Adolescentes morrem após colidirem moto em animal em rodovia no interior do Ceará

Duas adolescentes morreram após colidirem a moto onde estavam em um animal na rodovia CE-166, na cidade de Jucás, na noite desta segunda-feira (14). Jakeline Sousa Silva, 16 anos, e Sandy do Nascimento Gomes, 17 anos, faleceram no local.

Segundo testemunhas, Jakeline e Sandy trafegavam na via de moto quando um animal atravessou a pista. As jovens não conseguiram frear e colidiram. Com o impacto, as adolescentes ficaram caídas na pista.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), equipes do Batalhão de Polícia de Trânsito Urbano e Rodoviário Estadual (BPRE), mas as jovens já estavam sem vida. A Perícia Forense (Pefoce) também foi acionada.

Um procedimento policial foi registrado na Delegacia Regional de Iguatu, que investiga as circunstâncias do acidente.

Notas de pesar
A EEEP Rita Matos Luna, onde Sandy estudava, divulgou uma nota de pesar pela morte da aluna. "Nesse momento de profunda dor, manifestamos condolência aos familiares e amigos", publicou a escola.

O EEMTI Adahil Barreto também divulgou uma nota pela morte de Jakeline, que era aluna da unidade. "Que Deus conforme nossos corações neste momento", escreveu o colégio.

Fonte: g1 CE

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Pix consolida-se como meio de pagamento mais usado no país

Com dois anos de funcionamento, o Pix, meio de transferência monetária instantâneo, consolidou-se como o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, informou a Ferderação Brasileira de Bancos (Febraban). 

De 16 de novembro de 2020, data em que começou a funcionar no país, até o último dia 30 de setembro, foram 26 bilhões de operações feitas no sistema financeiro nacional, com os valores transacionados atingindo R$ 12,9 trilhões.

Levantamento feito pela Febraban com base em números do Banco Central mostra que, no primeiro mês de funcionamento, o Pix ultrapassou as transações feitas com DOC (documento de crédito). Em janeiro de 2021, superou as transações com TED (transferência eletrônica disponível). Em março do mesmo ano, passou na frente em número de transações feitas com boletos. Já no mês seguinte (maio), o Pix ultrapassou a soma de todos eles.

Quanto aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro deste ano e, em fevereiro, superou as transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais usado no Brasil.

Segundo o presidente da Febraban, Isaac Sidney, as transações feitas com o Pix continuam em ascensão e mostram a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano. “Nos últimos 12 meses, registramos aumento de 94% das operações com a ferramenta.”

Quando analisados os valores transacionados, o levantamento mostra que, no último mês de setembro, o Pix atingiu R$ 1,02 trilhão, com tíquete médio R$ 444, enquanto a TED, que somou R$ R$ 3,4 trilhões, teve tíquete médio de R$ 40,6 mil.

“Os números mostram que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como por exemplo, em transações com profissionais autônomos, e também para compras do dia a dia, que seriam feitas com notas, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta”, disse o diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban,  Leandro Vilain.

De acordo com Vilain, isso faz com que o número de transações aumente em ritmo acelerado, trazendo maior conveniência para os clientes, que não precisam mais transportar cédulas para pequenas transações.

Ainda conforme o levantamento, as estatísticas de setembro mostram que quase metade dos usuários do Pix está na Região Sudeste (43%), seguida do Nordeste (26%), Sul (12%), Norte (10%) e Centro Oeste (9%). Quanto aos usuários, 64% têm entre 20 e 39 anos.

Desde o lançamento do Pix, já são 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais do Banco Central. As chaves aleatórias somam 213,9 milhões, seguidas das chaves por CPF (114,2 milhões), celular (108,3 milhões), e-mail (77,5 milhões). Até outubro, 141,4 milhões de brasileiros já tinham usado o Pix em seus pagamentos.

Segurança
A Febraban e os bancos associados investem cerca de R$ 3 bilhões por ano em cibersegurança para aprimorar e tornar mais seguras as transações financeiras do usuário.

A federação participa do Fórum Pix, promovido pelo Banco Central, e contribui com sugestões para aprimorar ainda mais a segurança desse meio de pagamento. A entidade diz que acompanha todas as regulamentações do mercado e que, em caso de alterações, se empenhará para implementá-las dentro do prazo estabelecido pelo órgão regulador.

O Pix é uma ferramenta segura e todas as transações ocorrem por meio de mensagens assinadas digitalmente e que trafegam de forma criptografada, em uma rede protegida. Os bancos associados também contam com o que há de mais moderno em termos de segurança cibernética e prevenção de fraudes, como mensageria criptografada, autenticação biométrica, tokenização, e usam tecnologias como big data, analytics e inteligência artificial em processos de prevenção de riscos. Segundo a Febraban, tais processos são continuamente aprimorados, considerando os avanços tecnológicos e as mudanças no ambiente de riscos.

Fonte: Agência Brasil

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Concurso para segundo-tenente da Polícia Militar do Ceará tem inscrições abertas

O concurso para cargo de segundo-tenente da Polícia Militar tem inscrições abertas a partir desta terça-feira (15). São 113 vagas para o cargo de segundo-tenente da Polícia Militar e ainda 127 vagas de cadastro de reserva com salário de R$ 8.084,05.

Das vagas imediatas, são 96 para homens e 17 para mulheres. O período de inscrições se inicia em novembro com data de realização das provas prevista para fevereiro de 2023. Entre os requisitos para concorrer às vagas, o candidato precisa ter idade entre 18 e 29 anos e ensino superior completo, reconhecido pelo Ministério da Educação.

Durante o curso de formação o oficial receberá vencimentos no valor de R$ 4.560,65, como cadete. Já o Aspirante-a-Oficial, durante estágio, terá vencimentos no valor de R$ 7.128,23, por fim, o 2º Tenente , sendo promovido, vai ter vencimentos no valor de R$ 8.084,05.

Os oficiais aprovados vão se destinar à fiscalização, controle, apoio e acompanhamento das atividades operacionais da Polícia Militar.

O concurso
O certame terá 113 vagas para o cargo de segundo-tenente, das quais 96 são reservadas para homens, e 17, para mulheres. Haverá, ainda, 127 vagas para cadastro de reserva.

Os candidatos precisam ter entre 18 e 29 anos, além de ensino superior completo, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Fonte: g1 CE

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Censo 2022: quais perguntas podem e não podem ser feitas?

Com o prazo de coleta do Censo 2022 estendido até dezembro, os recenseadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ainda estão visitando um total de cerca de 89 milhões de endereços nos 5.570 municípios brasileiros para traçar um perfil da população. Até 1º de novembro, 66% da população já havia respondido ao questionário, segundo o governo.

Ao topar fazer parte da pesquisa, existem três formas que você pode responder: diretamente a um dos recenseadores que visitam a sua casa, por e-mail ou por ligação telefônica.

Nas duas últimas opções, basta informar ao recenseador a sua escolha e fornecer a ele seu endereço eletrônico ou telefone de contato.

Caso a escolha seja o email, você receberá um link com todas as perguntas, que devem ser respondidas em até sete dias.

Como saber qual será o formulário?
O IBGE aplica dois tipos de questionário — o básico ou o ampliado (veja na pergunta abaixo as características de cada um). A maior parte das pesquisas feitas até 1º de novembro, data do balanço mais recente, indica que 88,4% (42.595.922 casas) responderam ao questionário básico e 11,6% (5.560.298 casas) ao ampliado.

O tipo de questionário aparece para o recenseador na hora da coleta quando a pesquisa é iniciada no DMC (Dispositivo Móvel de Coleta) — um aparelho eletrônico do governo que registra as respostas no sistema.

Sendo assim, não tem como saber qual será o questionário que será aplicado antes do início da coleta de dados.

Quais perguntas são feitas?
O questionário básico tem 26 perguntas sobre identidade, características do domicílio e a renda do responsável. Ele leva cerca de 5 minutos para ser concluído. Veja aqui o questionário básico.

O questionário ampliado tem 77 perguntas, que levam cerca de 16 minutos para serem respondidas.

As perguntas são mais detalhadas, como: quantos moram ali e quem são (sexo, idade, cor ou raça)? O domicílio possui coleta de lixo? Qual o tipo de esgotamento sanitário? É próprio ou alugado? Quantos cômodos, banheiros e dormitórios têm? Há ainda uma pergunta sobre educação: sabe ler ou escrever?

No ampliado, além das perguntas contidas no básico, os 11% dos domicílios sorteados também têm que responder sobre trabalho, renda, religião ou culto, deficiências físicas ou psicológicas, migração interna ou internacional, deslocamento para o trabalho e para escolha, rendimento e nupcialidade. Veja aqui o questionário completo.

Quem precisa responder?
Basta que um morador por endereço de domicílio responda ao formulário da casa. De acordo com o IBGE, qualquer morador acima de 12 anos é capaz de dar as informações ao recenseador em nome de todos os demais.

Que documentos o Censo pode pedir?
O recenseador irá pedir seu nome, telefone, e-mail e CPF. Vale ressaltar que todas as informações coletadas são confidenciais, protegidas por sigilo e usadas exclusivamente para fins estatísticos, conforme estabelece a legislação pertinente: Lei nº 5.534/68, Lei nº 5.878/73 e o Decreto nº 73.177/73.

Como saber se é mesmo o Censo e não golpe?
O papel do recenseador é coletar as informações fornecida pelos moradores. Durante a coleta, em nenhum momento deve haver fiscalização ou julgamento relacionado às respostas das pessoas.

A aplicação do formulário deve ser objetiva e técnica, e não pode ser feita nenhuma outra atividade durante a coleta de dados, como venda de produtos, propaganda política e perguntas fora do questionário.

Vale reforçar que o IBGE não pede informações cadastrais e nem bancárias nas pesquisas. Nunca compartilhe suas senhas e número de cartões.

Como identificar o recenseador?
O trabalhador que coleta as informações do Censo pode ser identificado pelo uso do uniforme — que tem colete, bolsa e boné azul com a logomarca do IBGE em amarelo. Eles também usam um crachá com o nome, número da matrícula e do documento de identidade.

Neste ano, o crachá tem um QR-Code para ajudar na identificação. Para saber se é mesmo um recenseador, basta você aproximar o celular do código, com a câmera do celular, e logo você será direcionado a um link em que poderá digitar os dados que constam no crachá e comprovar se ele trabalha no IBGE.

Fonte: UOL

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Alertas de desastres naturais passam a ser enviados por WhatsApp; veja como se cadastrar

Alertas de desastres naturais para brasileiros já podem ser enviados por WhatsApp desde sábado, 12. Para ter acesso ao serviço, é necessário se cadastrar. As mensagens são disparadas pelas equipes de Defesa Civil dos estados e municípios por meio da plataforma Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap), gerida pela Defesa Civil Nacional.

A iniciativa é uma parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o WhatsApp, plataforma de mensagens privadas que pertence à Meta, e a Robbu, empresa especializada em automação de comunicações.

Atualmente, alertas já são enviados por SMS, pela plataforma Telegram, TV por assinatura ou pelo Google. Segundo a Defesa Civil nacional, o objetivo do envio de mensagens é “desenvolver a percepção de risco pela população e, consequentemente, prevenir ocorrências graves”.

Podem ser enviadas orientações como: “Nunca atravesse pontes, ruas ou avenidas alagadas, mesmo estando de carro, moto ou bicicleta, pois a força da água poderá arrastá-lo”. A parceria entre as entidades antecede o verão, período em que fortes chuvas podem provocar alagamentos e deslizamentos de terra.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, o Brasil é o primeiro país a ter o serviço de alertas por WhatsApp. O aplicativo está baixado em mais de 120 milhões de celulares brasileiros, diz a Meta. O MDR informou que o serviço de envio de notificações será gratuito. Para desenvolvimento do robô de atendimento, foi firmada colaboração com a Robbu, empresa licenciada pelo WhatsApp no Brasil. Já o processamento do envio dos alertas das regiões é do MDR.

Os avisos serão gerenciados por órgãos estaduais e municipais por meio da plataforma Idap, que é mantida pelo órgão nacional desde 2017. Por enquanto, todos os estados estão cadastrados, mas apenas 148 dos 5,5 mil municípios integram a plataforma. O MDR considera fundamental que também os municípios se cadastrem para que possam fazer a comunicação de forma mais direta com os moradores. Os responsáveis em cada cidade devem criar login e senha, preencher um formulário e enviar um ofício assinado pela autoridade do município que autoriza a operação da ferramenta pelo usuário.

De acordo com o MDR, será oferecido um curso online sobre o uso da plataforma, em uma parceria da Defesa Civil Nacional com a Escola Nacional de Administração Pública. Somente pessoas cadastradas, ou seja, com usuário e senha, acessam a Idap. Em nota, o MDR ressalta que tem por padrão trabalhar com regras de segurança e de tecnologia da informação. “São regras aplicadas pelos órgãos de governo para impedir que o banco de dados seja acessado.”

Como receber
Os interessados em receber o alerta devem se cadastrar pelo telefone (61) 2034-4611, por este link. Em seguida, é preciso interagir com um robô de atendimento – basta enviar um “Oi”. Após a primeira interação, a pessoa tem que informar sua localização atual ou escolher outra de interesse. O robô confirmará o desejo de receber os alertas e disponibilizará os termos de uso e política de privacidade, que regulamentam o projeto, para o aceite do usuário.

Podem ser cadastradas várias localizações diferentes, o que torna possível acompanhar os diferentes lugares que a pessoa frequenta ou quando faz uma viagem. O usuário pode compartilhar a localização (toque em Anexar > Localização); digitar o código de endereçamento postal (CEP) e clicar em enviar ou, simplesmente, digitar o nome do município e enviar. As áreas de interesse podem ser editadas a qualquer momento.

Quem já faz parte da base de dados da Defesa Civil por SMS, cerca de 10 milhões de pessoas, receberá um convite para o cadastro pelo aplicativo. 

Fonte: Agência Brasil

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Covid: Anvisa precisa aprovar 'rápido' vacina de 2ª geração, pedem médicos

O aumento de casos de Covid-19 no Brasil nas últimas semanas vem mobilizando associações médicas, que fazem um apelo para que a Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) aprove "rapidamente" as vacinas de segunda geração da Covid-19, mais eficazes porque foram desenvolvidas para atacar não apenas a cepa original do coronavírus, mas também a variante ômicron, dominante no Brasil e em outros países do mundo.

Como é a vacina de 2ª geração? 
As farmacêuticas Moderna e Pfizer desenvolveram as chamadas vacinas bivalentes. Ao contrário dos imunizantes utilizados no Brasil, criados a partir da cepa original, a nova opção ataca também a variante ômicron, a principal responsável pelas infecções atualmente.

As duas vacinas utilizam RNA mensageiro: em vez de usar o vírus atenuado ou inativo, essa tecnologia induz o organismo a sintetizar uma proteína que impele o sistema imunológico a combater o coronavírus.

Além disso, essas vacinas podem ser atualizadas mais rapidamente, permitindo adaptá-la às novas subvariantes da ômicron, com a BQ.1, que desembarcou no Brasil recentemente, é mais transmissível e já matou uma mulher idosa em São Paulo.

Aprovação da Anvisa se arrasta
A Moderna abriu negociações com a Anvisa para aprovação de seu imunizante ainda em março, há oito meses, enquanto a Pfizer fez o mesmo em agosto. Procurada, a agência ainda não se manifestou.

Ao jornal Folha de S.Paulo, afirmou que o processo segue em análise e "solicitou o apoio de sociedades médicas para a avaliação dos dados e emissão de parecer".

Já o Ministério da Saúde afirmou ao UOL que a "as vacinas fornecidas pelo Ministério da Saúde são as últimas versões aprovadas pela Anvisa" e que "o atual contrato com os fornecedores contempla a entrega de vacinas com cepas atualizadas, desde que aprovadas pela Anvisa".

Diante da demora, a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) pediu em comunicado desta semana para a Anvisa acelerar a avaliação e aprovação da vacina atualizada. Agora, a AMB (Associação Médica Brasileira) reforçou o pedido em seu mais recente boletim:

"[É preciso] promover rapidamente a aprovação e acesso às vacinas Covid-19 bivalentes de segunda geração, que estão atualmente em análise pela Anvisa."
Associação Médica Brasileira

Vacinas já são aplicadas no exterior
A vacina bivalente já é aplicada nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa. No mês passado, o Chile passou a utilizar o novo imunizante para reforço em pessoas imunossuprimidas e profissionais de saúde.

O primeiro país a adotar a vacina da Moderna foi o Reino Unido, ainda em agosto. Nos Estados Unidos, a inclusão da nova geração da vacina ao sistema de saúde foi anunciada em setembro após aprovação da FDA (agência americana reguladora de medicamentos): o imunizante da Moderna agora é aplicado em pessoas com mais de 18 anos, enquanto o da Pfizer pode ser ministrado em indivíduos acima de 12 anos.

Remédios contra a Covid já existem
Depois de muito tempo sem remédios indicados contra o coronavírus, alguns medicamentos já foram criados e aprovados pela Anvisa, como o antiviral molnupiravir, destinado a pacientes com quadros leves e moderados da doença. Outros seis remédios já haviam sido validados pela agência no final do ano passado.

O problema é que as drogas não chegam ao sistema público de saúde.

"É essencial que medicações já aprovadas pela Anvisa para o tratamento e prevenção da Covid-19 estejam disponíveis para uso no setor público e privado, medida que ainda não se concretizou após mais de seis meses da licença para esses fármacos no Brasil", afirma a AMB.

As máscaras vão voltar?
As associações também pedem ao governo que oriente a população a retomar algumas medidas de prevenção, "como uso de máscaras e distanciamento social, evitando situações de aglomeração principalmente pela população vulnerável, como idosos e imunossuprimidos", defende a AMB.

Crianças são as principais vítimas
A SBI, AMB e a FNP (Frente Nacional de Prefeitos) também pedem atenção especial do governo à vacinação infantil contra a Covid. Só uma em cada 10 crianças de 3 e 4 anos recebeu a primeira dose no Brasil, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.

Isso indica que apenas 14% das crianças dessa faixa etária iniciaram a trajetória vacinal. Já a vacinação com duas doses só alcançou 4,2% das crianças dessa faixa-etária.

A SBI pede para o governo federal "garantir aquisição de doses suficientes de vacina para imunizar todas as crianças de seis meses a 5 anos independente da presença de comorbidades".

Já a FNP reclama da "irregularidade no envio aos municípios de imunizantes da Pfizer, indicados para aplicação em crianças com mais de seis meses e menores de três anos".

"Além disso, é fundamental a retirada da orientação do Ministério da Saúde para que se apliquem as vacinas apenas em crianças com comorbidades (...) não há critérios seguros que permitam elencar comorbidades nessa faixa etária."
Frente Nacional de Prefeitos

Questionado a respeito, o Ministério da Saúde afirmou em nota que iniciou na quinta-feira (10) a distribuição "de forma proporcional e igualitária" de 1 milhão de doses pediátricas contra a Covid-19 "destinadas a crianças de seis meses a menores de três anos com comorbidades".

"Com o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), a possibilidade da ampliação das doses para as crianças nessa faixa etária sem comorbidades será avaliada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec)."
Ministério da Saúde, em nota

Fonte: UOL

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