Banco Central projeta aumento de 41% na energia elétrica e de 9,1% na gasolina

O Banco Central projeta que a inflação aumente no curto prazo e a tendência é continuar alta neste ano, o que exige "determinação e perseverança para impedir sua transmissão para prazos mais longos", segundo a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta-feira (11).

Na reunião da semana passada, o BC decidiu elevar a taxa básica de juros (Selic) de 13,25% para 13,75% ao ano.

As palavras determinação e perseverança já vinham sendo utilizadas pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, e diretores da instituição em pronunciamentos públicos.

Segundo o BC, a projeção para o conjunto de preços controlados pelo governo (como o preço da gasolina e a conta de luz, por exemplo) em 2015 passou de 11,8% para 12,7% de alta. Para o preço da gasolina, a expectativa é de reajuste de 9,1%; o gás de bujão deve subir 3%. No caso da energia elétrica, o BC espera elevação de 41%. Para a telefonia fixa, a previsão é de queda de 4,4% nas tarifas.

2016 deve ser melhor
As perspectivas para o ano que vem são melhores, segundo o BC. O banco afirma que "o cenário de convergência da inflação para 4,5% no final de 2016 tem se fortalecido".

A meta do governo é manter a inflação em 4,5%, com uma margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos (ou seja, podendo variar de 2,5% até 6,5%).

Inflação de 0,74% em maio
Ontem, foi divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que a alta dos preços no Brasil em maio foi de 0,74%, segundo dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Assim, em 12 meses, o índice subiu 8,47%, ante 8,17% até abril. É a maior taxa acumulada desde dezembro de 2003, quando o IPCA chegou a 9,3%.

Fonte: UOL (Com Reuters e Valor)

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