Covid-19: Com 200 respiradores e toneladas de EPIs adquiridos, avião deve pousar em Fortaleza domingo (17)

O Governo do Ceará vai receber, no próximo domingo (17), mais uma carga vinda do Exterior com equipamentos que vão reforçar o trabalho do Estado no enfrentamento à pandemia do coronavírus. O avião deve decolar da China amanhã (16), às 14h, carregado com 103,7 toneladas de material, entre eles 200 respiradores e material de proteção individual para os profissionais que estão atuando na linha de frente ao atendimento de pacientes e na manutenção das regras de isolamento social. O governador Camilo Santana informou via redes sociais, na noite desta sexta-feira (15), a previsão para que a aeronave pouse em solo cearense.

“Vão ser 103,7 toneladas, dessa vez trazendo 200 respiradores para o nosso estado, e mais equipamentos de proteção individual para que a gente possa garantir todos os equipamentos necessários para os nossos profissionais de saúde e também de segurança pública”, disse Camilo.

Ontem, o Estado e a Prefeitura de Fortaleza já tinham recebido 20 respiradores comprados aqui no Brasil. Eles fazem parte de uma carga de 94 aparelhos adquiridos pelas gestões estadual e municipal, com recursos próprios, mas que haviam sido retidos pela União, mas que a Justiça determinou a liberação. Com esses, já são 58 aparelhos do lote de 94 que chegaram ao Ceará. O governador disse que essa tem sido a luta diária para a ampliação dos serviços. “Nós ainda estamos em um curva crescente de casos no Ceará. Há um aumento da demanda de tratamento, principalmente os pacientes mais graves que exigem um leito. Já são quase 70% a mais de leitos de UTI criados nesses quase 50 dias de pandemia aqui no estado”, declarou.

O chefe do Executivo estadual deu outra boa notícia durante sua transmissão pelas redes sociais, dessa vez para as famílias beneficiadas pelo Cartão Mais Infância. O Governo antecipou hoje o pagamento a mais de 47 mil mães que têm crianças de zero a cinco anos e 11 meses. “Nós antecipamos do dia 15 de junho para 15 de maio a parcela mensal do pagamento dessa transferência de renda”, confirmou.

Trabalho coordenado
Camilo Santana também se manifestou sobre a saída do até então ministro da Saúde, Nelson Teich. O gestor estadual pediu que a pasta coloque em prática seu papel, especialmente em um momento tão delicado quanto o atravessado pelo Mundo por conta do coronavírus. “Isso deixa uma insegurança muito grande de enfrentamento dessa pandemia. O Brasil precisa ter uma coordenação geral que possa orientar as ações no país. É o Ministério da Saúde o grande responsável por essas ações sanitária e de saúde pública, que deve sempre se pautar por decisões e orientações técnicas e da ciência, e não por questões políticas e ideológicas. A gente espera que o Ministério da Saúde possa assumir seu papel de coordenação, orientando os estados, definindo protocolos, discutindo o isolamento social, definindo regras. Esperamos que o novo ministro, infelizmente o terceiro diante dessa pandemia, que ele possa liderar e fazer as parcerias com os estado”, enfatizou.

O governador voltou também a destacar os números do Ceará referente ao isolamento social, que em diversas plataformas tem se mantido em primeiro ou segundo lugar, mantendo entre 50% e quase 54% de isolamento. Em Fortaleza, Camilo mostrou gráficos que retratam a situação na capital cearense. “Aqui em Fortaleza, onde implantamos o isolamento social rígido, temos informações da Prefeitura. Na Vila Pery é o menor índice. O Bom Jardim atingiu apenas 31%. Mas ouve um avanço muito significativo. Mostra que estamos melhorando o isolamento social na Capital, mas ainda não estamos com o indicador que almejamos, que é de 70%”, ponderou Camilo.

Curta nossa página no Facebook

Covid-19: O que dizem os estudos sobre a cloroquina?


Teich discorda do presidente Jair Bolsonaro em alguns pontos, o ex-ministro apoia o distanciamento como medida de combate à covid-19 (Bolsonaro defende o isolamento vertical, apenas para pessoas do grupo de risco), e afirmou, por meio do Twiter, que o uso da cloroquina no tratamento contra a covid-19 deve ser feito com base em avaliações médicas, já que a droga oferece efeitos colaterais. Já o presidente aposta no uso mais amplo do remédio, justificando-o por sua eficácia contra outros quadros.

Não é à toa que se fala tanto em hidroxicloroquina ou cloroquina (ambos são remédios parecidos e o primeiro oferece, de acordo com especialistas, menos efeitos colaterais). Desde o início da pandemia, cientistas do mundo todo têm feito testes para avaliar a eficácia e segurança do remédio contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Teoricamente, a hidroxicloroquina consegue controlar a infecção no organismo, impedindo que o vírus se reproduza. Além disso, um dos efeitos do remédio é modificar o pH de vesículas que estão no interior das células. Isso prejudica a produção de partículas que um vírus precisa para se multiplicar.

Até hoje, não há consenso na comunidade científica. Mostramos, abaixo, os resultados preliminares das principais pesquisas sobre o fármaco.

Estudo publicado no New England Journal of  Medicine
Uma pesquisa publicada no renomado periódico científico New England Journal of Medicine no dia 7 de maio aponta que pacientes da covid-19 que foram tratados com hidroxicloroquina não apresentaram resultados melhores do que aqueles que não receberam o medicamento.

O estudo foi liderado por cientistas da University of Columbia e contou com a participação de mais de 1.300 pessoas em Nova York (EUA). Conforme aponta a análise, "dado o desenho observacional e o intervalo de confiança (estimativa por intervalo de um parâmetro populacional desconhecido) relativamente amplo, o estudo não deve ser levado como regra para descartar benefícios ou danos do tratamento com hidroxicloroquina. No entanto, nossos resultados não apoiam o uso de hidroxicloroquina fora de ensaios clínicos randomizados que testam sua eficácia no momento".

O estudo não designou pessoas aleatoriamente para receber o medicamento, tomar placebo e comparar seus resultados, abordagem considerada muito importante para análise de medicamentos.

Análise publicada no JAMA (Journal of the American Medical Association)
Publicada no JAMA, outra análise traz resultados semelhantes, apontando que a hidroxicloroquina não é capaz de evitar mortes pela covid-19 e ainda pode causar problemas no coração, tanto sozinha como quando associada à azitromicina.

De acordo com os pesquisadores, em comparação com os pacientes que não receberam nenhum dos medicamentos, não houve diferenças significativas na mortalidade daqueles que foram tratados com hidroxicloroquina, azitromicina ou ambos.

Pesquisa feita em Wuhan, na China
Um estudo feito no Renmin Hospital of Wuhan University, em Wuhan, na China, com 64 pacientes, aponta que quem recebeu a hidroxicloroquina teve melhora nos sintomas mais rapidamente e apenas dois deles tiveram efeitos adversos relacionados ao remédio.

Os bons resultados, no entanto, são questionados por questões como a pequena quantidade de participantes e não haver grupo placebo (todos sabiam o que estavam recebendo).

Testes da Fiocruz foram interrompidos
Um ramo do estudo brasileiro conduzido pela Fiocruz e pela Fundação de Medicina Tropical com a cloroquina em 81 pacientes foi interrompido precocemente, por motivos de segurança, depois que pacientes sentiram efeitos colaterais ao tomar uma dose mais alta do remédio.

Aproximadamente metade dos participantes do estudo recebeu uma dose de 450 miligramas de cloroquina duas vezes ao dia por cinco dias, enquanto o restante recebeu uma dose maior de 600 miligramas por 10 dias. Em três dias, os pesquisadores perceberam arritmias cardíacas em pacientes que tomavam a dose mais alta. No sexto dia de tratamento, 11 pacientes haviam morrido. O CloroCovid-19 agora permanece em andamento com doses mais baixas.

Teste feito pela rede Prevent Senior
Uma pesquisa feita pela rede Prevent Senior aponta resultados positivos em idosos que apresentavam apenas sintomas menos graves da doença e foram medicados com a droga e o antibiótico azitromicina.

No teste, o uso dos medicamentos foi capaz de reduzir em mais de duas vezes o número de internações, comparado com pacientes que não tomaram os remédios. É importante ressaltar que a pesquisa tem uma série de limitações, como não saber se os pacientes que receberam o tratamento estavam infectados com coronavírus, ter sido suspensa pelo Conep (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) por supostas irregularidades e não ter sido publicada em um periódico científico.

Fonte: UOL

Curta nossa página no Facebook

Governo do Ceará antecipa pagamento do Cartão Mais Infância pela terceira vez

“Nós antecipamos do dia 15 de junho para hoje, dia 15 de maio, o pagamento da parcela mensal do Cartão Mais Infância. A transferência de renda que nós fazemos para as mais de 47 mil mães do Estado do Ceará”, anunciou o governador Camilo Santana nesta sexta-feira (15), durante live nas redes sociais. O benefício vai auxiliar as famílias cearenses mais vulneráveis neste momento de pandemia do coronavírus. O valor de R$ 85 que seria depositado somente no mês seguinte já está disponível na conta dos beneficiários, totalizando um investimento superior aos 4 milhões de reais. São 47.286 famílias com crianças na primeira infância e em situação de extrema pobreza contempladas com a transferência de renda.

O benefício está disponível para saque, mas, para evitar aglomerações, a orientação é utilizar o cartão nos estabelecimentos comerciais. “Essa é a terceira antecipação do pagamento do benefício, que já havia ocorrido em abril e março. Mais uma medida adotada para reduzir os efeitos da pandemia do coronavírus na vida das famílias mais carentes do Ceará e garantir uma renda extra aos cearenses. O Cartão Mais Infância é uma das ações do Programa Mais Infância Ceará”, reforça a primeira-dama do Ceará, Onélia Santana.

O benefício
O Cartão Mais Infância é destinado para núcleos familiares cearenses com crianças de 0 a 5 anos e 11 meses que se enquadrem na situação de alta vulnerabilidade social: residentes de zona rural, em propriedades sem banheiro ou sanitário, de estrutura inapropriada (taipa, palha, madeira aproveitada ou outro material), além de residências urbanas sem água canalizada em, pelo menos, um cômodo. Para conceder o benefício, a família deve está escrita no Cadastro Único Para Programas Sociais (CadÚnico).

As famílias cearenses em situação de extrema pobreza são contempladas com a transferência de renda mensal, no valor de R$ 85, do Governo do Ceará. O investimento anual realizado pelo Estado é de R$ 50 milhões. A iniciativa faz parte das ações do Programa Mais Infância Ceará e é executada pela Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS).

Curta nossa página no Facebook

Chegam ao Ceará mais 20 respiradores para reforçar atendimento de vítimas da Covid-19

Desembarcaram no aeroporto de Fortaleza, na noite desta quinta-feira (14), mais 20 respiradores que serão destinados a implantação de leitos de UTI pelo Estado e Prefeitura de Fortaleza. Os equipamentos fazem parte da carga de 94 aparelhos adquiridos pelas gestões estadual e municipal, com recursos próprios, mas que haviam sido retidos pela União em São Paulo. Ao todo, 58 desses respiradores retidos já chegaram ao Ceará.

“Serão mais 20 UTIs para salvar vidas dos irmãos e irmãs cearenses”, disse o governador Camilo Santana em postagem nas redes sociais. Dos que chegaram ontem, 11 já seguiram para o Hospital Leonardo da Vinci e os outros nove reforçarão as unidades do município. Além desses respiradores, o Estado adquiriu no exterior mais 700 respiradores e aguarda a carga com os primeiros 200 para os próximos dias.

Muitos dos pacientes infectados com o novo coronavírus (Covid-19) precisam de atendimento hospitalar. Os mais graves necessitam de cuidados intensivos, que incluem internação em UTIs. Em cerca de 45 dias, o Governo do Ceará criou mais de dois mil leitos em Fortaleza e no interior do estado para atendimento de casos de Covid-19, sendo quase 500 de UTI. Antes da pandemia, o Ceará contava com 730 leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Apesar do investimento feito pelo Governo do Ceará para a descentralização da rede de saúde pública, com hospitais regionais em Juazeiro do Norte, Sobral e Quixeramobim, assim como aconteceu em todos os países afetados pela pandemia foi necessária a ampliação de unidades com capacidade de receber pacientes com o coronavírus. Os hospitais regionais receberam incremento de leitos e quatro hospitais em Fortaleza passaram a contar com anexos: Hospital de Messejana, Hospital Geral de Fortaleza, César Cals e São José. Outros dois estão em construção nos municípios de Maracanaú e Caucaia. Nos próximos dias eles serão responsáveis pela oferta de mais 80 leitos na rede pública estadual de saúde.

Além da criação desses hospitais de campanha, o Governo do Ceará requisitou dois hospitais particulares que estavam fechados em Fortaleza para atender exclusivamente pessoas infectadas com o novo coronavírus, o Leonardo da Vinci com 230 leitos e o Batista com 131.

Liminar
De acordo com a Intermed, empresa responsável pela comercialização dos respiradores, as máquinas teriam sido retidas em São Paulo pelo Ministério da Saúde. Foi necessário que o Ministério Público do Ceará (MPCE) e o Ministério Público Federal (MPF) ingressassem com a ação civil pública que resultou na concessão da liminar, garantindo a entrega dos 94 respiradores. Todos os contratos estavam regulares, com valores de pagamentos já empenhados.

Curta nossa página no Facebook

Por discordar de Bolsonaro, Nelson Teich deixa o Ministério da Saúde antes de completar um mês no cargo

O ministro da Saúde, Nelson Teich, deixou o cargo nesta sexta-feira (15), antes de completar um mês à frente da pasta. Em nota, a pasta informou que ele pediu demissão.

Teich tomou posse em 17 de abril. Essa é a segunda saída de um ministro da Saúde em meio à pandemia do coronavírus. Teich havia substituído Luiz Henrique Mandetta.

Assim como Mandetta, Teich também apresentou discordâncias com o presidente Jair Bolsonaro sobre as medidas para combate ao coronavírus.

Nos últimos dias, o presidente e Teich tiveram desentendimentos sobre:
  • o uso da cloroquina no tratamento da covid-19 (doença causada pelo vírus). Bolsonaro quer alterar o protocolo do SUS e permitir a aplicação do remédio desde o início do tratamento.
  • o decreto de Bolsonaro que ampliou as atividades essenciais no período da pandemia e incluiu salões de beleza, barbearia e academias de ginástica
  • detalhes do plano com diretrizes para a saída do isolamento. O presidente defende uma flexibilização mais imediata e mais ampla.
Teich foi chamado para uma reunião no Palácio do Planalto nesta manhã. Ele esteve com Bolsonaro e depois voltou para o prédio do Ministério da Saúde. A demissão foi anunciada logo depois.

Divergências com Bolsonaro

Cloroquina
Nesta semana, Bolsonaro disse em entrevista na saída da residência oficial do Palácio do Alvorada que seus ministros deveriam estar "afinados com ele". O presidente fazia referência a uma postagem de Teich nas redes sociais, em que o então ministro alertava para riscos da cloroquina no tratamento de covid-19.

Bolsonaro é um defensor da cloroquina, apesar de não haver comprovação científica da eficácia do remédio no tratamento da doença.

"Olha só, todos os ministros, eu já sei qual é a pergunta, têm que estar afinados comigo. Todos os ministros são indicações políticas minhas e quando eu converso com os ministros eu quero eficácia na ponta. Nesse caso, não é gostar ou não do ministro Teich, é o que está acontecendo", afirmou Bolsonaro na ocasião.

Teich havia escrito:

"Um alerta importante: a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com base em avaliação médica. O paciente deve entender os riscos e assinar o 'Termo de Consentimento' antes de iniciar o uso da cloroquina."

Bolsonaro afirmou ainda que conversaria com o ministro sobre a alteração do protocolo do SUS para uso da cloroquina. Atualmente, o SUS ministra o remédio em casos graves. Bolsonaro quer a aplicação desde o início do tratamento.

O uso da coloroquina segue sendo estudado por vários países, mas pesquisadores ainda não conseguiram encontrar resultados conclusivos. O remédio é comumente usado no tratamento da malária.

A cloroquina foi também um dos motivos de divergência que pesaram na demissão do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, substituído por Teich.

Fonte: G1

Curta nossa página no Facebook

Covid-19: Vacina pode estar pronta em setembro, afirmam pesquisadores

A possibilidade de haver uma vacina para combater o surto do novo coronavírus pode acontecer ainda neste ano, no mês de setembro. É o que acredita um grupo de cientistas e farmacêuticos que está desenvolvendo pesquisas na área. Os testes em humanos começaram na semana passada.

Pesquisadores da Universidade de Nova York trabalham em parceria com a empresa farmacêutica americana Pfizer e com a de biotecnologia alemã BioNTech para desenvolver a vacina. Eles afirmam  que, se tudo der certo, o tratamento poderá estar pronto para ser utilizado em quatro meses.

Em entrevista para o canal americano NBC, o CEO da Pfizer Albert Bourla contou que eles estão desenvolvendo quatro variações da vacina e os testes clínicos que começaram a ser feitos nos Estados Unidos devem usar ao menos 360 pacientes – os primeiros resultados  saem entre os meses de junho e julho.

A líder da pesquisa Kathrin Jansen disse à emissora que a vacina contém o RNA do vírus – ou seja, o código genético – e tenta “reprogramar o patógeno mortal da Covid-19”, o que ajudaria reduziria de forma abrupta a mortalidade causada pela doença. “É provavelmente o jeito mais fácil de se conseguir uma vacina para frear a pandemia”, explicou Kathrin.

Não é a primeira pesquisa que promete encontrar uma vacina para o novo coronavírus em tempo recorde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou em abril que haviam setenta vacinas em desenvolvimento em todo mundo. A Universidade de Oxford, no Reino Unido, começou os testes em humanos em maio e também trabalha com a previsão de que pode encontrar uma solução em setembro.

Fonte: Veja

Curta nossa página no Facebook

Mentiu! Bolsonaro agora admite que falou 'PF' na reunião e que 'interferência' visou a segurança familiar

O presidente Jair Bolsonaro admitiu nesta sexta-feira (15) que falou a palavra "PF" na reunião ministerial do dia 22 de abril. Ele ressaltou, no entanto, que se posicionou para interferir em assuntos de segurança física de sua família, e não em temas de inteligência e investigações dentro da corporação.

No início da semana, Bolsonaro havia dito que não mencionou o termo "Polícia Federal" durante a reunião. O encontro ministerial é alvo de inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar denúncias do ex-ministro Sergio Moro de que Bolsonaro tenta interferir politicamente na PF.

Na saída do Palácio da Alvorada, jornalistas questionaram Bolsonaro sobre a palavra "PF" ter aparecido na transcrição da AGU, contrariando a versão do presidente para a reunião.

"Está a palavra PF, duas letras: PF", respondeu o presidente.

Diante de novas perguntas sobre o tema, Bolsonaro disse que quer que as falas dele no vídeo sejam divulgadas, para que seja feita a interpretação "correta" sobre a reunião.

"Eu espero que a fita se torne pública, para que a análise correta venha a ser feita. A interferência não é nesse contexto da inteligência, não. É na segurança familiar. É bem claro", afirmou o presidente.
Quando um repórter tentou questionar se o ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) se negou a fazer mudança na segurança – já que o presidente alegou que ameaçou demitir o chefe da sua segurança e não o chefe da PF –, Bolsonaro interrompeu o repórter por duas vezes e terminou a entrevista.

Cabe ao GSI fazer a segurança do presidente e familiares, e não à Polícia Federal.

Na transcrição do vídeo da reunião, entregue pela AGU, Bolsonaro afirmou que tentou trocar “gente da segurança nossa no Rio”, mas sem sucesso. A transcrição mostra que Bolsonaro disse que, se não conseguisse realizar a mudança, demitira o ministro – a transcrição não cita Heleno ou Moro.

“Eu não vou esperar f. minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura. Vai trocar. Se não puder trocar, troca o chefe dele. Se não puder trocar o chefe. Troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira (...)", diz trecho da transcrição.

Divulgação do vídeo
O relator do caso, ministro Celso de Mello, vai decidir nos próximos dias se torna público o inteiro teor do vídeo.Nesta quinta (14), a Advocacia-Geral da União divulgou a transcrição parcial da reunião, em que aparece o presidente falando "PF". Bolsonaro reconheceu que o texto divulgado pela AGU corresponde à realidade.

Bolsonaro defendeu que não sejam mostradas as partes em que ele fala sobre "questões que têm a ver com política externa e segurança nacional".

A defesa do ex-ministro Sergio Moro quer a divulgação integral.

Trecho divulgado pela AGU
Apesar de Bolsonaro afirmar que falou apenas de segurança familiar, a manifestação da AGU entregue ao STF mostra o presidente reclamando da falta de informações da PF e declarando que iria "interferir". A declaração transcrita parcialmente pelo governo, no entanto, não deixa claro como ele faria isso.

"E me desculpe o serviço de informação nosso, todos, é uma vergonha, uma vergonha, que eu não sou informado, e não dá para trabalhar assim, fica difícil. Por isso, vou interferir. Ponto final. Não é ameaça, não é extrapolação da minha parte. É uma verdade”, diz trecho da transcrição entregue pela AGU.

Negativas anteriores
No início da semana, Bolsonaro disse na rampa do Palácio do Planalto que ele não falava as palavras "Polícia Federal" na reunião.

"Esse vazador está prestando desserviço. Não existe no vídeo a palavra 'Polícia Federal' nem 'superintendência'. Não existem as palavras 'superintendente' nem 'Polícia Federal'", afirmou o presidente na ocasião.

Depois, em depoimentos no inquérito, os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) disseram que Bolsonaro havia se referido à PF na reunião. Comentando especificamente o depoimento de Ramos, Bolsonaro afirmou que o ministro se "equivocou".

Entenda a importância do vídeo
A reunião que está gravada no referido vídeo foi citada em depoimento por Sergio Moro no contexto do inquérito que investiga a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Na reunião, o presidente teria exigido a troca do superintendente da PF no Rio de Janeiro, a fim de evitar investigação sobre familiares dele.

O vídeo está sob sigilo desde que chegou ao STF, na sexta-feira (8) e já foi exibido em uma única sessão, reservada a investigadores e procuradores da República, além do proprio Sergio Moro e da Advocacia-Geral da União. Fontes que acompanharam a exibição informaram que a gravação mostra Bolsonaro usando palavrões e fazendo ameaças de demissão em defesa da troca no comando da PF no Rio de Janeiro.

Fonte: G1 

Curta nossa página no Facebook

MEC publica novos editais para Prouni e Fies referentes ao 1º semestre

O Ministério da Educação (MEC) publicou esta semana, no Diário Oficial da União, novos editais do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) referentes ao primeiro semestre de 2020. Os candidatos nesses processos seletivos utilizam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso no ensino superior. 

Em nota divulgada nesta quinta-feira (14), o MEC alerta os estudantes a ficarem atentos às datas finais para a entrega de documentos da lista de espera, tanto para o ProUni (21 de maio) como para a pré-seleção do Fies (22 de maio).

A decisão por novas datas foi tomada após o MEC ter prorrogado por tempo indeterminado o período das listas de espera dos dois programas, com o objetivo de “minimizar os prejuízos da pandemia” na vida dos estudantes, sob a argumentação de que “diversas instituições de ensino estão com suas atividades paralisadas em razão da determinação de estados e municípios”.

Financiamento estudantil
O Fies é um programa que oferece financiamento a condições mais favoráveis que as de mercado, para que estudantes paguem cursos em instituições privadas de ensino superior. Os pré-selecionados têm até três dias úteis para complementar as informações apresentadas na inscrição – entre as quais dados bancários, do fiador e do seguro para pagamento da dívida em caso de morte.

Bolsas
Já o ProUni seleciona estudantes para bolsas em instituições privadas de ensino superior. As bolsas variam de acordo com a renda dos candidatos e podem ser parciais, de 50% da mensalidade, ou integrais, de 100%. O registro de concessão de bolsa ou reprovação do candidato deverá ser feito pelas instituições até as 23h59 de 24 de maio.

Nos editais, o MEC orienta as instituições de ensino que não puderem receber a documentação fisicamente a disponibilizar um canal (e-mail ou número de WhatsApp) para envio dos documentos de forma digital.

“Após a complementação de informações nos sistemas dos programas, os estudantes terão 30 dias úteis para comparecer à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino na qual fará o curso. A CPSA tem até 5 dias úteis para validar as informações recebidas do aluno e emitir o Documento de Regularidade de Inscrição (DRI), que serve para formalizar a contratação do financiamento”, informou por meio de nota o MEC.

Após a emissão do DRI, o candidato terá 30 dias úteis para ir à agência da Caixa Econômica Federal escolhida durante a inscrição, para formalização do contrato de financiamento.

Segundo Semestre
As datas de inscrição do Prouni, do Fies e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para o segundo semestre de 2020, foram anunciadas recentemente. O prazo do Sisu é de 16 a 19 de junho; para o ProUni, de 23 a 26 de junho; e para o Fies, de 30 de junho a 3 de julho.

Fonte: Agência Brasil

Curta nossa página no Facebook

Falta de medidas rígidas aumenta número de casos de COVID-19 em Missão Velha

As Secretarias de Saúde dos municípios da região do Cariri vêm atualizando, diariamente, a população com boletins epidemiológicos, dando conta do avanço no número de casos de Covid-19.

Já a população do município de Missão Velha, que conta com mais de 35 mil habitantes, foi surpreendida com o aumento assustador no número de casos nos últimos dias.

A demora do município em lançar um decreto municipal com medidas preventivas ocasionou esse aumento de casos, que segundo o último boletim, divulgado na última quarta-feira, 13 de maio, já conta com 7 casos confirmados.

A baixa adesão da população ao isolamento, decretado pelo Governo Estadual, e que não vem sendo cumprida no município, confirma a pouca ação do governo municipal que não atendeu às medidas rígidas para combater o avanço do vírus.

Preocupados com a apatia do governo municipal de Missão Velha, diante da situação que aflige a cidade, a população cobra do prefeito Diego Feitosa ações urgentes de medidas rígidas, como forma de barrar o avanço da doença. A cidade não está cumprindo as normas e continua com alguns setores do comércio funcionando normalmente, além de manter aglomeração, tanto na zona urbana como rural.

Se o hospital do município não atende nem procedimentos mais simples, que dirá como será o tratamento dos missão velhenses com Covid-19, caso não sejam adotadas medidas eficazes de isolamento no município.

Curta nossa página no Facebook

Governo anuncia pagamento de nova parcela do auxílio emergencial

A Caixa Econômica Federal começará a creditar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a partir da próxima segunda-feira (18), informou nesta quinta-feira (14) o presidente do banco estatal, Pedro Guimarães, durante a live semanal do presidente Jair Bolsonaro. O calendário de pagamento será detalhado em coletiva de imprensa amanhã (15), às 15 horas, no Palácio do Planalto.  

"Nós começamos na segunda-feira. Amanhã, às 15h da tarde, eu e o ministro Onyx [Lorenzoni, da Cidadania] vamos dar todos os detalhes. Mas nós começamos na segunda e faremos toda a questão via mês de nascimento, exatamente para que nós tenhamos uma tranquilidade maior no pagamento. Amanhã a gente detalha", antecipou Guimarães. 

Ao todo, cerca de 50 milhões de pessoas estão inscritas no programa, criado para garantir uma renda básica emergencial durante três meses, para o enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. O benefício é pago para trabalhadores informais e pessoas de baixa renda, inscritos do cadastro social do governo e no Bolsa Família. 

Contas digitais
Ainda segundo o presidente da Caixa, o banco vai oferecer, de graça, uma conta digital para todos os beneficiários do auxílio emergencial. Até então, o banco só havia aberto contas digitais para pessoas cadastradas que não tinham conta bancária informada. "É o maior programa de inclusão digital do Brasil, que tem notícia, de todos os tempos, e numa velocidade muito grande", enfatizou Guimarães.

Auxílio irregular
Durante a live, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre o pagamento irregular do auxílio emergencial a militares. As irregularidades foram detectadas após o ministérios da Defesa e da Cidadania realizarem um cruzamento de dados e identificarem que 73,2 mil militares ativos, inativos, temporários, pensionistas e anistiados receberam a ajuda do governo.   

"O que aconteceu com muitos recrutas, não sei precisar o número aqui. Como ano passado eles não declararam renda, e ficava difícil passar no filtro, eles se inscreveram como beneficiários e receberam os R$ 600, só que foram plotados, foram descobertos e, no nosso meio, quando alguém faz algo errado, o bicho pega. Então, vão devolver essa grana e vão sofrer, com toda certeza, uma punição disciplinar", afirmou. 

Uma decisão do Tribunal de Contas de União (TCU) também obrigou os militares acusados de receber irregularmente o auxílio emergencial a devolverem os valores aos cofres públicos. 

Fonte: Agência Brasil

Curta nossa página no Facebook

Escolas da rede pública estadual fortalecem vínculos com alunos durante período de distanciamento social

As escolas da rede pública estadual cearense vêm se empenhando no sentido de continuar proporcionando uma educação de qualidade em tempos de distanciamento social, cuidando do aspecto cognitivo dos estudantes e também priorizando o fator socioemocional. Para tanto, além de manter os conteúdos curriculares em dia, tem sido necessário desenvolver estratégias para fortalecer os vínculos com os jovens, de maneira que se sintam cuidados e valorizados enquanto indivíduos. A Secretaria da Educação (Seduc) vem repercutindo as boas práticas desenvolvidas por professores na ação denominada Conexão Seduc, uma série de encontros virtuais em formato de palestras, colóquios temáticos e fóruns para trocas de conhecimentos.

Em Tabuleiro do Norte, área da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 10, o professor Cristiano Silva leciona as disciplinas de Língua Espanhola, Geografia, Projeto de Vida e Formação para a Cidadania, além de ser Professor Diretor de Turma da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Avelino Magalhães. O educador defende que a escola é um dos instrumentos mais importantes de manutenção da esperança na sociedade, sobretudo em relação aos jovens.

“É por meio da atuação da escola que tentamos garantir que os jovens não abandonem os estudos, tenham atividades cognitivas e também relações sociais de respeito ético. Fatores como solidão, estresse nas relações familiares, sentimento de incompetência para realizar algo, falta de relação com os amigos, impossibilidade de sair de casa e contato constante com notícias negativas impacta diretamente na vida de estudantes adolescentes. Por isso, é tão importante que os aspectos socioemocionais sejam centrais neste momento, sem deixar de lado o aspecto cognitivo”, avalia.

Cristiano ressalta que a formação do vínculo com a turma não está sendo trabalhada somente agora, mas teve início tempos antes. “Esse vínculo se constrói com o conhecimento da realidade dos alunos e das famílias. Há muitas realidades diferentes. É um trabalho quase personalizado. Falo constantemente com eles e ao longo da semana procuro saber o que estão passando. Compartilho vídeos motivacionais, músicas e textos reflexivos. É necessário abrir caminhos para que eles saibam a quem procurar se precisarem desabafar. Plantar tranquilidade, confiança, companheirismo e empatia entre eles”, defende.

Entre os benefícios que podem ser obtidos a partir desta prática, Cristiano cita o aumento da criatividade, da iniciativa, do senso de responsabilidade, da autonomia para estudar, do comprometimento com a cidadania e da capacidade de enfrentar os desafios da vida adulta. “Procuro humanizar as relações com os alunos para ajudá-los a compreender esses caminhos. Não podemos deixar de passar mensagens de esperança, de que iremos reorganizar as nossas vidas em breve e que um futuro melhor nos espera, a depender de nós mesmos”, finaliza.

Aproximação
O professor Antônio Francisco Ferreira atua no Núcleo de Trabalho, Pesquisa e Práticas Sociais (NTPPS) da Escola de Ensino Médio em Tempo Integral (EEMTI) Ana Noronha, no município de Parambu, região da Crede 15. Ele entende que a aproximação com os alunos é fundamental para o sucesso do processo pedagógico, principalmente no atual contexto.

“Procuro entender a situação de cada aluno e busco encontrar alguma qualidade nele. Encontrada esta qualidade, trabalho nela para, a partir daí, tentar superar a situação que o jovem enfrenta”, explica. “Pude perceber que os alunos gostam de comentar assuntos relacionados à família e aos amigos. Ou seja, da convivência. Diante disso, já estou me preparando para as próximas aulas, buscando temas que possam trazer reflexão e aprendizado. Através das aulas do NTPPS, vamos refletindo sobre as possíveis saídas para vencermos todas as dificuldades que se apresentarem”, aponta.

As ferramentas digitais oferecidas pela Seduc, que propiciaram a realização de aulas remotas, constituem um agente facilitador na visão do professor. Nos encontros virtuais, ele conta, reflete-se bastante sobre valores humanos. “Muitas vezes nos perguntamos ‘qual valor vale mais’, pegando emprestada a frase do filósofo Clóvis Barros Filho, e então descobrimos que todos têm o mesmo valor. Tudo depende da situação que vivenciamos para que cada um deles seja colocado em evidência”, observa.

“Vejo que a solução para o nosso mundo está numa educação que pense no desenvolvimento global do aluno. Isto é, que além do cognitivo, pense no amadurecimento psicossocial”, conclui Antônio Francisco.

Curta nossa página no Facebook

15 de maio

1536 - Ana Bolena, segunda esposa de Henrique VIII de Inglaterra, é considerada culpada de adultério, traição e incesto pelo Parlamento inglês.
1756 - Inicia-se a Guerra dos Sete Anos.
1974 - O general António de Spínola é nomeado presidente da república portuguesa pela Junta de Salvação Nacional.

Nasceram neste dia…
1906 - Humberto Delgado, militar e ativista político português (m. 1965).
1937 - Madeleine Albright, política norte-americana.
1982 - Jessica Sutta (foto), cantora e dançarina do grupo Pussycat Dolls.

Morreram neste dia…
1174 - Nur ad-Din da Síria, (n. 1118)
1935 - Kazimir Malevich artista polaco-ucraniano (n. 1878).
1966 - Venceslau Brás, político brasileiro (n. 1868).

Fonte: Wikipédia

Ex-servidores têm pedido de auxílio emergencial negado por suposto vínculo com prefeitura do Crato

(Foto: Arquivo/Blog Cariri)
Um grupo de mais de 100 ex-servidores da Prefeitura de Crato alega que teve sua solicitação de auxílio emergencial negada por ainda estarem vinculados como servidores públicos do Município. Estes profissionais trabalharam em funções como professor, merendeira e porteiro, por exemplo, por contrato temporário. A Procuradoria-Geral do Município reconhece o erro está buscando corrigir junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).  

A professora Maria de Lourdes Gomes solicitou, no último dia 2 abril, o auxílio emergencial, fornecido pelo Governo Federal para amenizar os impactos sociais e econômicos durante a pandemia da Covid-19, e ficou surpresa ao ver seu pedido negado, já que está desempregada desde que acabou seu contrato com a Prefeitura. Na justificativa, ela não atendia apenas dois critérios: “Não ter emprego formal” e “Não ser agente público”.  

Seu contrato iniciou em 2018 e foi encerrado em março de 2019, ou seja, há mais de um ano. Ao perceber que o problema não era apenas com ela, criou um grupo virtual com outros ex-servidores municipais que já possui mais de 100 pessoas. “O número só cresce”, conta. No último dia 11, entrou em contato por e-mail com a Prefeitura e teve seu problema protocolado, mas ainda não teve retorno. “A gente quer que isso se resolva, porque o problema é aqui e não no Ministério”, conta. O pagamento era previsto junto com benefício do Bolsa Família, um valor total de R$ 171.  

A situação é semelhante a também professora Maria Madalena Rodrigues, que também teve se contrato encerrado em março de 2019. “Estamos todos no prejuízo. A nossa situação está precária. Estou fazendo reforço escolar para alimentar minha família”, conta. Na sua casa, moram mais duas pessoas, que dependem de seu sustento.  

Solução 
O procurador adjunto do Município, Rennan Xenofonte, admite que a Prefeitura recebeu o contato de alguns ex-servidores que tiveram seus pedidos de auxílios negados por constar vínculo aberto com a Prefeitura. “Passamos a entrar em contato com a Caixa Econômica Federal, através da gerência de Crato, para saber qual sistema estava sendo utilizado a checagem dos dados e fazer a concessão”, conta.  

Ao tomar conhecimento que o sistema é o Data Prev, utilizado pelo INSS, a Procuradora entrou em contato com o Instituto. "Internamente todas as ações devidas sobre a finalização destes vínculos. Fomos saber o que faltava, o que precisa ser feito”, explica Rennan. O órgão solicitou que a Prefeitura emitisse declarações com data de início e fim destes contratos. “Nós já fizemos”, pontua.  

Posteriormente, o INSS pediu que estes servidores abram uma chamada no órgão para dar baixa a estes vínculos. “O problema que está acontecendo, a nível nacional, é que o canal de atendimento está extremamente congestionado, o que inviabiliza que estes vínculos sejam chamados ou até baixados. Estamos buscando novas soluções. Esperamos que, em breve, tenhamos boas notícias para estas pessoas”, torce o procurador.

Ajuda
Para amenizar os danos econômicos causados, Rennan enfatiza que o Município tem adotado medidas, como a prorrogação de vencimento dos tributos municipais a partir de março e isenção na tarifa de água a 30% das famílias durante três meses. Outra medida é o programa ‘Crato Solidário’, que vai distribuir vale alimentação e cestas básicas para famílias carentes. “Estas medidas acontecem mesmo em momento de baixa arrecadação, em crise econômica”, enfatiza.  

Por Antonio Rodrigues

Fonte: Diário do Nordeste

Curta nossa página no Facebook

Covid-19: Em cumprimento ao decreto, Juazeiro do Norte toma medidas mais rígidas no combate a pandemia

Iniciado nesta quinta-feira (14), com a aplicação do Decreto Municipal 525, publicado na última terça-feira (12), o trabalho de fiscalização mais efetivo nas ruas e nos limites de Juazeiro do Norte, possibilitando o fortalecimento do isolamento social. A medida visa frear o contágio pelo coronavírus na cidade, já que nos últimos dias houve um crescimento de casos, chegando a 7 óbitos e 45 casos confirmados. 

As barreiras sanitárias contam com o trabalho de cerca de 70 integrantes da Guarda Civil Municipal e agentes do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), além de equipes da Vigilância Sanitária e Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos (Semasp), na fiscalização dos estabelecimentos, apoio do Detran e Polícia Militar. As ações vêm fortalecer mais ainda os decretos editados anteriormente no Município, além do decreto do Governo do Estado.

As barreiras estão em 13 locais, incluindo Centro, bairros e em todos os limites do Município, controlando as entradas. Desde a última semana que medidas mais rigorosas estão sendo tomadas como forma de frear o surgimento de novos casos, com o fechamento de praças, além de restrições de mobilidade em ruas do Centro, para conter as aglomerações, salvo em situações consideradas essenciais. 

Curta nossa página no Facebook

'Está morrendo gente? Tá. Lamento. Mas, vai morrer muito mais se a economia continuar sendo destroçada', diz Bolsonaro

Em mais uma série de críticas às medidas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos no enfrentamento ao novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que "o Brasil está quebrando" e que, se isso ocorrer, a economia não se recupera, "como alguns dizem". Bolsonaro complementou comparando a situação do Brasil no futuro à de países da África sub-saariana e lamentou o número de mortes em decorrência da Covid-19:

- O Brasil está quebrando. E depois de quebrar, não é como alguns dizem, "ah, a economia recupera". Não recupera. Vamos ser fadados a viver em um país de miseráveis, como tem alguns países da África sub-saariana. Nós temos que ter coragem de enfrentar o vírus. Está morrendo gente? Tá. Lamento? Lamento, lamento. Mas vai morrer muito, muito, mas muito mais se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas (dos governos locais).

Segundo ele, o lockdown é o caminho do fracasso, que levaria à decadência da economia brasileira.

- O Brasil está se tornando um país de pobres. O que eu falava lá atrás, que era esculachado, estão vendo a realidade agora aí. Pra onde está indo o Brasil? Vai chegar um ponto que o caos vai se fazer presente aqui. Essa história de lockdown, "vamos fechar tudo", não é esse o caminho. Esse é o caminho do fracasso, quebrar o Brasil. Governador, prefeito, que porventura entrou nessa onda lá atrás, faça como eu já fiz algumas vezes na minha vida, se desculpa e faça a coisa certa - declarou Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.

O presidente destacou ainda que os cerca de 38 milhões de trabalhadores informais "já perderam quase tudo" e que os celetistas também estão perdendo. E apontou a possibilidade de a crise impedir o pagamento do funcionalismo público, criticando quem acha que poderá ter aumento em 2020 ou 2021.

- Vai faltar dinheiro para pagar servidor público. Ainda tem servidor, alguns, achando que quer ter possibilidade de ter aumento nesse ano ou no ano que vem. Não tem cabimento. Não tem dinheiro - disse, completando: - A gente vê o pessoal mais pobre em São Paulo continua, naquela periferia, no Rio também tenho imagens, continua todo mundo se movimentando. É só na classe média alta que está tendo esse problema grave do comércio. Tem que reabrir. Nós vamos morrer de fome. A fome mata. A fome mata. Então é o apelo que eu faço a governadores: revejam essa política. Eu tô pronto para conversar. Vamos preservar vidas? Vamos. Mas dessa forma o preço lá na frente serão centenas de milhares de vidas que vamos perder, por causa essas medidas absurdas de fechar tudo.

Questionado sobre o que explica o Brasil ter mais de 13 mil mortes confirmadas pelo novo coronavírus e a Argentina, país vizinho, ter registrado 329 óbitos, Bolsonaro argumentou que "é só você fazer a conta por milhão de habitantes". Mas interrompeu seu raciocínio subitamente e pediu para falar da Suécia, que não adotou quarentena, mas já registrou 3.529 mortes.

- A Suécia não fechou. Pronto. A Suécia não fechou. Você tá defendendo... com toda certeza já entrou para a ideologia, você pegou um país que está caminhando para o socialismo, que é a Argentina. Outra pergunta aí - comentou.

Fonte: O Globo

Curta nossa página no Facebook

Governo do Ceará vai começar a distribuição do vale-gás em Crato; veja local e datas

O Governo do Estado irá começar a distribuição do vale-gás em Crato nos dias 18 e 19 de maio, benefício concedido pelo governador Camilo Santana em meio a crise da pandemia do coronavírus. A entrega será feita nos CRAS do município, das 08h às 17h, conforme o horário informado no site. A ordem da distribuição foi separada por bairros, respeitando a territorialização de referência dos CRAS. 

Para ser beneficiado é imprescindível levar o RG, CPF, NIS e comprovante de endereço (todos originais).

O vale-gás social pretende ofertar o gás em botijão como auxílio para amenizar os impactos sociais decorrentes da Covid-19. Para ser contemplada com o benefício, a família precisa ser beneficiária do Cartão Mais Infância; estar inserida no Cadastro Único e ser beneficiária do programa Bolsa Família com renda per capita igual ou inferior a R$ 89,34; ou ainda ter jovens inserido no Programa Superação.

Curta nossa página no Facebook

Mãe caririense raspa a cabeça em apoio ao filho de 2 anos que está em tratamento contra um câncer no olho

A decisão foi imediata! Logo que o câncer no olho do João Ananias foi descoberto e ele iniciou o tratamento em Fortaleza, mês passado, antes do dia das mães, os pais decidiram acompanhar o filho e o gesto de solidariedade emocionou familiares, amigos e acompanhantes das outras crianças. 

“Se eu pudesse daria meu olho, meu braço, minha perna. Raspar o cabelo não é nada demais pra mim e para meu esposo, afinal cabelo cresce. A nossa atitude é para que o João, agora careca, olhe pra gente e sinta que estamos com ele, que ele está diferente, mas não está só ”, conta a confeiteira Karina Santos. 

A família está na casa da Acold - Associação Comunitária Lucas Dantas, em Fortaleza, que acolhe crianças, jovens e familiares com câncer do Cariri quando são transferidos para tratamento de quimioterapia e radioterapia no Hospital Albert Sabin, na capital. A Acold também tem casa de apoio em Barbalha, no Conjunto Nossa Senhora de Fátima, mas como o tipo de câncer do João não trata no Hospital São Vicente, a família está na capital há cerca de um mês e deve ficar por lá até janeiro do ano que vem.

A descoberta da retinoblastoma no João Ananias, de 2 anos, foi um grande susto. Os pais tiveram que pedir demissão do emprego para acompanhar o tratamento do filho caçula; a filha mais velha do casal ficou no Cariri com  parentes.

Sem renda fixa, a família do João Ananias criou uma “vaquinha on line” para que as pessoas possam ajudar:

Quem preferir fazer depósito ou transferência na conta da mãe do João na Caixa Econômica Federal, seguem dados:

Karina M Santos Cartaxo
Agência : 3587
Op: 013
Conta: 8707-9
Caixa Econômica Federal

“Toda ajuda é importante e bem-vinda para despesas dele, como fralda, produtos de higiene, alimentação e nossas também, que ficamos sem
Trabalho”, conta Karina.

Sobre enfrentar o câncer infantil, esse tipo diagnosticado no João, segundo INCA acomete de crianças de 0 a 5 anos, no Brasil. Nos casos mais graves, o olho precisa ser retirado, nos menores, a criança continua enxergar normalmente. 

“Tudo que estiver ao meu alcance será feito! Tenho fé e vamos lutar. João não me pertence, ele é de Deus e eu sou apenas a mãe dele. Então, qualquer que seja a vontade de Deus, eu recebo! Agradeço a acolhida da Acold e a todos que deixam suas doações aqui. Deus abençoe”, diz Karina.

Curta nossa página no Facebook

URCA lança a primeira edição da revista Cidade Nuvens

A Universidade Regional do Cariri (URCA), por meio do Centro de Artes Reitora Maria Violeta Arraes de Alencar Gervaiseau, lançou através de live, nesta terça-feira, 12, a revista acadêmica Cidade Nuvens, em homenagem ao ex-reitor da Universidade, Plácido Cidade Nuvens.

A dinâmica de trabalho do periódico acadêmico será plural e abre espaços para a diversidade de opiniões. Conforme a coordenação dos trabalhos, serão conjugadas  diferentes formas de Arte e a pretensão é  encantar e enriquecer seus leitores e colaborar para o pensamento sobre a arte contemporânea.

Para se inscrever é necessário fazer um cadastro na página de periódicos da URCA, como autor. Entrar no espaço Novas Submissões e escolher a categoria em que seu trabalho se enquadra.

O Reitor da URCA, Professor Francisco do O’ de Lima Junior destacou a revista como instrumento que fundamenta ações de militância em defesa das artes, “num momento tão singular que o mundo vive e o Brasil em particular. Chegou a ser emocionante”, disse ele.

Segundo ele, é importante destacar a homenagem por trazer à memória do grande Reitor da URCA na sua designação, como foi bem-dito, a transitoriedade entre um signo de lugar definido, de cotidianos, a Cidade, e às alturas, a iminência e a leveza das Nuvens, “impressos na linda e marcante personalidade da revista”, completa.

Além dos membros do Núcleo Gestor da revista, direção do Centro de Artes, participaram do lançamento autores colaboradores, além do Vice-Reitor Carlos Kleber de Oliveira e pró-reitores, artistas e integrantes do Centro e demais convidados. A revista traz a apresentação da professora Maria Odete Monteiro Teixeira. Ela conta a sua trajetória, a história do nome e concepção do formato atual.

Segunda edição
A revista já passou a receber novas submissões para compor o seu segundo volume. A  segunda edição da revista está prevista para ser lançada em novembro/dezembro de 2020, e será composta pelas seções: o Dossiê Temático, Artigos Inéditos, resenhas, traduções,  entrevistas, ensaios críticos, Ensaios Visuais e Alvorecer.

Antes de submeter o trabalho, retirar dos textos e da imagem (no Ensaio Visual) qualquer referência dos autores, para garantir a avaliação às cegas. Todos os textos e imagens submetidas passarão por avaliação de membros do Comitê Editorial e avaliadores convidados. Serão aceitos na revista apenas os trabalhos que forem avaliados positivamente.

O período para submissão de trabalhos está aberto. No entanto, para o segundo exemplar, serão aceitos os textos submetidos até agosto de 2020. Os demais trabalhos, automaticamente, se aprovados, comporão o terceiro exemplar, que está previsto para ser lançado em maio/junho de 2021.

A revista Cidade Nuvens contará com as seções Dossiê Temático, para trabalhos que abordam uma questão específica, definida pela Equipe Gestora a cada exemplar. Para esse número o tema definido é O Desafio do Artista Contemporâneo: entre a inspiração e a asfixia. Também estarão presentes os artigos, Resenhas, traduções, entrevistas, ensaios críticos, Ensaios Visuais, em que cada artista só poderá inscrever uma única obra, além da seção Alvorecer, com tema livre de estudantes de graduação e iniciação científica, assinados junto ao orientador. A formatação do material será com imagens publicadas ou adaptada em tamanho A4, posição retrato e 300 dpi (jpeg, png e padrão RGB).

A revista Cidade Nuvens pode ser acessada através do link.

Curta nossa página no Facebook

Surto do coronavírus no Brasil só está no começo, diz ex-ministro Mandetta

O Brasil já está pagando o preço dos atritos que o governo de Jair Bolsonaro criou com a China, em plena pandemia do coronavírus. O alerta é do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Em entrevista à coluna, o ex-chefe da pasta defendeu que o governo se concentre em lutar contra o vírus, e não compre uma briga neste momento com Pequim.

Para ele, o surto no Brasil está "apenas começando". Nesta quarta-feira, também em entrevista à rede americana CNN, o ex-ministro não descartou que o número diário de mortes no Brasil ultrapasse a marca dos mil casos.

Mandetta deixou o cargo no mês passado, depois de uma série de desentendimentos com o Planalto sobre a condução da resposta à pandemia. Agora, diz que o "tempo vai dizer" quem estava certo.

Para ele, o surto que já matou mais de 12 mil pessoas no Brasil vive ainda suas primeiras semanas. "Estamos no início", apontou. Segundo ele, o pico pode já ter sido atingido em Manaus. Mas continua a crescer em outras capitais. "E no Sul ele ainda não começou", alertou.

"A população não sabe para que lado ela vai", lamentou, numa referência às ordens diferentes dadas por diferentes entidades políticas no país. "Eu dizia uma coisa e o presidente dizia outra", admitiu.

Bullying com China dificulta adquirir equipamentos, diz ex-ministro
Mas o ex-ministro também se preocupa com o posicionamento internacional do país. Nas últimas semanas, o chanceler Ernesto Araújo passou a criticar a China por conta da crise internacional. Além disso, passou a difundir em diferentes fóruns e textos a ideia de que existe um "plano comunista" para moldar a nova ordem internacional que vai se formar no momento pós-pandemia. Filhos do presidente e deputados aliados ao governo também usaram as redes sociais para atacar Pequim.

Mandetta não esconde que tem sérias dúvidas sobre os números divulgados pelos chineses e que acredita que a ciência irá desnudar os problemas que ocorreram no país asiático. Mas insiste que esse debate precisa ficar para depois. "A impressão que eu tenho é que, num local cheio de pólvora, o Itamaraty entra fumando", disse.

"Não é o momento de uma briga", afirmou. Mandetta conta como tentou se aproximar do governo chinês e fechar entendimentos com a participação também da Organização Panamericana de Saúde. "Se eu não tenho uma boa relação, vai ser difícil o abastecimento (de materiais de saúde)", disse.

O ex-ministro aponta como até mesmo o governo de Donald Trump reduziu já em parte das críticas contra a China, pensando justamente em assegurar seu abastecimento. "Não é hora de apontar dedos. Primeiro precisamos enfrentar o coronavírus. Depois podemos lavar roupa suja", insistiu.

Para ele, o Brasil já "paga o preço" de um comportamento agressivo contra Pequim. "Cadê as máscaras? Estamos perdendo enfermeiros", disse. "Respiradores não chegam", lamentou.

Para Mandetta, modelo da OMS é ultrapassado e "sem ferramentas"
Mandetta também deixou claro que a atual estrutura da OMS não permite à entidade ter os instrumentos necessários para lidar com crises como a atual. Segundo ele, a pandemia do coronavírus pode ser determinante para o futuro da instituição. "Vai ficar marcado", afirmou. "A OMS não tem as ferramentas necessárias para arbitrar", lamentou.

Segundo ele, a instituição teve um papel limitado em administrar o fornecimento de equipamentos e tampouco tem o poder de apresentar alternativas. "O modelo é falido", disse.

O ex-ministro acredita que o Brasil perde com um sistema internacional enfraquecido. Mas lamenta a postura tomada pelo governo nas últimas semanas. "O Brasil está sem gente para pensar seu papel na saúde pública mundial. Se não sabemos nem se abre ou não cabeleireiro, como é que vamos saber nossa posição no mundo?", questionou, numa alusão à decisão do governo federal de liberar a abertura desse setor.

Mandetta defendeu sua gestão no Ministério da Saúde e diz que, ao assumir a pasta, notou como o Brasil estava ausente do debate internacional depois do governo de Michel Temer e de uma aproximação dos governos de Lula e Dilma a países como Cuba. "O Brasil era carta fora do baralho. Eu comecei a reposicionar o Brasil. Mantivemos bons canais com EUA, Israel e Europa, mas também com a China, Alemanha, Reino Unido e Rússia", disse. "Estávamos reposicionando o Brasil. Mas agora, como vai ser?", questionou.

Mandetta não esconde que teme que o governo adote uma postura de alinhamento exagerado com os EUA e com um discurso de confrontação às entidades internacionais. "Meu medo é de o Brasil com um discurso anti-organizações (internacionais). Os EUA têm musculatura para se defender. Mas nós podemos ficar pelo caminho", alertou.

Por Jamil Chade

Fonte: UOL

Curta nossa página no Facebook

Famílias de comunidades rurais recebem conta de água quitada neste mês de maio

(Foto: Samuel Pinheiro/Blog Cariri)
“Graças a ação do nosso governador Camilo Santana, já recebi minha conta de água zerada neste mês de maio. Aqui na Associação Manuel Ferreira de Sousa, localizada no sítio Monte Belo, em Acopiara, cerca de 45 famílias foram beneficiadas“, afirma Marlos Monte, 36 anos, que mora com mais três pessoas em sua residência. Neste mês, e nos meses de junho e julho, cerca de 120 mil famílias cadastradas como baixa renda, pelo Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar), e com consumo mensal de até 10m³ de água, terão suas contas de água quitadas, conforme Lei Complementar n º 214, de 17 de abril de 2020.

Esta é mais uma ação do Governo do Ceará, de apoio ao saneamento rural, por meio da secretaria das Cidades, que gerencia o Fundo Estadual de Saneamento Básico (FESB), em razão da pandemia do Coronavírus. Sendo a primeira ação de recursos do FESB, fundo instituído em 2016, e regulamentado em 2019. É estimado transferir, nos próximos três meses, cerca de R$ 9 milhões para ressarcir o Sisar das isenções dadas as famílias.

“Com a chegada deste vírus, muitas pessoas perderam renda, emprego, e coube à Secretaria das Cidades participar deste esforço atendendo uma questão fundamental que é a questão da conta de água da população de mais baixa renda do Ceará”, afirma o secretário das Cidades, Zezinho Albuquerque.

São estimadas 593 mil famílias beneficiadas, agregando a isenção de faturas e a tarifa de contingência na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), com mais os beneficiários atendidos pelo Sisar estimados em 120 mil famílias, somam um total de mais de 713 mil famílias cearenses beneficiadas por esta ação do Governo do Ceará.

Curta nossa página no Facebook

14 de maio

1796 - Edward Jenner realiza o primeiro teste da vacina contra a varíola.
1948 - Em Tel Aviv, David Ben-Gurion pronuncia a declaração do Estado de Israel .
2005 - Estoura a crise política brasileira conhecida como escândalo do mensalão.

Nasceram neste dia…
1265 - Dante Alighieri, escritor italiano.
1969 - Cate Blanchett, atriz australiana.
1983 - Anahí, cantora e atriz mexicana.

Morreram neste dia…
1610 - Henrique IV de França.
1940 - Emma Goldman, anarquista lituana.
1998 - Frank Sinatra (cantor), cantor e ator estado-unidense.

Fonte: Wikipédia

Coronavírus: Bolsonaro fará Brasil pagar caro, diz ex-economista do FMI

Ex-economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld afirmou que as atitudes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em relação ao coronavírus vão "custar caro" ao Brasil.

Em entrevista ao jornal Valor, o norte-americano, que também é professor da Universidade da Califórnia, em Berkeley, crê que a economia brasileira pode encolher mais do que os 5,3% previstos pelo FMI - e isto pode ter ligação direta com as decisões do presidente da República.

"A resposta desdenhosa do presidente Bolsonaro à doença vai custar caro ao Brasil, tanto em termos de vidas como de renda. Com uma liderança apropriada, o Brasil claramente teria a capacidade de salvaguardar a saúde das pessoas, mas agora é uma área de alta incidência na América Latina. Isso não protege a economia, pelo contrário", disse ele.

Obstfeld também não descarta uma segunda onda de novas contaminações por covid-19 no país, causando um maior rombo na economia, já que "as pessoas podem não ser capazes de participar integralmente da economia se elas estiverem doentes ou temerem a infecção".

Ao ser questionado pelo veículo sobre o que o país precisa fazer para minimizar os efeitos da crise na economia, Obstfeld não deu um posicionamento otimista.

"A falta de espaço nas contas públicas claramente vai afetar a eficácia da política fiscal. Ao mesmo tempo, a estabilidade social requer que o governo proteja os menos favorecidos, custe o que custar. Enfrentando condições financeiras globais, o resultado tende a ser um período de inflação mais alta", falou ao Valor.

O economista também descartou uma reação da economia mundial em "V" - retomada na mesma rapidez do declínio - diante da pandemia.

"Não se pode consertar o desemprego e as falências tão rápido, mesmo se a resposta à doença for encontrada com agilidade", completou.

Fonte: UOL

Curta nossa página no Facebook

AddThis