Primeiro lote da vacina da Pfizer contra Covid-19 chega ao Reino Unido

A primeira remessa da vacina da Pfizer contra coronavírus já chegou ao Reino Unido. A vacina é oriunda dos laboratórios Pfizer e BioNTech . De acordo com a rede pública BBC, a vacina foi encaminhada para uma central de distribuição em local não revelado.

O Reino Unido aprovou, nesta quarta-feira (2), a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. O governo anunciou ainda que pretende começar a imunização na semana que vem. Um primeiro lote com 10 milhões de doses será disponibilizado pelo NHS, serviço público de saúde britânico, ainda em 2020.

Ao todo, o Reino Unido encomendou 40 milhões de doses. A remessa é suficiente para vacinar 20 milhões de pessoas.

O vice-diretor médico da Inglaterra Jonathan Van-Tam, disse que a primeira rodada de vacinações pode prevenir até 99% das internações e mortes em hospitais da Covid-19. Em declarações à BBC, Van-Tam disse que isso seria possível se todos na lista de primeiras prioridades tomassem a vacina e ela for altamente eficaz.

Grupo prioritário
A ordem em que as pessoas receberão a vacina foi decidida pelo governo. Os idosos em casas de repouso e funcionários desses lugares estão no primeiro lugar da lista de prioridades, seguidos por pessoas com mais de 80 anos e funcionários de saúde.

(Com agências)

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Depois de publicar portaria, MEC decide ouvir reitores sobre a volta das aulas presenciais

Um dia após publicar portaria que determinava o retorno das aulas presenciais em janeiro, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, decidiu ouvir reitores de universidades e institutos federais e faculdades particulares.

A determinação, publicada nesta quarta (2), foi questionada por dirigentes das instituições de ensino, que a consideraram inconstitucional por desrespeitar a autonomia universitária. Também afirmaram que não haveria tempo hábil ou recurso financeiro para o retorno presencial em 4 de janeiro.

No mesmo dia da publicação, o ministro afirmou à CNN que revogaria a portaria e que faria uma consulta pública para discutir o tema. Ele disse que "não esperava tanta resistência".

Ajustes para não revogar
Integrantes da pasta, no entanto, avaliam que o recuo enfraquece ainda mais o ministro, por isso, estudam ajustes à portaria para não ter de revogá-la. Entre as mudanças avaliadas está atrelar o retorno compulsório das aulas presenciais ao mês de início da vacinação no país.

A reunião foi marcada para esta sexta-feira (4) com representantes da Andifes (que reúne os reitores de universidades federais), Conif (reitores de institutos federais), Crub (Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras) e o Fórum das Entidades do Ensino Superior Particular.

"Todos terão a oportunidade de emitirem suas opiniões a respeito do tema", disse o MEC, em nota.

Sem discussão
A publicação da portaria surpreendeu até mesmo membros do alto escalão do ministério. A decisão não foi discutida nem mesmo com a Sesu (Secretaria de Educação Superior), que tem a atribuição de articular e coordenar as ações com as universidades.

A resistência dos dirigentes das instituições de ensino, que no mesmo dia comunicaram que não seguiriam as instruções da portaria, fez com que aliados de Bolsonaro também pressionassem Ribeiro pela não revogação. Eles avaliam que o recuo seria uma vitória das universidades federais, que têm sido alvo do presidente.

A abertura das universidades, para minimizar a gravidade da pandemia, é defendida pelo presidente. Na chegada ao Palácio da Alvorada nesta quarta, Bolsonaro defendeu a volta às aulas presenciais "em todos os níveis".

Fonte: Folhapress

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Governo do Ceará divulga data para pagamento da segunda parcela do 13º salário dos servidores estaduais

O trabalho responsável desenvolvido nos últimos anos pelo Governo do Ceará permite encerrar o ano com os compromissos junto ao funcionalismo público rigorosamente em dia, mesmo em meio à pandemia de coronavírus que afetou e continua afetando economias no mundo inteiro. Prova disso, na manhã desta sexta-feira (4), o governador Camilo Santana anunciou o pagamento da segunda parcela do 13º salário para o próximo dia 15 deste mês.

O pagamento, de acordo com o anúncio feito pelo governador, será para mais de 181 mil servidores ativos, aposentados e pensionistas. “No total, o Governo do Estado está injetando na economia cearense, neste mês de dezembro, R$ 2,45 bilhões, incluindo aí as folhas de novembro/dezembro, mais a segunda parcela do 13º”.

A primeira parcela do benefício foi paga no último mês de agosto. “Encerramos, assim, mais um ano pagando nossos servidores rigorosamente em dia, apesar das crises econômicas enfrentadas em nosso país. E assim seguiremos, procurando governar com todo zelo e responsabilidade com as finanças públicas. Nada mais que nossa obrigação”, ressaltou Camilo Santana na manhã desta sexta-feira.

Na mesma linha, a secretária estadual da Fazenda, Fernanda Pacobahyba, destaca que mais uma vez, demonstrando o cumprimento com as obrigações e especialmente com os servidores, o Governo do Estado do Ceará honra o pagamento em dia do 13º. “É uma vitória para os servidores e para toda a sociedade. Estamos em um momento de necessidade que a economia volte a decolar e que este voo tenha sustentabilidade”. Para isso, conforme a secretária, é muito importante a injeção de dinheiro na economia cearense. “Gera uma sinergia positiva e redunda em mais impostos, geração de empregos e tudo aquilo que tem sido super positivo para nossa sociedade”.

Primeira parcela
O anúncio da antecipação do 13º foi feita no último dia 7 de julho pelo governador Camilo Santana, ao lado da secretária Fernanda Pacobahyba, e do secretário-chefe da Casa Civil, Flávio Jucá. Na ocasião, o governador salientou que o valor da antecipação somado ao montante de R$ 850 milhões da folha mensal de pagamento, já creditado no início do mês, representaria um total de R$ 1,27 bilhão injetados na economia do Estado no mês de agosto.

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Covid-19: 150 cidades do CE têm risco de médio a altíssimo de incidência

Oito a cada 10 municípios do Ceará têm risco moderado, alto ou altíssimo de incidência da Covid-19, conforme levantamento divulgado pela Secretaria da Saúde (Sesa), ontem, por meio da plataforma IntegraSUS. A classificação considerou os aumentos nos números de casos diários, óbitos pela doença, internações por causas respiratórias, testes RT-PCR com resultados positivos e leitos de UTI específicos ocupados nas semanas epidemiológicas 47 e 48, entre 15 e 28 de novembro.

Os níveis de alerta são divididos de 1 a 4, em que 1 é o "novo normal", 2 é "moderado", 3 é "alto" e 4 é "altíssimo". De acordo com o painel, o Ceará registrou, nas últimas duas semanas epidemiológicas (47 e 48), 137 novos casos diários da doença pandêmica a cada 100 mil habitantes, nível de alerta "moderado" e com tendência de queda.

As internações por doenças respiratórias (66 casos), assim como o percentual de leitos de UTI-Covid ocupados (59,7%) e a taxa de letalidade por Covid-19 (0,4%), também têm tendência "decrescente" nas duas últimas semanas. Nesses indicadores, o nível de alerta é classificado como "baixo". Por outro lado, a taxa de positividade dos exames RT-PCR apresenta alerta "alto": 62,7% dos testes tiveram resultado positivo para infecção, percentual que mostrou tendência de crescimento entre 15 e 28 de novembro.

Dos 184 municípios cearenses, 21 estão em alerta máximo, nível 4, com risco considerado "altíssimo" se analisados os índices epidemiológicos. Nesses locais, explica a plataforma, mais de 75% dos exames RT-PCR para identificação do novo coronavírus têm dado positivo, a taxa de letalidade pela doença está igual ou superior a 3% e mais de 95% dos leitos de alta complexidade estão ocupados.

Cidades como Sobral, Aquiraz, Cedro, Icapuí e Milagres, por exemplo, estão nessa situação.

Já o risco "alto", posicionado no nível 3 de alerta, foi identificado em Fortaleza e outras 32 cidades cearenses, como Boa Viagem, Brejo Santo e Aracati. Nelas, a taxa de positividade dos testes, por exemplo, está entre 50% e 75%; e a ocupação de leitos de UTI, entre 80,1% e 95%.

Na Capital, conforme o IntegraSUS, foram confirmados 201 novos casos de Covid-19 por dia a cada 100 mil habitantes, nas duas últimas semanas de novembro, e cerca de 54% dos exames para diagnóstico da virose deram positivo no período. As duas taxas, porém, apresentam tendência de queda, assim como a ocupação dos leitos e as internações. A única que teve aumento foi a taxa de letalidade, que está em 0,4%.

Outras 97 localidades, como Itapipoca, Canindé, Quixadá, Crato e Juazeiro do Norte acenderam alerta "moderado", nas semanas 47 e 48. Isso significa que o cenário da doença nesses municípios mostrou piora e requer atenção. Nesses municípios, de 25% a 49,9% das pessoas testadas têm tido resultado positivo para presença do coronavírus. Além disso, entre sete e oito a cada 10 leitos de UTI estavam ocupados no período analisado, e a incidência de novos casos e internações aumentou.

Em todo o Estado, apenas 34 (18%) cidades aparecem com nível 1 de alerta, ou seja, têm indicadores considerados baixos em relação a novas infecções, hospitalizações, testagens positivas e ocupação de leitos. Entre elas estão Paracuru, Pacoti, São Luís do Curu e Granjeiro. Apesar disso, parte dos locais onde a situação está relativamente mais "tranquila" tem tendência de aumento em alguns indicadores, o que demonstra a necessidade de vigilância constante.

Segunda onda
A Sesa explica que um indicador está "crescendo" quando há aumento do valor superior a 15% entre as duas últimas semanas epidemiológicas; "decrescendo" quando há redução do valor superior a 15% no período; e "estabilizando" quando apresenta "quaisquer outras situações". Keny Colares, infectologista do Hospital São José (HSJ), em Fortaleza, alerta que os índices têm aumentado pela primeira vez desde maio, mas que ainda não é possível classificar como uma segunda onda.

"Os indicadores têm aumentado desde outubro, e existe toda uma questão se é ou não segunda onda. Esse aumento ainda não é exagerado, mas já sinaliza que existe uma tendência perigosa. Como vemos o que está acontecendo na Europa e no Sul e Sudeste, o primeiro sinal já tem que ser encarado com seriedade. Os locais em que os indicadores estão aumentando começam, então, a ser sinalizados. Não temos nenhum município que esteja em franca epidemia de novo, mas são sinais de que é preciso ficar de olho", frisa.

O cansaço das pessoas em relação a todo o conjunto de etiquetas necessárias para frear a pandemia é um facilitador do surgimento de novos casos, como opina o médico. "Existe uma fadiga natural sobre cuidar da saúde. Quando você está com muito medo e muita dor, faz tudo certo. Quando melhora, começa a relaxar. Por isso, é importante estarmos chamando atenção. Desde o final de maio, as notícias sempre são boas, de redução de casos até metade de outubro. Isso faz com que as pessoas relaxem", pondera Keny.

O secretário da Saúde do Ceará, Dr. Cabeto, observa que a alta da positividade dos testes RT-PCR, que é um dos indicadores que aumentam o nível de alerta em Fortaleza e no interior do Estado, tem sido verificada entre a população jovem: 80% dela até 49 anos de idade. "Temos visto um acréscimo importante nos testes positivos, e é preciso entender as repercussões para o sistema de saúde e os riscos para a população. Por enquanto, isso se reflete num incremento pequeno nas internações", pontua.

O gestor assume, contudo, que o Governo já tem ampliado a capacidade da rede de assistência, diante das projeções de aumento de novos casos de Covid-19 e de internações pela doença. "Nossa primeira providência é tratar da estrutura do sistema. Em abril e maio, foram mil leitos extras. Estamos ampliando novamente, considerando as diferenças entre as regiões de Fortaleza e do Ceará. A segunda medida é reforçar o estímulo ao cumprimento das regras sanitárias. Nas últimas quatro semanas, o Governo não tem evoluído no seu plano, e essa é uma mensagem importante: com isso, ele diz que não há condições de ampliar a abertura do plano de flexibilização", finaliza.

Por Theyse Viana

Fonte: Diário do Nordeste

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Com a pandemia em alta, será possível reunir as famílias e os amigos neste final de ano? Especialistas orientam

Sem beijos e abraços? Com máscara e distanciamento? As festas de Natal e Ano-Novo serão diferentes em 2020. Isso, é claro, se você seguir todos os cuidados para evitar a contaminação pelo coronavírus. O ideal, inclusive, seria que as famílias e amigos não se encontrassem neste ano. A indicação é da própria OMS (Organização Mundial da Saúde), que disse que a "aposta mais segura" seria não realizar as reuniões familiares tão tradicionais nesta época.

Os especialistas ouvidos seguem a mesma orientação. Isso vale especialmente para núcleos familiares que não moram na mesma casa. Para famílias que já estão em convívio diário, a confraternização pode ser realizada seguindo os cuidados de higienização ao voltar da rua, por exemplo — adotados desde o início da pandemia. Agora, se a ideia é reunir vários grupos da família, alguns cuidados devem ser tomados, principalmente se pessoas de grupo de risco estiverem no mesmo local.

"Não é desejável juntar núcleos de famílias diferentes, essa é a regra número um. Mas sabemos que, no final do ano, as pessoas gostam de confraternizar. Então, a ideia é diminuir os riscos e minimizar as chances de transmissão", explica Alexandre Naime, infectologista chefe do Departamento de Infectologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e consultor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

Então, é isso, caso você escolha fazer reuniões familiares ou entre amigos, saiba que não é possível realizá-las de forma 100% segura, como destaca Munir Ayub, consultor da SBI. "É um risco calculado que a pessoa irá correr. Ninguém pode dizer que teremos confraternizações seguras e tranquilas."

Andrea Mansinho, infectopediatra da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, alerta para o momento da refeição e para o consumo de bebidas alcoólicas. "Os principais riscos vão surgir quando as pessoas se sentarem para comer e beber, porque é o momento que elas precisam tirar a máscara. Ao consumir álcool, as pessoas tendem a relaxar mais nos cuidados."

Pensando nisso, elaboramos perguntas e respostas para que você tire suas dúvidas e saiba como curtir as festas de fim de ano com os cuidados necessários, reduzindo danos.

Tire dúvidas sobre festas de fim de ano x Covid-19

Neste ano, será possível reunir as famílias e os amigos?
O indicado é que as pessoas não se reúnam neste fim de ano. Isso vale para núcleos familiares que vivem em locais diferentes e também para grupos de amigos. "Se a festa de fim de ano for com as pessoas que você já convive diariamente em sua casa, tudo bem. São pessoas que você já conhece e confia, e sabe que não estará se expondo", explica Alexandre Naime, infectologista chefe do Departamento de Infectologia da Unesp e consultor da SBI.

Se o grupo não for do meu núcleo, quais são os principais cuidados?

Os principais cuidados, segundo os especialistas, devem ser:

• Quantidade de pessoas: o ideal é, no máximo, seis;
• Distanciamento físico de 1,5 metros a 2 metros;
• Uso de máscara;
• Local arejado ou, de preferência, em um quintal ou varanda;
• Pessoas com sintomas de Covid-19 não devem participar.

Quantas pessoas podem participar da confraternização?
Os especialistas sugerem que o máximo de pessoas que podem se reunir em um mesmo local é de seis.

As pessoas devem usar máscara?
Sim, a orientação é que as pessoas só tirem a máscara no momento da refeição. Também é importante reforçar o uso correto das máscaras: protegendo o nariz e a boca, e não no queixo ou no pescoço.

Será necessário distanciamento? Qual?
Sim, além da máscara, outra forma de evitar a disseminação do coronavírus é fazendo o distanciamento de 1,5 metros a 2 metros.

É mais seguro fazer quarentena antes da festa?
Sim, ficar em isolamento completo 14 dias antes da reunião pode ajudar. Entretanto, é preciso lembrar que o período de incubação do coronavírus, ou seja, o tempo para que os primeiros sintomas apareçam, pode ser de 2 a 14 dias. Por isso, a pessoa, após os 14 dias em casa, pode estar infectada e assintomática.

A orientação, portanto, segue a mesma para as confraternizações: fazer distanciamento, usar a máscara e higienizar as mãos.

Se todo mundo fizer o teste antes, o ambiente fica mais seguro?
Essa é uma resposta difícil já que não há garantia de que, ao realizar os testes (RT-PCR e sorologia), a pessoa estará 100% "livre" do vírus, segundo os infectologistas entrevistados.

RT-PCR: considerado padrão-ouro para o diagnóstico de Covid-19, o teste mostra se o paciente tem material genético da doença. Entretanto, existe um tempo ideal de coleta, que é na primeira semana do surgimento dos sintomas. Os problemas seriam:

• A pessoa pode fazer o exame hoje e, enquanto espera o resultado, ela é infectada. O teste vai mostrar um resultado negativo e fazer com que ela se encontre com mais pessoas;
• Como o teste é mais indicado para pessoas com sintomas, o PCR pode não detectar Covid-19 em pessoas assintomáticas, por exemplo --causando uma falsa sensação de segurança.

Sorologia: pela amostra de sangue, o exame mostra apenas se a pessoa já teve contato prévio com o coronavírus. É mais indicado que seja feito sete ou 10 dias após os primeiros sintomas. Os pontos de atenção:

O teste não é indicado para diagnosticar a doença e pode apresentar um resultado falso negativo dependendo do dia da coleta (produção de anticorpos ainda baixa e não suficiente para ser encontrada).

Já tive Covid-19, meus riscos são menores?
Ter tido diagnóstico de Covid-19 anteriormente não é garantia que a pessoa não irá se infectar novamente, segundo os infectologistas. "Já temos visto muitos casos e provas de reinfecção por Covid-19. Ter sorologia positiva [anticorpos do coronavírus no organismo] não isenta a pessoa de ter uma segunda infecção", explica Andrea Mansinho, infectopediatra da BP.

Uma pessoa com sintomas pode participar da festa?
Não. Qualquer pessoa que apresentar os sintomas, inclusive os mais leves (febre baixa, coriza, tosse e dor de garganta), não poderá participar da reunião. Ela deve ficar em isolamento social e evitar qualquer aglomeração.

Quais os cuidados com idosos e pessoas do grupo de risco?
As pessoas do grupo de risco, incluindo os idosos, são as que necessitam de maior cuidado. Este grupo deve ficar com maior distanciamento do restante. É preferível escolher dois responsáveis, que façam parte do convívio diário da pessoa, para fazer esse contato e, logicamente, usando máscara.

É mais seguro separar as crianças dos idosos?
Os especialistas explicam que uma criança pode transmitir Covid-19 da mesma forma que um adulto. O ponto de atenção é que as crianças costumam apresentar poucos sintomas, se infectados pelo coronavírus, e têm mais dificuldades em respeitar as regras (distanciamento, higienização das mãos e uso da máscara).

Mas a ideia é orientá-las, explicando a situação e fazendo um treinamento antes de sair. Reforçando, por exemplo, para que elas evitem abraçar a avó ou o avô, ou qualquer outra pessoa que esteja no grupo de risco.

Podemos beijar e abraçar as pessoas? Quais os riscos?
Não é indicado, por mais que as pessoas gostem de demonstrar afeto nesta época do ano. Caso os beijos e abraços sejam trocados com familiares que fazem parte do convívio diário, os riscos são menores. O ideal é evitar os atos com pessoas "de fora" do convívio.

É melhor evitar o som alto?
Sim. Isso porque, em ambientes com som alto, as pessoas tendem a falar mais alto e, consequentemente, soltar mais gotículas de saliva no ar. Se ela estiver infectada, as chances de transmissão são mais altas.

É mais seguro fazer o encontro em um restaurante ou na casa de alguém?
Na casa de alguém. Ambientes externos, como os restaurantes, contam com a presença de mais pessoas (outras famílias e funcionários), que podem estar infectadas e não sabem, por exemplo. O ideal é realizar a confraternização na casa de alguma pessoa do seu círculo social.

Em qual ambiente da casa é mais seguro?
Em um local com maior circulação do ar, de preferência com todas as janelas abertas. Caso o local tenha um quintal ou varanda, melhor ainda.

É melhor evitar consumir bebida alcoólica na reunião?
Sim, mesmo sabendo que será uma "regra" difícil de ser obedecida. Quando as pessoas bebem mais álcool, a tendência é relaxar nos cuidados e, com isso, aumentar as chances de contrair Covid-19 caso o local esteja infectado.

Além disso, a pessoa que está bebendo acaba mexendo mais na máscara para retirá-la da região da boca — o que pode aumentar o risco de contágio. Se a pessoa tira a máscara de forma inadequada, ela pode se contaminar com o vírus ao encostar a mão na boca, por exemplo.

A festa deve ter a duração menor do que o normal?
Sim. A orientação é que as confraternizações tenham o tempo encurtado e isso pode variar de acordo com cada família ou grupo de amigos. Quanto menor o tempo, menor a chance de contaminação caso alguém esteja com Covid-19. Se todos estiverem usando máscara, com distanciamento, higienizando as mãos, em um espaço grande e arejado, é possível estender o tempo.

Quais os cuidados com a comida da ceia?
Nessas confraternizações, é normal que as famílias organizem a tradicional ceia, principalmente no Natal. Um ponto muito importante é evitar comidas que sirvam como petisco, que, normalmente, as mãos são utilizadas diretamente, como em um churrasco. Por isso, o mais indicado é sempre usar talheres para se servir.

Além disso, é essencial que o responsável pela comida faça a higienização completa das mãos, de preferência com água e sabão. Outras dicas para esse momento são:

• Deixar as comidas da mesa cobertas;
• Evitar aglomerações perto da mesa;
• Se estiver perto, use máscara;
• Quando for se servir, também esteja de máscara e com as mãos higienizadas.

Quais cuidados deve-se ter com os talheres?
O ideal é que cada pessoa utilize seus próprios talheres (garfo e faca) e, caso use um pegador de salada, por exemplo, que seja higienizado na sequência. Também é importante que as pessoas lavem as mãos antes de se servir.

Na hora da refeição, idosos comem separados dos adultos e crianças?
Os especialistas explicam que o indicado é criar horários para os idosos e as pessoas do grupo de risco, em geral, comerem e, depois, os adultos e as crianças. Além disso, o mais seguro é que cada um coma em um local separado, se possível, respeitando o distanciamento.

Está liberado brindar?
É melhor evitar porque ao brindar, a tendência é falar mais alto, espalhando mais gotículas de saliva, e ficar mais próximo de outras pessoas. Caso estejam sem a máscara, a situação fica mais arriscada.

Como organizar a troca de presentes?
Os infectologistas explicam que, por mais raro que seja a infecção de Covid-19 pelas superfícies, existem algumas práticas que podem ajudar no momento da troca de presente — normalmente que envolvem mais abraços e beijos (evite e use máscara).

Uma sugestão é escolher apenas uma pessoa para fazer a distribuição: ela deve lavar as mãos antes de entregar os presentes. Outra dica é passar álcool nos presentes antes da distribuição.

Quero viajar: quais são os cuidados?
O mais indicado é escolher locais vazios e de pouca aglomeração. Além disso, é melhor optar por viagens de carro e de curta distância. "Se a viagem for mais longa, leve um lanche para não ter que parar em um restaurante na estrada", sugere Ayub.

Os riscos em aviões e ônibus são mais altos, porque são ambientes fechados e que, dificilmente, respeitam o distanciamento físico. Também possuem ar-condicionado, o que faz com que pessoas com rinite, por exemplo, comecem a espirrar ou tossir, deixando o ar possivelmente mais contaminado. Para se proteger, é necessário o uso de máscara o tempo todo e higienização das mãos.

Fonte: Viva Bem/UOL

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Prefeitura de Assaré oferta 282 vagas em concurso público para professor

A Prefeitura de Assaré divulgou o edital do concurso público para a contratação de profissionais de nível superior para os cargos de professor no quadro funcional permanente da Secretaria Municipal de Educação. Ao todo, são ofertadas 282 vagas, sendo que 98 são imediatas, e a remuneração é de R$ 1.464,22.

De acordo com o documento, o período de inscrição segue até o dia 16 de dezembro, e deve ser realizada pelo site do concurso. O candidato deve pagar R$ 148. Haverá prova objetiva, que ocorrerá no dia 17 de janeiro de 2021. Ao todo, os incritos farão provas que, juntas, somam 40 questões, nas disciplinas de língua portuguesa, atualidades e conhecimentos específicos. 

O prazo de validade do concurso será de dois anos contados da data de sua homologação, podendo ser prorrogado uma única vez por igual período, desde que não vencido o primeiro prazo. Há oportunidades para professores de língua portuguesa, matemática, Educação Física, Ciências, História, Geografia e Educação Infantil. Clique aqui para mais informações. 

Fonte: Diário do Nordeste

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04 de dezembro

1154 - É eleito o Papa Adriano IV.
1975 - O Suriname é admitido como Estado-membro da ONU.
1980 - O primeiro-ministro de Portugal, Francisco Sá Carneiro e seis acompanhantes morrem em queda de aeronave em Camarate, a norte de Lisboa.

Nasceram neste dia…
1711 - Maria Bárbara de Bragança, infanta de Portugal, rainha consorte de Espanha (m. 1758).
1875 - Rainer Maria Rilke, poeta alemão (m. 1926).
1905 - Emílio Garrastazu Médici, antigo presidente do Brasil (m. 1985).

Morreram neste dia…
1679 - Thomas Hobbes, filósofo inglês (n. 1588).
1798 - Luigi Galvani, físico italiano (n. 1737).
1982 - Gildo de Freitas, cantor e compositor brasileiro (n. 1919).
1985 - Teixeirinha (foto), cantor brasileiro (n. 1927).

Fonte: Wikipédia

MEC revoga retorno de aulas presenciais em universidades federais

Mesmo que a pandemia não dê sinais de enfraquecimento e, ao contrário, se mostre fortalecida em diversas regiões do mundo, o Ministério da Educação havia determinado, por meio de publicação no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (2), que instituições federais de ensino superior do Brasil retornassem às aulas presenciais a partir de 4 janeiro de 2021, com a adoção de um "protocolo de biossegurança" contra a propagação do novo coronavírus. Entretanto, mal a decisão foi anunciada e o MEC já voltou atrás.

Reitores de diversas instituições afirmaram que não acatariam a portaria, que também revogava a contagem de dias letivos de aulas remotas. "A Universidade de Brasília reitera que não colocará em risco a saúde de sua comunidade", defende, por exemplo, a nota de uma delas, posicionamento com o qual concordam a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG): "Atitude irresponsável, equivocada e que atenta contra a vida do povo brasileiro."

"A retomada de atividades presenciais significaria uma verdadeira migração de milhões de estudantes, que em grande parte se encontram em regiões e/ou municípios distantes de seu local de estudo. Somado à circulação cotidiana em ambientes fechados nos campi e prédios das universidades, os riscos de contaminação e proliferação do vírus são altíssimos", dizem, também, as entidades estudantis.

Depois das críticas, o MEC decidiu revogar o documento, e Milton Ribeiro, em entrevista à CNN, declarou: "Quero abrir uma consulta pública para ouvir o mundo acadêmico. As escolas não estavam preparadas, faltava planejamento."

Momento crítico
O número de mortes por covid-19 comprovados se aproxima de 174 mil no país, que soma 6.396.754 diagnósticos. Colapsos de sistemas de saúde pública não estão descartados, a exemplo do aumento crescente de ocupação de leitos em Curitiba e das filas de espera por atendimento.

"Mais do que a fila para leitos, o que preocupa os profissionais ouvidos é a falta de médicos e enfermeiros qualificados para o atendimento (um problema que já era grave no primeiro pico da doença em Curitiba), o esgotamento de respiradores, monitores e bombas de infusão", indica o jornal Plural. Além disso, no Paraná, o governador Ratinho Jr. instituiu um toque de recolher das 23h às 5h em todo o estado na última terça (1).

Por fim, de acordo com Milton Ribeiro, agora o ministério vai liberar o retorno às aulas somente quando as instituições também estiverem confiantes de que os processos podem ocorrer em segurança.

Fonte: Tecmundo

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Mesmo sadio, cão foi sacrificado no Centro de Zoonoses de Crato

A Secretaria de Saúde de Crato está investigando um procedimento de eutanásia feito em um cachorro sadio, que teria sido realizado no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), na última segunda-feira (30). Segundo a denúncia da Associação Defensora dos Animais Carentes (Adac), a tutora abandonou o animal após 13 anos de convívio por estar com idade avançada. O veterinário que teria realizado o sacrifício do cão pode ser autuado.

A Adac recebeu a informação a partir de um funcionário do próprio CCZ. Imediatamente, ativistas da causa animal estiveram no equipamento e localizaram o cão morto, armazenado em um freezer. Ontem (1), um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Regional de Crato contra a tutora e o servidor responsável pela eutanásia. Os dois serão investigados e podem responder por crime ambiental.

A presidente da Adac, Mariângela Bandeira, conta que só foi possível entrar no CCZ e localizar o animal com o auxílio da Polícia e de um vereador, que também recebeu a denúncia. “A tutora abandonou sem piedade e ele foi eutanasiado negligencialmente pelo veterinário do CCZ”, afirma.

Segundo Mariângela, através do relato do funcionário do CCZ que fez a denúncia, a justificativa para abandonar o animal era que ele “já deu o que tinha que dar, está velho”, conta.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Crato informou que assim que tomou conhecimento do caso, a Coordenação de Vigilância em Saúde, juntamente com a Procuradoria Geral do Município, se fez presente ao local para apuração dos fatos e tomar as providências cabíveis.

“Destacamos ainda que lamentamos profundamente a suspeita de participação de um colaborador da instituição como mencionado nos vídeos e nas publicações, e que, em respeito à lei e ao estatuto do servidor, os fatos serão devidamente apurados de forma administrativa, através de abertura de processo ético-disciplinar, no qual será ofertado o contraditório e ampla defesa”, explicou.

A Secretaria de Saúde reforçou ainda que os servidores do Centro de Zoonoses sempre pautaram suas condutas profissionais nas normas legais inerentes à profissão. “Reiteramos o compromisso com a formação profissional e ética dos nossos profissionais, com respeito à vida e ao bem estar animal”, completou a nota.

A reportagem tentou localizar o servidor supostamente envolvido no procedimento e a tutora que teria abandonado o animal, mas não tivemos retorno até a publicação desta matéria.

Por Antonio Rodrigues

Fonte: Diário do Nordeste

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MEC determina volta às aulas presenciais nas universidades federais a partir de janeiro

O Ministério da Educação (MEC) determinou a volta às aulas presenciais nas universidades e institutos federais de ensino a partir de 4 de janeiro de 2021. As aulas presenciais foram suspensas em março, devido à pandemia do novo coronavírus.
A portaria foi publicada nesta quarta-feira (2), no "Diário Oficial da União". O texto também revoga a permissão para que as atividades on-line contem como dias letivos, o que é autorizado até dezembro de 2020.

O MEC condiciona o retorno às aulas presenciais ao cumprimento de protocolos de biossegurança e prevê uso de ferramentas de tecnologia para complementar eventuais conteúdos que foram perdidos na pandemia.

O MEC definiu que é responsabilidade das instituições de ensino fornecer recursos para os alunos acompanharem as atividades, mas o orçamento do MEC para 2021 prevê cortes de R$ 1,4 bilhão, o que também deverá afetar as instituições de ensino superior.

As universidades e institutos federais têm autonomia para fazerem seus próprios calendários e reorganizarem seus currículos, mas agora passam a não ter mais autorização para que as aulas on-line sejam equivalentes às presenciais.

Procurada pelo G1, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirmou que só vai se posicionar após reunião com os reitores.

Representantes de universidades ouvidos pelo G1 e pela TV Globo afirmam que a volta às aulas presenciais deve considerar situação local da pandemia.

O retorno às atividades presenciais colocará em circulação mais de 2,3 milhões de pessoas, entre alunos, professores e técnicos, segundo dados do MEC.

Atualmente, todas as 69 universidades e 41 institutos federais de ensino estão com aulas remotas, segundo a Andifes.

Sem segurança, não há retorno, dizem reitores
O reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), João Chrysostomo, afirma que a instituição já estava se planejando para o retorno às aulas presenciais, em fevereiro, para os alunos que precisam de laboratórios para estudar. A previsão é que os demais estudantes continuarão com ensino remoto.

"Se não fosse dessa forma, não conseguiríamos aplicar o plano de contingência, proposto pelo próprio MEC, pois o mesmo prevê o distanciamento e outras medidas para prevenir a expansão da pandemia", explica. "Se não houver segurança, não há como retornar", afirma o reitor da UFLA.

"Voltaremos com cerca de 1/3 dos estudantes, distribuídos em dias diferentes da semana letiva, de maneira que possamos garantir essa segurança", afirma. O planejamento ainda precisa ser aprovado pelo conselho da UFLA e está sujeito aos números de transmissão de casos e mortes pelo coronavírus.

A preocupação, afirma Chrysostomo, é atrair de volta à cidade de Lavras (MG) estudantes de outros estados, que se deslocaram para a casa dos familiares quando as aulas presenciais foram suspensas. "O risco é trazer um incremento à pandemia", afirma.

Em São Paulo, a preocupação é a mesma. Para Soraia Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que tem campi na capital, região metropolitana e Baixada Santista, ainda não é possível pensar em um retorno presencial.

"Nós precisamos, para o retorno das atividades presenciais, de condições sanitárias adequadas. Se não tivermos essa situação adequada, não podemos falar em atividade presencial segura, portanto, neste momento, a Unifesp continua com as suas atividades remotas", afirma a reitora da Unifesp.

"Não é possível ainda falarmos em atividades presenciais, por conta dessa situação que nós vivemos especificamente aqui na Unifesp. Acredito que a melhor solução seja permitir que as universidades pensem cada local, cada situação específica", afirma, referindo-se ao aumento no número de casos de Covid-19.

Para Wagner Carvalho, vice-reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC), não há condições de voltar às aulas presenciais em 4 de janeiro. "A situação ainda é de muito cuidado de muita cautela", afirma.

"Acho que nós estamos vivendo claramente uma segunda onda, nós estamos com aumento dos casos, de testes positivos e não é possível a gente colocar em risco toda a nossa comunidade para uma atividade presencial", afirma o vice-reitor da UFABC.

"Essa regulamentação demanda muita discussão e muita avaliação, principalmente entre os dirigentes de instituições de ensino pra que seja avaliada a condição de cada um", defende Carvalho

O MEC na pandemia
Em 2020, o MEC se absteve de protagonizar uma articulação com as redes de ensino para minimizar os impactos da pandemia. Um relatório da Comissão Externa da Câmara, que acompanha as ações do MEC, fez críticas à falta de liderança da pasta e à ausência de diálogo em decisões tomadas no período.

Em julho, o governo afirmou que forneceria chips e pacote de dados a 400 mil alunos de baixa renda das universidades e institutos federais. Em agosto, quando foi detalhar o programa (que ainda não havia sido implementado), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, chegou a reconhecer que a ajuda chegou "um pouquinho tarde".

Desde outubro, a expectativa era de que o MEC homologasse uma resolução do Conselho Nacional de Educação, que previa a possibilidade de ofertar aulas remotas até dezembro de 2021. O conselho é responsável por assessorar o governo em políticas de educação, e contém representantes do MEC. A resolução havia sido aprovada por unanimidade.

A portaria desta quarta-feira se refere apenas às instituições federais de ensino. As redes públicas estaduais e municipais ainda seguem sem definição sobre o tema.

Fonte: G1

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Brasil recebe 15 milhões de doses de vacina contra Covid até fevereiro, diz Pazuello

O Brasil deve receber 15 milhões de doses de vacina contra Covid-19 entre janeiro e fevereiro, com expectativa de que esse número chegue a 100 milhões de doses no primeiro semestre, indo até a 160 milhões a mais no segundo semestre de 2021.

A informação é do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que nesta quarta-feira (2) participou de reunião remota da comissão mista do Congresso que acompanha as medidas do Executivo relacionadas ao novo coronavírus.

Pazuello explicou aos parlamentares que há poucos fabricantes com um cronograma de entrega das vacinas efetivo para o Brasil. Segundo ele, as empresas que têm condições de liberar grandes quantidades se resumem a duas ou três no mundo.

De acordo com o ministro, o governo só vai liberar a aplicação de vacinas registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após a conclusão de todos os estudos e protocolos exigidos.

— A Anvisa é o nosso padrão ouro. E os técnicos e toda a equipe estão voltados, prontos para tratar o assunto de forma célere e direta, com mudanças de protocolos, recebimento de documentação com submissão contínua e imediata de cada processo. São discussões constantes da equipe do Almirante Barra [Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa], e isso precisa ficar muito claro.

Pazuello observou que as testagens levam tempo. Mas ressaltou que, logo após o Brasil ter contratado esses lotes, o governo iniciou a organização da logística em parceria com os estados, em medidas como a construção de centros de testagens e capacitação de pessoal. Segundo ele, a capacidade de testagens no país foi aumentada em dez vezes para a obtenção das dosagens compatíveis com a demanda populacional.

— O ministério aprende todos os dias. Muda o que tiver que mudar todos os dias. Nós não temos medo de mudar. Ninguém pode ter medo de mudar. Se nós encontrarmos uma solução melhor, se nós encontrarmos uma solução mais eficaz comprovadamente, a gente tem que mudar para salvar mais vidas e sermos mais eficazes no tratamento — disse.

Pazuello compareceu à audiência atendendo requerimentos dos senadores Wellington Fagundes (PL-MT), Esperidião Amin (PP-SC) e Eliziane Gama (Cidadania-MA). Os parlamentares questionam a gestão dos testes para detecção do vírus, além de cobrarem esclarecimentos sobre reuniões com laboratórios responsáveis pelos estudos das vacinas já em fase avançada de desenvolvimento.

O ministro destacou um acordo bilateral de transferência de tecnologia com a AstraZeneca/Oxford, por intermédio da Fiocruz, de R$1,9 bilhão, e um acordo multilateral com a Covax Facility, no valor de R$2,5 bilhões, cujos recursos estão encaminhados por meio de medida provisória.

Segundo o ministro, isso possibilitará a produção de vacinas de maneira autônoma no país a partir do segundo semestre de 2021.

Fonte: Agência Câmara

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Professora é suspeita de desviar dinheiro para festa de formatura de alunos de escola pública no CE

Uma professora é investigada pela Polícia Civil do Ceará suspeita de ter desviado o dinheiro da festa de formatura de alunos do 3º ano do ensino médio de uma escola pública no Bairro Jereissati II, em Pacatuba. Segundo a Secretaria da Segurança, a docente se ofereceu para arrecadar o dinheiro e sumiu com a quantia. Parte do dinheiro foi devolvida nesta quarta-feira (2). O 24º Distrito Policial investiga o caso.

A escola estadual possui três turmas do 3º anos, com 120 alunos ao todo, e 70% deles haviam feito os pagamentos a professora. As vítimas tiveram prejuízo de cerca de R$ 24 mil.

A Secretaria da Educação disse que adotou as providências cabíveis, acompanhou um reunião nesta terça-feira (1º) para definir sobre o ressarcimento aos alunos. "A unidade de ensino já confirmou que foi creditado nesta quarta-feira (2) o valor de R$ 21 mil dos 24 mil devidos aos alunos e familiares", diz a secretaria.

De acordo com o diretor da escola, Gilmar Costa, a professora é funcionária temporária, foi afastada das funções e se comprometeu a devolver toda a quantia paga pelos pais até sexta-feira (4). “Fizemos uma reunião, está tudo registrado em ata, ela já pagou uma parte da quantia e o restante será pago até o final da semana”, disse.

Gilmar ressaltou ainda que a festa de formatura estava sendo organizada sem o conhecimento da escola, que já havia vetado a realização do evento por conta da pandemia.

Professora bloqueou contatos
Conforme a mãe de um dos alunos, que não vai ser identificada, a escola se disponibilizou a fazer a colação dos estudantes e a professora se ofereceu para ficar responsável pela organização da festa de formatura, junto a uma comissão de alunos e pais.

Devido ao isolamento social, a docente realizou uma reunião virtual com os responsáveis e explicou como ocorreriam os pagamentos. “Ela disse que iria contratar o serviço de buffet, cobertura fotográfica e placa de lembrança e nós deveríamos transferir para a conta dela o valor das parcelas. Os pacotes oferecidos tinham preços variados, um deles era de R$ 759 por aluno”, disse.

A mãe afirmou que eram estabelecidos prazos para os pagamentos. Alguns pais optaram por pagar um valor mensal e outros, como ela, fariam o pagamento próximo a data do evento. A desconfiança sobre a docente teve início após a mulher deixar de repassar a prestação de contas e parar de responder os pais. “Eu e outros pais procuramos a professora para tirar dúvidas e pagar o valor, mas ela bloqueou todo mundo nas redes sociais”, disse a mãe.

Um dos estudantes, que terá a identidade preservada, afirma que transferiu R$ 700 para a conta da professora para pagar a festa. “A gente esperou três anos por isso e olha o que aconteceu”, disse. Os pais do jovem registraram um Boletim de Ocorrência.

Fonte: G1 CE

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Participante do "The Voice" morre após tomar injeções de vitaminas

Participante do "The Voice México", Jerry Demara, morreu poucas horas depois de ser internado com "dores insuportáveis". O cantor chegou a postar uma foto no Pioneers Memorial Hospital em Bawley, Califórnia, após ser internado, mas morreu horas depois. 

A morte foi confirmada por sua esposa e irmã, que fizeram comunicado pelas redes sociais na segunda-feira (30). A esposa de Jerry, Claudia Plascencia, contou que ele estava "delirando e vomitando" antes de ser levado ao hospital e que sentia "dores insuportáveis ​​na perna e no traseiro".

Segundo a Billboard, cantor morreu devido a complicações de Covid-19. Nada foi confirmado em relação a isso pela família ou pelo hospital. Apenas 48 horas antes de sua morte, Jerry compartilhou um vídeo nas redes sociais no qual ele disse aos fãs que estava no hospital depois de tomar doses de vitamina.

"Estou no hospital porque tenho um problema no [meu] traseiro. Por engano, usei [as injeções em] três dias diferentes, longe uma da outra. Eu injetei vitaminas e anteontem fiz o mesmo na outra parte do meu traseiro. Tenho sofrido dores fortes, em um nível 12 de 10, há seis horas", afirmou. Jerry deixa a esposa e dois filhos.

Fonte: iG

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Mais Nutrição: doações para famílias cearenses ultrapassam 600 toneladas

O Governo do Ceará, por meio do Programa Mais Nutrição, continua realizando a distribuição dos alimentos cedidos pelos permissionários da Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa-CE). Desde o início da ação, em junho de 2019, até o momento, já foram realizadas a doação de 601.692 quilos de frutas, legumes e verduras, além de polpas e mix de preparo de alimentos, promovendo a segurança alimentar e nutricional de cerca de 27 mil cearenses e combatendo o desperdício de alimentos.

“O Mais Nutrição nasceu com a necessidade de promover uma boa alimentação para os mais vulneráveis e de combater o desperdício de alimentos. Fundamental para o sucesso do programa é o envolvimento de todos os parceiros da ação, que vem garantindo que famílias beneficiadas com os alimentos continuem nutrindo seus filhos”, destaca a primeira-dama do Ceará, Onélia Santana, idealizadora do Programa Mais Infância Ceará e do Mais Nutrição.

Atualmente, a iniciativa beneficia aproximadamente 16 mil crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de 91 entidades de Fortaleza, Caucaia e Maracanaú, além de já ter ofertado doações para 31 municípios do Estado com necessidades diversas: vítimas de enchentes, entidades artesanais, artistas circenses, instituições que atendem pessoas em situação de rua, crianças com câncer e fissura lábio-palatal e famílias atendidas pelo Mais Infância.

Um rigoroso trabalho de prevenção e higienização é feito diariamente para garantir alimentação saudável aos beneficiados, com os profissionais do projeto reforçando a atenção na manipulação dos alimentos. As entidades recebem as doações mediante marcação prévia, em horários diferentes, a fim de evitar aglomeração, além de serem orientadas a agendar o repasse para as famílias.

A agricultora quilombola Cristiane Freitas (37), que reside na comunidade Boqueirão da Arara, em Caucaia, é uma das beneficiadas com a doação de alimentos. Mãe de três filhas, ela destaca a importância do projeto na nutrição das famílias atendidas. “A dificuldade em adquirir frutas e verduras é grande, principalmente nessa pandemia, ainda mais com a crise financeira que vivemos no país. Ter esses alimentos para suprir as necessidades nutricionais da minha família é gratificante”, enfatiza.

O Mais Nutrição tem a parceria permanente da Associação dos Permissionários da Ceasa (Assucece) e do Grupo M. Dias Branco, além dos parceiros espontâneos da iniciativa privada. A ação é realizada pelas secretarias de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) e Desenvolvimento Agrário (SDA) e Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa-CE) e apoio do Instituto Agropolos do Ceará. Em breve, 38 instituições do Cariri serão atendidas pelo programa. 

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Reino Unido aprova vacina da Pfizer e BioNTech e anuncia que iniciará aplicação na próxima semana

O Reino Unido aprovou, nesta quarta-feira (2), a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech e anunciou que prevê iniciar a vacinação na semana que vem. Um primeiro lote com 10 milhões de doses será disponibilizado pelo NHS, serviço público de saúde britânico, ainda em 2020.

Profissionais da saúde deverão estar entre os primeiros a serem vacinados, assim como idosos e pessoas vivendo em casas de repouso, incluindo funcionários. Por causa das condições de armazenamento da vacina – que precisa ser mantida a -70°C – as campanhas de vacinação serão feitas em hospitais.

Os anúncios foram feitos pelo ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, que classificou a notícia como "fantástica".

“No início da próxima semana, começaremos um programa de vacinação de pessoas contra Covid-19 aqui neste país”, disse ele à rede Sky News.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que a aprovação da vacina vai resgatar vidas e a economia do país – que tem 59.148 mortes pela Covid-19, o maior número da Europa.

“É a proteção das vacinas que vai finalmente nos trazer de volta às nossas vidas e fazer a economia andar novamente”, escreveu o premiê britânico na rede social Twitter.

Na terça-feira (1º), a Pfizer pediu autorização para uso de sua vacina contra a Covid-19 na Europa. A decisão deve sair até 29 de dezembro.

Brasil não comprou vacina
A vacina da Pfizer/BioNTech é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil. O país ainda não fez acordo para adquirir a vacina, mas, em meados de novembro, o governo recebeu executivos da Pfizer para, segundo o Ministério da Saúde, "conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório".

Na terça-feira (1º), o Ministério da Saúde disse que o plano de imunização do país não prevê o uso de vacinas que exijam baixíssimas temperaturas de armazenamento, como é o caso da desenvolvida pelas farmacêuticas.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o governo quer um imunizante que possa ser armazenado em temperaturas de 2ºC a 8ºC, pois essa é a temperatura da rede de frio usada no sistema de vacinação brasileiro.

Em entrevista à GloboNews, o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, comemorou a aprovação – e disse que é um marco na história do desenvolvimento de vacinas. Isso porque a vacina é a primeira do tipo genético a entrar no mercado.

Kfouri também reconheceu, entretanto, o armazenamento e o transporte do imunizante como um desafio.

"Uma das limitações é o transporte, por conta do congelamento, mas o fabricante tem estudado alternativas, com gelo seco, em que ela pode ficar fora de freezers por até 15 dias", disse Kfouri.

O especialista disse que o preço também pode ser um impeditivo para a aplicação em massa no Brasil – ele estima que a vacina da Pfizer seja até 5 vezes mais cara que a de Oxford, que será produzida em solo brasileiro pela Fiocruz.

Eficácia
No início de novembro, as farmacêuticas anunciaram que sua vacina candidata tem eficácia de 95% na prevenção da Covid-19, segundo dados iniciais do estudo da terceira e última fase de testes. Os dados ainda não foram publicados em revista científica.

Na prática, se uma vacina tem 95% de eficácia, isso significa dizer que 95% das pessoas que tomam a vacina ficam protegidas contra aquela doença.

A Pfizer informou que pretende produzir até 50 milhões de doses de vacina em 2020 para todo o mundo, e 1,3 bilhão de doses até o final de 2021. Em julho, os Estados Unidos fecharam acordo com os laboratórios para comprar 100 milhões de doses ainda este ano, pelo valor de US$ 1,95 bilhão (cerca de R$ 10,1 bilhões).

Fonte: G1

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Justiça determina reabertura de prazo para seleção de alunos do Colégio Militar de Juazeiro do Norte

A 3ª Vara da Comarca de Barbalha acatou Ação Civil Pública (ACP) proposta pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e determinou, nessa segunda-feira (30), que o Estado do Ceará prorrogue, em tempo hábil, o prazo de inscrição para o processo seletivo de alunos do Colégio Militar Coronel Hervano Macedo Júnior, de Juazeiro do Norte. A decisão visa a garantia do acesso de crianças e adolescentes prejudicados com a inviabilidade de inscrição, sem prejuízo do cronograma já fixado para realização da prova.

A ACP foi proposta pela 3ª Promotoria de Justiça de Barbalha após denúncia de cidadã, residente no município, que não conseguiu efetuar a inscrição do filho para concorrer a uma vaga no Ensino Fundamental, em razão da limitação de idade contida no edital. Conforme a cidadã, o Edital nº 001/2020-CCPM-PMCE, que regula o processo seletivo, prevê que o ingresso no 1º ano do Ensino Fundamental estaria condicionado, entre outros requisitos, à comprovação da data de nascimento do aluno no período de 01/01/2009 a 31/03/2010, sendo que o filho dela nasceu em data posterior.

Diante disso, o promotor de Justiça Nivaldo Magalhães, respondendo pela 3ª Promotoria de Justiça de Barbalha, ingressou com a ação, questionando a legalidade desses itens do edital considerando que ferem a exceção prevista na Portaria nº 1.035/18 do Ministério da Educação (MEC) e impedem a continuidade do ensino para crianças e adolescentes que se encontrem em situação similar. Além disso, o membro do MPCE salienta a garantia de isonomia e de acesso amplo à educação, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Constituição Federal. “O Estado tem a obrigação de garantir o acesso do educando aos mais elevados níveis de ensino de acordo com a capacidade de cada um, tornando-se ilegal o impedimento da matrícula de crianças com base em restrição sem amparo nas legislações correspondentes”, complementa o promotor Nivaldo Magalhães.

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Vacinação contra a Covid vai começar com profissionais de saúde, maiores de 75 anos e indígenas

O Ministério da Saúde determinou que a vacinação contra a Covid-19 no Brasil deve começar com profissionais da saúde, idosos a partir de 75 anos e a população indígena. Quem tem mais de 60 anos entrará na primeira etapa desde que viva em asilos ou instituições psiquiátricas.

A data de início da campanha não foi divulgada, mas a previsão é que ele ocorra entre março e junho.

Com isso, na primeira de quatro etapas de imunização traçadas pelo Ministério da Saúde, serão vacinados cerca de 13 milhões de brasileiros, ou em torno de 6% da população. O cálculo é feito com base em dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), da Fiocruz e de especialistas.

A delimitação do grupo prioritário consta de uma proposta preliminar. O plano inicial foi divulgado nesta terça-feira (1º) pela pasta, por meio de nota.

Pelos protocolos de combate à pandemia do novo coronavírus, são considerados grupo de risco pessoas com mais de 60 anos (definição de idoso, segundo a Organização Mundial da Saúde) e aquelas com comorbidades como diabetes, obesidade e doenças renais.

O ministério prevê, por ora, quatro fases da vacinação da população. Já havia sido dito que em 2021 a vacinação não abrangerá toda a população brasileira.

Essas quatro etapas a campanha de vacinação vão atingir 109,5 milhões de pessoas, nas estimativas do ministério, ou 51,4% da população do país.

A quantidade leva em conta a imunização por meio de duas doses, como previsto nos acordos já garantidos pelo governo brasileiro para obter a vacina: pela parceria Fiocruz, Universidade de Oxford e Astrazeneca e por meio da aliança Covax Facility, um pool para acelerar o desenvolvimento e distribuição das primeiras vacinas comprovadamente eficazes (há nove candidatas a vacina listadas na aliança).

No calendário apresentado, a primeira etapa vai imunizar 8,1 milhões de idosos com mais de 75 anos, conforme dados do IBGE. Além disso, o país tem mais de 800 mil de indígenas e cerca de 300 mil pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência para Idosos (Ilpi), segundo a pesquisadora da USP Yeda Duarte.

De acordo com levantamento da Fiocruz, o país também tem 3,5 milhões de profissionais de saúde atuando apenas no SUS (Sistema Único de Saúde). A população total do Brasil, segundo projeção do IBGE, é de 212,4 milhões de pessoas.

O planejamento do Ministério da Saúde prevê, eu uma segunda fase, vacinar quem tenha de 60 a 74 anos. Nessa etapa estão as pessoas mais vulneráveis aos efeitos mais severos da doença.

De acordo com projeção mais recente do IBGE, de abril, o Brasil tem atualmente 22,1 milhões de pessoas entre 60 e 74 anos. Ao todo, acima dos 60 anos são 30,2 milhões de brasileiros.

A etapa seguinte, a terceira, prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior risco de agravamento da doença. Nessa etapa não é possível dimensionar, com base nas estatísticas oficiais de demografia, quantas pessoas podem ser beneficiadas.

A quarta e última etapa deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.

A geriatra Maisa Kairalla, presidente da comissão de imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, alerta que é preciso ponderar o número de idosos em cada faixa etária, suas comorbidades e exposição.

"Quanto mais ativo e mais novo, ele sai mais, fica mais exposto. Tem muito idoso na faixa dos 60 anos trabalhando como Uber, por exemplo", afirma.

Dados do próprio Ministério da Saúde mostram que a faixa etária entre 60 e 79 anos foi a que concentrou maior taxa de mortes por Covid-19, 46,9%. Os idosos com 80 anos ou mais somaram 22,3%.

As comorbidades mais frequentes associadas às mortes de idosos pro Covid foram cardiopatias, diabetes, doenças pulmonares, renal e neurológicas. Kairalla lembra ainda que muitos idosos no Brasil estão envelhecendo mal e com muitos comorbidades já na faixa dos 60 anos, por exemplo.

"A questão é que não vai ter vacina da Covid para todo mundo. É possível que num primeiro momento nem vai dar para os 75 anos ou mais. A vacina de pneumonia teria que ser para todo idoso e não é. Só tem para aqueles do grupo de risco. Todo idoso é de grupo de risco."

A nota do ministério reforça que se tratam de "definições preliminares" da estratégia que vai pautar a vacinação da população contra o novo coronavírus.

"É um grande desafio que temos pela frente. Mas temos capacidade técnica, tempo, expertise e pessoas reunidas com vontade fazer o melhor plano do mundo", afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na nota.

Ele participou de reunião ao longo da tarde desta terça com representantes de Fiocruz, Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), dos Conselhos de secretários de saúde de estados e municípios (respectivamente Conass e Conasems) e do Instituto Butantan, entre outros.

Mais cedo, durante entrevista coletiva pelo lançamento da campanha nacional de luta contra a Aids, o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros, havia informado que o plano final de vacinação só seria concluído após o registro de uma vacina pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que ainda não aconteceu.

Das mais de 200 candidatas à vacina no mundo, apenas quatro disseram ter resultados conclusivos sobre segurança e eficácia: as das farmacêuticas Moderna, Pfizer, a do instituto russo Gamaleya e a da Astrazeneca. Nenhuma tem registro ainda aos equivalentes internacionais da Anvisa.

As duas primeiras, porém, não têm planos para o Brasil por ora; a da Astrazeneca esbarrou em questionamentos aos resultados que apresentou e deve refazer parte dos ensaios, enquanto a vacina russa enfrenta desconfiança por falta de transparência na divulgação de resultados.

Já a Sinovac, que deve divulgar seus resultados finais em breve e técnicos da Anvisa estejam inspecionando sua produção na China, esbarra em uma questão política para distribuição nacional: fruto de parceria da farmacêutica chinesa com o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, ela virou motivo de disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador João Doria (PSDB).

"É fundamental pensarmos que esse plano operacional para a vacinação da Covid-19 só definitivamente ficará pronto, fechado, quando tivermos uma vacina, ou mais de uma, que esteja registrada na Anvisa. Para isso, ela precisa mostrar seus dados de segurança e eficácia para a população brasileira", afirmou.

Uma fonte no ministério explica que o plano pode ser completamente alterado, dependendo de quais vacinas forem registradas pela Anvisa e adquiridas pelo governo brasileiro. Isso porque algumas imunizações possuem características que podem se mostrar mais eficientes em determinados públicos, como os idosos, por exemplo.

Fonte: Folhapress

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Governo do Ceará vai distribuir tablets para estudantes de universidades e escolas da rede pública estadual

Alunos das universidades e escolas públicas estaduais receberão tablets do Governo do Ceará para que tenham, assim, melhores condições de acesso ao ensino remoto, implementado por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Para que o material seja adquirido de acordo com a legislação, o governador Camilo Santana encaminhou Projeto de Lei à Assembleia Legislativa. “Os critérios de distribuição estão sendo definidos, mas já adianto que os alunos que ingressarem no 1° ano do ensino médio em 2021 receberão tablet”, disse o governador ao anunciar mais esta iniciativa nesta terça-feira (1º).

De acordo com Camilo Santana, a pandemia mostrou a importância da conectividade e o quanto são necessárias as redes virtuais e a comunicação através da internet. “Nosso objetivo é oferecer melhores condições de acesso à internet aos nossos estudantes. Já havia anunciado a destinação de chips com internet móvel para cerca de 347 mil alunos”, apontou o chefe do Executivo estadual. “Essas ações significam mais oportunidades para garantirmos educação de qualidade aos nossos jovens, principalmente neste momento de pandemia”.

Na mensagem que trata da distribuição dos tablets o Governo justifica a importância de assegurar o direito constitucional à educação e ressalta a necessidade de amenizar o impacto social e pedagógico no ensino público superior e na rede pública de ensino, ambos estaduais, decorrente da suspensão das atividades de ensino presenciais. Outro motivo que fundamenta a proposta, de acordo com o Executivo estadual, é a possibilidade de implantação de ensino híbrido, por conta da pandemia do novo coronavírus.

No mesmo Projeto de Lei o Governo do Ceará ressalta também que, embora com o retorno das atividades presenciais na rede pública estadual de ensino, o acesso à internet e a utilização de ferramentas pedagógicas e plataformas virtuais disponibilizadas pela Secretaria Estadual da Educação do Ceará continuarão sendo fundamentais para o aprendizado dos alunos. Com relação às instituições estaduais de ensino superior justifica, ainda, a partir da necessidade de adequações, garantindo a todos os alunos condições de acesso ao ensino.

Distribuição de chips
Recentemente o governador Camilo Santana já havia anunciado que alunos da rede estadual de ensino público – Fundamental, Médio e Superior – serão contemplados com chips de dados de internet móvel. O benefício, de acordo com o Governo do Ceará, atinge aproximadamente 347 mil estudantes mensalmente com um pacote de 20GB. O investimento do Tesouro Estadual será de R$ 29.415.157,20 nos primeiros seis meses.

Ensino Médio Integral
O anúncio da aquisição e distribuição de tablets para os estudantes cearenses da rede pública estadual de ensino médio e superior foi feito pelo governador Camilo Santana durante participação no seminário ‘Ensino Médio Integral 2020’. O evento, promovido pelo Instituto Natura, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com apoio do Instituto Sonho Grande e Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE), discutiu o futuro da educação púbica brasileira e sua melhoria por meio da ampliação do tempo estendido nas escolas.

Camilo Santana apresentou a experiência exitosa do estado. Hoje no Ceará são 277 Escolas em Tempo Integral, sendo 155 Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EEMTIs) e 122 Escolas Estaduais de Educação Profissional (EEEPs), representando 38% da rede estadual de ensino e atendendo 96 mil estudantes. O Ceará tem 21 escolas classificadas entre as 100 melhores do país, sendo 20 delas escolas de ensino profissionalizante.

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