Adeus concurso! Caixa Econômica vai contratar bancários terceirizados

A Caixa Econômica Federal mudou uma normativa interna que abre caminho para poder contratar bancários terceirizados, ação que foi interpretada pelo sindicato da categoria como sinal de que o banco estatal não fará mais concursos públicos.

No documento, cuja cópia foi obtida pela Reuters, a Caixa define as regras para contratação do que chamou de "bancário temporário", "que poderá executar tanto as atividades-meio como as atividades-fim da Caixa".

Na prática, isso significa que a prestação de serviços não diretamente ligados a serviços bancários ou atividades hoje feitas por funcionários concursados, como caixas e escrituários, poderão ser executados por profissionais sem vínculo empregatício com a Caixa.

"O serviço prestado pelo Bancário Temporário consiste no desenvolvimento de atribuições inerentes ao cargo de técnico bancário, previstas no contrato firmado com empresa especializada na prestação de serviços temporários", diz trecho do documento.

O movimento acontece na esteira dos esforços do banco para reduzir custos e elevar a lucratividade para fortalecer seus níveis de capital, que têm sido pressionados nos últimos anos pelo crescimento acelerado do crédito.

No começo do ano, a Caixa lançou um programa de demissão voluntária, que teve adesão de cerca de 4,6 mil funcionários, enquanto o banco esperava adesão de até 10 mil empregados. No mês passado, a instituição abriu nova fase do programa, esperando participação de até 5,5 mil colaboradores. O prazo para aderir vai até 14 de agosto.

No fim de março, dado mais recente, a Caixa tinha 91.128 funcionários, queda de 5.863 postos em 12 meses.

A norma da Caixa não define quantos temporários poderão ser contratados, apenas que o número de contratações dependerá da disponibilidade orçamentária e dos resultados esperados pelo gestor demandante.

Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a normativa da Caixa indica que o banco não mais realizará concursos públicos para a contratação de seus funcionários.

"Nem vai convocar os concursos para assumir o lugar dos que se desligaram nos planos de aposentadorias", afirmou em comunicado Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Consultada, a Caixa afirmou que "as alterações no normativo interno da empresa foram realizadas exclusivamente para adequação às alterações previstas na lei 13.429", sancionada no final de março pelo presidente Michel Temer e que regulamenta o trabalho temporário.

A lei regulamentou a terceirização nas relações de trabalho determinando que o prazo máximo para contratos temporários é de 180 dias, prorrogáveis por mais 90 dias.

Fonte: Época

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Fotos registram as malas de dinheiro da JBS destinadas a Temer e Aécio

Foto da mala de dinheiro entregue a Frederico Pacheco,
primo do senador Aécio Neves, em 12 de abril
(Foto: reprodução)
“Quem é que fica andando com 500 mil de um lado para o outro?!”, perguntou, entre nervoso e espantado, o empresário Frederico Pacheco ao lobista Ricardo Saud, da JBS, na tarde do dia 12 de abril deste ano. Fred, como é conhecido o primo do senador Aécio Neves, estava no escritório de Saud, em São Paulo, para apanhar a segunda parcela de R$ 500 mil dos R$ 2 milhões acertados entre o presidente do PSDB e Joesley Batista dias antes. Fred fora designado para a tarefa por Aécio, como registrado em áudio pelo próprio senador: “Um cara que a gente mata antes de fazer delação”. A Polícia Federal monitorava o encontro – uma ação controlada, autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal. Fred estava desconfortável. Não aceitou água nem café. Diante dele, numa mesa da sala de Saud, havia uma mala preta abarrotada de pacotes com notas de R$ 50, amarrados com liguinhas de plástico. Fred parecia verbalizar, um atrás do outro, todos os pensamentos que lhe assaltavam: “Onde eu tô me metendo, cara?”. A mala fora providenciada por Florisvaldo de Oliveira. Ele sempre auxiliava Saud nas entregas de dinheiro e mantinha um pequeno estoque delas à disposição. Para entregas a partir de R$ 500 mil, a mala preta era a mais adequada. Acomodava bem meio milhão de reais, até quase R$ 1 milhão em notas de R$ 50, se observado o método correto de organização de maços. Florisvaldo ajudara a recolher o cash para a propina de Aécio na central da JBS que reunia dinheiro vivo de clientes da empresa, como supermercados e distribuidores de carnes – clientes que giravam bastante dinheiro vivo. Essa central era chamada internamente de “Entrepostos”. Abastecia boa parte dos políticos que, como Aécio, pediam a sua parte em dinheiro vivo.

ÉPOCA reconstituiu a cena por meio de gravações autorizadas pela Justiça (ouça um dos áudios) de entrevistas reservadas com participantes da ação controlada. Reconstituiu, também, as outras quatro entregas de dinheiro vivo acompanhadas pela PF entre abril e maio deste ano, na Operação Patmos, resultado das delações dos executivos da JBS. Os cinco pagamentos somaram R$ 2,4 milhões. Foram três entregas de R$ 500 mil destinadas a Aécio, uma de R$ 400 mil destinada ao doleiro Lúcio Funaro e, por fim, uma de R$ 500 mil. Aquela mala preta com rodinhas, que cruzou velozmente as calçadas de São Paulo graças às mãos marotas de Rodrigo Rocha Loures, o “longa manus” de Michel Temer, nas palavras da denúncia da Procuradoria-Geral da República. A reportagem teve acesso, com exclusividade, a dezenas de imagens das malas, pastas e bolsas de dinheiro da JBS sendo estufadas com notas de R$ 50 e de R$ 100. Algumas poucas já eram públicas e outras estavam reproduzidas, em preto e branco, quase que como borrões, em processos no Supremo. O restante do conjunto, no entanto, permanecia inédito. ÉPOCA publica agora as imagens mais pertinentes. A força da íntegra desse material reside na exposição visceral e abundante do objeto que mobiliza o desejo e os atos dos corruptos, políticos ou não, no Brasil ou fora dele: notas, muitas notas, de dinheiro. Amarelas ou azuis. Em malas ou pastas. Recolhidas por familiares ou assessores. Dois meses após a delação da JBS, após semanas e semanas de discussões jurídicas e políticas sobre a crise que se instalou no Brasil, esse elemento tão primário, tão fundamental, ficou convenientemente esquecido.

De acordo com a reconstituição de ÉPOCA, Fred buscou todas as parcelas de R$ 500 mil de Aécio. Começou no dia 5 de abril, voltou no dia 12, já sob monitoramento da PF, e manteve o cronograma nas semanas seguintes: encontrou Saud, no mesmo local, também nos dias 19 de abril e 3 de maio. Cumpria a tarefa enquanto o Brasil conhecia o teor das delações da Odebrecht; enquanto o país assistia aos depoimentos dos executivos da empreiteira, que tanto incriminavam Aécio. “Eu durmo tranquilo”, disse Fred no segundo encontro, logo após racionalizar os crimes que cometia como um ato isolado, que não o definia. “Se eu te contar uma coisa, você não vai acreditar: a única pessoa com quem eu tratei em espécie foi você. A única pessoa que pode falar de mim é você.” Saud deixou-o à vontade para desabafar. “Como é que eu não faço? Tenho um compromisso de lealdade com o Aécio”, disse, antes de começar a contar o dinheiro:

– Um, dois, três, quatro, cinco... Ih, fiz a conta errada. Peraí. O que tem em cada pacotinho desses?
– Eu te ajudo a fechar aqui [a mala].
– Cem, 200, 300...

Fotos da mochila de dinheiro entregue a Frederico
Pacheco, primo do senador Aécio Neves,
no dia 19 de abril (Foto: reprodução)
Naquele mesmo dia, relatórios do Conselho de Controle das Atividades Financeiras, o Coaf, registram operações com suspeita de lavagem envolvendo empresas e um assessor do senador Zeze Perrella, aliado de Aécio. Mendherson Souza trabalhava no gabinete do senador e tinha procuração para movimentar contas dele. Já aparecera em outras operações bancárias em cash, com suspeitas de lavagem. Acompanhava o primo de Aécio, como seu ajudante. No mesmo dia, também, Fred telefonou para um conhecido doleiro de São Paulo, de modo a buscar formas de esquentar o dinheiro.

Enquanto conferia os valores e colocava parte dos bolos de dinheiro numa bolsa que levara a São Paulo, o primo de Aécio não parava de falar sobre os riscos aos quais estava submetido. “Amanhã eu vou estar com Aécio na fazenda, em Cláudio, e vou falar que já fiz duas e faltam duas. [Fala como se estivesse se dirigindo a Aécio] ‘Só para você entender: estamos nos cercando de cuidados, mas não é uma operação 100% sem riscos.” Ele bolava maneiras de se proteger. E se fosse parado numa blitz? O que diria? “Pensei em fazer um contrato de compra e venda de uma sala, só para andar com um documento na pasta. ‘Não, acabei de vender uma sala. O cara quis pagar em dinheiro’...” Saud só assentia. Prosseguiu Fred: “O país está num momento esquisito. Se eu tiver de voltar aqui, eu faço uma promissória para você, uma mise-en-scène. Mas Deus vai nos proteger”. Antes de sair com a mala, insistiu: “Não tem perigo de filmar aqui? Vocês fazem varredura?”. “Sim, duas vezes por semana. Tranquilo”, disse Saud. A PF registrara tudo.

Foto da pasta com dinheiro entregue à irmã do
operador Lúcio Funaro, em 20 de abril
(Foto: reprodução)
No terceiro encontro, Fred já estava mais à vontade. Pudera. Apesar do discurso, fora ele, segundo as planilhas de propina da JBS, que buscara R$ 5,3 milhões em cash para Aécio, durante a campanha de 2014. Desta vez, as notas eram de R$ 100 – seis pacotões numa mochila cinza. Após repassar a dinheirama para o assessor de Zeze Perrella, ficou para almoçar com Saud. Traçou uma picanha importada, enquanto falava de política e negócios. Lá pelas tantas, Fred perguntou: “Tem alguma chance de Joesley fazer delação? Se fizer, acaba o Brasil. Tem de inventar outro”. Saud só riu.

No dia seguinte, Florisvaldo teve mais trabalho. Saud precisava entregar R$ 400 mil a Roberta Funaro, irmã do doleiro. Era o mensalinho para manter Funaro, parceiro de negociatas do grupo, em silêncio dentro da prisão. Florisvaldo arrumou uma pasta preta; como as notas eram de R$ 100, seria possível preencher os R$ 400 mil nela. Saud entregou o dinheiro à irmã de Funaro num Corolla. Pediu à filha pequena de Roberta, que acompanhava a empreitada, para esperar num táxi que aguardava as duas: “Deixa o tio conversar com a mãe um pouquinho”. O lobista se sentiu mal com a situação, mas não havia jeito. Era preciso liquidar o assunto. Ele abriu a pasta e pediu que ela contasse o dinheiro. Roberta dispensou. Disse que não era necessário. Agradeceu e embarcou no táxi – e, minutos depois, num Jaguar que a levou para casa.

Uma semana depois, Florisvaldo pôs-se a trabalhar novamente. Mais uma mala preta. Mais R$ 500 mil. Daquela vez, em notas de R$ 50. Era a primeira entrega da semanada acertada entre Saud e Rocha Loures, em troca de um benefício ilegal no Cade a uma empresa do J&F que detinha contrato com a Petrobras. 

Foto da mala de dinheiro entregue ao emissário de
Michel Temer, em 28 de abril (Foto: reprodução)
A farra das malas da JBS encerrou-se no dia 3 de maio. Foi a vez de Fred, o primo de Aécio, apresentar-se para sua derradeira missão. Florisvaldo cumpriu antes a sua: arranjou uma mala preta semelhante à usada nas entregas anteriores. Separou seis bolos de notas de R$ 100, perfazendo pela quarta vez R$ 500 mil. No total, R$ 2 milhões ao presidente do PSDB. Em troca da promessa de obstruir a Lava Jato e de obter favores ilegais na Vale, onde detém influência, ao grupo J&F. Usou-se o mesmo método das operações anteriores. O primo de Aécio já parecia se acostumar com o papel de mula. 

Quando a operação foi deflagrada, as mulas que botavam a mão no dinheiro da JBS foram presas, a pedido da PGR e por autorização de Fachin. Rocha Loures, Fred, o assessor de Perrella, a irmã de Aécio (que também organizara os pagamentos) – todos presos. A irmã de Funaro foi levada a depor. As semanas se passaram, e as solturas, tão criticadas por aqueles que combatem e estudam crimes de colarinho branco, não tardaram. Fachin concedeu prisão domiciliar a Rocha Loures – e este conseguiu furar a fila por uma tornozeleira. A Primeira Turma do Supremo, sob relatoria do ministro Marco Aurélio Mello, concedeu domiciliar para os demais envolvidos. O primo de Aécio ganhou domiciliar. A irmã de Aécio ganhou domiciliar. O assessor que ajudou Aécio ganhou domiciliar.

Aécio foi afastado por Fachin do exercício do mandato de senador e denunciado pela PGR, mas o Supremo devolveu-o ao cargo – e ainda não analisou a denúncia. Marco Aurélio Mello disse que Aécio tem uma "carreira política elogiável". Até agora, o Supremo gastou mais tempo debatendo a validade das malas de dinheiro da JBS do que os casos daqueles que as receberam. Temer derrubou a primeira denúncia contra ele, por corrupção passiva, na Câmara. 

Em nota enviada a ÉPOCA, a defesa do senador Aécio Neves disse que os recursos recebidos da JBS são provenientes de um contrato de empréstimo, e que Joesley Batista se usou desse empréstimo para “única e exclusivamente forjar uma situação criminosa que lhe desse o benefício da delação premiada”. A nota não esclarece se Aécio pagou o empréstimo. A defesa diz que o senador é vítima de uma farsa. “Não existem provas que fundamentem as acusações de propina e favorecimentos ilegais. Também inexistem quaisquer atos do senador que possam ser considerados de obstrução aos trabalhos da Lava Jato.”

A defesa do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures disse que não vai se manifestar. A defesa de Roberta Funaro afirmou que em momento algum sua cliente teve ciência de que poderia estar envolvida em objeto ou ação ilícita. Os advogados de Lúcio Funaro disseram que têm atendido a todas as necessidades processuais.

Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou.

Fonte: Época

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16 alimentos que podem ser armazenados por muito tempo

No dia a dia todos adoram ter sempre uma cesta com frutas frescas na mesa, pelo maior tempo possível. Infelizmente, a maioria dos alimentos tem uma vida útil relativamente curta.

Mas não se preocupe! Reunimos para você neste post algumas dicas para ajudá-lo a aproveitar as frutas frescas, queijos e de outras iguarias por muito mais tempo do que o habitual.

16. Frutas vermelhas + vinagre + água
Faça uma mistura de vinagre de maçã com água (1:10). Nesta mistura lave morangos, amoras ou outras frutas, escorra a água e as coloque num recipiente revestido com papel, em seguida, na geladeria. A solução é bastante fraca, de modo que o vinagre acaba despercebido, enquanto as frutas vão aguentar por mais tempo. Há mais métodos para armazenar frutas desse tipo este ou neste outro link.

15. Aipo, brócolis, alface + papel alumínio
É tudo muito simples. Envolva brócolis, aipo e alface numa folha de papel alumínio, de preferência completamente. Ao fazer isso, eles poderão ser armazenados por mais tempo e permanecerão frescos por 2-3 semanas ou mais.

14. Queijo + papel manteiga
O queijo vai se conservar melhor, se não for envolvido em plástico, mas no papel manteiga e armazenado em uma tigela de cerâmica ou de vidro. Você pode colocar em um recipiente de plástico, mas sem fechá-lo completamente. Deve armazenar o queijo na parte menos fria da geladeira. Há outra maneira muito conveniente de armazená-lo, que seria congelar o queijo ralado (saiba mais detalhes clicando aqui).

13. Damasco ou pêssegos + compartimentos para ovos
Para seu armazenamento, escolha damascos ou pêssegos levemente verdes e sem manchas ou com outros defeitos. Se você tiver uma grande quantidade dessas frutas, coloque tudo em uma caixa, envolva cada uma em papel manteiga. Você também pode usar um recipiente limpo com compartimentos, como uma bandeja de ovos, que são vendidas novas, ou uma caixa de chocolate. O damasco e os pêssegos amadurecem na temperatura de 10-15 ° C. A geladeira consegue armazenar a fruta madura, se estiver embrulhada no papel.

12. Requeijão ou ricota + açúcar ou sal
O requeijão ou a ricota abertos devem ser mantidos em um pote de vidro ou de cerâmica com tampa. Quando for armazená-los na geladeira, coloque de 2 a 3 cubos de açúcar em cima deles. Para preservar o requeijão fora e sem refrigeração, você também pode usar o seguinte método: coloque uma camada de sal grosso em um recipiente estéril, adicione o requeijão ou a ricota, cubra com um pano e coloque algum peso na parte de cima. Aliás, se for pobre em gordura, vai durar mais tempo.

11. Uvas + barbante
O melhor lugar é na geladeira, perto da parede de trás. Tente fazer com que os cachos quase não se toquem. Podem ser armazenadas por longos períodos também, se você pendurar os cachos em um local fresco, escuro, seco e bem ventilado. Os jardineiros prolongam a vida útil das uvas fazendo a última rega um mês e meio antes da colheita.

10. Gengibre + Água fervida + papel manteiga
Se você não se importa com a perda de propriedades úteis deste alimento, mas se preocupa em manter o seu sabor, pode armazená-lo no congelador. Mas, se quiser manter o gengibre mais fresco, seque-o com um pouco de sol, envolva-o em papel manteiga e o coloque em um local fresco e escuro. Há ainda outra maneira: mergulhar a raiz em água fervendo colocá-la na geladeira. Assim, ele pode ser armazenado por um longo tempo.

9. Carne + urtiga+ condimentos
Você pode armazenar a carne fresca sem necessidade de geladeira por 4-6 dias. Para isso, coloque ao seu redor folhas de urtiga (de rábano, absinto, estragão, noz...), embrulhe-a em um pano embebido em vinagre e a coloque em uma panela ou numa caixa de madeira. Feche a tampa firmemente e enterre a carne a 20 cm do solo. Lave a carne com água antes de cozinhar. No congelador, é melhor envolver a carne em folha de alumínio. Também é possível aplicar um método de congelamento usando condimento.

8.Cebolinha + garrafa + freezer
Este método simples de congelamento deixará todo mundo feliz. Corte a cebolinha fresca e encha um recipiente ou uma garrafa de plástico. Antes de colocar tudo no congelador, é importante que a cebolinha picada não contenha água. Se fizer tudo corretamente, pode transformar instantaneamente o sabor de vários pratos a qualquer momento...

7. Tomates + hastes para cima ou para baixo
Você pode guardar os tomates verdes com seus hastes para baixo em um saco de papel ou em uma única camada em um recipiente, sempre em local fresco, até que adquiram a sua cor vermelha típica. Se houver ao seu lado outras frutas, o processo de maturação será acelerado por causa da emissão de etileno. Os tomates maduros devem ser armazenados à temperatura ambiente com suas hastes para cima, de preferência sem que estejam em contato entre si.

6. Peixe + gelo
Uma condição importante: a manipulação correta. O peixe fresco não deve ser transportado em uma sacola de plástico, isso só deve ser feito após ser limpo. A maioria dos freezers domésticos não têm a temperatura ótima (0... 2 °C) para o armazenamento de peixe fresco. Mas você pode resolver o problema facilmente, se colocá-lo em um recipiente cheio de cubos de gelo. Isso irá prolongará sua vida útil por 2-3 dias.

5. Legumes + sacola plástica + água
A maneira mais fácil de preservar as ervas frescas é usando um dispositivo especial, é claro. Mas você pode facilmente substituir este item. Basta colocar as pontas das hastes em um recipiente com água, cobertas com um saco plástico. Feito! E basta colocá-lo em um lugar fresco.

4. Maçãs + papel + caixa
Guarde a fruta com a sua cera natural: isso irá protegê-la dos fungos. Em seguida, coloque as maçãs em "quarentena" em um lugar fresco. Duas semanas depois, jogue fora as frutas danificadas e embrulhe cuidadosamente as boas em papel ou papel vegetal (não jornal). Se tiver muitas, pode criar diferentes camadas, separando cada uma com papel. Você tem de mantê-las com a haste para cima, em um canto escuro, frio e, na medida do possível, o mais longe das batatas.

3. Cogumelos e champignons + caixa, vasilha ou saco de papel
A melhor escolha, sempre, são os cogumelos mais frescos. Limpe-os lavando, mas não por muito tempo: eles absorvem muita água. Você pode colocá-los em uma tigela com água salgada, para se livrar de qualquer inseto. Então os coloque em toalhas de papel e remova as partes danificadas. Os cogumelos secos com papel podem ser armazenados na geladeira num saco de papel, numa caixa de madeira ou num recipiente com guardanapos.

2. Melancia + cinzas, rede, argila, musgo ou palha
O melhor lugar para armazenar a melancia é num porão a 2 °C. Ela vai suportar por tempo muito longo, basta envolvê-la em um pano, pendurá-la em uma rede ou a colocar numa prateleira, envolta adicionalmente com palha. Você também pode cobri-la com argila ou cera. E há duas outras maneiras: armazenamento usando cinzas (em um barril) ou musgo seco. A melancia aguenta melhor em um lugar escuro e fresco, em um canto qualquer da casa. Sempre as mantenha sobre algo macio e as gire diversas vezes.

1. Manteiga + forno
Este antigo método permite que a manteiga fique armazenada durante 1-3 anos. Basta colocar as manteigas dentro de frascos esterilizados sobre uma assadeira. Coloque-os no forno (110 ° C) durante 15-20 minutos. Em seguida, adicione mais manteiga nos frascos, feche bem e deixe por mais 45 minutos no forno. Agora está pronto! Resfrie a manteiga e a coloque em um armário.

Fonte: Incrível

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Gás de cozinha sobe 6,9%. Preço cobrado ao consumidor deve ter alta de R$ 1,29

A Petrobras reajustou os preços do GLP P-13, o gás de cozinha em botijões, em 6,9% neste sábado, segundo informou a estatal em comunicado nesta sexta-feira (4).

Apesar da alta do preço cobrado pela Petrobras, o reajuste ao consumidor pode variar, pois os distribuidores tem liberdade para definir os preços. Se o aumento for integralmente repassado ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão suba, em média, 2,2%, ou cerca de 1,29 real, se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.

O preço médio do botijão no país é de 57,46 reais, segundo o último levantamento semanal feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Conforme a Petrobras, o ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos.

Fonte: Veja.com (Com Reuters)

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Aurora (CE): Comunidade enfrenta falta d'água

Os afazeres domésticos na casa de Márcia Rejane dos Santos Silva, 31, começam bem cedo. Em sua residência, a menos de 15 metros do Riacho Caiçara, na comunidade que leva o mesmo nome, neste Município, moram outras seis pessoas. Roupas para lavar, alimentos por cozinhar e casa para limpar. O trabalho, que já é árduo por si, enfrenta um agravante: a falta de água. Na comunidade, são cerca de 60 famílias, que vivem sem água há anos, conforme contam os próprios moradores. Nem mesmo o bom inverno, com o acumulado de chuva de 981,6 milímetros, bem superior à média anual para Aurora, serviu para amenizar a situação.

"Choveu bem, o açude pegou uma boa recarga, mas aqui a situação pouco mudou. Continuamos sem água", garante Márcia. A única fonte dos moradores é o Riacho Caiçara, que fica a 5Km do Açude Cachoeira, reservatório responsável pelo abastecimento da cidade, cujo volume atual é de 17,15%, conforme dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).

As chuvas caídas, sobretudo, no primeiro semestre do ano, elevaram o nível do reservatório em mais de 10%, detalha o secretário de Agricultura, Recursos Hídricos e Meio Ambiente, José Dácio de Sousa. Com a recarga, a vazão do açude foi elevada de 35 litros/segundo para 50 litros/segundo. "Fizemos várias reuniões com membros da Cogerh e chegamos a esse número, que é o limite para o açude, até para manter a segurança hídrica da cidade", explica.

Da vazão atual, 25 litros/segundo, são direcionados para a adutora, responsável pelo abastecimento da sede do Município, e os outros 25 litros/segundo são liberados para o riacho, cuja demanda são as comunidades ribeirinhas. "Quase a metade dessa água fica nas comunidades Agrovila e Corredor, e os outros 15 litros/segundo seguem para as localidades de Cachoeirinha, Logradozinho e Caiçara. E é aí que mora o problema. A comunidade de Caiçara fica distante do reservatório e a água não consegue chegar até lá", reconhece.

Sem a água do açude, os moradores se veem obrigados a consumir a pouca e de péssima qualidade água que ainda resta no riacho. "A gente sabe que a água não é boa, mas vamos fazer o quê?", questiona Márcia. O líquido retirado por meio de uma bomba é utilizado para quase tudo, exceto para beber. "Lavamos a casa, roupa e louça; tomamos banho e também cozinhamos com ela", disse. Para "melhorar a qualidade da água", diz a moradora, "a gente côa e ferve". A dona de casa, no entanto, reconhece que o consumo impróprio da tem ocasionado enfermidades. "As crianças vivem doentes: febre, enjoo e diarreia", acrescenta. Para complementar, as famílias da comunidade compram água por R$ 5 cada garrafão com 20 litros.

"A gente compra um por semana. Consumindo com moderação, dá para durar uma semana. Mas, no fim do mês a conta fica cara", lamenta Iraci Pinto Batista, 57. Como sua casa fica um pouco mais distante, impossibilitando-a de retirar água do riacho pela bomba, a agricultora explica que depende da ajuda de vizinho e do carro-pipa, que passa uma vez por mês. "Quando o caminhão da Prefeitura passa, eu encho a cisterna e dá pra ficar usando para cozinhar e beber. Para os afazeres de casa, fico pedindo ao vizinho da frente. Ele tem uma caixa d'água", conclui.

A solução, conforme o secretário, seria a perfuração de um poço profundo na comunidade. "A sede do Município não sofre com a falta de água. O problema está na zona rural, sobretudo na Caiçara. Como não podemos mais elevar a vazão do açude, a alternativa seria cavar um poço lá", disse. O equipamento, ainda segundo José Dácio, existe, falta recurso para estudo de solo e perfuração. "Creio que o Município possa arcar com a perfuração. Deve ser feito estudo mas, como não há outra alternativa, acredito que seja viável", diz.

ANDRÉ COSTA
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Deputado Raimundo Gomes de Mattos (PSDB) mente ao justificar ausência na votação da denúncia contra Temer

O deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) mentiu ao justificar sua ausência na votação da denúncia contra o presidente Michel Temer na última quarta-feira, 2, no plenário da Câmara. O parlamentar cearense disse que não conseguiu chegar a tempo para a votação porque perdeu voo de Fortaleza, onde mora, para Brasília. O tucano, porém, já estava na capital federal desde o dia anterior.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo veiculada nesta sexta-feira, 4, Matos disse que perdeu o voo que partiria às 5h10 de Fortaleza da quarta-feira. O Broadcast Político, porém, viu o deputado no Salão Verde da Casa no dia da votação. Ele estava acompanhado do filho, o ex-vereador de Fortaleza Pedro Gomes de Matos (PSDB). Além disso, registro da Câmara mostra que o deputado marcou presença na sessão do dia anterior, 1º de agosto, quando a denúncia foi lida no plenário.

Procurado por telefone e mensagem na manhã desta sexta-feira, Matos não atendeu às ligações feitas pela reportagem. O tucano é próximo do senador Tasso Jereissati (CE), presidente interino do PSDB e que defende o desembarque do partido do governo Temer. Ele foi um dos 20 deputados que se ausentaram da votação, ato considerado favorável a Temer.

Fonte: O Povo

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Como ter acesso antecipado aos novos recursos do WhatsApp

O WhatsApp é um aplicativo que libera novos recursos antecipadamente para um seleto grupo de usuários. Se quiser, você pode ingressar nessa equipe de testadores gratuitamente.

Se você usa smartphones Android, há duas maneiras de instalar a versão de testes do WhatsApp. A primeira é aderir ao programa beta do aplicativo na Google Play Store, a loja de apps do Android. Basta entrar neste site, ler o aviso e clicar para participar do programa. Ao fazer isso, você passará a receber as atualizações antes que elas sejam liberadas par ao grande público e não precisará se preocupar em fazer mais nada além de manter o app em dia na Play Store.

A outra forma de obter acesso à versão beta do WhatsApp é entrando no site da empresa e baixando o app a partir do link oferecido lá para smartphones Android. Um arquivo no formato .apk será baixado e você poderá instalá-lo. Para isso, é necessário que você habilite a instalação de aplicativos que vêm de fora da Play Store. O caminho no sistema é Configurações>Tela de bloqueio e segurança>Fontes desconhecidas>Ativar.

No iPhone, o programa de testes não funciona oficialmente e apenas quem faz jailbreak (desbloqueio de software) pode acessar, a partir do repositório do Cydia, as novidades do WhatsApp antes dos demais usuários. No entanto, o jailbreak é uma técnica arriscada e não recomendável para iPhones.

Fonte: Exame.com

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Luiz Melodia morre aos 66 anos no Rio de Janeiro

Morreu aos 66 anos Luiz Melodia, um dos grandes compositores do Brasil, autor de sucessos como "Pérola Negra", "Estácio, Holly Estácio", "Magrelinha" e "Juventude Transviada". Conhecido por mesclar o samba ao suingue do soul em um modo original de compor e interpretar, ele era dono de um estilo único e uma das vozes mais marcantes da MPB.

O cantor morreu por volta das 5h desta sexta-feira (4). Ele estava internado no hospital Quinta D'Or, no Rio de Janeiro, e sofria de um câncer na medula óssea.

O velório será realizado a partir das 15h desta sexta fechado para familiares e às 16h será aberto ao público na quadra da escola de samba Estácio de Sá, na Cidade Nova, zona central do Rio. O enterro será às 10h de sábado no Cemitério do Catumbi, zona norte da cidade.

No início do ano, o cantor chegou a ficar mais de três meses internado após ter sido diagnosticado com mieloma múltiplo, um tipo raro de câncer no sangue. Logo, iniciou as sessões de quimioterapia, mas complicações do tratamento o levaram a ser internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), no final de março.

No dia 13 de maio, Melodia passou por uma cirurgia bem-sucedida de transplante de medula óssea, porém a doença não regrediu.

Melodia era casado com a produtora e cantora Jane Reis, com quem tem um filho, Mahal, também cantor e compositor.

Trajetória
Carioca nascido no morro do Estácio em 7 de janeiro de 1951, Luiz Carlos dos Santos herdou o dom musical do pai, o sambista Oswaldo Melodia. O pai, no entanto, se opôs de início à carreira musical, que começou voltada para a bossa nova e à Jovem Guarda. 

Depois de chamar a atenção dos poetas Waly Salomão e Torquato Neto, Melodia compôs "Pérola Negra", gravada por Gal Costa no disco "Gal a Todo Vapor", de 1972. Pouco depois, "Estácio, Holly Estácio" ganhou interpretação de Maria Bethânia no disco "Drama", também de 1972.

Em 1973, lançou o disco de estreia "Pérola Negra" já com o nome artístico de Luiz Melodia. Os discos seguintes consolidaram sua carreira de artista que transitava entre o samba e o soul. Mantendo a irreverência do garoto que tocava iê-iê-iê no berço do samba, Melodia ganhou logo o rótulo de "maldito", dado a artistas que não obedeciam as regras da indústria.

Entre os anos de 1990 e a primeira década do novo século, Melodia foi alternando momentos de evidência com outros de discreta hibernação. Vez ou outra, um hit saltava de seus álbuns e o repunha no tablado.

Em meados de 2006, convidado para fazer um show especial para o aniversário de 70 anos do Teatro Rival, no Rio, escolheu um repertório somente com sambas antigos, em homenagem ao pai. O show resultou no delicado álbum "Estação Melodia", com clássicos de Noel Rosa, Jamelão, Ismael Silva e Wilson Batista, entre outros.

Depois de 13 anos sem um disco de inéditas, Melodia lançou em 2014 seu último trabalho e o primeiro de inéditas em 13 anos, "Zerima", uma volta ao samba suingado que sempre foi sua marca.

Fonte: UOL

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Anvisa suspende lote de anti-inflamatório

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu nesta segunda-feira o lote B16k 1609 do medicamento nimesulida 50mg/ml, suspensão oral, fabricado pela Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica. De acordo com a resolução, publicada na segunda-feira no Diário Oficial da União, a medida preventiva foi estipulada depois de o produto ter sido reprovado em dois testes de qualidade.

Teste de dosagem
A nimesulida é um anti-inflamatório não esteroide indicado no alívio de dores agudas e febre, mas seu uso prolongado pode provocar graves efeitos colaterais como lesões estomacais, sangramentos, danos hepáticos e renais.

Na avaliação do Instituto Adolfo Lutz, laboratório de análises do governo, em São Paulo, o teste de teor de princípio ativo, que avalia a concentração do medicamento em relação à quantidade informada na embalagem, mostrou irregularidades, assim como o teste de gotejamento, que mede a quantidade de gotas por dose. Segundo a agência, problemas nesses quesitos podem interferir na qualidade do tratamento ou levar à superdosagem.

A proibição da venda e do uso do lote em questão é temporária – tem validade de 90 dias até que a empresa responsável apresente uma contraprova aos resultados.

O que diz a empresa
A Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica não se manifestou sobre a suspensão até o fechamento dessa matéria.

Fonte: Veja.com

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Vibrando com a inércia do brasileiro, Temer propõe parlamentarismo para 2018

O presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta quinta-feira que, apesar de ser uma tarefa do Congresso, o governo pensa seriamente em apresentar uma proposta de revisão do sistema político eleitoral.

Segundo ele, a reforma poderia incluir a adoção do sistema parlamentarista em 2018. “Acho que não seria despropositado”, disse Temer.

O pemedebista afirmou ainda que tem ouvido em conversas a possibilidade de se levar adiante uma proposta que abranja fixação de cláusula de barreira e eliminação de coligações. “Isso está no nosso horizonte [apoiar um debate sobre reforma política]”, disse Temer em entrevista à rádio Bandnews.

Denúncia
Para Temer, o processo para tirá-lo do cargo, em sua avaliação sem motivo sólido, foi algo urdido e articulado, mas ele crê que consiguirá evitar.

Ontem Temer conseguiur barrar na Câmara a abertura de investigação contra ele por corrpção passiva. A denúncia é apenas a primeira apresentada pela Procuradoria Geral da República. Temer ainda é suspeito de obstrução de Justiça e lavagem de dinheiro.

O pemedebista acredita ainda que denúncia, originada em gravação feita no âmbito de delação premiada da JBS por Joesley Batista, a quem Temer chamou de “ser imprestável”, não tem condições de prosperar.

“Quem lê a denúncia, qualquer estudante de Direito diz que a denúncia é inepta”. Ele acrescentou que, independentemente da natureza da gravação, se lícita ou ilícita, não há algo que o comprometa nos áudios.

Sobre a reforma da Previdência, Temer disse se sentir fortalecido para levar adiante a medida. Citou ter contado 285 deputados a seu favor na votação sobre a denúncia (quando recebeu 263), mas reconheceu que para aprovar a reforma da Previdência precisa de um total de 308. “Muitos que votaram contra (ele próprio) são a favor da reforma da Previdência”, alegou.

Temer disse ainda que se não fizer a reforma, ainda que vagarosa, como propõe o governo, só haverá no futuro dinheiro para pagar funcionário público e a Previdência Social. Ele destacou ainda que, em sua avaliação, a revisão das regras do sistema previdenciário apenas combate privilégios.

“Vamos estabelecer uma reforma suave, tranquila, paulatina. Em 20 anos é que vamos ver reforma da Previdência implantada.”

Ele ainda alegou que não atenta contra o gasto público a liberação de verbas a parlamentares, de natureza impositiva, em meio ao processo para arquivar temporariamente a denúncia contra ele.

Temer destacou que há um critério de emendas impositivas a depender do limite proposto pelo parlamentar e afirmou que as verbas de emendas entregues à parlamentares de oposição são superiores às de integrantes da base de apoio ao governo, conforme revelado pelo Valor. “São de espantar [verbas liberadas à oposição]”, disse.

Fonte: Valor

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Saiba como a bancada cearense votou a denúncia contra Temer na Câmara

O presidente Michel Temer conseguiu votos suficientes na Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira, 2, e barrou a denúncia pelo suposto crime de corrupção passiva.

Com base nas delações de executivos do grupo J&F, que controla a JBS, Temer foi denunciado em junho ao Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva. O STF só poderá analisar a denúncia, porém, se a Câmara autorizar.

O voto "sim" significa a aprovação do relatório que arquiva a denúncia contra o presidente Michel Temer. O "não" expressa posicionamento contrário ao relatório e favorável à continuidade das investigações.

Confira como votou a bancada cearense:

Adail Carneiro (PP) - AUSENTE

André Figueiredo (PDT) - NÃO

Aníbal Gomes (PMDB) - SIM

Ariosto Holanda (PDT) - NÃO

Cabo Sabino (PR) - NÃO

Chico Lopes (PCdoB) - NÃO

Danilo Forte (PSB) - SIM

Domingos Neto (PSD) - SIM

Genecias Noronha (SD) - SIM

Gorete Pereira (PR) - SIM

José Airton Cirilo (PT) - NÃO

José Guimarães (PT) - NÃO

Leônidas Cristino (PDT) - NÃO

Luizianne Lins (PT) - NÃO

Macedo (PP) - SIM

Moses Rodrigues (PMDB) - SIM

Odorico Monteiro (PSB) - NÃO

Paulo Henrique Lustosa (PP) - SIM

Raimundo Gomes de Matos (PSDB) - AUSENTE

Ronaldo Martins (PRB) - NÃO

Vaidon Oliveira (DEM) - SIM

Vitor Valim (PMDB) - NÃO

Fonte: O Povo

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A experiência traumática das ex-testemunhas de Jeová rejeitadas pelas próprias famílias

Para algumas ex-testemunhas de Jeová, abandonar a crença não significa apenas abrir mão de uma religião, mas também se afastar de entes queridos. Em muitos casos, amigos e familiares são orientados a cortar todos os laços com essas pessoas, as levando ao isolamento e, em casos extremos, até a pensamentos suicidas.

"Não falo com ninguém da minha família. Não temos nenhum contato, porque eu me 'desassociei'", conta Sarah (nome fictício) ao programa Victoria Derbyshire, da BBC.

No ano passado, a jovem, que está na casa dos 20 anos, foi expulsa de um grupo de Testemunhas de Jeová em um processo conhecido como "desassociação".

Ela diz que o motivo teria sido sua recusa em continuar em um relacionamento abusivo. Sarah afirma que seu parceiro na época era violento, e chegou a quebrar suas costelas.

Fazer denúncias à polícia - e envolver pessoas de fora da religião em questões assim - é algo muito desencorajado entre testemunhas de Jeová, explica a jovem.

Código moral
Sarah afirma que os fiéis mais velhos se recusaram a punir seu ex-companheiro pelo comportamento violento. Foi apenas quando seus colegas de trabalho notaram seus machucados e a convenceram a não se submeter mais aos abusos que ela deu fim ao relacionamento.

A jovem conta ter sido desassociada por esse motivo - e que seus amigos e familiares se afastaram em seguida. Isso porque testemunhas de Jeová acreditam que aqueles de fora da religião podem prejudicar sua fé.

Em um comunicado, o grupo reliogoiso disse à BBC: "Se uma testemunha batizada viola o código moral da Bíblia e não apresenta evidências de que não continua a fazer isso, ela ou ele serão afastados e desassociados".

"Quando se trata desse afastamento, as testemunhas seguem as instruções da Bíblia, e, neste ponto, a Bíblia diz claramente: 'Removam os homens perversos entre vocês'", afirma o texto.

Sarah diz que sua mãe se recusou a falar com ela na noite em que foi disassociada. E que seu pai a acordou bem cedo no dia seguinte para expulsá-la de casa.

Em resposta aos relatos, a organização Testemunhas de Jeová diz não comentar sobre casos individuais e que "violência, seja física ou emocional, é fortemente condenada na Bíblia e não tem lugar em uma família cristã".

'Ninguém responde'
John (nome fictício) tornou-se testemunha de Jeová ainda criança, quando seus pais decidiram se unir ao grupo. Há dois anos, ele foi disassociado depois de perder um velório, cerimônia vista na religião como uma ocasião importante.

Ele já tinha começado a se questionar sobre os ensinamentos, incluindo o de que o fim do mundo é iminente e que apenas 144 mil pessoas vão para o céu. Sua visão sobre essa fé também ficou abalada após um amigo morrer depois de não ser submetido a uma transfusão de sangue, uma prática proibida pela religião. "Foi uma vida desperdiçada", diz.

John afirma ter descoberto depois que sua mulher testemunhou contra ele em seu processo de desassociação, algo que acredita ter prejudicado bastante o relacionamento entre o então casal.

Ele saiu da casa e passou a viver temporariamente em barracas. Além disso, perdeu contato com seus dois filhos, hoje adultos, e irmãos. "Eu me senti muito isolado, não tinha ninguém, pensava bastante em suicídio."

"Às vezes, eu mando uma mensagem dizendo 'amo vocês, ainda penso em vocês', mas normalmente ninguém responde."

'Últimos dias'
A Testemunhas de Jeová foi fundada nos Estados Unidos no fim do século 19, sob o comando de Charles Taze Russell, e sediada em Nova York.

Apesar de ser baseada em princípios cristãos, o grupo acredita que as igrejas cristãs tradicionais se afastaram dos ensinamentos bíblicos e não estão em harmonia com Deus.

Por sua vez, as igrejas cristãs tradicionais não reconhecem a Testemunhas de Jeová como uma denominação tradicional de sua fé por rejeitar a doutrina baseada na Santa Trindade.

As testemunhas de Jeová acreditam que a humanidade está vivendo seus "últimos dias" e que a batalha final entre o bem e o mal ocorrerá em breve. A organização diz ter mais de 8 milhões de fiéis em todo o mundo.

Terri O'Sullivan a abandonou há 17 anos, quando tinha 21, e foi expulsa de casa por sua mãe. Ela coordena hoje uma rede de apoio a pessoas que são excluídas ou deixam de fazer parte da igreja.

Afirma que ainda não se deparou com uma ex-testemunha de Jeová que não tenha sofrido de depressão ou alcoolismo ou tenha pensado em suicídio ou machucar a si mesma.

Órfã de pais vivos
Segundo Terry, apesar de nem todos passarem formalmente pelo processo de desassociação quando abandonam a religião, seus relacionamentos raramente não são afetados por isso.

"No caso de algumas ex-testemunhas", ela diz, "alguns familiares ainda falam com elas, mas a relação dificilmente é a mesma."

No caso de Sarah, ela diz ter sido "muito, muito difícil" lidar com a perda dos laços familiares. Ela está noiva e sabe que terá de planejar uma cerimônia de casamento sem a participação de seus pais. "Eu me considero órfã, o que é bem triste", afirma.

Ela obtém apoio de amigos no trabalho. Quando abandonou a religião, eles "a confortaram", o que foi bem diferente do que esperava.

"São pessoas que minha religião dizia serem terríveis e más companhias, que seriam castigadas por Deus no Apocalipse. Mas essas pessoas abriram as portas de suas casas para mim."

A jovem ainda vê com bons olhos a maioria dos fiéis da igreja. "Há boas pessoas nessa religião, que acreditam estar salvando outras. Guardo boas memórias, porque são as últimas que tenho com minha família", diz.

"Mas também olho para trás e é dolorido, porque nunca mais poderei sentar com eles para um almoço de domingo. Quando morrerem, eu não serei convidada para seus enterros."

Fonte: G1 (Com BBC)

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Temer corta R$ 103,6 milhões do Ministério da Ciência e Tecnologia

O governo Temer, ao lado do Ministério do Planejamento, preparou um corte de R$ 5,951 bilhões no Orçamento de 2017. Neste corte, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, responsável pela mediação e desenvolvimento da tecnologia no Brasil, perde R$ 103,6 milhões.

Contudo, as verbas bloqueadas pelo governo federal atingiram outros ministérios de forma mais pesada, como o Ministério das Cidades (R$ 3,476 bilhões), o Ministério da Defesa (R$ 1,358 bilhão) e o Ministério da Educação (R$ 550 milhões).

Segundo o governo, a arrecadação de impostos foi baixa, caindo de R$ 1,386 trilhão para R$ 1,380 trilhão. Com estes cortes, o governo também espera "aplacar os ânimos" de órgãos que denunciam a falta de recursos para o trabalho, como o Polícia Federal (PF). Outros órgãos que serão beneficiados são agências do INSS e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos.

Fonte: Tecmundo

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TCM/CE apura irregularidades em 48 licitações que somam R$ 97 milhões

O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), através do Observatório de Licitações Municipais, abriu processos para averiguar irregularidades em 48 licitações realizadas nos primeiros sete meses deste ano. As licitações sob investigação somam R$97 milhões em recursos públicos. 

Das 48 licitações investigadas, 19 apresentam irregularidades como insuficiência de elementos técnicos, solicitação de documentos para fins de habilitação não previsto na legislação, deficiência de informações sobre o objeto licitado no projeto básico ou termo de referência e sobrepreço. As outras 29 são contestadas por não terem cumprido as regras do Portal de Licitações dos Municípios.

O presidente do TCM, conselheiro Domingos Filho, explica que “as irregularidades encontradas serão analisadas, com a possibilidade de abertura de tomadas de contas especiais para apuração de responsabilidade dos responsáveis”.

O Observatório de Licitações do TCM examina a conformidade de processos regulares, como concorrência pública e pregões, como também de procedimentos de dispensa e inexigibilidade de licitação. O órgão ainda analisa antecipadamente os editais publicados a fim de evitar a contratação de despesas irregulares.

Fonte: Diário do Nordeste

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Bilhões e bilhões de reais em emendas. É quanto a tentativa de salvar Temer de denúncia custa ao Brasil

A poucas horas de enfrentar a sessão na Câmara dos Deputados que pode definir o futuro do seu governo, marcada para esta quarta-feira (2), o presidente Michel Temer tem usado sem cerimônia a máquina federal para conquistar votos de deputados.

Sua "campanha" inclui a promessa de bilhões de reais para emendas parlamentares e projetos em municípios e Estados, criação de cargos comissionados e atendimento de demandas específicas de bancadas.

As medidas contrastam com o discurso de "sacrifício" que Temer evocou ao assumir o governo em 2016. Para se salvar de uma eventual admissão pela Câmara da denúncia criminal por suspeita de corrupção, o presidente pode gastar mais de R$ 17 bilhões apenas em emendas parlamentares e verbas destinadas para governos e prefeituras.

Ao ceder em projetos dispendiosos de deputados e criar mais cargos, Temer parece também estar jogando uma pá de cal na política de ajuste fiscal prometida no início do governo.

Emendas
Entre as medidas para convencer os deputados a ficarem ao lado do governo, a mais explícita tem sido o direcionamento de verbas para emendas – recursos pedidos pelos deputados que normalmente são gastos em suas bases eleitorais.

Entre o início de junho e o final de julho, período em que o escândalo da JBS veio à tona, o governo destinou R$ 4,1 bilhões para esse fim. No acumulado do ano até maio – antes do caso JBS –, o governo havia empenhado apenas 102,5 milhões de reais.

Pelas regras, parlamentares governistas ou da oposição são contemplados com a mesma cota, só que o governo é que estabelece o ritmo da distribuição.

De acordo com a ONG Contas Abertas, parlamentares que declaram abertamente apoio ao governo Temer receberam em média a promessa de R$ 1 milhão a mais do que os deputados que vão votar pela aprovação da denúncia.

A estratégia das emendas foi usada pela antecessora de Temer, Dilma Rousseff. Nas semanas anteriores à votação de seu impeachment pela Câmara, a presidente anunciou a distribuição de R$ 3,2 bilhões.

No caso de Temer, o laboratório para a tática foi a votação da denúncia pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, que fez a análise preliminar da denúncia na primeira quinzena de julho.

Trinta e seis dos quarenta deputados que votaram a favor do presidente foram contemplados com R$ 134 milhões, segundo a Contas Abertas. O campeão foi justamente o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que apresentou o novo relatório favorável ao presidente. No total, ele deve receber R$ 5,1 milhões.

Deputados da oposição vêm criticando a distribuição de recursos. Segundo Chico Alencar (PSOL-RJ), a destinação de tantas verbas para emendas "caracterizam evidente compra de votos, com consequências de obstrução à Justiça".

Mais verbas e cargos
A distribuição de recursos não passa só pelo Legislativo. Após atravessar 2016 falando duro com Estados da federação que estão atolados em dívidas, o governo parece ter mudado de ideia após o escândalo da JBS.

No dia 12 de julho, o Planalto anunciou a liberação de R$ 11,7 bilhões para apoiar o financiamento de obras e concessões de infraestrutura em estados e municípios. No dia seguinte, foi a vez de o Ministério da Saúde anunciar um investimento de R$ 1,7 bilhão para a rede de atenção básica no país, incluindo a compra de ambulâncias para 1787 municípios. As duas medidas foram anunciadas horas antes da votação da denúncia pela CCJ.

Além de direcionar recursos, o governo também abandonou sua propagandeada política inicial de reduzir o número de cargos comissionados. Segundo a Contas Abertas, entre maio e junho, o governo criou mais de 500 funções do tipo na administração federal, elevando o total para 20.321.

A liberação das verbas e criação de cargos também ocorre em um momento em que o governo prevê um rombo de R$ 139 bilhões nas contas públicas.

Segundo o Ministério do Planejamento, tanto o envio de recursos para estados e municípios é um "procedimento absolutamente normal". Já o empenho das emendas, segundo a pasta, é "um procedimento obrigatório previsto na Constituição e na legislação orçamentária".

Ajuste fiscal em risco
A União tem a receber cerca R$ 300 bilhões em dívidas. Para tentar convencer os devedores – empresas e pessoas físicas – a quitarem os débitos, o Planalto pretende passar um projeto de lei para criar mais um programa de refinanciamento, ou Refis.

Na versão originalmente promovida pelo Planalto, o Refis de 2017 pretendia arrecadar pelo menos R$ 13,3 bilhões ainda neste ano. Só que, precisando de apoio, o governo pouco fez para impedir em 17 de julho a aprovação por uma comissão mista de um novo relatório que prevê descontos no Refis que podem chegar a 99%.

A iniciativa partiu de um deputado do próprio partido do presidente: Newton Cardoso (PMDB-MG). O texto ainda precisa ser votado no plenário da Câmara. Caso a medida passe, nem R$ 500 milhões devem chegar aos cofres do governo.

Nesta segunda-feira (31), o jornal "Folha de S.Paulo" informou que os ministérios da Fazenda e do Planejamento já cogitam ter que rever a meta fiscal e aumentar a previsão de déficit em 2017. Não se sabe se Temer pretende usar o veto para confrontar os deputados, que têm em suas mãos o futuro da Presidência.

Pelo menos 76 deles parecem diretamente interessados na aprovação de um Refis mais generoso. Empresas ligadas a eles devem R$ 217,8 milhões, segundo o jornal "O Estado de S.Paulo".

Outros 29 deputados têm R$ 18,9 milhões de débitos inscritos em seus próprios CPFs. Até mesmo o relator Cardoso é um devedor. Empresas ligadas a ele devem R$ 51 milhões.

Reivindicações das bancadas
Sentindo o enfraquecimento do governo, bancadas da Câmara têm pressionado o Planalto para que suas demandas sejam atendidas. Em julho, a bancada ruralista conseguiu do governo a sanção da "medida provisória da grilagem" – como foi chamada por ambientalistas –, que prevê a legalização em massa de terras públicas invadidas. Dias depois, o presidente aprovou um parecer da AGU (Advocacia-Geral da União) que prevê que um entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a criação da reserva indígena Raposa Serra do Sol passe a valer para todas as demarcações.

Pelo entendimento do STF, só são terras indígenas as ocupadas por índios na data da promulgação da Constituição de 1988. A decisão do STF não tinha efeito vinculante, mas a bancada convenceu o presidente do contrário. O Ministério Público Federal classificou a medida como um retrocesso para a causa indígena no Brasil.

O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), coordenador da Frente Parlamentar Mista da Agricultura, já disse que vai votar a favor do presidente. "É inegável que com Temer muitas pautas históricas defendidas pela bancada foram atendidas", disse Leitão ao "Estado de S.Paulo".

Já a Frente Parlamentar Evangélica conseguiu do governo em junho que o Ministério da Educação ordenasse o recolhimento de 93 mil exemplares de um livro de contos. A temática de incesto de um dos contos – que narrava a história de um rei que deseja se casar com uma de suas filhas – revoltou os evangélicos que compõem a Comissão de Educação da Câmara.

A resposta do ministério mostrou que o governo vem cedendo para o grupo. Segundo um levantamento de "O Estado de S.Paulo", 80% dos 213 parlamentares que não divulgaram até agora como vão votar na sessão que vai analisar a denúncia contra Temer fazem parte de uma das bancadas "BBB" (boi, bala e bíblia).

Fonte: UOL (Via DW)

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Saiba como parar de fumar e evitar o ganho de peso

Não acontece com todas as pessoas, mas pesquisas comprovam que abandonar o vício do tabagismo pode provocar o ganho de peso. Isso acontece porque a ausência da nicotina acaba causando nervosismo e ansiedade, que geralmente são aliviados com o consumo excessivo de alimentos. Então como parar de fumar sem engordar?

O resultado é possível com algumas mudanças nos hábitos do dia a dia, adotando uma alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos, além de buscar outras atividades que proporcionem sensação de bem-estar.

Parar de fumar está relacionado ao ganho de peso?
Um estudo feito pela BMJ, publicação periódica do Reino Unido com grande influência sobre medicina, apontou que parar de fumar leva a um ganho de peso médio de quatro a cinco quilos no primeiro ano. Pesquisas publicadas anteriormente já haviam mostrado que a nicotina inibe o apetite e pode acelerar o metabolismo.

Os resultados do estudo mostraram que os ex-fumantes que não usaram uma terapia de substituição da nicotina tiveram ganho médio de peso de 1,1kg em um mês, 2,3kg em dois, 2,9kg em três, 4,2kg em seis e 4,7kg depois de um ano.

Porém, os pesquisadores ressaltaram que os benefícios que parar de fumar traz para a saúde superam os riscos de engordar, pois um ganho de peso modesto é menos perigoso que o tabagismo.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabaco é a principal causa de mortes prematuras no mundo, sendo responsável por 5,1 milhões de óbitos anualmente. A obesidade, juntamente com o sobrepeso, causam 2,8 milhões de mortes.

Como parar de fumar deixa a pessoa nervosa e inquieta, o ganho de peso acaba sendo consequência. Sem a nicotina do cigarro, que permite que o cérebro libere serotonina e proporcione uma sensação de prazer, o ex-fumante fica mais ansioso e, na maioria das vezes, recorre à compulsão alimentar para substituir a substância.

Como parar de fumar e controlar a compulsão
Para quem se pergunta como parar e fumar e evitar o ganho de peso, é importante saber que a tarefa não é fácil, mas adotando outras medidas que controlem a ansiedade, substituindo o efeito de prazer e bem-estar que a nicotina proporciona, é possível abandonar o vício e melhorar a saúde sem engordar.

O ex-fumante deve buscar outras formas de liberar a serotonina, como é o caso da prática de esportes. Além disso, é fundamental evitar doces, chocolates e pacotes de salgadinho. A dica e apostar em biscoitos com fibras, frutas secas e outros petiscos saudáveis.

Para saber como parar de fumar e evitar o ganho de peso, o ideal é associar uma dieta saudável a um programa de atividade física regular, com exercícios aeróbicos como caminhar, correr, pedalar ou nadar. Além de queimar calorias, também acelera o metabolismo e ajuda a aliviar o estresse, proporcionando relaxamento e bem-estar.

Fonte: Doutíssima

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Janot volta a pedir afastamento e prisão de Aécio e sugere monitoramento via tornozeleira

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, voltou a pedir a prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e seu afastamento das funções parlamentares. O tucano é alvo de inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) pelos crimes de obstrução da justiça e corrupção passiva derivado das delações de Joesley Batista e outros executivos da JBS.

A PGR requisita que o pedido de prisão de Aécio e de seu afastamento como senador seja levado à pauta da Primeira Turma do STF, à qual pertence o ministro Marco Aurélio Mello - relator do caso na Corte -, e que em último caso Aécio seja monitorado por tornozeleira eletrônica.

"Estão presentes fundamentos bastantes para conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva — única maneira de salvaguardar a ordem pública e a própria instrução criminal, no caso concreto. Isso porque, além da possibilidade de o agravado vir praticar novos delitos de corrupção e de lavagem de dinheiro, há o risco grave e concreto de que ações criminosas já iniciadas pelo Senador AÉCIO NEVES atinjam seu objetivo de embaraçar investigações em curso no âmbito da "Operação Lava Jato", diz um trecho da petição.

Aécio teve primeiro pedido de prisão feito por Janot em 18 de maio. Na época, o então relator do caso, Edson Fachin, recusou a prisão, mas afastou o senador de seu mandato. Já no dia 30 de junho, agora sob a relatoria do ministro Marco Aurélio Mello, um novo pedido de prisão foi outra vez recusado, e o magistrado devolveu as funções parlamentares ao tucano. Na época, o ministro justificou que, pela lei da imunidade parlamentar, um senador só poderia ser preso em caso de crime flagrante, o que não teria ocorrido.

Em petição apresentada nesta segunda, Janot pede a reconsideração do pedido de prisão e justifica que as provas apresentadas eram suficientes para prender o senador. O procurador-geral afirma no novo pedido de prisão que o senador atuava para interferir em investigações em andamento, além de ter sido flagrado negociando propina, o que autorizaria a prisão em flagrante dele.

"O robusto acervo probatório carreado aos autos desta ação cautelar — com destaque para as provas colhidas no bojo das ações controladas e interceptações telefônicas, todas devidamente autorizadas pelo Ministro Edson Fachin — não deixam dúvidas de que, na época do pedido de prisão, tal como os demais requeridos, o senador Aécio Neves também estava tecnicamente em estado de flagrância em relação aos crime de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e embaraço a investigação criminal que envolve a organização criminosa", destaca Janot.

No texto, o PGR também afirma que a restrição imposta pela Constituição de que parlamentares só possam ser presos apenas por flagrante de crime inafiançável não pode ser interpretada hoje de forma a gerar impunidade. Segundo Janot, mudanças nas leis penais reduziram a lista de crimes inafiançáveis e, hoje, a melhor interpretação dessa restrição constitucional é de que a prisão ocorra em caso de crimes graves, mesmo de houver a possibilidade de fiança.

"A Constituição não pode ser interpretada em ordem a situar o Supremo Tribunal Federal, seu intérprete e guardião máximo, em posição de impotência frente a uma organização criminosa que se incrustou nas mais altas estruturas do Estado", afirma o procurador-geral.

No pedido, Janot justifica que o mesmo preceito de excepcionalidade foi aplicado nos casos da prisão do ex-senador Delcídio do Amaral e no afastamento do ex-deputado Eduardo Cunha.

Entre outras medidas cautelares, a PGR pede também que Aécio esteja proibido de manter contato com quaisquer outros investigados ou réus da Operação Lava Jato, que não seja permitida sua entrada em qualquer repartição pública, especialmente o Congresso Nacional, e que o senador entregue o seu passaporte.

Delação da JBS cita Aécio
Aécio e sua irmã Andrea Neves passaram a ser investigados a partir da delação premiada de executivos da JBS.

As investigações da Procuradoria apontam que eles teriam pedido R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, para supostamente pagar advogados de defesa do senador.

O diálogo em que Aécio pede o dinheiro a Joesley foi gravado secretamente pelo empresário, que fechou acordo de colaboração premiada.

A Polícia Federal rastreou que parte desse valor foi entregue por um executivo da JBS ao primo de Aécio Frederico Pacheco de Medeiros, que repassou o dinheiro a Mendherson de Souza Lima, na época assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).

Frederico e Mendherson também são investigados e chegaram a ser presos, mas foram postos em prisão domiciliar, juntamente com Andrea Neves, após decisão da Primeira Turma do STF no último dia 20 de junho.

Essa investigação levou à apresentação de denúncia contra Aécio por corrupção e obstrução de Justiça e à instauração de um novo inquérito contra o senador para apurar novas suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro, também a partir das investigações iniciadas com a delação da JBS.

O senador tucano é investigado em outros oito inquéritos no Supremo.

Obstrução de Justiça
A denúncia por obstrução da Justiça contra Aécio se baseia em ligações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal, com autorização do STF, durante as investigações.

A PGR afirma que Aécio, por meio de uma série de contatos com o diretor-geral da PF, Leandro Daiello,"deixou clara a sua intenção de interferir" para que a investigação sobre irregularidades na licitação da Cidade Adminstrativa de Minas Gerais ficasse com "um delegado específico" na corporação. A PGR destaca que, apesar das tentativas do senador, o responsável não foi trocado.

A denúncia da Procuradoria cita ainda o telefonema de Aécio ao ministro do STF Gilmar Mendes, "numa atitude inusual", para que convencesse o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) a votar a favor do projeto de lei de abuso de autoridade. Segundo Janot, Aécio usou seu mandato "não apenas para se proteger das investigações da Operação Lava Jato, mas também para barrar o avanço do Estado na descoberta de graves crimes praticados pelas altas autoridades do país, num verdadeiro desvio de finalidade da função parlamentar."

Aécio Neves nega todas as acusações.

Fonte: UOL

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