Mais Empregos Ceará é lançado com mil novos postos de trabalho já criados; veja como cadastrar sua empresa

“Esse programa veio em um momento muito assertivo, de retomada, final de ano e de novas contratações”. A afirmativa é da empresária Eveline Duarte, sócia-proprietária do Mundi Restaurante, localizado em Limoeiro do Norte, no Vale do Jaguaribe. O restaurante é uma das empresas já cadastradas no Programa Mais Empregos Ceará, lançado pelo governador Camilo Santana nesta sexta-feira (10). O cadastro para o programa está aberto desde o dia 6 de setembro no site maisempregos.ce.gov.br.

De iniciativa do poder executivo estadual, o Projeto de Lei que instituiu o Programa Mais Empregos foi aprovado na Assembleia Legislativa e sancionado pelo governador em julho deste ano. A medida objetiva gerar emprego, renda e oportunidades para os cearenses, além de reduzir o impacto socioeconômico provocado pela pandemia da Covid-19. A expectativa é que sejam criados até 20 mil novos postos formais de trabalho. O investimento total para viabilizar o programa é de R$ 66 milhões. As ações do programa são coordenadas pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), com o apoio do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT).

“É uma forma de também apoiar os setores que foram bastante afetados durante essa pandemia por conta das restrições sanitárias. Porque sempre colocamos que a prioridade seria salvar vidas, olhar para as pessoas, mas nunca esquecer a economia e geração de emprego para os cearenses. Esse é um momento importante para a gente gerar emprego, oportunidade, e fazer o Ceará acelerar e crescer ao longo dos próximos meses e próximos anos”, afirmou o governador do Ceará, Camilo Santana.

Para isso, o Governo do Ceará vai pagar metade de um salário-mínimo vigente, para cada novo vínculo de emprego, gerado após 20 de julho de 2021, por um período de até 180 dias e com limite de 100 empregos gerados por empresa. Além disso, é necessário que a empresa mantenha os trabalhadores por mais 90 dias após o término do benefício.

O titular da Sedet, Maia Júnior, enfatizou que o Mais Empregos Ceará é uma resposta à crise gerada pela pandemia, mas também representa o trabalho desenvolvido pelo Estado do Ceará para criar e fortalecer um ambiente de negócios favorável ao crescimento econômico. “O governador determinou uma virada na economia do Ceará. Isso é importante porque é uma das mais profundas instruções do setor econômico. Não só no sentido de melhorar o acolhimento de empresas e empresários que acreditam no governo, e que confiam ao Estado do Ceará os seus empreendimentos. Esse trabalho, já começa a dar resultados”.

O Mais Empregos Ceará contempla empreendedores individuais, micro e pequenas empresas, desde que enquadrados na faixa de receita bruta anual em conformidade com a legislação federal. Também terão prioridade no Programa, empresas que contratarem profissionais formados nas Escolas de Ensino Profissional, empresas do segmento de alimentação fora do lar (incluindo bares e restaurantes) e eventos. As empresas que não se enquadrarem em todos os critérios, ficarão em uma fila de espera.

Cadastro
Desde o último dia 6 de setembro, o cadastro está liberado no site maisempregos.ce.gov.br para as empresas interessadas em participar do programa. Depois do cadastro, devem apresentar a documentação solicitada e assinar o Termo de Adesão gerado automaticamente. Até às 12h desta sexta-feira, mais de 700 empresas se cadastraram para receber o benefício concedido pelo Governo do Ceará, gerando mais de mil novas vagas em apenas quatro dias de cadastro aberto.

Se aprovada, a empresa receberá o benefício em até 30 dias, em conta corrente, exclusivamente do Banco Bradesco S/A. Os vínculos de emprego deverão ser mantidos enquanto durar o benefício, mais 90 dias.

O Programa está limitado a 20 mil vínculos, a serem ofertados exclusivamente enquanto estiver vigente o estado de calamidade pública decorrente da Covid-19, o que ocorrer primeiro.

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Colheita do algodão no Ceará deverá bater recorde de produtividade

A cultura do algodão, aos poucos, vem sendo retomada e mudando a realidade dos campos no estado do Ceará, que já foi um dos maiores produtores do país há cerca de três décadas. Nos meses de agosto e setembro, os campos ficam cheios e a colheita se inicia. Desde 2019, o Programa de Modernização do Algodão do Governo do Ceará, executado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), em parceria com Embrapa, Centec, Ematerce e instituições ligadas ao setor, tem encorajado os agricultores a voltar a plantar.

O Ceará tem características naturais que fazem dele um grande produtor de algodão, principalmente aliando técnica e tecnologia. Nos anos 1980, antes da praga do bicudo, tinha um status na produção algodoeira diferenciado, chegando a plantar cerca de 1,2 milhão de hectares. Exatamente por isso, o Estado chegou a ser o maior produtor do Nordeste e o terceiro maior do Brasil.

Devido a incidência do sol, o algodão do Ceará tem fibras longas. O algodoeiro cresce muito bem com a insolação, provando que o Estado tem condições de solo e clima muito aptas para a produção e colheita do algodão.

Retomada da produção
A fazenda Nova Agro, em Tabuleiro do Norte, está colhendo a sua primeira safra. Foram plantados cerca de 700 hectares em fevereiro deste ano, em área própria, e cerca de 600 com parceria. A colheita ainda nem foi concluída, mas já é possível afirmar que a produtividade será acima da média nacional, próxima a 300 arrobas por hectare. “O motivo foram os importantes investimentos em tecnologia e manejo. A parceria com a Embrapa, que nos ajudou a selecionar as variedades mais adequadas para nossa região, o trabalho no solo, que faz com que ele armazene mais água, e investimentos em irrigação foram fatores que elevaram nossa produtividade”, afirma Daniel Borges, administrador da fazenda.

Além da região da Chapada do Apodi, há áreas de experimentos em Iguatu, Missão Velha, Brejo Santo e Milagres. Segundo IBGE, em 2020, o Ceará plantou 2.919 hectares. Este ano, a expectativa do Estado é que supere a área plantada em mais de 3.234 hectares.

Para o coordenador do Programa, Euvaldo Bringel, mais importante que o aumento de área, é a nova fase que vive a cultura do algodão no Ceará, com aumento da produtividade e profissionalização da cadeia produtiva. “O sucesso do programa do algodão já desencadeou a ampliação da produção de outros grãos, como a soja, o sorgo e o milho, ancorado na ampliação de áreas, abertura de novas fronteiras agrícolas e prospecção de águas subterrâneas para ampliar a irrigação. Vale salientar que naturalmente os empreendimentos que cultivam algodão fazem o rodízio de cultura e viabiliza-se aí nova perspectiva para o agronegócio do leite, frango, suíno, indústria de ração e outras atividades econômicas no Estado que dependem da importação desses insumos”, afirmou.

O secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Junior, e o executivo do Agronegócio, Silvio Carlos Ribeiro, acompanharam parte da colheita na Chapada do Apodi. “Hoje é um dia muito alegre, muito feliz de ver que o Ceará volta a produzir uma das suas grandes riquezas do passado. A economia do Ceará começou a se estruturar a partir exatamente da produção do algodão. E hoje, 30 anos depois, vejo inovação, novas tecnologias e empreendedores que acreditam no trabalho técnico e científico, é uma grande satisfação”, afirmou o titular da Sedet.

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Estudo não recomenda dose de reforço contra Covid-19

Uma revisão de estudos publicada nesta segunda-feira (13) no jornal científico The Lancet, não recomenda doses de reforço das vacinas contra Covid-19 na fase atual da pandemia, dada a alta eficácia dos imunizantes na prevenção de casos graves da doença.

O estudo mostra também que, mesmo em populações com alta cobertura de vacinação, a minoria não vacinada ainda é a principal causa de transmissão do vírus Sars-CoV-2 e apresenta maior risco de casos graves de Covid-19.

“Mesmo que algum ganho possa ser obtido com o reforço, isso não superará os benefícios de fornecer proteção inicial aos não vacinados. Se as vacinas forem implantadas onde fariam mais bem, elas poderiam acelerar o fim da pandemia, inibindo a evolução das variantes”, explica Ana-Maria Henao-Restrepo, pesquisadora que liderou o estudo, em comunicado.

A pesquisa reúne dados de ensaios clínicos e estudos observacionais, publicados em periódicos científicos ou ainda não revisados pares. Entre os autores, estão especialistas do mudo todo, incluindo da Organização Mundial de Sáude (OMS) e da agência reguladora Food and Drug Administration (FDA),a Anvisa dos Estados Unidos.

Embora as vacinas sejam menos eficazes contra casos assintomáticos, a revisão mostrou que elas apresentaram 95% de eficácia contra formas graves de Covid-19, considerando tanto a variante Delta (B.1.617.2) quanto a Alfa (B.1.1.7). Além disso, a efetividade geral, levando em conta qualquer tipo de infecção pelas duas cepas, foi de 80%. Já considerando a vacinação contra qualquer tipo de variante, a eficácia foi maior contra Covid-19 grave do que em infecções com sintomas mais leves.

Os cientistas notaram ainda que a proteção contra casos mais graves não necessariamente diminui conforme os níveis de anticorpos caem com o tempo. Isso porque a resposta imune depende também da memória e da imunidade mediada por células de defesa, que costumam ser mais duradouras.

Embora não haja indícios de que os reforços sejam necessários no momento, os cientistas acreditam que aqueles desevolvidos para combater as cepas novas talvez possam ser mais eficazes e duradouros do que os com base nas vacinas atuais. Entretanto, eles defendem, ainda é preciso identificar as circunstâncias específicas em que os benefícios das doses complementares superam os riscos.

Fonte: Galileu

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IFCE oferta 40 vagas para curso técnico em Agropecuária no Crato

Estarão abertas de 14 a 27 de setembro as inscrições para o processo seletivo do curso técnico subsequente em Agropecuária ofertado pelo campus de Crato do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. São 40 vagas para candidatos que já concluíram o ensino médio. O edital com todas as informações está disponível no site ifce.edu.br/crato.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas em duas etapas. Primeiro, o candidato interessado preenche o formulário de inscrição no site qselecao.ifce.edu.br. Em seguida, deve enviar documento oficial de identificação e histórico escolar do ensino médio pelo site esolis.ifce.edu.br. Enquanto a inscrição pelo qselecao pode ser feita até o dia 27 de setembro, o envio de documentos pelo esolis segue até 28 de setembro. 

A seleção é feita pela análise do histórico escolar e não é necessário fazer prova. A previsão de início das aulas é para janeiro de 2022.

O curso
O curso técnico subsequente em Agropecuária tem duração de um ano e meio e tem como públic-alvo quem já concluiu o ensino médio e deseja uma formação profissional. O Técnico em Agropecuária planeja, executa, acompanha e fiscaliza projetos agropecuários e administra propriedades rurais. Elabora, aplica e monitora programas preventivos de sanitização na produção animal, vegetal e agroindustrial, além de fiscalizar produtos da área. Realiza medição, demarcação e levantamentos topográficos rurais e atua em programas de assistência técnica, extensão rural e pesquisa.

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14 de setembro

1959 – A sonda soviética Luna 2 torna-se no primeiro objeto feito pelo homem a atingir a Lua.
1960 – É fundada a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, com sede atual em Viena.
2003 – A Estónia aprova a adesão à União Europeia, por meio de um referendo popular.

Nasceram neste dia…
1580 – Francisco de Quevedo, literário espanhol (m. 1645).
1769 – Alexander von Humboldt, naturalista alemão (m. 1859).
1945 – Frei Tito (foto), frade católico brasileiro (m. 1974).

Morreram neste dia…
1712 – Giovanni Domenico Cassini, astrónomo italiano (n. 1625).
1901 – William McKinley, político e presidente norte-americano (n. 1843).
1982 – Grace Kelly, atriz estado-unidense e princesa do Mónaco (n. 1929).

Fonte: Wikipédia

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