, um dos líderes da oposição armada. Não deu certo: Rubens Paiva morreu durante a tortura. A verdade sobre a morte do político só veio à tona em 2014. Antes disso, uma outra versão (bem mal contada) dizia que ele tinha “desaparecido”. Para entrar na mira dos militares durante a ditadura, lutar pela democracia – mesmo sem armas na mão – já era motivo o suficiente.

9. “Todos os militares apoiaram o regime”
Ser militar na época não era sinônimo de golpista, claro. Havia uma corrente de militares que apoiava Goulart e via nas reformas de base um importante caminho para o Brasil. Houve focos de resistência em São Paulo, no Rio de Janeiro e também no Rio Grande do Sul, apesar do contragolpe nunca ter acontecido. Durante o regime, muitos militares sofreram e estima-se que cerca 7,5 mil membros das Forças Armadas e bombeiros foram perseguidos, presos, torturados ou expulsos das corporações por se oporem à ditadura. No auge do endurecimento do regime, os serviços secretos buscavam informações sobre focos da resistência militar, assim como a influência do comunismo nos sindicatos, no Exército, na Força Pública e na Guarda Civil.

10. “Naquele tempo, havia civismo e não tinha tanta baderna como greves e passeatas”
Quando os militares assumiram o poder, uma das primeiras medidas que tomaram foi assumir a possibilidade de suspensão dos diretos políticos de qualquer cidadão. Com isso, as representações sindicais foram duramente afetadas e passaram a ser controladas com pulso forte pelo Ministério do Trabalho, o que gerou o enfraquecimento dos sindicatos, especialmente na primeira metade do período de repressão. Afinal, para que as leis trabalhistas vigorem, é necessário que se judicializem e que os patrões as respeitem. Com essa supressão, os sindicatos passaram a ser compostos mais por agentes do governo que trabalhadores. E os direitos dos trabalhadores foram reduzidos à vontade dos patrões. Passeatas eram duramente repreendidas. Quando o estudante Edson Luísa de Lima Souto foi morto em uma ação policial no Rio de Janeiro, multidões foram às ruas no que ficou conhecido com o a Passeata dos Cem Mil. Nos meses seguintes, a repressão ao movimento estudantil só aumentou. As ações militares contra manifestações do tipo culminaram no AI-5. O que aconteceu daí para a frente você já sabe.

Mas, se você já esqueceu ou ainda não está convencido, confira uma linha do tempo da ditadura militar nesse especial que a SUPER preparou sobre o período. Não deixe de jogar “De volta a 1964″, o jogo que mostra qual teria sido sua trajetória durante as duas décadas do regime militar no Brasil.

Fontes: Superinteressante (Com Folha, Estadão, EBC, Brasil Post, Pragmatismo Político, O Globo, R7)



Manual de sobrevivência ao tiroteio virtual pró e contra Dilma na web

Você achou que já havia se recuperado das discussões e brigas que teve com amigos, colegas de trabalho e familiares durante as eleições de 2014, mas março chegou e a internet voltou a se transformar num campo de batalha. Com manifestações programadas para os próximos dias a favor e contra a presidente Dilma Rousseff (PT), o UOL procurou os psicólogos Cristiano Nabuco e Ana Luíza Mano, especialistas em comportamento humano nas redes sociais, e preparou um "Manual de Sobrevivência" para os próximos dias.

1 – Pense antes de postar – Antes de postar, os especialistas sugerem que o internauta se pergunte: "para quem eu estou postando isso e com que intenção?".  "Algumas pessoas pensam dois minutos antes de comer chocolate. No final, algumas comem menos e outras nem comem. Pensar antes de postar é fundamental para evitar problemas", diz a psicóloga Ana Luiza Mano.

2 – Cautela ao reagir; nem sempre é pessoal!  – Você não se aguentou, postou e agora está levando aquela saraivada de críticas? É hora de manter a calma e entender que boa parte dos comentários negativos que você vai receber não é, necessariamente, contra você. "Na internet e em momentos tensos, a gente se transforma em receptáculo das expectativas e frustrações das pessoas. Nem sempre é pessoal", explica Ana Luiza Mano. "Não ponha mais água na fervura. Evite dar mais combustível a uma discussão causada por um comentário seu", diz Nabuco.

3 – A teoria do bar – Trate seus relacionamentos virtuais com o mesmo cuidado que você cuida suas relações pessoais. Uma boa forma de avaliar se você está fazendo isso, em especial em um momento onde os ânimos estão exaltados, é imaginar-se  em um bar. "Se você está num bar e tem um amigo judeu na mesa, você iria fazer piada sobre judeu? As redes sociais são um bar com vários dos seus amigos", diz o professor Nabuco.

4 – Boas maneiras  Uma boa régua para medir a intensidade do debate são as palavras que você está usando ao se manifestar na rede. "Evite baixar demais o nível", aconselha a psicóloga Ana Luíza Mano. Ela diz que é conveniente ficar longe de palavras de baixo calão, palavrões e ofensas pessoais. "É bom se lembrar que, dependendo da rede na qual você estiver inserido, a forma como você se expressa terá impactos no mundo fora da internet", diz.

5 – Proteja-se! – Escolha melhor ao que você terá acesso nas redes sociais. No Facebook, por exemplo, uma ferramenta importante é o botão "Unfollow", que permite continuar sendo "amiga" de uma pessoa  sem acompanhar as postagens dela. No Whatsapp, o internauta pode colocar grupos dos quais ele faz parte no modo "silencioso". Em última instância, considere se retirar de grupos de discussão e fóruns cujo conteúdo lhe incomoda.

6 – Evite constrangimentos – Sabe quando você vê uma foto antiga e se pergunta como você pôde usar aquela calça boca de sino ou casaco com ombreiras? Com a internet é a mesma coisa. Quando for postar alguma coisa, projete-se no futuro e pergunte a si mesmo: será que não vou sentir vergonha de ter dito isto quando toda essa confusão passar?

7 – Fuja de 'bolas divididas' – Com os ânimos acirrados, talvez seja melhor seguir o antigo conselho que diz: "futebol, política e religião não se discutem".  "Sabe quantas pessoas eu conheço que mudaram suas convicções políticas após lerem um comentário na internet? Nenhuma. Quando se trata de política, especialmente, as pessoas já têm as suas convicções e dificilmente mudarão de ideia. Não é auto-censura. É auto-cuidado", diz o professor Nabuco.

8 – Desconecte-se – Se nada mais der certo e você considerar a tarefa de interagir nas redes sociais impossível durante esse período turbulento, não hesite: fique off-line. "Tenho dois pacientes que me disseram que estavam tão tensos com essa coisa da política e com o tempo que perdiam nas redes sociais, que eles trocaram os smartphones deles por aparelhos mais simples que servem apenas como telefone", diz o professor Nabuco.

Fonte: UOL



Juazeiro do Norte (CE): Manifestantes vão às ruas em favor de Dilma, do PT e da governabilidade

Dezenas de pessoas se reuniram desde às 16h desta sexta-feira, 13, na Praça do Giradouro, em Juazeiro do Norte em apoio à Presidenta Dilma Rousseff e ao PT. O ato ocorreu como resposta a outro que será realizado no mesmo local no domingo, 15, onde manifestantes pedirão o impeachment da petista.

“O objetivo desse movimento é chamar o apoio ao governo naquilo que nós entendemos ser importante, como garantir o fortalecimento da democracia nesse país, fortalecer as estatais, garantir a soberania do nosso país, queremos que os direitos dos trabalhadores não sejam tirados, mas fortalecidos”, afirmou a ex-vereadora cratense Mara Guedes.

Segundo ela, a presidente e seu partido não pode pagar por erros do passado e de outras legendas, mas corrigir os próprios.

“O governo da Dilma, o governo do PT, não pode pagar por erros anteriores, mas tem que corrigir os seus próprios erros e nós entendemos que precisamos dizer isso na rua. Os movimentos sociais que ajudaram eleger o Lula e a Dilma tem que ir pra rua para garantir a governabilidade”, finalizou.

Robson Roque

Fonte: Miséria



F-1: Lewis Hamilton é pole, e Felipe Massa larga em terceiro no GP da Austrália

A temporada 2015 da Fórmula 1 começou da mesma forma como terminou no ano passado. Com um domínio absoluto das Mercedes. E na briga particular entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg pela pole no GP da Austrália, na madrugada deste sábado, em Melbourne, o piloto inglês levou vantagem. Sem ser ameaçado pelo companheiro de equipe, o atual campeão cravou 1m26s327, sendo +0.594s mais rápido do que o rival alemão. É a quarta vez que Lewis Hamilton larga na frente em Albert Park (outros anos foram 2008, 2012 e 2014). Mas o inglês venceu apenas em 2008.

O treino foi bom para os brasileiros. Felipe Massa garantiu o terceiro lugar no grid após uma disputa acirrada com os pilotos da Ferrari. Vettel foi o quarto e Raikkonen, o quinto. Bottas terminou em sexto. E Felipe Nasr, mesmo com as limitações da Sauber, por muito pouco não conseguiu avançar para o Q3. O brasileiro, estreante na Fórmula 1, ficou em 11º lugar.

A largada da corrida do domingo está marcada para as 2h (horário de Brasília).

Q1 - McLaren decepciona
Felipe Massa e Felipe Nasr não tiveram problemas para superar o Q1. Lewis Hamilton foi o mais rápido com 1m28s583. A decepção ficou com a McLaren. Jenson Button e Magnussen foram eliminados. Eles vão largar na última fila do GP da Austrália. Desde o GP do Brasil de 2009, as McLaren não ficavam fora do Q2. A Marussia, apesar de todo o esforço para competir, ficou fora do GP da Austrália.

- Não acho que esperávamos muito do treino. Tudo é muito novo no carro. É difícil pensar em algo aqui na Austrália. É um processo de aprendizado e precisamos ser pacientes. Não acho que ganhar posições é a principal prioridade na prova. É terminar a corrida - disse Kevin Magnussen, que vai correr na Austrália devido ao acidente de Fernando Alonso nos testes da pré-temporada.

Melhores tempos: 1-Hamilton; 2-Rosberg; 3-Massa; 4-Verstappen; 5-Vettel; 6-Grosjean; 7-Sainz; 8-Bottas; 9-Hulkenberg; 10-Raikkonen; 11-Ricciardo; 12-Maldonado; 13-Perez; 14-Kvyat; 15-Nasr

Eliminados: 16-Ericsson, 17-Button, 18-Magnussen

Q2 - Felipe Nasr por pouco não surpreende
Felipe Nasr foi o primeiro a ir para a pista no Q2 e fez um bom tempo: 1m29s614. Mas com a entrada dos outros carros na pista, o brasileiro logo saiu da lista dos classificados para o Q3. Com pneus macios, Lewis Hamilton faz o melhor tempo até então de todo o fim de semana: 1m26s894. O inglês sobrava na pista.

A emoção por uma vaga no Q3 foi até a última volta. Mesmo com a limitação da Sauber, Felipe Nasr conseguiu uma grande volta e marcou 1m28s800. Pulou para nono lugar. Mas após boas voltas de Sainz e Rocciardo ficou fora do Q3 por apenas 0s074. Mas o brasileiro terminou em 11º lugar e vai largar já bem perto da zona de pontuação.

- Foi bom. O treino foi positivo. Lógico que queria estar entre os dez. Perdemos o primeiro treino livre (por causa da briga judicial entre a Sauber e Giedo van der Garde) e isso prejudicou um pouco. Mas estou confiante para a corrida - disse Felipe Nasr.

Melhores tempos: 1-Hamilton; 2-Rosberg; 3-Vettel; 4-Bottas; 5-Raikkonen; 6-Massa; 7-Grosjean; 8-Sainz; 9-Ricciardo; 10-Maldonado

Eliminados: 11-Nasr, 12-Verstappen, 13-Kvyat, 14-Hulkenberg e 15-Perez.

Q3 - Massa larga em terceiro
Na primeira parte do Q3, Lewis Hamilton seguiu dominando o treino. O atual campeão marcou o tempo de 1m26s419. Rosberg não marcou tempo. Com isso, Vettel foi o segundo mais veloz com a Ferrari, mas ficou mais de um segundo atrás de Hamilton. O que mostrava que apenas Rosberg poderia ameaçar a pole do atual campeão. Felipe Massa marcou o terceiro tempo com 1m28s389.

Faltando três minutos para o fim, todos os carros foram novamente para a pista. Rosberg não conseguiu ameaçar a pole de Hamilton, mas garantiu com tranquilidade o segundo lugar. O alemão foi +0.594s mais lento do que o companheiro de equipe. Felipe Massa estava em sexto lugar, mas conseguiu com uma bela volta superar Vettel, Raikkonen e Bottas para garantir a terceira posição no grid de largada.

A briga neste domingo por um lugar no pódio deve ser intensa. Ferrari e Williams se mostraram muito próximas. A diferença entre Felipe Massa, terceiro, e Kimi Raikkonen, quinto, foi de apenas 0s082. Em compensação, o brasileiro ficou a +1s391 atrás de Lewis Hamilton, o que comprova a enorme superioridade das Mercedes neste início de temporada.

Confira o resultado do treino classificatório do GP da Austrália:


Fonte: Globoesporte.com



Dengue: Quatro mortes são investigadas no Estado

Em 2015, já chegaram a 1.560 o número de casos de dengue, ocorridos em 64 municípios, 49% do total de localidades cearenses. Os dados foram divulgados ontem, em boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Foram confirmados ainda 44 casos graves, sendo 38 de dengue com sinais de alarme e seis casos de dengue grave, o que já resultou em um óbito, em Barbalha. Outras quatro mortes estão sob suspeita. O Ceará possui ainda 4.287 ocorrências em investigação e outros 19 possíveis casos graves notificados.

No boletim anterior, divulgado em 6 de março, 1.105 casos de dengue em 54 municípios haviam sido confirmados, com 26 de dengue com sinais de alarme.

Fonte: Diário do Nordeste



Sete métodos que ajudam a parar de fumar

Quem já tentou sabe que largar o cigarro não é fácil. No entanto, os dados do Ministério da Saúde mostram uma luz no fim do túnel: de acordo com a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), o percentual de fumantes no país passou de 16,2% em 2006 para 14,8% em 2012. Essa é a primeira vez que esse índice fica abaixo dos 15%.

Vários métodos podem ser utilizados para deixar de fumar, desde a parada abrupta até o suporte de produtos à base de nicotina, as chamadas terapias de reposição. "Vários fatores influenciam na escolha do método, como motivação, medos sobre parar de fumar e sintomas de ansiedade", afirma a psicóloga e especialista em tabagismo Sabrina Presman, da Associação Brasileira de Estudo do Álcool e Outras Drogas (Abead). Segundo a especialista, um tratamento efetivo envolve a abordagem de três aspectos: físico, psicológico e comportamental. "Além de contornar a abstinência (físico), é preciso desvincular o cigarro de emoções como alegria ou tristeza (psicológico) e de hábitos como tomar café ou dirigir (comportamental)", diz. Só uma avaliação médica criteriosa é capaz de indicar qual o tratamento ideal para cada paciente. Está interessado e quer saber mais sobre os métodos disponíveis? Confira as orientações dos especialistas:

Chicletes de nicotina
As gomas de mascar feitas à base de nicotina devem ser utilizadas quando o paciente estiver com sintomas de abstinência ou vontade intensa de fumar. "Aos serem mastigados, os chicletes liberam nicotina gradualmente, e esta é absorvida pela mucosa oral, com pico em 20 minutos", explica o cardiologista Roberto Cury, do Laboratório Pasteur, em São Paulo. Nesse caso, a ação da nicotina no organismo é diferente de quando é inalada com a fumaça do cigarro, pois será depositada na corrente sanguínea em doses pequenas com o objetivo de controlar o vício. A psicóloga e especialista em tabagismo Sabrina Presman, da Associação Brasileira de Estudo do Álcool e Outras Drogas (Abead), diz que um fator importante para que o uso desses chicletes seja eficaz é sua técnica de utilização. "Eles não devem ser mastigados como um chiclete comum, e sim mascados algumas vezes até que o sabor da nicotina fique aparente, e após isso deve-se depositar o chiclete entre a gengiva e a bochecha até que o gosto desapareça", afirma. "O mesmo ciclo de mastigar e depositar o chiclete deve ser repetido até que se completem 30 minutos de uso, quando ele deve ser desprezado."

O cardiologista Roberto afirma que os chicletes de nicotina são contraindicados para pacientes com distúrbios da articulação temporo-mandibular, má dentição ou gengivite e gestantes. "No caso das futuras mães, sabe-se que a nicotina está associada ao nascimento de bebês de baixo peso, devendo ser excluída toda a nicotina da gestação", afirma a psicóloga Sabrina. "Entretanto, a utilização das terapias de reposição de nicotina, como adesivos e chicletes, ainda é mais segura que continuar fumando." Os efeitos colaterais podem incluir náuseas, vômito, dor abdominal, cefaleia, tosse, excesso de salivação e irritação da mucosa da orofaringe. Além disso, ingerir líquidos enquanto masca a goma pode "lavar" a nicotina bucal, tornando o produto ineficaz.

Pastilhas de nicotina
Parecidas com os chicletes, as pastilhas de nicotina também liberam a substância gradativamente, devendo ser usadas em baixo na língua. "As pastilhas exigem uma dose maior para pacientes que fumam o primeiro cigarro em menos de 30 minutos após acordar", afirma o cardiologista Roberto. Por não exigir mastigação, ele pode ser usado em pacientes com distúrbios da articulação temporo-mandibular ou má dentição, mas as demais contraindicações são as mesmas do chiclete. "As pastilhas de nicotina podem ser usadas por até três meses e os efeitos colaterais são similares ao da goma." O ideal é que a pastilha seja movida de um lado para o outro da boca até se dissolver completamente, sendo utilizada quando o paciente sentir vontade de fumar, não excedendo a quantidade diária indicada na bula.

Adesivos de nicotina
Com o objetivo de aumentar ainda mais as taxas de abstinência ao tabaco, foram desenvolvidos os adesivos de nicotina transdérmica. "Eles devem ser usados constantemente e trocados a cada 24 horas, sem interferir nas atividades do indivíduo", explica a especialista em tabagismo Sabrina. O cardiologista Roberto afirma que eles estão indicados para todas as pessoas que querem largar o tabagismo, não possuindo nenhuma contraindicação formal, com a ressalva para gestantes. O uso dos adesivos de reposição deve ser feito durante 45 a 90 dias, sendo que a dosagem depende de quantos cigarros a pessoa fumava por dia. Entre os efeitos colaterais estão a presença de irritações na pele, que podem impedir a continuidade do tratamento. "Efeitos colaterais mais comuns devido ao uso durante a noite são insônia e pesadelos, nestes casos o adesivo deve ser retirado antes de dormir", alerta o cardiologista.

Spray nasal de nicotina
O spray nasal libera uma solução aquosa com nicotina na mucosa nasal com rápida absorção e pico de 10 minutos, quando comparada ao chiclete e pastilha. Seu uso é recomendado por até três meses. Ele deve ser ministrado a uma ou duas doses por hora, sem exceder o número de cinco doses por hora ou 40 doses por dia. "Seus efeitos colaterais mais comuns são irritação nasal e da orofaringe, rinite e lacrimejamento, sendo que 94% dos usuários apresentam algum sinal de irritação nasal nos primeiros dois dias", afirma o cardiologista Roberto. No entanto, nenhum desses efeitos justifica a suspensão do tratamento. O produto pode ser usado em conjunto com outras formas de reposição, conforme indicação médica. ?A maioria dos pacientes usa em média 15 doses por dia, diminuindo o número de doses com o passar do tempo?, diz Sabrina.

Bupropiona
Originalmente um antidepressivo, essa medicação foi aprovada pelo Food and Drug Administration (FDA) para tratamento do tabagismo. Seu efeito no combate ao tabaco foi descoberto em estudos para verificar seus efeitos contra a depressão, nos quais os participantes declaravam diminuição do desejo de fumar. Diferente das terapias de reposição de nicotina citadas acima, os fumantes devem iniciar o uso da bupropiona uma semana antes da abstinência. "Ela é administrada por meio de comprimidos via oral e age no sistema nervoso central, não sendo recomendado que a pessoa fume durante o tratamento", explica o cardiologista Roberto. Os efeitos colaterais mais comuns são insônia, agitação, boca seca e dor de cabeça. Os especialistas lembram que a bupropiona pode ser usada em conjunto com outras terapias de reposição, como o chiclete de nicotina, mas independente de ser ministrada individualmente ou não, pede o acompanhamento médico.

Parada abrupta
Algumas pessoas optam por não usar qualquer tipo de terapia ou medicamento para cessar o vício, optando apenas pela parada imediata - que consiste em marcar uma data para largar o vício e, chegado o dia, não ter qualquer cigarro guardado e interromper seu uso. "É importante nessa situação que o paciente receba acompanhamento psicológico, para atingir com sucesso a abstenção do tabagismo sem reincidência do vício", explica Roberto Cury. Os principais efeitos colaterais da parada imediata podem ser ganho de peso e ansiedade.

Parada gradual
O método de parada gradual consiste em diminuir o número de cigarros com o passar dos dias ou então retardar a hora do primeiro cigarro. "Com a parada gradual, você tem um risco menor de abstinência, mas o sucesso muitas vezes é dependente do acompanhamento médico e psicológico", diz o cardiologista Roberto. A redução varia conforme a quantidade que o paciente fuma. "Um fumante de 30 cigarros por dia, por exemplo, pode reduzir cinco cigarros a cada dia, cessando completamente após uma semana", explica Sabrina Presman. Ou então, uma pessoa que começa a fumar às 9h vai atrasando em duas horas o seu primeiro cigarro a cada dia, chegando ao sétimo dia sem cigarros. "A estratégia gradual não deve durar mais de duas semanas, pois pode se tornar uma forma de adiar, e não de parar de fumar", explica Sabrina. O mais importante é marcar uma data para que seja seu primeiro dia de ex-fumante.

Lembre-se também que fumar cigarros de baixos teores não é uma boa alternativa, pois todos os derivados do tabaco (cigarros, charutos, cachimbos, cigarros de Bali, cigarrilhas, narguilé, entre outros) fazem mal à saúde. Ao sinal de dificuldades, o paciente pode optar por terapias de reposição de nicotina associado à parada gradual.

Cigarro eletrônico
A comercialização do cigarro eletrônico é proibida no Brasil. Segundo a especialista em tabagismo Sabrina Presman, o cartucho interno desses produtos contém nicotina, a mesma substância dos cigarros comuns que causa dependência, apesar de os fabricantes alegarem que a fumaça é apenas vapor d?água. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária afirma que não há evidências de que o dispositivo tenha alguma utilidade no processo de cessação do tabagismo. "Como se trata de um produto não regulamentado, não há como saber de fato quais são as substâncias presentes nesses cigarros nem se elas podem trazer malefícios", explica Sabrina. O cardiologista Roberto afirma que existem pesquisas sobre o cigarro eletrônico que não mostraram benefício a longo prazo, mas sim problemas e dificuldades respiratórias nos usuários.

Fonte: Minha Vida



Juazeiro do Norte (CE): Operação prende 16 suspeitos de tráfico

Uma operação policial prendeu 16 suspeitos de tráfico de drogas e de armas em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará, nesta sexta-feira (13). A ação contou com cerca de 500 policiais militares e civis, 40 veículos e um helicóptero. A ação tem objetivo de reduzir o número de homicídios na região. Em fevereiro, a região Cariri foi a única do estado onde o índice de mortes violentas aumentou.

A ação resultou na prisão de 16 pessoas e apreensão de 15 armas de fogo, além de munições, drogas e material utilizado para o preparo de maconha. A operação foi concentrada no Bairro Santa Terezinha, onde ocorreram 34 homicídios desde 2010.

Um dos presos é natural de São Paulo e é suspeito de ser integrante de grupos criminosos no estado, fugindo para o Ceará em 2014. Os presos foram levados para delegacias das cidades de Juazeiro do Norte e Crato.

Fonte: G1 CE



Pacífico, protesto em SP reúne milhares de pessoas a favor de Dilma

Integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de outras centrais sindicais, movimentos populares e estudantis ocuparam a Avenida Paulista no ato que faz parte do Dia Nacional de Lutas. O protesto, segundo a Polícia Militar, chegou a reunir 12 mil pessoas, mesmo com a chuva que atingiu a região. Os manifestantes falaram em 40 mil pessoas. O grupo seguiu em direção ao centro de São Paulo sem nenhum tipo de confronto com opositores ao governo, ao contrário do que se esperava.

Com discursos distintos, o protesto desta sexta-feira (13) teve como bandeiras a defesa da Petrobras, da democracia e da reforma política e contra as medidas de ajuste fiscal que prejudicam os trabalhadores e foram anunciadas pelo governo nos últimos meses.

Parte dos manifestantes também se mostrou contrária ao impeachment e a favor da presidente Dilma. Alguns participantes arriscaram cantar "Olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma."

Em clima de festa, com vendedores ambulantes e ao som de forró e do grito de guerra "O Povo Unido Jamais Será Vencido", os manifestantes ocuparam áreas da avenida mais importante da cidade.

"Esta falácia de que o governo Dilma é corrupto não existe. Temos orgulho da nossa luta e da nossa história", gritava o vocalista da banda que toca músicas pop em cima do trio elétrico da manifestação. O líder da banda, Ernesto Guervala, afirmou: "Esse protesto é contra o fascismo nojento da direita do nosso Brasil!".

Segundo o presidente da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Onofre Gonçalves, o ato desta sexta-feira foi contra o pedido de impeachment da presidente da República Dilma Rousseff, embora não seja uma ação contrária ao protesto marcado para domingo (15) no País.

“Nosso ato não é contra outro ato. Nosso ato é em defesa da soberania nacional e da Petrobras. Quem quiser falar contra isso, faça o ato no domingo”, destacou. “Se tem alguém querendo um terceiro turno, isso não está escrito na Constituição. A eleição brasileira é em dois turnos. Se alguém está esperando o terceiro deve esperar as próximas eleições”, acrescentou.

Segundo Gonçalvez, além da defesa da Petrobras, a ação reivindica uma reforma política no País, com o fim de financiamento privado de campanhas e a preservação de direitos trabalhistas: “É um ato dos trabalhadores e trabalhadoras em que nós reivindicamos, primeiro, que as Medidas Provisórias [que alteram benefícios trabalhistas e previdenciários] sejam revistas porque mexem em direitos e não queremos que se mexa em nenhum direito dos trabalhadores. Segundo, estamos também defendendo a Petrobras, que é uma das estatais do povo brasileiro, gerando milhões de empregos e não pode ser privatizada e fragilizada a ponto de servir aos interesses internacionais.”

"Estamos em defesa da Petrobras, dos direitos dos trabalhadores, da democracia", afirmou Waldir Tadeu David, presidente do Sindsaude, ligado a CUT. "Temos de respeitar o governo eleito democraticamente. Golpe não! E é o que a direita brasileira está fazendo. Acredito que a maioria aqui não está para defender Dilma, mas a democracia, o direito adquirido na eleição."

Os integrantes do SindSaúde-SP saíram da Secretaria Estadual de Saúde, na Avenida Doutor Arnaldo, para se juntar ao ato da CUT. A Avenida Paulista foi fechada nos dois sentidos por volta das 15h30 e a passeta foi iniciada às 16h.

O secretário-geral da CUT Argentina também marca presença no ato. "Trago da Argentina nossa solidariedade com a classe trabalhadora, pela Petrobras e pelo povo brasileiro. Pelo petróleo do Brasil, da Argentina, da Bolívia e de toda a América Latina, contra o imperialismo", disse ele, que citou Hugo Chávez (ex-presidente da Venezuela, Cristina Kirchner, da Argentina, Luiz Inácio Lula da Silva e Evo Morales, da Bolívia, em tom elogioso.

Wagner Freitas, presidente nacional da CUT, demonstrou solidariedade aos trabalhadores da Petrobras. "Este ato será o único que vamos fazer em defesa da democracia. O Brasil vai precisar se empenhar muito para responder aos que querem acabar com a democracia no País", disse ele, afirmando também que a Petrobras pode ser empurrada para iniciativa privada. "Os trabalhadores da Petrobras estão sofrendo. Hoje, a Paulista vai ficar pequena!", bradou.

No caminhão da central, gritos contra os brancos privados. "Queremos Caixa Econômica Federal 100% pública. Itaú, Bradesco e HSBC não vão ditar as regras!"

Em passagem do ato pela Praça dos Ciclistas, cerca de dez moradores em sacadas de um edíficio criticaram o ato. Um deles chegou a exibir um cartaz com os dizeres "Fora Dilma!". Os manifestanres responderam com outros gritos e mandaram que eles pulassem das sacadas.

Ambulantes nas ruas
Enquanto o trio elétrico ressoa sucessos da música popular, dois jovens se moviam freneticamente vendendo doces a manifestantes.

Os dois, integrantes do MST que pediram pra não ser identificados, explicaram que o motivo é alimentar os presentes no ato, "pois por aqui é tudo muito caro".

Mas os petiscos não saiam de graça. Produzidos pelos próprios integrantes, os bolos de cenoura com chocolate eram vendidos a R$ 2,50, mesmo preço do suco de maracujá e da trufa. O café, o mais consumido da barraca improvisada, custava R$1.

"Olha a capa de chuva, olha a capa!". Era assim que o vendedor Manuel Marcos, de 50 anos, anunciava o seu produto. O investimento de R$ 150, segundo o ambulante, deu retorno. Cada capa era vendida a R$ 5 e ele esperava voltar para casa com R$ 500. O ambulante disse que geralmente aproveita manifestações para aumentar a renda. "Eu olhei a previsão do tempo e vim para cá", afirma.

Fonte: Último Segundo (Com informações da Agência Brasil)



Pastor evangélico pede dinheiro para comprar jato de R$ 212 milhões

Um dos maiores pastores evangélicos dos Estados Unidos iniciou nesta sexta (13) uma campanha polêmica. Fundador da igreja World Changers International, Creflo Dollar está pedindo aos fiéis que o ajude a comprar um jato de US$ 65 milhões (aproximadamente R$ 212 milhões). Ele estabeleceu uma meta: quer 200 mil pessoas contribuindo com US$ 300 (em torno de R$ 980) ou mais. Dollar é presença cativa nas manhãs de domingo em filiais da rede norte-americana CBS.

"Nós estamos pedindo aos membros, parceiros e colaboradores desse ministério que participem do Projeto G650", diz um comunicado publicado no site da igreja. "A missão dessa iniciativa é adquirir o jato Gulfstream G650 para que os pastores Creflo Dollar e Taffi [mulher do televangelista] possam continuar a espalhar a mensagem do Evangelho pelo mundo."

O Gulfstream G650 é o jato particular mais rápido do mundo e um dos mais procurados por executivos. Com 30 metros de comprimento e 7,82 metros de altura, atinge a velocidade de 956 km/h. O avião tem capacidade para até 18 passageiros, que têm acesso à internet, telefone, televisão, geladeira, micro-ondas e fogão.

O pedido do pastor norte-americano aos fiéis lembra o dos evangélicos brasileiros, que pedem dízimos exorbitantes para manter os programas religiosos no ar. Em 2013, o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, chegou a fazer campanha para comprar o canal 32 UHF, antiga MTV, do grupo Abril.

Evangelho da discórdia 
A principal linha doutrinária de Dollar é a Teologia da Prosperidade, que tem por base a riqueza material dos fiéis, alcançada pelas doações que fazem à igreja. O pastor é constantemente questionado se utiliza para benefício próprio o dinheiro que o ministério arrecada.

Em 2007, Dollar foi convocado pelo Senado dos EUA, junto com outros cinco televangelistas das chamadas megachurches (igrejas enormes, do tamanho de um ginásio esportivo), para apresentar balanços financeiros dos respectivos ministérios. Ele foi o único que se recusou a mostrar os documentos.

Em entrevista para a CNN na época, Dollar comentou que não havia qualquer desvio financeiro em sua igreja e defendeu sua vida luxuosa: uma mansão de R$ 8 milhões em Atlanta, um apartamento em Manhattan, Nova York, e um carro Rolls-Royce.

Fonte: Notícias da TV/UOL



Mulher com seios gigantes busca namorado através de programa de TV


Kristy Love é uma mulher com seios gigantes e uma personalidade tão grande quando sua... “comissão de frente”! De acordo com Rachel Mcrady do site US Weekly, Love possui mamas que, juntas, pesam mais de 14 quilos — ou o equivalente a uma criança de dois anos de idade —, e decidiu procurar a ajuda de um programa de TV para encontrar um companheiro que aprecie o conjunto. E só para constar, os seios são naturais!

Natural de Atlanta, nos EUA, Love contou que seus seios começaram a se desenvolver quando ela tinha apenas 8 anos de idade, e no passado ela não saia de casa sem estar usando dois sutiãs e duas camisetas para tentar diminuir o volume. No entanto, há alguns anos Love decidiu fazer as pazes com suas curvas, e agora busca um homem que a aceite como ela é.

Prós e contras
A vida com um par de mamas dessa magnitude tem suas peculiaridades. Além do peso — que deve trazer consequências nada benéficas para a coluna de Love —, os seios às vezes atrapalharem a rotina da norte-americana, e podem inclusive oferecer riscos, especialmente na cozinha.

Entretanto, Love também encontrou uma utilidade bem inusitada para suas mamas. Ela as usa como bolsa, e guarda ali todo tipo de coisa que as mulheres normalmente carregam, como as chaves do carro, perfume, carteira de motorista, celular etc. Além disso, de acordo com Annabel Fenwick Elliot do portal Daily Mail, Love também usa seus seios para ganhar a vida.

Segundo Annabel, a norte-americana trabalha como massagista, e oferece um tipo de “terapia” especial na qual ela usa o peso de suas mamas para alegrar seus clientes. E olha que Love não ganha pouco com isso não! Em 2013, ela revelou que chegava a fazer US$ 1,3 mil por dia — ou o equivalente a mais de R$ 4 mil (de acordo com a cotação de hoje).

Para encontrar o companheiro, Kristy participará do programa “Strange Love” produzido pelo canal TLC, e não encontramos informações sobre a data em que o episódio será exibido.

Fonte: Mega Curioso (Via Weekly/Rachel Mcrady, Daily Mail/Annabel, Fenwick Elliot)



Barbalha (CE): União vai depositar valor dos remédios na conta do Hospital

A Justiça Federal neste município, por meio da 16ª Vara Federal, buscou uma solução para melhorar e tornar mais célere o cumprimento das liminares que determinavam o fornecimento de medicamentos de alto custo, utilizados especialmente no tratamento oncológico ou de doenças raras. Conforme a decisão, para os casos de tratamento de câncer, a partir de agora, a União fica responsável por depositar o valor dos medicamentos diretamente na conta do Hospital São Vicente, que, por sua vez, se encarregará de adquirir os medicamentos solicitados judicialmente.

As novas medidas a serem tomadas foram acordadas entre a Justiça Federal, a Advocacia Geral da União, a Secretaria de Saúde do Estado e representantes do Hospital São Vicente de Paulo, localizado na cidade de Barbalha, única unidade cadastrada para o atendimento de atenção oncológica pelo SUS em toda a Região do Cariri e Centro-Sul do Estado do Ceará.

Para os demais casos, a União deverá depositar o valor em conta específica do Estado do Ceará e este será encarregado de adquirir os medicamentos. De acordo com o juiz federal Moisés da Silva Maia, antes das novas medidas, como existia uma obrigação solidária entre a União e o Estado de realizar o depósito do dinheiro e a compra do medicamento, a falta de uma comunicação mais eficaz entre os entes pagadores gerava um atraso no procedimento e, consequentemente, no recebimento dos remédios pela parte que ajuizou a ação na Justiça.

Os pedidos judiciais de fornecimento de medicamentos têm sido apresentados por meio de ações civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público Federal, ou mesmo por meio de ações individuais. Atualmente, na 16ª Vara Federal, em Juazeiro do Norte, estão em tramitação 21 processos desta natureza.

Para o juiz federal Leonardo Coutinho, este entendimento entre os entes públicos representa um grande avanço no tratamento da matéria, contribuindo para uma prestação jurisdicional eficaz, com menos desgastes para os entes estatais envolvidos e, sobretudo, para o cidadão, cujo direito foi reconhecido e que já se encontra numa situação adversa, decorrente da doença que lhe foi diagnosticada.

Em janeiro deste ano, a Justiça Federal determinou que a União passasse a realizar o depósito de R$ 250 mil por mês em favor do Hospital São Vicente de Paulo, sem prejuízo da quantia que já vinha sendo encaminhada mensalmente. A medida teve por objetivo assegurar o tratamento dos pacientes acometidos de câncer e garantir a continuidade dos serviços para as novas demandas.

Por conta da falta de recursos financeiros, a unidade hospitalar chegou a suspender o atendimento a novos pacientes com câncer. A decisão levou o Ministério Público Federal (MPF), em Juazeiro do Norte, a instaurar inquérito civil público para apurar o caso.

Na ocasião, a direção do hospital informou aos representantes do MPF que havia atraso no repasse de cerca de R$ 570 mil de créditos não recebidos. O valor deveria ter sido pago pelo governo federal por meio do Ministério da Saúde. O teto de pagamento fixado no setor de oncologia girava, à época, em torno de R$ 600 mil. A direção do hospital alegou ter solicitado a ampliação do teto financeiro não tendo, no entanto, recebido nenhuma resposta do órgão federal. Também ratificara que pela insuficiência de recursos, não havia possibilidade de atendimento imediato de novos pacientes acometidos de câncer.

A decisão, proferida pelo juiz federal Moisés da Silva Maia, da 16ª vara, foi resultado da Ação Civil Pública movida pelo MPF, em Juazeiro do Norte. Para o magistrado, o pedido fazia jus aos direitos fundamentais à saúde e à vida, e na análise das condições para o deferimento da tutela antecipada, foi verificada a presença de todos os requisitos autorizadores.

De acordo com informações do inquérito civil, embora o hospital não tenha suspendido o atendimento do bloco de oncologia, restringiu o atendimento a novos pacientes para se adequar ao orçamento, de modo que já existe, atualmente, uma fila de espera de 154 pacientes para a realização de quimioterapia, considerando-se que o atraso quanto ao início do tratamento pode ser determinante para a sua inefetividade, ocasionando a morte dos pacientes.

Dificuldades
Mesmo com a decisão prolatada pela Justiça, a unidade ainda enfrenta dificuldades financeiras. "Nós só recebemos uma parcela do pagamento determinado pela Justiça Federal. O repasse dos recursos continua atrasado", alertou o secretário Executivo da unidade, Antônio Ernani de Freitas. Segundo ele, nem mesmo a verba destinada pelo Estado está à disposição do Hospital. "Temos cerca de R$ 90 mil repassados pela Secretaria de Saúde do Estado já creditados na conta do Município. Porém, por conta da burocracia, esse dinheiro ainda não nos foi repassado".

Conforme o secretário executivo, cerca de mil pacientes são atendidos mensalmente no setor oncológico do hospital. A fila de espera do setor, no entanto, já atinge o número de 200 pessoas. "Se não houver rapidez na liberação dos recursos do Ministério da Saúde, possivelmente teremos que novamente suspender o atendimento a novos pacientes. Sem condições financeiras não há como mantermos o atendimento aos pacientes".

Mais informações
Hospital e Maternidade São Vicente de Paulo
Avenida Coronel João Coelho, 299
Centro - Barbalha
Telefone (88) 3532-7100

ROBERTO CRISPIM
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste



Sabia que existem pessoas que realmente não gostam de música?

Existem pessoas que não suportam ouvir músicas. A junção de sons feitos pelos instrumentos musicais simplesmente não agrada aos ouvidos de alguns de nós. Quem estudou essa condição, e fez algumas descobertas, foram os pesquisadores da Universidade de Barcelona, na Espanha.

De acordo com eles, mesmo que estas pessoas sejam perfeitamente capazes de ter prazer em outras atividades e que o cérebro consiga processar os sons sem qualquer problema, elas não sentem prazer ao ouvir músicas. Esta incapacidade foi batizada de "anedonia musical específica".

Através de tarefas, testes e medições do ritmo cardíaco, por exemplo, os pesquisadores puderam determinar se os circuitos neurais de uma pessoa estão tendo reações com a "sensação de recompensa" entregue pelas faixas musicais. Cerca de 1,5 mil indivíduos responderam as pesquisas feitas pela universidade.

Isso significa que, se você não sente prazer algum com música, o sistema de recompensa do seu cérebro age de maneira diferente. Não significa que você é infeliz ou tem algum problema. Ainda, as pessoas que não sentem este prazer podem ser a chave para entender outros estudos, como a toxicodependência ou perturbações afetivas.

Se você quiser, pode realizar o teste feito pela Universidade de Barcelona clicando neste link.

Fonte: Mega Curioso (Via BrainVitge)



Crato (CE): Prefeitura realiza Semana da Água e da Árvore com o tema “Há sol que rege e água que seca”

A Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano (SEMAC) do Crato através do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) estará realizando mais uma edição da Semana da Água e da Árvore, que acontece no período de 17 a 24 de março.

Esse ano o evento estará abordando a temática “Há sol que rega e água que seca”, cujo tema é elaborado de acordo com a proposta da ONU - Organização das Nações Unidas, na qual definiu para o ano de 2015 como sendo "Ano Internacional da Luz", com foco na ciência óptica e em suas aplicações, reconhecendo a importância da conscientização mundial sobre como as tecnologias baseadas na luz promovem o desenvolvimento sustentável e fornecem soluções para os desafios mundiais nas áreas de energia, educação, agricultura, comunicação e saúde.

A semana terá inicio na próxima terça-feira (17), às 08h, na Praça “Dona Ceicinha”, bairro Seminário, onde acontecerá a abertura oficial da Semana da Água e da Árvore com uma ação itinerante “Quem ama o Crato Cuida”, que tem como principal objetivo levar informação para a população sobre diversas vertentes como: Saneamento básico na área de encosta do Seminário, sistemática da coleta do lixo, importância da reciclagem, doenças causadas por veiculação hídrica, proliferação de vetores, incentivo ao plantio de espécies nativas, bem como orientar sobre a prática da sustentabilidade.

Participarão deste importante acontecimento, o Prefeito Municipal Ronaldo Sampaio Gomes de Mattos, as Secretarias de Meio Ambiente e Controle Urbano, Saúde, Secretaria das Cidades, Serviços Públicos, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Cultura, Ação Social, Educação e parceiros como, ONGs, Projeto Soldadinho do Araripe, SAAEC, CDL, SESC, SENAC, ICMBIO, URCA (Universidade Regional do Cariri), Cáritas Diocesana do Crato, ACB-Associação Cristã de Base, Associação dos Agentes Recicladores do Crato, entre outras Instituições.

PROGRAMAÇÃO

Dia 17 - terça-feira
08h
Abertura Oficial
Ação Itinerante na Encosta do Seminário - “QUEM AMA O CRATO CUIDA”
Local: Praça de “Dona Ceiçinha”, bairro Seminário

Dia 20 - sexta-feira
08h
Palestra: Mata Ciliar
Palestrante: João Josa de Melo Neto - Técnico da SEMACE
Local: E.E.F.M Juvêncio Barreto

14h
Oficina: Horta suspensa
Ministrante: Andreia Nogueira de Araújo – Auxiliar de Serviços Educacionais/ CONPAM
Local: E.E.F. M Juvêncio Barreto

14h
Palestra: Importância das Unidades de Conservação
Palestrante: Suzete Melo de Morais - Auxiliar de Serviços Educacionais / CONPAM
Local: Auditório da Escola Estadual Liceu de Crato

Dia 21 – Sábado
15h
Palestra: Resíduos Sólidos
Palestrante: Paulo Sergio Garcia de Sousa – Auxiliar Administrativo / SEMAC
Local: Sede da Associação de Bairro do Sítio Luanda

Dia 22 - Domingo
09h
Palestra: Fossa Verde
Palestrante: Aniele dos Santos Brito
Local: Comunidade Minguiriba

Dia 23 - segunda-feira
08h
Palestra: Soldadinho do Araripe, Agua e Arvore para o nosso bem estar
Palestrante: Fabiano de Cristo – Coordenador de Educação Ambiental: Projeto Soldadinho do Araripe / AQUASIS
Local: E.E.F. M Polivalente

15h
Palestra: Sequestro de Carbono
Palestrante: Rodrigo – Analista Ambiental
Local: E.E.F. M Polivalente

Dia 24 - terça-feira
14h
Oficina: Forno Solar
Ministrante: Ianamar Peixoto Xavier – Analista Ambiental da SEMAC
Local: Associação de Bairro do Baixio das Palmeiras.

19h00min
Palestra: Tecnologias que utilizam energia solar para o comércio
Palestrante: Samuel Torres Brasil – Especialista em Energias Alternativas / FATEC
Local: Auditório da CDL – Câmara dos Dirigentes. Lojistas

Assessoria de Imprensa/PMC



Dengue: 20 municípios do CE estão em risco ou alerta

O primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2015, divulgado, ontem, pelo Ministério da Saúde, revelou que, no Ceará, 20 municípios se encontram em situações de risco ou de alerta para surto de dengue. Sete cidades apresentam taxas de infestação pelo mosquito transmissor da doença superiores a 4%, tendo altas chances de desenvolver epidemias, conforme o órgão. São elas Baturité, Canindé, Coreaú, Hidrolândia, Santa Quitéria, Tauá e Varjota. Já em outras 13 localidades, inclusive na Capital, o estado é de alerta.

O número representa metade das 40 cidades cearenses que participaram desta edição da pesquisa, referente aos meses de janeiro e fevereiro. O LIRAa mapeia os focos de reprodução do Aedes aegypti em casas, prédios e outros tipos de imóveis. O quadro mais preocupante é do município de Canindé.

Na região, 14,1% dos estabelecimentos vistoriados pelos agentes de vigilância neste início de ano registraram larvas do vetor. Das áreas em situação de risco, Coreaú é a menos afetada, com índice de infestação de 5%.

Fortaleza, Aquiraz, Caucaia, Juazeiro do Norte, Maranguape, Massapê, Pacatuba, Reriutaba e Pires Ferreira fazem parte do grupo de municípios em situação de alerta. Nesses locais, entre 1,0% e 3,9% dos domicílios monitorados apresentaram focos do mosquito da dengue.

Na Capital, a presença de larvas foi detectada em 1,4% dos imóveis. O resultado revela uma piora em relação ao último levantamento, divulgado pela Prefeitura em novembro do ano passado. Na época, a cidade estava em situação satisfatória, tendo mais de 35% dos bairros com índices aceitáveis para o Aedes aegypti. Hoje, segundo Carlos Alberto dos Santos, coordenador de Controle Vetorial da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 55% dos bairros estão em alerta e dois (Ellery e São Bento) estão em situação de risco.

O agravamento, conforme ele, é consequência do início da quadra chuvosa. "Quando chega o inverno, há um aumento substancial dos índices de infestação. Os criadouros que estão no ambiente, nos terrenos e nas casas, contribuem para que o mosquito aumente a reprodução", destaca Santos.

De acordo com o Ministério da Saúde, nos municípios da região Nordeste, a maioria dos focos foi encontrada em reservatórios de armazenamento de água. Em segundo lugar, vieram os depósitos domiciliares, como vasos de plantas, e, por fim, o lixo manejado de forma inadequada. Na Capital, o padrão se aplica, explica o coordenador.

"Caixas d'água, filtros, potes, cisternas. Em todas as regionais há predominância dos focos nesses depósitos. Além disso, existem aqueles objetos descartáveis que a população costuma guardar nos quintais, como pneus, vasilhas, garrafas, latas. Isso acaba virando criadouro", observa Carlos Alberto Santos.

Satisfatórias
Das 40 cidades cearenses que participaram do LIRAa, 20 se encontram em situação satisfatória, registrando índice de infestação abaixo de 1%. Camocim, Crateús, Croatá, Eusébio, Forquilha, Ibiapina, Icó, Russas, São Gonçalo do Amarante e Tianguá estão na lista.

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) não quis comentar o levantamento, destacando, apenas, que o novo boletim epidemiológico da dengue será divulgado hoje.

Já o coordenador de Controle Vetorial da SMS afirmou que o órgão trabalha realizando visitas domiciliares para a eliminação das larvas, controle químico por meio de fumacês, notificações aos imóveis reincidentes, e formação de brigadas contra a dengue nas escolas. "Estamos intensificando todas essas ações. O resultado do LIRAa é essencial para o nosso planejamento. Ele nos dá uma orientação, faz uma 'fotografia' da cidade para que nos ajudar a adotar as providências necessárias", diz Santos.

O LIRAa é elaborado três vezes ao ano, nos meses de janeiro, março e novembro. Nesta edição, 1.844 municípios participaram do estudo. Destes, 877 estão em situação de alerta, 627 se encontram em situação satisfatória e 340 apresentam situação de risco.

No Brasil, 20 capitais estão em situação de alerta ou de risco para a dengue. No ano passado, este número era de 17. Neste ano, foram registrados no País 224,1 mil casos, um aumento de 162% em comparação a igual período de 2014 (85,4 mil).

Incidência da doença cresce no Estado
Junto com o LIRAa, o Ministério da Saúde publicou um novo balanço da dengue em todo o País. Em 2015, até o dia 7 de março, foram notificados 5.074 casos da infecção no Ceará. A incidência da doença no Estado é de 57,4 casos por 100 mil habitantes. A taxa é bem superior à registrada no igual período do ano passado. Em 2014, foram 2.903 notificações e uma incidência de 32,8 ocorrências registradas a cada 100 mil pessoas.

Em contrapartida, o número de óbitos e de casos graves de dengue diminuiu. Neste ano, já foram confirmados cinco de dengue grave e um óbito no Estado. No ano passado, houve sete registros de dengue grave e seis óbitos.

Fonte: Diário do Nordeste



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