Ministro do STF garante auxílio-moradia de R$ 4.300 a todos os juízes do Brasil

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux determinou nesta sexta-feira (26) o pagamento de auxílio-moradia a todos os magistrados do país que não tenham um imóvel funcional à sua disposição.

A decisão de Fux foi tomada em duas ações, uma apresentada pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e outra pela Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho).

As associações aproveitaram que Fux, na semana passada, havia garantido o pagamento de auxílio-moradia, de R$ 4.300, aos magistrados da Justiça Federal, e pediram a extensão do benefício para as demais categorias.

Mesmo sem uma autorização expressa do STF, diversos tribunais já pagavam o auxílio. Por isso, a decisão de Fux beneficiará especialmente os tribunais do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo, que, segundo o ministro, ainda não pagavam o benefício.

Como não há informações oficiais sobre o número de residências oficiais, não é possível se estimar quanto será gasto. Caso todos os 16,4 mil magistrados do Brasil passem a receber os valores, o Judiciário gastaria cerca de R$ 70,5 milhões por mês.

Fonte: Folha.com



Eleições: Ministro do TSE defere registro do Deputado Roque

O ministro do TSE Henrique Neves da Silva, deferiu, de forma monocrática, na tarde de ontem (26/09) o registro de candidatura do deputado estadual Sineval Roque (Pros).

O deputado interpôs recurso contra o acórdão do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará que julgou procedente a impugnação proposta pelo Ministério Público Eleitoral e indeferiu seu pedido de registro de candidatura ao cargo de deputado estadual nas Eleições de 2014, em razão da inelegibilidade prevista no art. 1º, I, p, da Lei Complementar nº 64/90, ou seja doação de campanha acima do limite legal.

Apesar do parecer da Procuradoria Geral Eleitoral, que manifestou-se pelo não provimento do recurso, sob os seguintes argumentos, o Ministro entendeu que os documentos acostados aos autos limitam-se a comprovar que a empresa da qual o recorrente é sócio-dirigente foi condenada nos autos da RP 67-92/PR, não havendo, contudo, qualquer elemento de prova que permita inferir o procedimento adotado na representação.

Entende o Ministro que não foi preenchido um dos requisitos da inelegibilidade do art. 1º, I, p, da LC 64/90, daí decidiu pelo deferimento do registro do recorrente.

O ministro lembra ainda que o deputado demonstrou que as suas contas de campanha foram aprovadas, com ressalvas, pela Corte Regional em decisão mantida por este Tribunal ao apreciar o REspe nº 8721-18, rel. Min. Marcelo Ribeiro.

Sustenta ainda o Ministro que a pertinência constitucional da causa de inelegibilidade, por sua vez, também deve motivar a interpretação da hipótese contemplada na norma, de forma a se reconhecer que a inelegibilidade restará configurada sempre que a doação eleitoral for considerada ilícita, ou na linguagem da alínea p, tida como ilegal, por infração à regra que signifique a quebra dos parâmetros constitucionais de preservação da normalidade e legitimidade dos pleitos, assim como possibilite a ocorrência de abuso do poder econômico.

“Nessa linha, deve-se compreender que não é qualquer doação eleitoral tida como ilegal que é capaz de atrair a inelegibilidade prevista na alínea p. Somente aquelas que, em si, representam quebra da isonomia entre os candidatos, risco à normalidade e legitimidade dos pleitos ou que se aproximem do abuso do poder econômico é que poderão ser qualificadas para efeito da aferição da referida inelegibilidade” sustentou o Ministro.

Da decisão proferida ainda cabe recurso para o pleno do próprio Tribunal Superior Eleitoral.

Fonte: Blog de Altaneira



Eleições 2014: Dilma abre 10 pontos sobre Marina, que empata com Aécio, diz pesquisa IstoÉ/Sensus

Pesquisa IstoÉ/Sensus divulgada nesta sexta-feira mostra crescimento das intenções de voto à presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. No levantamento realizado pelo Instituto Sensus entre os dias 21 e 26 deste mês, a presidente está com 35,1%, oscilando 5,3 pontos percentuais acima dos 29,8% que obteve na pesquisa anterior, realizada entre 1º e 4 de setembro.

A  disputa pela segunda vaga em um segundo turno ficou mais acirrada e, pela primeira vez, os dois principais adversários de Dilma entraram em empate técnico na primeira rodada. A candidata do PSB, Marina Silva, saiu de 29,5% na pesquisa anterior para 25% nesta, configurando empate técnico – considerando a margem de erro – com o tucano Aécio Neves, que variou de 15,2% para 20,7% entre os dois levantamentos. A variação para baixo de Marina foi de 4,5 pontos percentuais, inferior à subida de 5,5 pontos de Aécio (variação superior à de Dilma, portanto).

Os demais candidatos tiveram menos de 1% de indicações. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para cima ou para baixo. O índice dos que votariam em branco, nulo ou que não responderam caiu de 23,5% na pesquisa anterior para 16,7% neste levantamento.

Segundo turno
Na hipótese de haver decisão em segundo turno, a presidente Dilma empataria tecnicamente com a ex-ministra do Meio Ambiente. Dilma teria 40,5%, contra 40,4% de Marina. Na pesquisa do começo do mês, a candidata do PSB tinha ampla vantagem sobre Dilma: 47,6% a 32,8%. Se o adversário for Aécio, Dilma venceria com 43,4% (de 39,3%) dos votos, ante 38,2% do tucano (de 35,4%). O índice de indecisos, votos nulos ou que não responderam ficou estável: 19,7% para 19,2% entre as duas pesquisas.

A rejeição aos nomes também sofreu alterações. O percentual de entrevistados que disseram que não votariam na atual presidente de jeito nenhum recuou de 44,3% para 39,6%; os que rejeitam Marina passaram de 22,3% para 33% dos consultados. A rejeição a Aécio ficou estável: variou de 31,5% para 31,9%.

Avaliação de governo
Aumentou nesta pesquisa o número de eleitores que aprovam a gestão da presidente Dilma Rousseff. À pergunta “Como vê a administração federal”, 38,6% responderam que a avaliam como positiva, ante 30,5% no levantamento anterior. Os que consideram a gestão regular passaram de 36,8% para 33,1% e os que a consideram negativa caíram de 29,7% para 26,6%.

A pesquisa IstoÉ/Sensus foi feita com 2 mil eleitores, em 24 Estados e 136 municípios das cinco regiões do país, e o índice de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número BR-00756/2014.

Fonte: Valor



Crato (CE): Secretaria de Cultura apoia I Cariri Criativo realizado pela UFCA

Realizado entre os dias 19 e 21 de setembro, o I Cariri Criativo foi uma ação do Laboratório Interdisciplinar de Estudos em Gestão Social - LIEGS, por  meio do Programa de Extensão do Cariri,  da Pró-Reitoria de Cultura - PROCULT e da Pró-Reitoria de Extensão da UFCA - PROEX, com o apoio da Secretaria de Cultura do Crato e patrocínio do SESC e Centro Cultural BNB.

O evento reuniu professores, empreendedores, alunos e interessados não estudo da Economia Criativa para discutir e articular melhores maneiras na potencialização das riquezas turísticas e culturais do Cariri.

O evento se deu com a presença da professora da Universidade Estadual do Ceara - UECE e ex-secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura, Cláudia Leitão, da secretária de Cultura do Crato, Dane de Jade  e do diretor da Secretaria de Economia Criativa, do Ministério da Cultura, Marcus Vinicius Franchi Nogueira.

Na ocasião, Claudia Leitão lançou seu livro “Cultura em Movimento”, onde conta sua experiência enquanto secretária de Cultura do Estado do Ceará, na gestão do governador Lúcio Alcântara. Durante os três dias foram realizadas diversas apresentações musicais de cultura popular com Frei Damião, de Mestre Marines, Maneiro Pau, de Mestre Cirilo e Renato Braz.

Assessoria de Imprensa/PMC



Companhia aérea faz promoção com voos a partir de R$ 66,90

A companhia aérea Gol lançou nesta sexta-feira, 26, uma promoção oferecendo passagens a partir de R$ 66,90.

Quem quiser viajar tem até esta segunda-feira, 29, para adquirir as passagens, que precisam ser usadas entre os dias 30 de setembro e 10 de novembro de 2014, para as viagens nacionais.

Outro pré-requisito é o intervalo entre ida e volta, que precisa ser de no mínimo de três noites no destino.

Já para os voos internacionais o período da viagem tem de ser entre 6 de outubro e 11 de dezembro de 2014. A compra pode ser feita pelo site da empresa.

Fonte: A Tarde/UOL



Eleições 2014: Dilma dobra vantagem e está à frente de Marina no 2º turno, diz Datafolha

A presidente Dilma Rousseff (PT) dobrou sua vantagem na pesquisa Datafolha de primeiro turno da eleição presidencial e, pela primeira vez na série do instituto, aparece quatro pontos a frente de Marina Silva (PSB) na simulação de segundo turno.

Se a eleição fosse hoje, a petista terminaria a primeira etapa da disputa com 40% dos votos totais, agora 13 pontos a frente de Marina, que alcança 27%. Na pesquisa da semana passada, a dianteira de Dilma era de 7 pontos.

Em relação ao levantamento anterior, Dilma avançou três pontos percentuais (de 37% para 40%), Marina variou três para baixo (30% para 27%), e o senador tucano Aécio Neves oscilou um para cima (17% para 18%).

A tendência de crescimento das intenções de voto em Dilma fica mais evidente olhando para a série mais longa do instituto. No fim de agosto, ela tinha 34%. Foi oscilando para cima seguidamente até atingir os atuais 40%.


No teste de segundo turno mais provável, o Datafolha mostra Dilma com 47% contra 43% de Marina.

É um empate técnico no limite máximo da margem de erro da pesquisa, de dois pontos para mais ou para menos. Mas é também a primeira vez que Dilma surge numericamente a frente da pessebista nesse tipo de simulação. Na semana passada, o placar era 46% a 44% para Marina. No fim de agosto, a ex-ministra do Meio Ambiente tinha dez pontos de vantagem sobre Dilma (50% a 40%).

O Datafolha ouviu 11.474 pessoas em 402 municípios. O registro no TSE (tribunal Superior Eleitoral) é BR-00782/2014.

Fonte: Folha.com



Crato (CE): Claudia Rejanne é a convidada da quinta edição do projeto Narrativas em Volta do Fogo

A Universidade Federal do Cariri em parceria com o Centro Cultural Banco do Nordeste, com o apoio da Secretaria de Cultura do Crato realizam a quinta edição no Cariri do projeto Narrativas em Volta do Fogo com a presença da professora, poetisa e militante Cláudia Rejanne. O encontro acontece neste sábado, 27, às 18h,  no Largo da RFFSA.

Criado pela ONG Mediação de Saberes (MESA), de Fortaleza, o projeto foi trazido ao Cariri pelo professor do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Cariri, Tiago Coutinho. Além dele, outros três estudantes bolsistas estão envolvidos na execução do projeto que acontece uma vez a cada mês.

Quatro figuras históricas já compartilharam suas histórias ao redor do fogo: Abdoral Jamacaru, cantor e compositor, o dono do antigo e badalado bar Rosto, Wilson do Rosto, a atriz Zizi Telécio e a fã número um do Ceará Sporting Club, Dona Lilou. Agora é a vez de Claudia Rejanne soltar a voz e encantar os ouvintes com tudo que ela tem para compartilhar.

A Prefeitura Municipal do Crato, através da Secretária de Cultura, apoia a atividade em forma de fomento ao saber através de experiências de vida partilhadas. Todas as atividades sãos gratuitas.

Convidada: Claudia Rejanne
Data: 27 de setembro de 2014
Horário: 18h
Duração: 120 min
Largo da RFFSA

Assessoria de Imprensa/PMC



Desemprego no Brasil é o menor desde 2002, diz IBGE

A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5% em agosto, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a menor taxa para um mês de agosto em toda a série da pesquisa, iniciada em março de 2002.

A pesquisa do IBGE não inclui a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), apenas as de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. Na capital cearense, os dados do mercado de trabalho são avaliados pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), elaborada mensalmente pelo Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), órgão vinculado à Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Considerando essa pesquisa, a menor taxa de desemprego total para a RMF foi de 6,8%, anotada em dezembro de 2013. Já a maior taxa de desemprego total para a Região foi de 12,8%, registrada em março de 2009.

Ocupação
Conforme os dados da pesquisa divulgada ontem pelo IBGE, o nível da ocupação na média do ano até agosto voltou a patamares de 2011. Segundo o instituto, a média de janeiro até o mês passado ficou em 53,2%, contra 53,9% em 2013, 53,8% em 2012 e 53,4% em 2011.

O nível da ocupação é calculado pela proporção de pessoas ocupadas sobre a população em idade ativa. O indicador serve também de termômetro para avaliar a dinâmica do mercado de trabalho. Apesar disso, a taxa média de desemprego entre janeiro e agosto ficou em 4,9%, o que significaria o menor patamar desde 2003, quando taxas médias anuais começaram a ser divulgadas na pesquisa.

"Não estou afirmando que a situação está confortável ou não está Embora taxa de desocupação seja a grande estimativa, ela tem de estar sempre associada com o estudo do emprego, não só desemprego. Muitas vezes o emprego que está sendo gerado é de baixa qualidade", ponderou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. "Muitas vezes, a análise do emprego é até mais importante", acrescentou.

Inflexão
A inflexão da taxa de desemprego, típica do meio do ano, está demorando para ocorrer em 2014, observou Cimar Azeredo. De acordo com ele, após o movimento de dispensas em janeiro, também típico para a época, o mercado de trabalho permaneceu estável.

"Existe sim um avanço da ocupação, mas por outro lado existe um crescimento da desocupação, sendo que a primeira é significativa, a outra é mais uma tendência. O mais sensato é aguardar esse movimento. Quando a inflexão começa a demorar muito, é porque o cenário econômico não está favorecendo esse movimento", disse o coordenador.

Outros meses
Também foram anunciadas ontem as taxas médias para os meses de maio, junho e julho. Até então, os dados completos não eram conhecidos porque a greve dos servidores do instituto, que durou 79 dias, atrasou a coleta e apuração das informações referentes às regiões de Porto Alegre e Salvador.

Em julho, a taxa média de desemprego ficou em 4,9%. Em junho, por sua vez, a taxa média de desemprego ficou em 4,8%. Por fim, em maio, a taxa média de desemprego ficou em 4,9%.

Renda média real cresceu 1,7%
O rendimento médio real dos trabalhadores cresceu 1,7% no mês de agosto, após redução de 0,2% em julho, sempre na comparação com o mês imediatamente anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ontem. Em relação a igual mês de 2013, os resultados foram avanço de 2,5% em agosto e alta de 2,6% em julho.

Em agosto, o rendimento médio do trabalhador ficou em R$ 2.055,50. No mês anterior, a cifra havia sido de R$ 2.019,00. O IBGE informou ainda os dados completos para os meses de maio e junho. Em maio, o rendimento médio do trabalhador foi de R$ 2.045,10, enquanto em junho o montante somou R$ 2.019,90. Com isso, o rendimento médio real caiu 1,5% em junho, após aumento de 0,3% em maio, sempre em relação ao mês imediatamente anterior. Na comparação com igual mês de 2013, os resultados foram de alta de 1,9% em junho e de avanço de 3,2% em maio.

Perspectiva
A tendência da taxa de desemprego, com ajustes sazonais, é chegar em dezembro no mesmo nível ou pouco acima do registrado em agosto, na avaliação de José Márcio Camargo, economista-chefe da Opus Gestão de Recursos e professor da PUC-RJ.

Para o primeiro semestre de 2015, Camargo diz que a taxa de desemprego deve subir, com ou sem ajuste macroeconômico pelo presidente da República eleito. Um fator que contribuirá de forma expressiva para isso é a forte desaceleração do nível de atividade neste ano. Ele prevê que o PIB deve apresentar um resultado nulo em 2014.

Camargo destacou que a taxa de desemprego em agosto foi alcançada pela combinação de alguns fatores. Em relação ao mesmo mês de 2013, a população ocupada caiu 0,4%, mas a desocupada baixou 5,8%.

Além disso, a população economicamente ativa apresentou uma redução de 0,7%, embora a população não economicamente ativa subiu 3,7%.

Informalidade
O trabalho não registrado começa a mostrar indícios de aumento na Pesquisa Mensal de Emprego, embora o movimento ainda não seja significativo, disse Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. "Isso mostra que o mercado de trabalho não está gerando postos de trabalho formais como antes", avaliou. Embora não haja evidências que comprovem a relação de eventos como a Copa do Mundo e as Eleições, Azeredo afirmou que algumas pessoas podem se sentir incentivadas a buscar trabalho nessas épocas. Isso aumenta a população economicamente ativa - fenômeno que ocorreu em agosto, com acréscimo de 102 mil pessoas.

Fonte: Diário do Nordeste



7 dicas para tomar as decisões corretas

Todos os dias nós temos que tomar decisões, sejam de pequeno ou de grande impacto. O que vestir? Será que devo comprar isso? Será que devo investir nesse apartamento? Qual curso escolher no vestibular? As decisões que tomamos são inúmeras e, muitas vezes, devemos conviver com suas consequências por bastante tempo – por exemplo, no caso de escolher qual será o seu ramo profissional ou se você deve ou não comprar um imóvel.

Além de tudo, é importante estar seguro de suas decisões para que, no futuro, dúvidas não brotem em você e originem sentimentos como frustração e arrependimento (que não são nem um pouco agradáveis de carregar por aí diariamente). Se antigamente as opções não eram tão claras ou não víamos as várias possibilidades e caminhos distintos que podem ser trilhados, hoje esse quadro já é muito diferente.

Fazer escolhas requer um equilíbrio bastante específico e de forças opostas: emoção e razão – além, é claro, de tentarmos prever o futuro próximo para saber se essas decisões serão as consideradas melhores. A tomada de decisão, independente do contexto em que nos encontramos, é algo que envolve os mais variados processos mentais. Se você é um ser indeciso por natureza, talvez as informações abaixo o ajudem a ficar mais seguro nas horas de enfrentar as escolhas – e não se arrepender depois:

1 – Os instintos em primeiro lugar
Você é do tipo que faz as análises mais cuidadosas de tudo antes de escolher algo? Pois bem, às vezes isso não é tão bom assim – é melhor confiar mais nos seus instintos. Por exemplo, os pesquisadores Janine Willis e Alexander Todorv, da Universidade de Princenton, Estados Unidos, garantem que nós fazemos julgamentos sobre confiabilidade e agressividade das pessoas em menos de um segundo, tudo com base no nosso instinto pessoal – e essas rápidas primeiras impressões quase sempre se mostram verdadeiras.

Na Universidade de Amsterdã, pesquisas foram feitas com pessoas que deviam escolher quatro modelos hipotéticos de carro para comprar. Quando elas analisaram as especificações básicas deles, as escolhas ocorreram de modo rápido e seguro – de modo relativamente instintivo (no que eles acreditavam ser o melhor). Porém, quando listas com recursos mais complexos dos veículos foram apresentadas, os prós e os contras das análises fizeram com que as decisões se tornassem mais demoradas e racionais.

Se você comprar roupas de modo impulsivo e não analisar as outras opções, é provável que você fique muito mais feliz do que se fosse procurar por todas as opções calmamente – algo que pode favorecer a indecisão. Não é errado confiar nos seus instintos quando for tomar decisões, sejam simples ou complexas. O importante é não deixar que os seus sentimentos pessoais distorçam a realidade para favorecer as escolhas pessoais.

2 – Você não sabe de tudo
As opiniões dos outros influenciam nossas decisões, isso é fato. Para assuntos pessoais, isso pode não ser muito bom, porém em outros casos é melhor deixar que pessoas com mais conhecimento tomem decisões por você do que você tentar mostrar algo que não sabe. Por exemplo, se você não entende de vinhos, é melhor que outras pessoas escolham os vinhos que serão servidos em um jantar.

Outro exemplo mais drástico: não é você quem escolhe qual tratamento de saúde deve seguir, e sim o seu médico. Aplique esse raciocínio em outros contextos e tente ser mais humilde para aceitar as opiniões dos outros – todos nós somos leigos em algum assunto.

3 – Não fique com receio das consequências
E se isso acontecer? E se aquilo se concretizar? Quando formos decidir algo, é importante não ficarmos neuróticos com o futuro – até porque ele é bastante incerto e mutável. Muitas vezes, nós superestimamos o impacto emocional de nossas escolhas. O psicólogo Daniel Kahneman, da Universidade de Princeton, diz que as consequências dos atos são menos intensas e mais breves do que imaginamos, porém que o sentimento de aversão à perda, que tem como base o medo, é o que pode nos barrar.

Por exemplo, Kahneman descobriu que grande parte das pessoas não é capaz de participar de apostas se não ganhar pelo menos o dobro do que pode perder. Porém, se perdermos, o psicólogo diz novamente que esse trauma não será tão doloroso como podemos pressupor. Portanto, se liberte mais de seus medos e arrisque mais.

4 – Um olhar mais aguçado
No momento de escolher um bolo em uma confeitaria, é normal o compararmos com os outros com base no visual e nos seus ingredientes. O modo como as alternativas são apresentadas é o diferencial (se o bolo é mais barato, mais gostoso, livre de gorduras, entre outras características).

O importante é que você não seja diretamente influenciado pelas mensagens extras que esses produtos trazem, pois às vezes esses benefícios não passam de marketing para que um produto A seja mais vendido do que o B. Por isso, procure analisar os produtos, independente do que eles são, de acordo com suas características essenciais, e não com base nas informações que estão atreladas a eles – e assim suas decisões serão mais verdadeiras.

5 – É melhor desapegar de decisões ruins
Eventualmente, nós tomamos decisões ruins, como um curso que pagamos e descobrimos posteriormente que não gostamos. Quanto mais gastamos nosso tempo e dinheiro com algo, mais nos envolvemos com esse algo – e logo podemos perceber, pelo menos instintivamente, se estamos felizes ou não com o rumo da decisão. Se você tem o sentimento de que algo não foi bem decidido, é melhor não perder tempo e deixar o orgulho de lado, mudar seus planos e recomeçar. Insistir em escolhas ruins só fará você perder mais tempo.

6 – O poder das decisões emocionais
As emoções do ser humano evoluíram para que nós possamos sobreviver às mais variadas situações de um jeito rápido e inconsciente. O medo faz com que possamos lutar ou fugir; o nojo, a evitar algo que nos é repugnante. Contudo, o papel das emoções vai muito além, principalmente no que tange a tomada de decisões.

O neurobiólogo Antonio Damasio, da Universidade Sul da Califórnia, realizou estudos com pessoas que possuíam danos na área emocional do cérebro e descobriu fatos bem interessantes. Por exemplo, as pessoas com danos cerebrais tinham maior dificuldade de escolher coisas simples, como o que vestir ou o que comer. Portanto, as emoções são cruciais na tomada de qualquer decisão.

Outro exemplo: pessoas irritadas não analisam muito bem as opções e escolhem logo o que é oferecido ou que parece mais fácil. Sentimentos como o nervosismo fazem com que fiquemos mais imprudentes, egoístas e propensos a correr riscos exagerados. Todas as emoções nos afetam diretamente e assim também é com as pessoas mais deprimidas – porém, de um jeito inesperado.

Um estudo da Universidade da Virgínia revelou que pessoas deprimidas levam mais tempo para considerar suas decisões e, consequentemente, escolhem melhor depois de analisar as opções de um modo neutro. A questão é que existem muitos estudos que afirmam que as pessoas tristes possuem uma visão mais realista do mundo, sendo que, inclusive, há um termo para esse tipo de perfil psicológico: o realismo deprimido.

7 – É importante limitar as opções
As pessoas ficam mais confortáveis se puderem escolher um chocolate entre 5 do que um entre 20 – esse é o chamado paradoxo da escolha. Esse conceito parte do pressuposto de que as opções são boas, porém menos possibilidades às vezes é melhor do que um leque muito extenso – claro, estamos falando de um número exagerado de opções quando é comparado com outro mais modesto.

Por exemplo, em vez de procurar todas as páginas da internet com dicas do melhor celular que você pode comprar, talvez se você conversar com um amigo já poderá ter noção das opções. Limitar o número de escolhas, nesses casos, faz com que você seja mais direto e fique, principalmente, mais seguro (as opiniões de conhecidos já são mais fortes do que de desconhecidos).

Se não fosse assim, as pessoas não escolheriam os seus pares românticos jamais, já que existem milhões de pessoas no mundo e várias possibilidades de se apaixonar e viver com alguém. A decisão firme reside em escolher algo e, quando certo disso, não pensar mais nas outras possibilidades que deixaram de existir depois que você já decidiu o que quer.

Fonte: Mega Curioso (Via Quo)



Salário sobe 2,5% além da inflação; para funcionário público, alta é de 7%

O rendimento médio do trabalhador no Brasil em agosto foi de R$ 2.055,55, o que representa um aumento de 2,5% acima da inflação comparado a agosto de 2013 (R$ 2.005,72) e de 1,7% em relação a julho deste ano (R$ 2.022,04). O grupo que mais teve aumento real foi a de militares e funcionários públicos, com alta de 7,1% em um ano, segundo o IBGE.

Os números correspondem a valores atualizados, já descontado o impacto da inflação. Desde 2002, quando começa a série histórica do IBGE, o aumento do salário médio foi de 15,1% -em agosto de 2002, o valor era de R$ 1.785,20.

As informações estão na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (25). Elas se referem às regiões metropolitanas de Recife (PE), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS).

Entre 2002 e 2014, os rendimentos subiram mais em Belo Horizonte (31,5%), seguido por Porto Alegre (24,6%), Rio de Janeiro (22,2%), Salvador (17,1%), Recife (12,9%) e São Paulo (9%).

Os trabalhadores cujo salário médio mais aumentou entre agosto de 2014 e agosto de 2013 foram os militares e funcionários públicos, que tiveram um incremento de 7,1% na remuneração. Ela passou de R$ 3.378,41, em média, para R$ 3.616,70. O grupo correspondiam a 8,1% da população ocupada.

O salário dos trabalhadores autônomos, que representavam 19% das pessoas empregadas, aumentou 4,3% em um ano.

Já os rendimentos dos empregados no setor privado tiveram pouca variação entre agosto de 2013 e de 2014. Os que tinham carteira assinada eram 50,8% do total de pessoas ocupadas e seu salário médio aumentou 1,1%. O salário dos que não tinham registro em carteira - 8,8% de todos os empregados - subiu 1%.

A pesquisa também mostrou que 4,2% das pessoas ocupadas eram empregadores.


Desemprego em agosto fica estável
A taxa de desemprego no país em agosto, de 5%, teve pouca variação com relação ao mês anterior (4,9%) e a agosto de 2013 (5,3%). É a menor taxa de desemprego para o mês de agosto desde 2002.

A população economicamente ativa, formada pela soma dos empregados e desempregados, aumentou 0,9% em relação a julho, sendo estimada em 24,4 milhões de pessoas em agosto.

As pessoas ocupadas eram 23,1 milhões, o que representa alta de 0,8% em relação a julho. O total de desocupados em agosto foi de 1,2 milhão de pessoas, número estável quando comparado ao mês anterior e a agosto e 2013.

Greve de servidores atrasou divulgação de dados
Excepcionalmente, o IBGE divulgou hoje os dados de emprego e desemprego relativos a maio, junho e julho, além dos de agosto. O atraso na divulgação se deve à greve de servidores da entidade por melhores salários e condições de trabalho.

A paralisação durou mais de dois meses e impediu a coleta regular de dados nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (RS) e Salvador (BA), necessários para a composição da pesquisa completa. A última PME com dados de todas as regiões metropolitanas havia sido divulgada em abril.

Taxa de desemprego também ficou estável em maio, junho e julho
O percentual de desempregados em julho foi de 4,9%, contra 5,6% em julho de 2013. A queda entre junho de 2013 e junho de 2014 foi mais acentuada - de 6% para 4,8%. A taxa de desemprego em maio de 2014 foi estimada em 4,9%, menor que os 5,8% relativos a maio de 2013.

Fonte: UOL



Juazeiro do Norte (CE): IV Expoartco é aberta e homenageia o artista Romero Britto

Arte e encantamento com uma releitura da obra de Romero Britto estão sendo proporcionadas aos clientes do Cariri Garden Shopping com a IV Expoartco. O evento é realizado por meio de uma parceria do empreendimento com o Colégio Objetivo, de Juazeiro do Norte, onde os alunos realizam uma releitura da obra de importantes artistas contemporâneos. A exposição de obras artísticas acontece próximo à loja Marisa.

A pretensão da escola é poder proporcionar uma reflexão a respeito do artista plástico. Seu objetivo é poder contagiar os pais dos alunos e também a sociedade, lançando um olhar sobre trabalhos importantes de artistas brasileiros. A exposição e pinturas e obras artísticas proporciona uma releitura da obra de Romero Britto, inserindo desde o ballet clássico ao reisado.

O visitante encontrará um espaço colorido pelas obras, são telas que retratam o trabalho do artista renomado e apresentam o talento de cada aluno.

Ainda na programação da IV ExpoArtco, no sábado (27), haverá apresentação do ballet com a Professora Carolina Rocha, às 18 horas, e do reisado, com a Professora Branca, às 19 horas. No domingo, também será realizada apresentação do ballet, com a Professora Carolina Rocha, às 18 horas. As apresentações serão realizadas na praça de alimentação.

Serviço
Cariri Garden Shopping
Exposição de artes: Proximidade das Lojas Marisa

De 25 a 28 de setembro
Apresentações artísticas: Praça de alimentação

Dia 27, às 18 horas – Ballet e Reisado

Dia 28 – apresentação de Ballet às 18 horas

Assessoria de Imprensa/Cariri Garden Shopping



Eleições 2014: "Vai cortar o quê?", diz Dilma na Bahia sobre "choque fiscal" de Marina

Na mesma semana em que o governo sacou R$ 3 bilhões do Fundo Soberano para fechar as contas, a Presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), disse que não acredita em choque fiscal e que o discurso sobre o assunto feito pela candidata Marina Silva (PSB) é eleitoreiro. A declaração foi feita antes de uma caminhada no município de Feira de Santana (a 117 quilômetros de Salvador).

"Nós temos uma dívida líquida perto de 34% do PIB [Produto Interno Bruto]. Todo o resto do mundo, tirando uns seis países, tem dívida acima de 100% ou perto de 100%. Então, ficar falando em choque fiscal é uma forma, eu acho, primeiro, perigosa, segundo extremamente eleitoreira", disse a candidata.

Questionada sobre as críticas feitas por Marina Silva em relação à política fiscal do governo, Dilma manteve o posicionamento. "Não acreditamos em choque fiscal, isso é uma forma incorreta de tratar a questão fiscal no Brasil. Se você vai ampliar alguns mecanismos, você tem que explicar. Vai cortar o quê?" questionou. "Programa social? Vai cortar Bolsa família? Vai cortar subsídio do Minha Casa, Minha Vida, como estão dizendo? Vai fazer o quê? Choque fiscal é o quê? Choque fiscal é um baita ajuste que corta tudo para pagar juros para os bancos?"

Seguindo a linha adotada por sua campanha nos últimos dias, Dilma voltou a atacar  o que chamou de "mudanças de ideia" de Marina. Nesta semana, seis inserções de rádio feitas pelo PT exploram as declarações de Marina em relação a temas polêmicos insinuando que a candidata mudaria de opinião facilmente. "O grande problema da candidata: um dia eles dizem uma coisa, no outro eles dizem outra", afirmou Dilma.

Dilma também criticou o que chamou de "vitimização" que, segundo ela, seria utilizada por Marina. "Acontece que a gente responde a fala do candidato e depois, quando se responde, ela se vitimiza e diz que está sendo atacada. Eu não estou atacando a candidata. Estou atacando, repito, o programa da candidata", afirmou a presidente.

Fonte: UOL



Juazeiro do Norte (CE): Jovem é presa com boa quantidade de maconha, crack e cocaína

A jovem Fabiana dos Santos, que completa 23 anos nesta sexta-feira e é apelidada por "Naninha" foi presa ontem no bairro João Cabral em Juazeiro do Norte. Segundo o Soldado Cristiano da FTA (Força Tática de Apoio), ela se encontrava na Favela da Chesf onde terminou surpreendida pela equipe de militares. Naninha tinha em seu poder boa quantidade de drogas, armas e um Rádio HT sintonizado na freqüência da polícia.

Na 20ª Delegacia Regional de Polícia Civil foi feito um levantamento da quantidade de drogas apontando 775 papelotes de maconha, 14 pedras de crack e um papelote de cocaína. Além das substâncias entorpecentes os PMs encontraram no imóvel um revólver calibre 22 e uma garrucha artesanal, além de R$ 820,00 em dinheiro. A garota foi autuado em flagrante e vai responder por tráfico de drogas.

Em janeiro de 2010, no cruzamento das ruas Beata Maria de Araújo e Pio Norões (João Cabral), dois homens não identificados que trafegavam em uma moto escura sacaram um revólver e passaram a efetuar disparo na via pública. A jovem Fabiana dos Santos, residente na Rua Pio Norões, naquele bairro, foi lesionada no tornozelo e socorrida para o Hospital Santo Inácio, onde foi submetida a uma cirurgia.

Já no dia 5 de maio de 2011 o Serviço Reservado do 2º BPM foi até o bairro João Cabral e na residência de Maria Neide dos Santos Batista, de 46 anos, na Rua Pio Norões, encontraram quatro pedras de Crack. Depois, foram até um imóvel próximo onde reside Cícero Júnior dos Santos Pereira, de 25 anos, mais conhecido como Vovô, com sua esposa Naninha. Na casa, os PMs encontraram 110 gramas de maconha e mais 14 gramas de crack, além de um cachimbo.

Demontier Tenório

Fonte: Miséria



Eleições 2014: Fundador da Rede Sustentabilidade declara voto em Dilma

O auditor fiscal da Receita Charles Alcântara participa da Rede Sustentabilidade desde as discussões iniciais que resultaram na sua criação. Também foi um dos seus coordenadores nacionais e trabalhou firme na coleta de assinaturas para viabilizar o registro eleitoral, o que acabou não acontecendo. Esta semana, porém, decidiu retirar seu apoio à candidatura de Marina Silva pelo PSB. Segundo ele, a adesão da presidenciável ao neoliberalismo não coaduna com os princípios da nova política que o levaram a apoiá-la.

Em entrevista exclusiva à Carta Maior, ele declara que irá votar na presidenta Dilma Rousseff, candidata pelo PT à reeleição. “O governo da Dilma também cede ao receituário neoliberal. A diferença é que a Dilma não cede a isso porque acredita na receita, mas porque não há força suficiente na sociedade para enfrentar, para subverter este sistema. Isso é diferente de aderir a ele com a convicção de que é o melhor caminho, como a Marina vem dando demonstrações explícitas e efetivas que o fez. (...) Isso significa que Marina vai apertar ainda mais, com mais arrojo salarial e juros mais alto”, afirma.

Confira a entrevista completa:

Carta Maior - Apesar de ser um dos fundadores da Rede Sustentabilidade e ter assumido a coordenação nacional do pretenso partido, você retirou seu apoio à candidatura de Marina. Por quê?

Charles Alcântara - Até por dever de ofício, já que sou auditor da Receita, é muito caro para mim saber como são alocados os recursos provenientes da sociedade através dos impostos. Então, o fundamento da minha crítica à Marina é justamente o fato dela ter aderido a essa lógica neoliberal de perseguir um conceito de “estabilidade” a um custo social muito alto. A Marina converteu-se a esse pensamento e isso está muito evidente. Eu não sei se essa conversação vem de mais tempo e eu não tinha percebido, mas muito recentemente ela fez declarações muito definitivas sobre a linha econômica que vai seguir, e isso para mim foi fundamental.

Existe um consenso na sociedade de que diminuir gasto público é um crime. E eu não concordo com essa lógica. Não estou falando de gastos com educação e saúde, lógico. Mas concordaria em reduzir o gasto com a dívida pública, por exemplo, que é sagrado, intocado. É o maior gasto do país e o maior responsável pela desigualdade social. Mas, em nome do famigerado superávit primário, quase um deus para os neoliberais, se tira recurso das áreas primárias para saldar a dívida pública. E quando a Marina se propõe a fazer isso e ainda critica a Dilma por desarrochar a política econômica, significa que ela irá apertar ainda mais, com mais arrocho salarial, jutos mais altos e etc.

Então, ela precisa pelo menos dizer para a sociedade, para quem ela está pedindo apoio e voto, que há um custo alto desta medida. E não fazer como o Aécio, que diz que não se furtaria a tomar medidas amargas, mas, quando perguntado, não responde quais medidas são essas. Quem está pedindo o voto das pessoas precisa ser honesto com elas. Precisa dizer que medidas amargas são estas. E, principalmente, amargas para quem. A Marina não fala em medidas amargas, mas o discurso é o mesmo do Aécio: apertar no tripé, institucionalizar a autonomia do Banco Central. Isso, definitivamente, me impede de continuar com ela.

CM – Na Rede sustentabilidade, vocês chegaram discutir que modelo econômico apoiar?

CA - Sou fundador da Rede, participei inclusive das discussões que levaram a sua criação, compus a primeira coordenação nacional e fui porta-voz da Rede no Pará. Mas as discussões a este respeito foram muito embrionárias, porque estávamos muito focados em conseguir as assinaturas para ter o registro da rede. Não chegamos ao ponto de discutir programa da Rede, porque sequer tínhamos um partido. O que discutimos foram princípios estatutários da Rede, princípios para a antecipação de uma eventual reforma política. Havia indícios de discussão programática, e eu já me posicionava internamente, desde aquela época, contra qualquer inclinação da Rede de sustentar as formulas neoliberais. Eu tensionei internamente, inclusive com documentos, já propondo desde aquela época um seminário da Rede sobre programa econômico. Tudo bem levarem o Eduardo Gianette e o André Lara Rezende [economistas identificados com o receituário neoliberal tucano], mas eu queria que levassem também economistas de outras escolas. Porque não dá para discutir apenas com o “pensamento único”. Acontece que, quando houve o indeferimento da Rede em outubro e, logo em seguida, a decisão de aliança com o PSB, eu divergi e me afastei da coordenação da Rede. Então, eu não tenho elementos para dizer como se deu o debate interno entre Rede e PSB.

CM - Por que você divergiu da decisão da Rede de se aliar com o PSB?

CA - Eu achei que a Marina deveria manter-se sem partido, que isso tinha mais coerência com a nova política. Tudo bem, ela não seria candidata, mas não se faz política só seno candidato. Você faz política emitindo sua opinião. A Marina poderia exercer um papel político importante no cenário nacional, ela é uma liderança nacional, mesmo não disputando a eleição e até mesmo denunciando a forma como a Rede foi indeferida por um excesso de preciosismo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na minha avaliação, o PSB não representa a nova política. No Pará, por exemplo, é um partido familiar, que passa de pai para filho. Eu não tinha a menor condição de acompanhá-la no PSB. Até porque eu não iria me reconhecer naquele partido. Então, eu divergi e me afastei. Mas sem fazer alarde, sem fazer um debate público. Mas, apesar disso, eu estava inclinado a apoiá-la. Acontece que tem coisas da velha política de que não abro mão, como a convicção. Porque pra defender uma candidatura, é preciso acreditar nela. É fundamental que não seja por conveniência, por adesismo, por cálculo político.

CM - Um possível governo Marina pode ser melhor para a maioria do povo brasileiro do que um segundo mandato de Dilma?

CA - Eu tenho profundas críticas ao governo Dilma. Mas eu não posso negar que é um governo extremamente includente, que melhorou a vida de milhões de brasileiros que vivam esquecidos pelos governos anteriores. Não que isso seja suficiente para mudar a desigualdade que marca nossa sociedade. O governo da Dilma também cede ao receituário neoliberal. A diferença é que a Dilma não cede a isso porque acredita na receita, mas porque não há força suficiente na sociedade para enfrentar, para subverter este sistema. Isso é diferente de aderir a ele com a convicção de que é o melhor caminho, como a Marina vem dando demonstrações explícitas e efetivas que o fez. Ela critica a Dilma justamente por não ter aderido ao neoliberalismo como ela acha que deveria. Ora bolas, isso quer dizer que Marina vai apertar ainda mais, apesar de não ser honesta o suficiente para admitir isso para a sociedade.

CM - Sua crítica à Marina é fundamentalmente econômica?

CA – Sim. Outra coisa que me tocou profundamente no discurso da Marina foi essa história de que ela vai reunir todas as pessoas de bem na mesma mesa pra discutir o Brasil. Porque, pela primeira vez, a Marina disputa uma eleição com condições de ganhá-la. É isso é diferente da eleição passada, quando ela estava em terceiro lugar. Ela está mais exposta, sujeita a mais questionamentos, sendo submetida a uma bateria de questões que não foram perguntadas antes. E não dá para unir todas as pessoas de bem no mesmo projeto. Não me parece uma coisa de quem está, de fato, sintonizada com nossa realidade social e política. Não há como governar sequer um condomínio sem contrariar interesses. Imagina um país complexo, com uma série de conflitos e tensões. Não tem jeito. Os interesses dos banqueiros não são convergentes com os interesses de quem está atravessando dificuldades, de quem precisa de saúde pública, de quem carece de mais qualidade na educação. Não tem como. É uma coisa ecumênica demais para mim. E não é a religião que vai governar o país. Se eleita, ela vai ter que governar com o Sarney [ex-presidente do PMDB], com o Renan [Calheiros, presidente do Senado, também do PMDB]. Ou ela acha que não vai? Ela já está com Heráclito e Bornhausen, dois legítimos representantes da velha política. E vai ter que ceder cada vez mais. Aliás, já cedeu para o Malafaia [o pastor que preside a Assembleia de Deus], e nem governa ainda.

CM - Sua posição teve impacto entre seus companheiros da Rede? Já recebeu manifestações favoráveis ou contrárias?

CA - Eu até me surpreendi. Não sou uma figura pública, embora seja conhecido da militância pelos espaços públicos que ocupei no governo Ana Júlia [ele foi secretário da Casa Civil da governadora do PT no Pará] e como sindicalista da área do Fisco [foi presidente do Sindfisco Pará e hoje é diretor da Fenafisco]. Eu publiquei um texto no meu Facebook para justificar minha posição, e fiquei muito surpreso com a repercussão disso entre muitos companheiros e jornalistas. Recebi as manifestações de muitos militantes intermediários da Rede, digamos assim.

Alguns discordaram de mim, mas uma parte concordou comigo e já está desembarcado. Eu não tive a pretensão de convencer ninguém. Não convoquei ninguém pra discutir posição coletiva. Foi uma posição solitária em um espaço meu. Quem quiser concordar, concorde. Quem quiser discordar, discorde. Quem quiser me atacar, me ataque. Tudo isso faz parte. Mas várias pessoas estão concordando comigo.

CM - A Marina vinha afirmando que permaneceria no PSB somente até a Rede conseguir o registro eleitoral. Essa semana, porém, ela voltou atrás e disse, na sabatina do G1 que, se eleita, vai ficar no PSB até o final do mandato. Como você vê o futuro da Rede sem sua principal líder?

CA - Eu não sabia disso, mas prefiro não opinar sobre o futuro da Rede, porque ainda está tudo muito confuso. Agora, o mais importante é nos concentrarmos nas eleições, é percebermos que, a grosso modo, tem dois projetos disputando o país: um genuinamente neoliberal, que é o de Marina e o de Aécio, e um outro que conflita com o modelo neoliberal, que é do da Dilma. Um projeto que também está amarrado com o neoliberalismo, porque é isso o que quer nossa sociedade, mas que tenciona com ele. Ao mesmo tempo que adere, também nega. Então, tem uma relação conflituosa com ele.

CM - Você vai votar na Dilma?

CA – Então, o próximo passo é decidir... Aliás, eu vou sim. E te digo isso em primeira mão. Eu saí do PT em 2010, mas uma das coisas mais lamentáveis que considero na nossa sociedade é este sentimento antipetista. Uma coisa tão absurda, doentia. Eu não sou antipetista, mas ex-petista. Não tenho nenhuma relação de mágoa ou ressentimento com o partido. Pelo contrário. Minhas divergências com o PT se deram no campo político. Eu deixei no partido muitos amigos, pessoas admiráveis que eu respeito e que eu sei que querem construir um país melhor, um mundo melhor. Então, eu não tenho nenhum constrangimento em declarar meu voto à Dilma. Ao contrário, eu ficaria constrangido de continuar com Marina nessas condições. Eu ficaria envergonhado de continuar com ela sem acreditar, embora respeite sua pessoa.

Fonte: Carta Maior



Crato (CE): Polícia prende jovem acusado de furtos e um homicídio

Cumprindo mandado de prisão, a Policia Civil de Crato localizou e prendeu o jovem Antônio Elton dos Santos, de 28 anos, mais conhecido como "Eldo". Os policiais chegaram cedo na casa dele, na Rua da Caixa (Bairro Sertãozinho), e o acordaram mostrando a determinação judicial. O rapaz não esboçou qualquer reação e apenas pediu um tempo para vestir uma roupa e tomar café.

Ele responde por três furtos e um homicídio e costuma agir na companhia de um comparsa apelidado por “Macumbeiro” que a polícia está à procura. Eldo já foi vítima de um atentado à faca perto de meia noite do dia 19 de setembro de 2009 quando se encontrava em uma festa de aniversário na Rua "B" do Bairro Franca Alencar. Ele residia na Rua "A" e foi lesionado com três facadas no braço esquerdo, na cabeça e tórax e disse que desconhecia o agressor.

Demontier Tenório

Fonte: Miséria



Convite da PF a Lula é golpe

Há exatos dois anos e nove dias (15/09/2012), às portas das eleições municipais, chegava às bancas de jornal a edição 2287 da revista Veja. A publicação usara mais uma das muitas capas rubras que reiteradamente divulga quando quer acusar o PT de alguma coisa.

Era ano eleitoral e, para variar, a mídia trabalhava furiosamente para impedir uma das cerca de cinco mil eleições para prefeito que ocorreriam no país dali a cerca de duas semanas, a eleição de Fernando Haddad.

Na capa de Veja, a esperança midiática de impedir uma das maiores derrotas que o PSDB já sofreu para o PT, a derrota do candidato preferido dos barões da mídia para qualquer cargo: José Serra.

Contudo, não rolou. Haddad surrou Serra eleitoralmente e virou prefeito de São Paulo.

Em 2012, Veja jogou no cenário eleitoral a mesma “bomba” que, dois anos depois, outro braço da mídia tenta usar para impedir a eleição de Dilma Rousseff: Marcos Valério, operador dos mensalões tucano e petista.

O ex-presidente Lula foi usado em 2012 por Veja e agora está sendo usado por Folha de São Paulo e Estadão para tentar impedir a eleição de um petista. Nesta quarta-feira (24), os dois jornais publicaram matérias dizendo que Lula se esquiva de depor na PF há 7 meses.

Quem forneceu munição à mídia em 2012 foi Marcos Valério Fernandes de Souza. Há dois anos, o operador de mensalões acusou Lula de intermediar repasse ilegal de R$ 7 milhões da Portugal Telecom para o PT.

A denúncia de Valério contra Lula foi feita logo após o ex-publicitário ter sido condenado pelo STF no julgamento do mensalão. Não havia mais tempo para ele pedir “delação premiada”, mas como a Corte ainda não havia usado a “dosimetria” para calcular as penas dos condenados, Valério esperava que, com a acusação a Lula, obteria pena menor.

A denúncia do operador do mensalão contra Lula gerou OITO inquéritos na Polícia Federal. Dois, inclusive, já foram arquivados. Ao longo dos últimos dois anos, todas essas investigações ainda não conduziram a lugar nenhum.

Lula jamais foi indiciado, mas, no início deste ano, a PF o convidou a depor como testemunha. Ele não atendeu a solicitação porque não é obrigado e porque, escolado pelo uso eleitoral do caso em 2012, resolveu esperar passar as eleições para colaborar com a PF.

O Blog apurou que alguém da PF vazou a denúncia de Valério para Veja em 2012 e agora vazou para Folha e Estadão essa história de que “há 7 meses a PF tenta ouvir Lula”.

As manchetes de Folha e Estadão desta quarta-feira sobre o caso induzem a crer que o ex-presidente está sendo intimado e até que teria sido indiciado nessa montanha de inquéritos que um procurador do MPF conseguiu abrir na PF apesar de ter ficado claro que Valério, no desespero, dissera qualquer coisa para tentar escapar de uma pena de 37 anos de prisão.

A manchete do Estadão diz que “Polícia Federal tenta há 7 meses ouvir Lula” e a da Folha diz que “Polícia tenta ouvir Lula há sete meses sobre mensalão”.  Como se vê, o vazamento simultâneo da PF para os dois jornais impôs até o mote das manchetes que publicariam.

Lula, porém, só tem uma razão para não ter atendido ao CONVITE da PF: a banda tucana da instituição usou eleitoralmente essa história em 2012 e certamente tentaria usar eleitoralmente agora.

O ex-presidente disse à PF, no início do ano, que não cairia novamente nesse golpe, ou seja, não testemunharia para que, mais uma vez, a instituição vazasse o caso à mídia antipetista para que esta usasse eleitoralmente o que não vai dar em nada por falta de provas.

Ninguém se esquiva da Polícia Federal por sete meses. Se a instituição tem algo contra alguém, intima esse alguém e a pessoa tem que comparecer espontaneamente ou então, como se diz no jargão policial, será conduzida a depor sob vara – ou seja: à força.

A PF não pode nem sequer intimar Lula a depor porque a acusação de Valério não tem provas. Aliás, as matérias de Folha e Estadão confirmam tal fato, mas, para saber disso, a pessoa tem que ler as matérias e, como se sabe, brasileiro tem mania de só ler as manchetes.

Eduardo Guimarães

Fonte: Blog da Cidadania



Eleições 2014: Dilma amplia vantagem e venceria Marina no 2º turno, diz Vox Populi

A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) ampliou a vantagem sobre Marina Silva (PSB) entre o eleitorado para 18 pontos percentuais, superou a ex-senadora no 2º turno e venceria a corrida à Presidência da República se a eleição fosse hoje, segundo pesquisa Vox Populi, encomendada pela Rede Record, divulgada nesta terça-feira (23).

A presidente tem 40% das intenções de voto na disputa pelo Palácio do Planalto, enquanto a ex-senadora aparece com 22%. Aécio Neves (PSDB) registra 17% da preferência. Os votos brancos e nulos são 6% neste recorte, e os eleitores indecisos totalizam 12%.

Os candidatos Everaldo Pereira (PSC) e Luciana Genro (PSOL) têm 1% cada um. Já Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB), Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) não marcaram pontos.

Na pesquisa anterior, Dilma tinha 36% da preferência do eleitorado, contra 27% de Marina e 15% do candidato do PSDB. Naquela ocasião, os votos brancos e nulos eram 8%, e os eleitores indecisos totalizavam 12%.

A pesquisa levou em conta 2.000 entrevistas feitas com eleitores, entre o último sábado (20) e o último domingo (21), em 147 cidades do País. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-00733/2014.

Segundo turno
O Vox Populi também fez duas simulações de segundo turno, e a candidata do PT venceria tanto Aécio Neves (PSDB) como Marina Silva (PSB).

Em um cenário contra Marina, a presidente tem 46% das intenções de voto, contra 39% da ex-senadora. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, Marina não alcança Dilma neste cenário, que ainda tem 9% de votos brancos e nulos e 6% de eleitores indecisos.

Em outra hipótese, com Dilma Rousseff contra Aécio Neves, a presidente tem 49% das intenções de voto, contra 34% do senador. Os votos brancos e nulos seriam 10% dos votos, e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 7%.

Regiões
Considerando o recorte de intenções de voto por regiões, Dilma Rousseff (PT) está na frente de Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) em todas as áreas.

No Sudeste, onde estão os dois maiores colégios eleitorais do País (SP e MG), a petista tem 37% da preferência, contra 30% da ex-senadora e 20% de Aécio. Os outros candidatos têm 3%, os votos brancos e nulos são 8% e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 16%.

No Sul, Dilma Rousseff tem 37%, contra 23% de Marina Silva e 19% de Aécio Neves. Os outros candidatos totalizam 4%, os brancos/nulos são 2% e os indecisos, 15%.

No Nordeste, Dilma tem 55%, Marina aparece com 22% e Aécio registra 8%. Os outros candidatos conseguiram 1% na pesquisa, enquanto os brancos e nulos são 6% e os indecisos chegam a 8%.

Por fim, no Centro-Oeste/Norte, Dilma chega a 44% das intenções de voto, contra 23% de Aécio e 20% de Marina. Os outros candidatos à Presidência são 3%, enquanto os brancos e nulos são 3% e os indecisos, 7%.

Fonte: R7



Juazeiro do Norte (CE): Mãe ameaçada de morte pede ajuda para recuperar filho de nove anos viciado em crack

Criança já tentou até matar a mãe enquanto ela dormia.
Ela pede ajuda para recuperar o filho
(Foto: Cícero Valério/Ag. Miséria)
Maria (nome fictício) mora no bairro Pio XII em Juazeiro do Norte, tem 27 anos, quatro filhos e vive uma situação dramática em sua vida. Ela ouviu do mais velho de nove anos uma resposta nada comum quando alguém pergunta a uma criança o que ela quer ser quando crescer. Ele respondeu: “vou ser traficante quando eu completar dez anos”, o que a magoou profundamente.

A mãe afirma que o filho em tenra idade já está envolvido com drogas, notadamente maconha e crack. Ele passou a tomar atitudes nada compatíveis com sua idade, como chegar em casa quando o relógio marcava mais de 22 horas. Em uma dessas vezes ela percebeu que o filho estava sob o efeito de drogas, bastante entorpecido por ter feito uso da maconha.

“Todo mundo comentava. Uma vez ele chegou com o olho da cor do short que ele tá (vermelho). Chegou lerdo, lerdo, lerdo. Aí eu disse para ele abrir a boca (e ele não conseguia). Quando eu disse para ele abrir com força, chega saiu aquele cheiro de maconha”, conta.

“Ele já tentou me matar quatro vezes, eu dormindo. Disse que quando completasse dez anos ia virar traficante, me matar e matar os irmãos dele. Eu não durmo, eu fico assustada e vivo com depressão”, acrescenta.

Disse também que o filho pratica pequenos furtos e que já não sabe o que fazer para tirar o garoto dessa situação. Essa mudança de comportamento se deu, segundo ela, após a separação dela com o padrasto da criança, há um ano.

“Tudo o que o pai (padrasto) dele fazia dentro de casa ele quer fazer também: ignorância, quebrando as coisas dentro de casa. Eu converso com ele e ele já vai imaginando uma coisa pior para fazer”, diz.

Maria disse ao Site Miséria que não enxerga outra saída que não seja a de doar o filho para quem queira cria-lo ou mesmo a uma instituição que possa acolhê-lo de forma que consiga acompanhar o crescimento do filho.

“Se for para eu ver meu filho morto eu prefiro dar ele para alguém que tenha condições de criar e que possa dar um futuro melhor a ele, porque eu não posso e não sei mais o que fazer”, lamenta em tom de desespero.

Ameaças de morte
Ainda segundo relatos da mãe, o garoto já foi ameaçado de morte. Alguém que ela não soube identificar foi até a casa da família para executar a criança provavelmente por conta de um roubo que praticou, mas ela o escondeu no guarda-roupa.

“Um foi por causa de dois reais que ele roubou, o outro por uns bombons que ele pegou e outro por um telhado de uma velhinha que ele quebrou subindo e o cara disse que se eu não pagasse eu teria que pagar de um jeito ou de outro”.

Mudanças
Maria acredita que o filho pode mudar, porém não sabe mais que recursos usar para isso. “Ele mesmo dizia ‘mainha eu não aguento mais não, mainha me ajude’”, afirma. A partir disso ela procurou ajuda do Conselho Tutelar que a encaminhou para o CAPS – Centro de Atenção Psicossocial de Juazeiro. Lá, após conversa com uma psicóloga, foi orientada a retornar ao Conselho com a justificativa que só poderiam acompanhar pessoas acima dos doze anos.

Sem saber o que fazer, Maria recorre à imprensa na expectativa de que alguém possa ajudar a ela e ao seu filho a saírem dessa situação. Ao deixarmos a casa desta família, a inocente criança que se manteve cabisbaixa durante a entrevista com a mãe, se dirigiu ao repórter fotográfico Cícero Valério e disse: “Tio, quando você vai voltar aqui? Quando voltar, você trás uma bicicleta para mim?”.

Se você tem alguma sugestão para modificar o comportamento desta criança ou que possa de alguma maneira ajudar esta família, entre em contato com Neyrivane, amiga da família, por meio do número (88) 9683 0165.

Robson Roque

Fonte: Miséria



Crato (CE): Projeto “Mais Cultura na Escola” promove aulas semanais de teatro no Mirandão e em Santa Fé

O projeto Mais Cultura na Escola é uma realização da Fundação Nacional de Artes - FUNARTE em parceria com a Prefeitura Municipal do Crato. Desde agosto formando atores em suas múltiplas funções, o coletivo se constrói a partir de sua própria trajetória no contexto sociocultural do local que reside e que estuda.

“Grupo de Investigação Teatral - Missão do Miranda” é o nome do projeto que está sendo realizado na Escola Presidente Vargas, no bairro Mirandão. Iniciado no mês de agosto deste ano, os alunos se reúnem as terças e sextas-feiras, das 14h30 às 17h e nas quartas, no distrito de Santa Fé, às 18h.

Entre as atividades realizadas pelos alunos e instrutores estão a  formação teatral, intercâmbio com o terreiro de reisado do Mestre Aldenir, intercâmbio no Caldeirão da Santa Cruz, formação de educação popular, oficina de espada de Reisado e o dia do encontro dos mestres na escola.

O projeto Mais Cultura nas Escolas ainda passa por mais quatro instituições educacionais públicas do Crato. Todas elas realizam intercâmbio entre si, promovendo a interação de alunos e de saberes.

Assessoria de Imprensa/PMC



Eleições 2014: Herdeira do Itaú bancou 83% de instituto de Marina


A herdeira do banco Itaú Maria Alice Setubal, a Neca, doou cerca de R$ 1 milhão em 2013 ao instituto que a candidata Marina Silva (PSB) fundou para desenvolver projetos de sustentabilidade, bancando 83% dos custos da entidade no ano passado.

Neca, que é educadora, atualmente coordena o programa de governo de Marina e é uma das aliadas mais próximas da candidata.

Os recursos dela praticamente bancaram todo o funcionamento do Instituto Marina Silva, que recebeu apenas duas doações em 2013. O repasse feito por Neca cobriu os gastos com funcionários, manutenção, impostos e aluguel, além de um projeto para digitalizar o acervo da ex-ministra do Meio Ambiente.

A outra doação registrada pela entidade, no valor de R$ 208,4 mil, foi feita pela Fundação Porticus, para bancar um projeto de "mobilização para sustentabilidade", que contempla, entre outras coisas, desenvolvimento de eficiência energética.

Neca diz desconhecer que sua colaboração foi a maior recebida pela entidade no ano passado. Afirma que o instituto de Marina é uma das 15 organizações com as quais colabora financeiramente.

"Tenho como princípio ajudar as menores e as que estão começando", observa.

A escolha pela entidade da candidata do PSB foi "natural", diz Neca, dada a importância dos projetos e a amizade que mantém com Marina.

O Instituto Marina Silva foi fundado em fevereiro de 2011 pela ex-ministra, pouco depois de ela ser derrotada nas eleições presidenciais de 2010. Entre os associados estão o marido dela, Fábio Vaz de Lima, e seus quatro filhos, além de aliados que aderiram ao partido que tenta fundar, a Rede Sustentabilidade.

Até agora, a maioria dos projetos da instituição estão em desenvolvimento e não foram concretizados.

A Folha questionou o instituto sobre os principais doadores desde 2011 e quanto doaram. A campanha de Marina indicou os nomes dos colaboradores, mas manteve os valores sob sigilo.

De acordo com a campanha, além de Neca, o instituto teve doações de Gisela Moreau e Mariana Moreau, duas participantes da fundação da Rede. O custo operacional médio do instituto, que ocupa cinco salas em um prédio comercial de Brasília, é de R$ 90,7 mil por mês.

Em 2013, sete pessoas trabalharam para a entidade.

Palestras
Além dos projetos, uma das funções do instituto é intermediar palestras gratuitas feitas pela ex-ministra. Em 2013, foram 78 palestras em 16 Estados e cinco países.

Para as palestras contratadas mediante remuneração, a ex-ministra também criou uma empresa de pequeno porte em março de 2011.

A Folha revelou na semana passada que a empresa teve faturamento bruto de R$ 1,6 milhão em três anos e três meses, com lucro de R$ 1 milhão no mesmo período.

O estatuto da entidade diz que ela não receberá recursos públicos.

"O instituto aceita doações de todos aqueles que se identifiquem com o seu objeto e razão existencial", informou a assessoria da candidata.

Neca também colabora para campanhas. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, até agora ela doou R$ 470 mil a três candidatos a deputado federal (dois do PSB e um do PV) e a um senador (do PDT) de quatro Estados, além de R$ 200 mil para a campanha presidencial do PSB.

Fonte: Folha.com



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