Covid-19: Aumento de casos faz governador Camilo Santana decretar lockdown em Juazeiro do Norte

O governador do Ceará Camilo Santana anunciou em live neste sábado (20) que Fortaleza vai para fase 2 do plano de retomada da economia, sendo que municípios da região metropolitana seguem para a primeira fase. Todo o restante do estado está na etapa de transição, exceto Juazeiro do Norte e Sobral, que ficam em isolamento social rígido por mais sete dias. 

As medidas estão no novo decreto de isolamento social do Ceará que deve ser publicado neste sábado e passam a valer na segunda-feira (22). O decreto acentua o caráter regionalizado do plano de reabertura, deixando o estado em quatro diferentes estágios.

Veja como fica o plano por região/cidade:

• Fortaleza entra na fase 2 do plano, com abertura de restaurantes e igrejas, por exemplo;
• Região metropolitana vai para a primeira fase;
• Todo o restante do Ceará continua na fase de transição, exceto Sobral e Juazeiro do Norte, que estão em isolamento rígido.

Isolamento rígido em Sobral e Juazeiro do Norte
Camilo mostrou ainda preocupação com o avanço de casos confirmados na Região do Cariri. Por isso, segundo o gestor, a cidade de Juazeiro do Norte passará por isolamento mais rígido, a partir de segunda-feira. Será utilizado barreiras sanitárias para diminuir o fluxo de pessoas entre Juazeiro do Norte e municípios vizinhos. Em Sobral as ações também continuam apesar dos números de casos terem diminuído.

"Sobral que é a maior cidade da Região Norte vai continuar em ações mais restritivas, no isolamento social rígido. Portanto, Sobral continua por mais uma semana. Lá melhorou a situação, mas é importante, por questão de segurança, manter por mais uma semana. E entrará também no isolamento mais rígido, a partir de segunda-feira, a cidade de Juazeiro do Norte, na Região do Cariri", disse. "Há um crescimento dos casos lá na região principalmente em Juazeiro. Portanto, também vamos fazer ações mais restritivas, com apoio do Estado, com barreiras sanitárias em Juazeiro em relação a outros municípios, um maior controle para que possa diminuir a velocidade da evolução da pandemia na região”, afirmou o governador.

A Região do Cariri apresentou o maior crescimento de casos e óbitos por Covid-19, com 56, 8% e 48,8% de incremento, respectivamente, na última semana. As informações são do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), divulgado na noite desta quarta-feira (17).

Conforme o boletim, apesar de o aumento nos dois indicadores, os números foram menores em comparação com a semana passada, quando a região registrou 61,4% de casos confirmados pelo novo coronavírus e 50% de mortes pela doença. Duas áreas do Cariri se destacaram na incidência de casos confirmados. São elas: Juazeiro do Norte (61,8%) e Crato (43,6%), a última pela segunda semana consecutiva.

Fonte: G1 CE

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Grupos de tradição de Barbalha recebem cestas básicas arrecadadas em 'live das Solteironas'

Por conta da pandemia da Covid-19, a “Noite das Solteironas”, tradição que antecede a abertura da Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio, em Barbalha, foi realizada através de uma transmissão on-line, no último dia 30 de maio, para arrecadar alimentos, kits de higiene e máscaras. Ao todo, 65 grupos de tradição do Município, prejudicados pelo adiamento da celebração do padroeiro, serão beneficiados com o material arrecadado no evento. A entrega dos itens começou nesta sexta-feira (19). 

Em três horas e meia de transmissão, com participação do músico Fábio Carneirinho, foi possível montar pouco mais de 400 cestas básicas com os alimentos doados, que serão entregues aos longo desta e da próxima semana. 

A criadora da “Noite das Solteironas”, a advogada Socorro Luna, 66, conhecida como a “solteirona mais famosa do Brasil”, festejou o volume de alimentos arrecadados. “Foi uma bênção. As pessoas brasileiras são solidárias. Teve até pessoas de outros países doando”, agradece.

Para ela, o trabalho foi muito importante, pois, é justamente o período da Festa de Santo Antônio, que aconteceria entre 31 de maio e 13 de junho, a época mais importante para os grupos folclóricos do Município. “É quando arrecadam seu dinheirinho para se manterem e este ano não teve seu desfile”, lamenta. 

Líder da Lapinha Santa Terezinha, a mestre Fátima Trajano ressaltou a importância da doação neste período de pandemia da Covid-19. “É muita coisa. Esse tempo tem muitas despesas de alimentação, higiene. A gente agradece essa ação bonita. Chegou em boa hora. Amanhã vamos entregar para as famílias”, antecipa. Outras entregas serão organizadas.  

Tradição 
A “Noite das Solteironas”, há 21 anos, antecede o dia do hasteamento do pau da bandeira. A manifestação popular ficou conhecida por unir diversas simpatias voltadas ao santo para as mulheres conseguirem um casamento. Tem a pinga Xô Caritó, o pó cata-marido e um kit com a casca da madeira do pau da bandeira, uma oração e uma fitinha escrita: “Santo Antônio, tens piedade de nós, as solteironas”. Da casca, é feito um chá servido gratuitamente para quem quer subir ao altar.

Sem puder aglomerar pessoas, Socorro teve a ideia de exibir as simpatias para todo Brasil através da internet. A transmissão contou com quase 19 mil visualizações no YouTube.  

Por Antonio Rodrigues

Fonte: Diário do Nordeste

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Com aquisição de 5 milhões de máscaras, Governo do Ceará reforça prevenção e aquece setor têxtil

O Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), adquiriu cinco milhões de máscaras em tecido reutilizável para fortalecer a prevenção ao coronavírus, garantindo a proteção da população cearense. Os produtos são fornecidos por oito empresas do setor têxtil, que aderiram ao edital de chamamento público lançado em abril deste ano. O governador Camilo Santana destacou a importância da iniciativa para a saúde e a economia local.

“São cinco milhões de máscaras aos cearenses mais vulneráveis de todas as regiões do Ceará. A produção está sendo feita por empresas e costureiras locais, selecionadas por meio de edital. Além de garantir a segurança e prevenir o contágio da Covid-19 à população carente, a produção garante emprego e renda aos cearenses”, afirmou.

A previsão é de que 1,5 milhão de máscaras sejam entregues até o início de julho. Nesta sexta-feira (19), cerca de 800 mil unidades já foram repassadas para serem distribuídas em breve nas oito macrorregiões do Ceará. A ação é fruto de uma parceria entre Casa Civil, Sesa, Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) e Agência do Desenvolvimento do Ceará (Adece).

Com a compra, famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único receberão o equipamento de proteção individual. De acordo com especialistas, o uso da máscara, quando associado a outras medidas de prevenção, como o distanciamento social e a higienização das mãos, pode ser ainda mais eficaz para evitar a transmissão da Covid-19.

Ao seguir as recomendações das autoridades de saúde, o risco de contaminação pelo novo coronavírus diminui bastante. Quando duas pessoas estão próximas e conversam sem máscara, por exemplo, as chances de contágio são altas, caso uma delas esteja contaminada. No entanto, se ambas estiverem protegidas e respeitando a distância mínima de dois metros, a possibilidade de infecção cai consideravelmente.

Incentivo à economia local
O empresário do ramo têxtil Afonso Aguiar encontrou no edital uma alternativa para não precisar demitir nenhum colaborador. A empresa dele conta com 45 funcionários, que são responsáveis pela produção de 680 mil máscaras. Ao todo, 23 mil metros de tecido são utilizados na confecção.

“O edital do Estado proporcionou que a gente evitasse vários desempregos e passamos foi a contratar pessoas para atender à demanda. Estamos produzindo com 100% da nossa capacidade e essa demanda ajudou muito na questão financeira” comemorou Afonso, que antes trabalhava com a confecção de fardamentos para empresas e hospitais.

A procura pelo setor têxtil não foi festejada somente por empresários. A costureira Rayane Sales, desempregada há quatro anos, conseguiu uma nova oportunidade no mercado de trabalho justamente em meio à pandemia. Casada e mãe de duas crianças, a profissional disse que a vaga chegou em boa hora. “A sensação foi muito boa, porque eu estava passando por um momento difícil. Meu marido trabalha e mesmo assim a gente tinha dificuldade financeira. Agora, conseguimos pagar muitas contas atrasadas e estabilizar nossa situação”, contou.

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O que se sabe sobre a dexametasona, que começou a ser usada contra a Covid-19

De ontem para hoje, um remédio se tornou o protagonista de diversas manchetes desde que um estudo britânico mostrou que ele pode reduzir as chances de morte em casos graves de Covid-19. É a dexamestasona, um medicamento corticoide com ação anti-inflamatória receitado para alergias graves, artrite reumatoide e outros problemas. Mas é preciso analisar o cenário com calma.

Uma consórcio de pesquisadores britânicos, liderados por uma equipe da Universidade de Oxford, administrou doses de dexamestasona em pacientes com Covid-19 admitidos nos hospitais públicos do país. A iniciativa faz parte do projeto Recovery, um programa britânico estabelecido em março para testar diversos tratamentos no combate à doença, entre eles a dexamestasona, o combo anti-HIV lopinavir-ritonavir e a hidroxicloroquina, que saiu da lista após os resultados mostraram que não apresenta benefícios. 

Ao todo, a equipe administrou doses baixas de dexamestasona para 2.104 pacientes aleatórios por dez dias, e comparou os dados desses pacientes com outros 4.321 que não receberam o tratamento (ambos os grupos receberam os cuidados padrões geralmente utilizados contra a doença). No grupo de controle, que não tomou o remédio, 41% dos pacientes em estado crítico, que precisavam de respiradores, morreram após um mês. Já entre os pacientes em estado severo, que precisaram da administração de oxigênio mas não foram entubados, as chances de morrer eram de 25%.

Segundo os cientistas, o uso da dexamestasona reduziu em 30% a mortalidade entre os pacientes entubados, e em 20% entre os pacientes em estado severo, mas que não foram entubados. Para casos moderados e leves, em que o paciente não precisava de ajuda para respirar, não houve nenhum benefício.

A pesquisa foi considerada um avanço por especialistas em grande parte do mundo, especialmente porque se trata de um estudo de grande porte, controlado e randomizado (quando se escolhe pacientes aleatoriamente para receber o tratamento e os compara com um grupo de controle que não os recebeu), o que é a forma cientificamente correta de se provar a eficácia de terapias.

Logo após a divulgação dos dados, o governo do Reino Unido anunciou que vai incluir a dexamestasona na lista de tratamentos recomendados para a Covid-19 nos hospitais do sistema público de saúde do país. A cientista-chefe da Organização Mundial de Saúde, Soumya Swaminathan, se manifestou elogiando o estudo e disse que os resultados poderão ter impacto global no tratamento da doença.

Mas alguns especialistas em saúde pediram cautela com os resultados. A maior razão disso é que o estudo ainda não foi publicado em uma revista científica e os dados completos ainda não foram divulgados – somente um press-release. Ou seja, ainda não é possível que outros especialistas analisem se o estudo foi de fato bem feito e se os resultados são confiáveis (é a chamada revisão por pares, considerada importantíssima na ciência). Os pesquisadores afirmaram que pretendem publicá-lo o mais rápido possível e que já estão enviando seus resultados para órgãos de saúde no Reino Unido e também internacionais.

A segunda ressalva é lembrar que o medicamento não é a cura para o coronavírus, e muito menos um método de prevenção. Ele é, segundo o estudo britânico, um bom método para reduzir a letalidade entre pacientes graves. Em pacientes leves, não há nenhum efeito – ou seja, não adianta comprar na farmácia e tomar em casa. O remédio só faz sentido se for administrado em hospitais.

A droga tem ação anti-inflamatória, e casos graves e críticos de Covid-19 se caracterizam por apresentar uma alta inflamação nos pulmões. É por isso que o medicamento não funciona em casos leves, cujos sintomas geralmente são tosse, febre e outros que não envolvem inflamação. Dependendo do caso, a dexametasona pode até agravar a Covid-19.

Isso porque ela é um corticoide – e, como tal, tem efeito imunossupressor. Reduzir a ação do sistema imunológico pode ser perigoso, agravando a infecção pelo vírus. Os resultados de outros experimentos que utilizaram corticoides para tratar infecções virais respiratórias, como no caso da gripe H1N1, são ambíguos – alguns apontavam que os riscos de usar as substâncias eram maiores do que seus benefícios. Por isso a OMS e outros órgãos de saúde pediam cautela com o uso desses medicamentos no tratamento de Covid-19. Os pesquisadores britânicos escolheram testar especificamente a dexamestasona porque evidências anteriores indicavam que ela tinha bons resultados em quadros de síndrome respiratória grave e não era tão nociva.

Na corrida por tratamentos contra a Covid-19, vários remédios já despontaram como grandes promessas, que depois acabaram não se confirmando. O antiviral remdemsivir era a droga que tinha tido melhores resultados até agora, mas seus benefícios foram modestos: ela diminui o tempo de internação, mas a redução na letalidade da doença é insignificante. Remédios como cloroquina e hidroxicloroquina, que receberam muita atenção de políticos como Jair Bolsonaro e Donald Trump, se mostraram ineficazes em diversos estudos controlados, e outras apostas ainda não tiveram resultados convincentes. O uso do plasma convalescente – um soro feito com o sangue de pessoas que se curaram da doença e possuem anticorpos – já apresentou bons resultados em estudos pequenos e pontuais, mas não há nenhum ensaio clínico grande, controlado e aleatório que comprove sua eficácia.

Fonte: Superinteressante

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Ceará tem maior redução de áreas de seca dos últimos seis anos

O fenômeno da estiagem, que costuma castigar o Estado, apresentou intensidade fraca, em maio passado, colocando o Ceará em melhor situação desde julho de 2014, quando começaram as observações do Monitor da Seca, acompanhado pela Agência Nacional de Águas (ANA). A expectativa é de que a redução de áreas críticas tenha continuidade no decorrer deste mês de junho.  

As chuvas que banharam neste ano o Sertão cearense de forma mais uniforme e abrangente em comparação com períodos anteriores, trouxeram além de bons resultados para o setor agropecuário e recarga de reservatórios, uma significativa redução de áreas de seca.

Em março passado, o Estado apresentava mais da metade do território com registro de seca fraca, desde o Sertão Central até o Sul cearense. No comparativo entre abril e o mês anterior, já se observou uma significativa melhora. A faixa que apontava estiagem foi reduzida e limitou-se a parte do Sertão Central, Centro-Sul e o Vale do Jaguaribe.

A redução de área de seca continuou no último mês da chamada quadra chuvosa (fevereiro a maio). As imagens de satélite mostram diminuição em maio em comparação com abril passado. A faixa que apresentava sinais de estiagem abrangia parte do Sertão Central e da região Jaguaribana.

A quadra chuvosa neste ano foi favorável, mas ainda apresentou chuvas abaixo da média em alguns pontos do Ceará. De acordo com a Funceme, o volume das precipitações de maio variou bastante, entre 20mm e 300mm. Essa variação faz com que persista algumas áreas que registram o fenômeno da seca, mas classificada como fraca.

Precipitações 
Em média, abril registrou déficit de 3.7% e maio de 8.2%. “As chuvas não são uniformes, variam no tempo e no espaço, por isso, há regiões com melhores indicadores do que outras”, observa o meteorologista do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), Diego Jatobá. “Essa é uma característica do semiárido”.

O mapa mostra que em maio passado as regiões Norte, a faixa litorânea, o Maciço de Baturité, a serra da Ibiapaba, os Sertões de Crateús, dos Inhamuns e o Cariri cearense (Sul do Estado) foram beneficiados por boas chuvas e estão ausentes do mapa da seca.

No último mês, nenhum dos 13 estados (nove do Nordeste, além de Espírito Santo Minas Gerais, Rio de Janeiro e Tocantins) que integram o Monitor da Seca, está com 100% de seu território com seca, o que não acontecia desde setembro de 2019.

Projeto
No Ceará, a Funceme e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) são os órgãos que atuam no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas em 13 estados a cada mês vencido.

O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos, que atuam na autoria e validação dos mapas.

Com base na precipitação mensal e nos acumulados dos últimos meses, houve uma pequena diminuição da área com seca fraca. O fenômeno apresenta impactos somente de longo prazo, o que é traduzido pelo atual estado de acumulação de água nos maiores reservatórios cearenses: Castanhão, Orós e Banabuiú.

Reservatórios
O Portal Hidrológico da Cogerh mostra que o Ceará acumula, em média, 34,9% de suas reservas hídricas, com base em monitoramento de 155 açudes.

De um total de 12 bacias hidrográficas, as três mais favoráveis são Litoral (99,2%), Coreaú (98,3%) e Acaraú (91,13%). Banabuiú (14,6%) e Médio Jaguaribe (15,5%) são as duas bacias que registram menor volume acumulado em seus reservatórios.

O Ceará tem 25 açudes sangrando, há 57 com volume acima de 90% e 47 abaixo de 30%.

Os três maiores açudes do Ceará acumulam os seguintes volumes: Castanhão ( 16%), Orós (27%) e Banabuiú ( 14%).  

Por Honório Barbosa

Fonte: Diário do Nordeste

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UFCA promove curso de Gestão Social à distância; inscrições estão abertas até 22 de junho

O Laboratório Interdisciplinar de Estudos em Gestão Social da Universidade Federal do Cariri (Liegs/UFCA) está com inscrições abertas para mais uma edição do curso de Gestão Social – Extensão à Distância. As inscrições seguem até o dia 22 de junho. Esta é a segunda turma do curso, que teve sua primeira turma formada em 2017, com 26.512 inscritos de todo o país.

O objetivo do curso é promover a formação para discussão dos conceitos de Gestão Social e temas afins, visando contribuir para a melhor compreensão do tema. A carga horária do curso é de 120 horas, distribuídos em 12 módulos com vídeo-aulas, textos e avaliações.

A Gestão Social é um campo do conhecimento cujo desenvolvimento acontece no Brasil desde os anos 90. As bases teóricas da Gestão Social são fundamentadas em autores nacionais, como Guerreiro Ramos e Paulo Freire, e internacionais, como Habermas, Tocqueville e Hannah Arendt. Segundo Airton Cardoso Cançado, a Gestão Social pode ser entendida como “a tomada de decisão coletiva, sem coação, baseada na inteligibilidade da linguagem, na dialogicidade e entendimento esclarecido como processo, na transparência como pressuposto e na emancipação enquanto fim último”.

Para se inscrever, basta preencher o formulário de inscrição. O curso será realizado de 25 de junho a 19 de agosto de 2020.

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Governo do Ceará distribui alimentos e kits de higiene a mais de 1500 artesãos do estado

Nos meses de junho e julho, mais de 1500 artesãos cearenses serão beneficiados com doações do Programa Mais Nutrição e do Instituto Unibanco, para minimizar os danos causados pela Covid-19. As entregas, realizadas pela Central de Artesanato do Ceará (CeArt), tiveram início nesta sexta-feira (19) e incluem kits com produtos alimentícios e de higiene para oito regiões do estado. Ao todo, 26 toneladas de alimentos beneficiarão todos os grupos e associações credenciados ao equipamento da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS). 

“O segmento artesanal foi um dos setores afetados pela pandemia do novo coronavírus. São milhares de pessoas que dependem do trabalho desses profissionais, no qual, muitos, estão vivendo de doações para sobreviver. Por isso, estamos buscando sempre dar mais auxílio aos que mais necessitam”, reforça a primeira-dama do Estado, Onélia Santana.

Os kits de higiene contém 18 itens para higiene pessoal e do domicílio, como álcool gel, sabonete, detergente, sabão em barra, sabão em pó, água sanitária, papel higiênico, máscaras reutilizáveis e creme dental. Junto aos kits são entregues cartilhas com orientações para crianças e suas famílias quanto à prevenção ao coronavírus.

“Temos grande satisfação em expandir as atividades desse projeto, incluindo nossos artesãos entre os grupos beneficiados durante o enfrentamento à pandemia. Além de evitar o desperdício, garantimos comida com qualidade nutricional na mesa dessas pessoas”, destaca a titular da SPS, Socorro França.

Além das entidades credenciadas à CeArt, grupos vinculados ao Sindicato dos Artesãos Autônomos do Estado do Ceará e à Federação das Cooperativas e Associações dos Artesãos do Ceará também receberão as doações. A artesã e líder do grupo Brilho da Lua, um dos beneficiados de Fortaleza, fala sobre a ajuda que as doações representam: “Aqui, somos 15 mulheres que vivem da venda de bonecas de pano artesanais. Os alimentos serão de grande utilidade para todas nós, além dos itens de higiene, que muitas, pelas condições financeiras, não tinham acesso nesse momento em que os cuidados precisam ser maiores” conta. 

Nas semanas seguintes, Sertão de Sobral, Vale do Curu, Serra de Ibiapaba, Cariri, Sertão Central, Vale do Jaguaribe, Crateús e Itaiçaba receberão as doações. Com essa ação, o Estado, em parceria com a sociedade civil, garante a ampliação do apoio dado aos artesãos cearenses neste período onde a solidariedade é essencial para enfrentar as dificuldades.

Solidariedade
O Governo do Ceará está beneficiando também famílias do Programa Mais Infância e artistas circenses, com a doação total de 12 mil kits de higiene e alimentos para auxiliar no combate à Covid-19. A ação, articulada pelo Unicef, é uma parceria do Estado com o Instituto Unibanco e o Instituto da Primeira Infância (Iprede).

No mês de maio, mais de 15 mil kits e cerca de meia tonelada de alimentos foram entregues para famílias cearenses em situação de vulnerabilidade social atendidas pelo Programa Mais Nutrição. Junto do Instituto Unibanco e da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, milhares de pessoas foram contempladas com os produtos e os alimentos.

Mais Nutrição
Estruturado em cima do combate ao desperdício de alimentos, enfrentamento à fome e segurança alimentar e nutricional de crianças e adolescentes. O programa já realizou a doação de cerca de 370 toneladas de alimentos, desde o início da iniciativa, há um ano, beneficiando cerca de 15 mil pessoas de 78 entidades cearenses.

A iniciativa é realizada pelas secretarias de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) e Desenvolvimento Agrário (SDA); Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa-CE) com a parceria da Associação dos Permissionários da Ceasa (Assucece), do Instituto Agropolos do Ceará e do Grupo M. Dias Branco.

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Ministério da Saúde divulga orientações para retomada segura de atividades; saiba quais

O Ministério da Saúde publicou na edição desta sexta-feira (19) do "Diário Oficial" uma portaria com orientações para a retomada segura das atividades e do convívio social em meio a pandemia do novo coronavírus.

A pasta, porém, reconhece no texto que cabe às autoridades locais —prefeituras e governos estaduais— decidir sobre esta retomada, levando em consideração cenário epidemiológico e capacidade de resposta de suas redes de saúde.

Indicando querer contribuir com as ações de volta à normalidade, o ministério indica medidas como distanciamento social, etiqueta respiratória, higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfecção de ambientes e isolamento domiciliar de casos suspeitos e confirmados.

De acordo com a portaria, assinada pelo ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, estas medidas "devem ser utilizadas de forma integrada, a fim de prevenir o adoecimento e controlar a transmissão da Covid-19, permitindo também a retomada gradual das atividades desenvolvidas pelos vários setores e o retorno seguro do convívio social".

A portaria afirma que a volta das atividades e do convívio são também fatores de promoção da saúde mental das pessoas, uma vez que o confinamento, o medo do adoecimento e da perda de pessoas próximas, a incerteza sobre o futuro, o desemprego e a diminuição da renda, são efeitos colaterais da pandemia e têm produzido adoecimento mental em todo o mundo.

"Porém, a retomada das atividades deve ocorrer de forma segura, gradativa, planejada, regionalizada, monitorada e dinâmica, considerando as especificidades de cada setor e dos territórios, de forma a preservar a saúde e a vida das pessoas", diz o texto assinado por Pazuello.

Para o ministério, setores de atividades precisam elaborar e divulgar protocolos específicos de acordo com os riscos de cada área, levando em consideração não só os ambientes e os processos produtivos, como também os trabalhadores, consumidores, usuários e população em geral.

A pasta destaca a necessidade de que cada estabelecimento desenvolva seu plano de ação para reabertura gradativa da atividade, incluindo a possibilidade de desmobilizar o processo de abertura, em função de mudanças no contexto local de transmissão da Covid-19.

Como cuidados gerais, o texto recomenda a lavagem das mãos com água e sabão ou com álcool em gel a 70% e o uso de máscaras em todos os ambientes, incluindo lugares públicos e de convívio social. Orienta que não se toque a máscara, como também olhos, nariz e boca.

As máscaras cirúrgicas devem ser trocadas a cada quatro horas de uso. As de tecido, a cada três horas de uso ou quando estiverem sujas ou úmidas.

Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e boca com lenço de papel e descartá-los adequadamente. Na indisponibilidade dos lenços, cobrir com a parte interna do cotovelo, nunca com as mãos.

Também não se deve compartilhar objetos de uso pessoal, como aparelhos telefones celulares, máscaras, copos e talheres.

O Ministério da Saúde recomenda que se evite aglomerações e que se mantenha uma distância mínima de 1 metro entre as pessoas. Os ambientes devem ser mantidos limpos e ventilados.

Se estiver doente, com sintomas compatíveis com a Covid-19, tais como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, a pessoa deve evitar contato físico com outras pessoas, incluindo os familiares, principalmente, idosos e doentes crônicos, buscar orientações de saúde e permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias.

Para os setores de atividades há recomendações como elaboração de um plano para a volta dessas atividades, o estabelecimento e divulgação de orientações, a disponibilização de estrutura adequada para a higienização das mãos, de álcool 70% para higienização de superfícies.

Também deve ser incentivada a lavagem das mãos antes de iniciar as atividades, de manusear alimentos, de manusear objetos compartilhados; antes e após a colocação da máscara; após tossir, espirrar, usar o banheiro, tocar em dinheiro e manusear resíduos.

Há ainda orientações para que se evite aglomerações, inclusive o estímulo à adoção do trabalho remoto.

No uso de transporte individual, o ministério orienta a higiene frequente do veículo, a manutenção das janelas abertas e a manutenção de álcool em gel 70% e lenços ou toalhas de papel.

No transporte coletivo, a orientação é para que se evite aglomeração no embarque e no desembarque, que se adapte o número máximo de pessoas por unidade de transporte para manter a segurança e a distância mínima entre os passageiros.

Confira a lista completa com todas as orientações do Ministério da Saúde:

1. Cuidados Gerais a serem adotados individualmente pela população

1.1 Lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou, alternativamente, higienizar as mãos com álcool em gel 70% ou outro produto, devidamente aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

1.2 Usar máscaras em todos os ambientes, incluindo lugares públicos e de convívio social.

1.3 Evitar tocar na máscara, nos olhos, no nariz e na boca.

1.4 Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e boca com lenço de papel e descartá-los adequadamente. Na indisponibilidade dos lenços, cobrir com a parte interna do cotovelo, nunca com as mãos.

1.5 Não compartilhar objetos de uso pessoal, como aparelhos telefones celulares, máscaras, copos e talheres, entre outros.

1.6 Evitar situações de aglomeração.

1.7 Manter distância mínima de um metro entre pessoas em lugares públicos e de convívio social.

1.8 Manter os ambientes limpos e ventilados.

1.9 Se estiver doente, com sintomas compatíveis com a Covid-19, tais como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, evitar contato físico com outras pessoas, incluindo os familiares, principalmente, idosos e doentes crônicos, buscar orientações de saúde e permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias.

2. Cuidados Gerais e Medidas de Higiene a serem adotadas por todos os setores de atividades

2.1. Elaborar plano de ação para retomada das atividades.

2.2. Estabelecer e divulgar orientações para a prevenção, o controle e a mitigação da transmissão da Covid-19 com informações sobre a doença, higiene das mãos, etiqueta respiratória e medidas de proteção individuais e coletivas.

2.3. Disponibilizar estrutura adequada para a higienização das mãos, incluindo lavatório, água, sabão líquido, álcool em gel 70% ou outro produto, devidamente aprovado pela Anvisa, toalha de papel descartável e lixeira de acionamento não manual.

2.4. Disponibilizar álcool 70% ou outro produto, devidamente aprovado pela Anvisa, para higienização de superfícies.

2.5. Incentivar a lavagem das mãos ou higienização com álcool em gel 70% ou outro produto, devidamente aprovado pela Anvisa:

2.5.1. antes de iniciar as atividades, de manusear alimentos, de manusear objetos compartilhados;

2.5.2. antes e após a colocação da máscara; e

2.5.3. após tossir, espirrar, usar o banheiro, tocar em dinheiro e manusear resíduos.

2.6. Estimular o uso de máscaras e/ou protetores faciais em todos os ambientes, incluindo lugares públicos e de convívio social.

3. Medidas de Distanciamento Social a serem adotadas individualmente e por todos os setores de atividades

3.1. Adotar procedimentos que permitam a manutenção da distância mínima de um metro entre pessoas em todos os ambientes, internos e externos, ressalvadas as exceções em razão da especificidade da atividade ou para pessoas que dependam de acompanhamento ou cuidados especiais, como crianças, idosos e pessoas com deficiência.

3.2. Demarcar e reorganizar os locais e espaços para filas e esperas, respeitando o distanciamento de segurança.

3.3. Implementar barreiras físicas, como divisórias, quando a distância mínima entre as pessoas não puder ser mantida.

3.4. Limitar a ocupação de elevadores, escadas e ambientes restritos.

3.5. Para atividades que permitam atendimento com horário programado, disponibilizar mecanismos online ou por telefone para possibilitar o agendamento, evitando as filas e aglomerações. Sempre que possível, definir horários diferenciados para o atendimento preferencial, para pessoas do grupo de risco.

3.6. Adotar medidas para distribuir a movimentação de pessoas ao longo do dia nos ambientes de grande circulação e espaços públicos evitando concentrações e aglomerações. Utilizar como alternativa, a abertura de serviços em horários específicos para atendimento.

3.7. Evitar aglomeração na entrada, na saída e durante a utilização dos espaços de uso comum.

3.8. Demarcar áreas que não deverão ser utilizadas e indicar visualmente a limitação máxima de pessoas nos ambientes.

3.9. Adotar, sempre que possível, reorganização dos processos de trabalho, incluindo o trabalho remoto, especialmente para quem faça parte ou conviva com pessoas do grupo de risco.

3.10. Estimular e implementar atividades de forma virtual, priorizando canais digitais para atendimento ao público, sempre que possível.

4. Medidas de Higiene, Ventilação, Limpeza e Desinfecção a serem adotadas individualmente e por todos os setores de atividades

4.1. Reforçar os procedimentos de limpeza e desinfecção com produtos desinfetantes, devidamente aprovados pela Anvisa, em todos os ambientes, superfícies e equipamentos, minimamente no início e término das atividades.

4.2. Aumentar a frequência da limpeza e desinfecção com produtos desinfetantes, devidamente aprovados pela Anvisa, de áreas comuns e de grande circulação de pessoas durante o período de funcionamento, com controle do registro da efetivação nos horários pré-definidos.

4.3. Privilegiar a ventilação natural ou adotar medidas para aumentar ao máximo o número de trocas de ar dos recintos.

4.4. Em ambiente climatizado, evitar a recirculação de ar e realizar manutenções preventivas seguindo os parâmetros devidamente aprovados pela Anvisa.

5. Medidas de Triagem e Monitoramento de Saúde a serem adotadas por todos os setores de atividades

5.1 Implementar medidas de triagem antes da entrada nos estabelecimentos, como aferição de temperatura corporal e aplicação de questionários, de forma a recomendar que pessoas, com aumento da temperatura e outros sintomas gripais, não adentrem no local e busquem atendimento nos serviços de saúde.

5.2. Estabelecer procedimentos para acompanhamento e relato de casos suspeitos e confirmados da doença, incluindo o monitoramento das pessoas que tiveram contato com casos. Pessoas suspeitas de Covid-19 devem buscar orientações nos serviços de saúde e manterem-se afastadas do convívio social por 14 dias.

5.3. Definir procedimentos para comunicação eficiente com o público e os órgãos competentes sobre informações, medidas e ações desenvolvidas para garantir a segurança dos clientes e trabalhadores.

5.4. Adotar as recomendações dos órgãos competentes sobre implementação de medidas adicionais de prevenção e controle da Covid-19.

6. Medidas para o Uso de Equipamentos de Proteção

6.1. Adotar rigorosamente os procedimentos de uso, higienização, acondicionamento e descarte dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI e outros equipamentos de proteção, de acordo com cada atividade, considerando também os riscos gerados pela Covid-19.

6.2. Substituir as máscaras cirúrgicas, a cada quatro horas de uso, ou de tecido, a cada três horas de uso, ou quando estiverem sujas ou úmidas.

6.3. Confeccionar e higienizar as máscaras de tecido de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde.

6.4. Não compartilhar os EPI e outros equipamentos de proteção durante as atividades.

6.5. Cabe ressaltar que, nos termos definidos na Norma Regulamentadora nº 6 - Equipamentos de Proteção Individual - da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, as máscaras cirúrgicas e de tecido não são consideradas EPI e não os substituem para a proteção respiratória, quando indicado seu uso em normas específicas.

7. Uso de Transporte Individual

7.1. Higienizar, com frequência, o interior do veículo e os pontos de maior contato.

7.2. Manter as janelas abertas, sempre que possível.

7.3. Manter álcool em gel 70% ou outro produto, devidamente aprovado pela Anvisa, e lenços ou toalhas de papel disponíveis e com fácil acesso.

8. Uso de Transporte Coletivo

8.1. Manter o distanciamento social e evitar a formação de aglomerações e filas, no embarque e no desembarque de passageiros.

8.2. Adaptar o número máximo de pessoas por unidade de transporte para manter a segurança e a distância mínima entre os passageiros.

8.3. Estimular o uso de máscaras de proteção para todos que utilizem o transporte coletivo.

8.4 Manter preferencialmente a ventilação natural dentro dos veículos e, quando for necessária a utilização do sistema de ar condicionado, deve-se evitar a recirculação do ar e realizar rigorosamente a manutenção preventiva.

8.5. Realizar regularmente a limpeza e desinfecção do veículo com produtos desinfetantes, devidamente aprovados pela Anvisa, em particular os assentos e demais superfícies de contato com os passageiros, nos veículos e nos pontos de embarque e desembarque de passageiros, com controle do registro da efetivação nos horários pré-definidos.

8.6. Fornecer e estimular o uso frequente de álcool em gel 70% ou outro produto, devidamente aprovado pela Anvisa, para higienização das mãos de condutores e passageiros, nos veículos e nos pontos de embarque e desembarque de passageiros.

Fonte: Folhapress

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Diretrizes para aulas presenciais começam a ser definidas no Ceará

Alunos, pais, professores e gestores vivem, com a flexibilização do isolamento social, a expectativa de uma possível reabertura das escolas privadas no Ceará e, embora debates e reuniões estejam em curso, seguem com diferentes questionamentos: como serão as escolas agora? Quais mudanças cada agente deve encontrar e quais comportamentos esperar? Instituições como as secretarias da rede pública e o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe) traçam, agora, diretrizes com orientações práticas relacionadas ao distanciamento social, higienização dos espaços, realocação dos funcionários no grupo de risco, além da reposição de aulas nos contra turnos e aos sábados.

No cenário que desafia gestores da Educação em todo o País, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) lançou, nesta semana, um guia com novos procedimentos sanitários e pedagógicos. Secretários da Educação de 13 estados brasileiros, com representante do Ceará, definiram que a reabertura das escolas deve considerar três fatores: infraestrutura e recursos, continuidade da aprendizagem e capacidade de análise da crise sanitária. 

"A escola que crianças e adolescentes vão encontrar, infelizmente, não será muito diferente da que se tem hoje, pois mudanças em educação demandam tempo e investimentos em recursos humanos, materiais e infraestrutura", opina Rui Aguiar, coordenador do escritório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Ceará.

A entidade foi uma das consultadas para a elaboração da cartilha. Ele explica que o documento é uma diretriz e que a adoção das orientações depende da legislação e política educacional de cada região.

Análise
Andréa Nogueira, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe), reflete que a experiência dos primeiros setores com autorização para o retorno das atividades ajudam a analisar o cenário das escolas privadas. Com as aulas e exercícios virtuais, os estudantes conseguem dar continuidade ao planejamento acadêmico, mas pode ser necessário realizar ajustes na volta às atividades in loco. "Se alguma escola observar que a carga horária não está sendo cumprida, ela vai fazer uma readequação do calendário escolar realizando, sim, aulas aos sábados e nos contra turnos de modo que tenha o cumprimento total da carga horária exigida".

O Sinepe ainda aguarda uma posição do Governo do Estado para saber qual órgão deve fazer a fiscalização da efetividade das orientações nas escolas. Os procedimentos serão encaminhados aos pais por meio dos sites e redes sociais, como frisa a presidente do Sindicato. "Na primeira semana de aula, as escolas estarão promovendo seminários com alunos, pais e professores, explicando a necessidade das medidas de segurança, como distanciamento social", acrescenta. Entre os ajustes, serão instaladas rotas de sinalização no chão, distanciamento entre pessoas em torno de 1,5m a 2m, revezamento no horário de entrada, de saída e nos recreios, bem como a desativação dos bebedouros.

Além dos procedimentos para evitar a propagação do SARS-Cov-2, os professores e servidores enquadrados no grupo de risco da doença devem receber atenção especial. "A escola oferecerá opção a esses funcionário como, por exemplo, o teletrabalho ou modificará as responsabilidades, encaminhando para os trabalhos que limitam o risco de exposição", explica a representante.

Os estudantes e funcionários das escolas particulares diagnosticados com a infecção pelo novo coronavírus devem ser registrados pelas instituições para que seja feita notificação aos órgãos de saúde.

Ceará
As escolas estaduais ainda não possuem data precisa para o começo dos encontros presenciais e ainda planejam como será o procedimento adotado, de acordo com a Secretaria da Educação do Ceará (Seduc). "Para isso, está ouvindo todas as pessoas e instituições envolvidas no processo para uma retomada coerente e segura, respeitando as normas sanitárias orientadas pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará", destaca em nota. Experiências e protocolos adotados por outros estados e compartilhados por meio do Consed também devem ser levados em conta.

Fica indicada, na cartilha do Consed, a criação de um comitê com especialistas das áreas da Educação, Saúde e Assistência Social para avaliar o cenário das instituições de ensino. Além disso, o grupo indica a realização do levantamento dos funcionários do grupo de risco à Covid-19, como idosos e com doenças crônicas, para o trabalho remoto.

Cenário
Edivânia Marques, formada em Geografia, ministra a disciplina de "Projeto de Vida" em uma escola pública do Bom Jardim, onde é feita mediação com os estudantes sobre as perspectivas de futuro. "Nas periferias as escolas são luz, são espaço de convivência e cumprem essas múltiplas funções do Estado. Nesse período, tenho recebido ligações de estudantes relatando pânico, dificuldades financeiras, todo dia quando mando atividade recebo esse tipo de retorno", comenta.

Antes da chegada do novo coronavírus, as salas eram configuradas com mesas em duplas de estudantes, com 35 a 40 pessoas no mesmo espaço. Manter o distanciamento, assim, exige uma reavaliação dessa estrutura para que os estudantes do setor público tenham menos disparidades em relação ao ensino privado.

"O que muito nos preocupa enquanto educadores é a evasão escolar, a gente tem de cumprir o calendário, gerar demanda para os estudantes, mas não podemos abandoná-los. A gente precisa reavaliar o método para absorção efetiva do conhecimento", sugere.

Construir avanços
Pensar no futuro da educação no mundo pós-pandemia, para Heulalia Charalo Rafante, diretora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC), não pode ser independente da elaboração de estratégias que ampliem a inclusão digital e social. Devido às desigualdades vividas no País, alunos tiveram experiências distintas no ano de 2020 e, com as mudanças que a Educação deve sofrer, é possível que as irregularidades no nível de ensino se agravem. Segundo a especialista, planejar o retorno às atividades escolares apenas como uma "continuação" será prejudicial.

"Nós podemos ampliar o abismo e o retrocesso do direito à educação ou podemos construir para avançar", diz ela. Heulalia defende que as alternativas para esse período devem ser pensadas coletivamente, com protagonismo dos principais agentes do ensino: professores e alunos. É preciso, segundo ela, amplo diálogo com essas categorias para a construção de novos caminhos.

A um passo do ano de preparação para o Enem, Alana Maria Tavares Ribeiro, de 16 anos, aluna do segundo ano da Escola Professora Eudes Veras, viu quase metade do ano escolar ser tomado pela pandemia do novo coronavírus. Estudando em casa, conta sentir saudade da escola e têm incertezas quanto ao nível de aprendizado que conseguiu ter com o ensino a distância. "Eu poderia ter aprendido várias coisas que eu não consegui. Mais lá na frente talvez seja uma dificuldade, tipo na prova do Enem ou mesmo em outras provas que eu for fazer".

Por ter diabetes tipo I, a menina teme pela saúde com o retorno às aulas, já que é grupo de risco para o coronavírus. Alana acredita que deverá tomar mais cuidados e não pensa na possibilidade de não poder ir à escola por causa de sua condição. Ela acha que apresentações e feiras escolares que gostava de participar não vão mais ser possíveis, devido às aglomerações. Mesmo com essas mudanças e inseguranças, a estudante anseia voltar ao convívio escolar.

Em um cenário em que seja possível investir na formação de alunos, no âmbito social e digital, na integração da família no processo de aprendizagem e na valorização dos profissionais de educação, o resultado seria um avanço e um legado que ficaria para as próximas gerações de alunos e professores.

No entanto, Heulalia analisa as atuais políticas públicas brasileiras de educação como "excludentes e irresponsáveis pedagogicamente". Ela acredita que apenas com forte pressão da população isso poderá ser atingido. Além disso, a professora considera que recursos escassos da Educação estadual e dos municípios do Ceará limitem ainda mais a resposta dos governos às mudanças necessárias impostas pela pandemia.

Fonte: Diário do Nordeste

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Covid-19: Ceará atinge menor taxa de transmissão, mas isolamento social é fundamental para frear avanço do vírus

As medidas restritivas adotadas pelo Governo do Ceará, somadas aos cuidados da população, fizeram o Estado atingir a menor taxa de transmissão do novo coronavírus desde o início da pandemia, há cerca de três meses. Conforme dados da plataforma IntegraSUS, a taxa de reprodução efetiva (Rt) chegou a 0,73 nesta semana e assim se mantém até esta quinta-feira (18). O índice é animador, já que pode indicar uma contenção da Covid-19, segundo aponta boletim técnico da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).

Na Capital, epicentro da doença no território cearense, o índice é o menor dentre as regiões de saúde. De acordo com dados coletados na plataforma, a Capital tem taxa de transmissão de 0,82. Cariri, Litoral Leste/Jaguaribe e Sertão Central têm taxa em torno de 1. A região de Sobral completa a lista com 0,93.

Apesar da perspectiva otimista em relação à desaceleração da doença, a secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida, pede que a população mantenha os cuidados de prevenção contra a doença. “Já conseguimos baixar essa taxa para menos de 1, mas não temos como obter uma resposta definitiva, vai depender muito da adesão das pessoas ao isolamento e às medidas restritivas. O isolamento social é que é preponderante para que esse número permaneça baixo e possamos reduzir a velocidade da epidemia”, explicou.

Queda na transmissão
O ápice da transmissão da doença no Estado ocorreu em meados de março, quando o Rt ultrapassou 2. Desde o último dia 31 de maio, a taxa de reprodução efetiva da Covid-19 no Ceará está abaixo de 1. O dado foi levado em conta para a execução do Plano de Retomada Responsável das Atividades Econômicas e Comportamentais, que é composto por quatro etapas e foi iniciado no último dia 1º de junho.

Dezoito dias após o início da retomada, o Rt segue decrescente. Atualmente, o Ceará registra 87,2 mil casos de Covid-19. Na Capital, estão concentrados cerca de 32 mil casos da doença. Os números são desta quinta-feira (18), obtidos na plataforma IntegraSUS.

Testagem da população
O Ceará já realizou 205,5 mil testes para detectar a doença. O Estado é considerado o que mais testa sua população no País. Neste mês, profissionais da saúde começaram a aplicar 9,9 mil testes rápidos na população da Capital. A iniciativa, em parceria com a Prefeitura de Fortaleza, integra a maior pesquisa epidemiológica do Brasil. Nesta quinta-feira, mais 900 testes começaram a ser aplicados na população de Sobral para avaliar o impacto do coronavírus na cidade.

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Auxílio Emergencial: Caixa paga 3ª parcela a beneficiários do Bolsa Família com NIS final 3 nesta sexta (19)

A Caixa Econômica Federal (CEF) paga nesta sexta-feira (19) a terceira parcela do Auxílio Emergencial para 1,9 milhão beneficiários do Bolsa Família qualificados no programa, cujo número do NIS termina em 3. Os pagamentos para esse grupo são feitos da mesma forma que o Bolsa.

Sem definição para demais beneficiários
Para os demais trabalhadores aprovados no programa, as datas de pagamento da terceira parcela do benefício seguem indefinidas. O segundo e terceiro lotes de aprovados que se inscreveram por meio do site e do aplicativo do programa, e que receberam a primeira parcela do Auxílio Emergencial após 30 de abril, o pagamento da segunda parcela também não foi definido.

Ainda segundo a Caixa, foram processados pela Dataprev 106,3 milhões de cadastros, dos quais 64,1 milhões foram considerados elegíveis - destes, 19,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família, 10,5 milhões do Cadastro Único e 34,4 milhões de trabalhadores que se inscreveram por meio do site e do aplicativo do programa.

Foram considerados inelegíveis 42,2 milhões de cadastros, entre eles 19,9 milhões feitos por meio do site e do aplicativo do programa.

Outros 1,2 milhão de cadastros feitos pelo app e site estão em reanálise, e 1,5 milhão ainda aguardam a primeira análise.

Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.

Fonte: G1

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Governo estuda prorrogação do decreto estadual e amplia distribuição de máscaras

O governador Camilo Santana informou na noite desta quinta-feira (18) que já deu início às discussões conclusivas sobre a prorrogação do Decreto Estadual que trata do isolamento social e da retomada gradual da economia. O atual decreto vale até o domingo (21). “Amanhã teremos reunião o dia todo com equipe de especialistas na área de saúde e esperamos já poder tomar as medidas necessárias em relação ao novo decreto que valerá a partir de segunda-feira. Vamos decidir quais medidas, quais regiões passam de fase, qual a realidade de cada região, para tomarmos as decisões com muita responsabilidade e critérios, sempre pensando em mitigar os efeitos dessa pandemia para a população cearense”, afirmou o chefe do Executivo estadual em apresentação, ao vivo, nas redes sociais.

A fala de Camilo Santana ocorreu após ele sair da 14ª reunião remota com o comitê estadual de enfrentamento à Covid-19, do qual participam representantes de 29 órgãos como Tribunal de Justiça, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Assembleia Legislativa, Federação das Indústrias, Universidade Federal, Ministério do Trabalho, OAB, entre outras instituições. “Isso tem feito com que o Ceará, através do diálogo, da parceria, ouvindo sugestões e opiniões, construa caminhos para enfrentar essa pandemia no estado”, disse o governador, acrescentando que na reunião sempre ocorre apresentação dos dados epidemiológicos da Covid-19 em todas as regiões e exposição de dados da atenção à saúde, como nível de ocupação em UTIs e enfermarias, e a quantidade de pacientes que procuram assistência nas UPAs e postos de saúde.

Ao tratar da reunião com o comitê o governador Camilo Santana chamou atenção para a taxa de transmissão que vem apresentando queda considerável. “Para se ter uma ideia, em meados de março a taxa de transmissão no Ceará era de 2.4. Isso significa dizer que uma pessoa contaminada transmitia para mais de duas pessoas. No dia 30 de maio essa taxa caiu para 1 e, agora, no dia 15 de junho caiu para 0.8. Caiu por conta da queda forte que houve em Fortaleza”, apontou. Esses, de acordo com o governador, são dados importantes que o estimulam enquanto gestor. “Mostram que estamos diminuindo a pandemia no Ceará, mas também são informações que nos orientam a tomar as medidas que temos tomado”, avaliou.

Uma das principais medidas adotadas pelo Governo do Ceará foi a testagem em massa que deve identificar o nível de pessoas que tiveram acesso ao novo coronavírus. A partir de parceria entre Governo do Ceará, Prefeitura de Fortaleza e Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) já foi realizada a primeira de três etapas da pesquisa de Inquérito Sorológico que avaliará, através de 9.900 testes, os impactos do coronavírus em Fortaleza.

Resultado
Camilo informou que nesta sexta-feira (19) os secretários da Saúde do Estado e de Fortaleza, Dr. Cabeto e Joana Maciel, respectivamente, além de especialistas epidemiológicos estarão apresentando resultados da primeira fase da maior pesquisa realizada em todas as cidades do Brasil. “Vamos ter ideia de qual o percentual de fortalezenses que já foram contaminados. Essa é uma informação importantíssima para que possamos tomar as decisões inclusive de flexibilização e reabertura na Capital”.

Assim como ocorreu na Capital, nesta quinta-feira foi iniciada a primeira das três fases da Pesquisa de Soroprevalência da Covid-19 em Sobral. “Em Sobral estão sendo estabilizados os números, mas chama atenção a Região Norte do Ceará. Continuamos fazendo o trabalho de expansão, principalmente no Interior, onde a doença avança mais fortemente. Estamos testando muito e hoje ultrapassamos os 208 mil testes no Ceará”, disse Camilo Santana.

Ampliação na distribuição de máscaras
Outra informação importante repassada pelo governador Camilo Santana foi a distribuição de mais de 5 milhões de máscaras para famílias de baixa renda no estado. “Vamos utilizar o mesmo critério utilizado em todas as políticas de apoio às famílias mais vulneráveis e mais carentes”, afirmou, lembrando que nesta semana já havia anunciado a prorrogação por mais dois meses do pagamento de contas de água, pelo Estado, para mais de 500 mil famílias de baixa renda com consumo de até 10 mil metros cúbicos, e a isenção da tarifa de contingência. “Estou conversando com a Enel sobre o pagamento, também, de contas de energia que temos pago desde o mês de abril, chegando zeradas para mais de 500 mil famílias que consomem até 100 quilowatts/hora em todo o estado do Ceará”.

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19 de junho

1770 - Emanuel Swedenborg anuncia o fim da sua obra sobre a segunda vinda de Cristo.
1867 - São executados em Santiago de Querétaro o Imperador do México Maximiliano I e os seus generais Tomás Mejía e Miguel Miramón, por ordem de Benito Juárez.
1961 - O Kuwait declara a independência em relação ao Reino Unido.

Nasceram neste dia…
1764 - José Gervasio Artigas, político, militar e ativista uruguaio (m. 1850).
1944 - Chico Buarque (foto), músico, cantor, compositor, letrista, arranjador, dramaturgo e escritor brasileiro.
1947 - Salman Rushdie, escritor britânico.

Morreram neste dia…
1918 - Francesco Baracca, conde e aviador italiano (n. 1888).
1937 - James Matthew Barrie, escritor britânico (n. 1860).
1956 - Thomas John Watson, empresário estado-unidense (n. 1874).

Fonte: Wikipédia

Isenção da conta de água e da tarifa de contingência será ampliada por mais dois meses no Ceará

(Foto: Samuel Pinheiro/Blog Cariri)
Durante apresentação ao vivo em suas redes sociais na noite desta terça-feira (16) o governador Camilo Santana apresentou um breve balanço das ações sociais do Governo do Ceará durante a pandemia e anunciou a renovação da isenção da conta de água por mais dois meses para famílias vulneráveis do Ceará. Dessa forma, o Estado isenta completamente a fatura ou a tarifa de contingência por cinco meses, beneficiando mais de 2,3 milhões de cearenses a cada mês. “Além das ações de saúde, temos feito muitas outras na área social”, apontou o governador.

Todas as medidas podem ser conferidas no site do Governo do Ceará. Em maio, conforme apresentou o governador Camilo Santana, aproximadamente 584 mil famílias, portanto quase 2,3 milhões de pessoas, foram beneficiadas com o pagamento da conta de água ou a isenção da tarifa de contingenciamento. “É uma ação importante que beneficiou em abril, maio e estamos ampliando. A conta chegar zerada para essas famílias que consomem até 10 metros cúbicos por mês”, explicou, acrescentando que famílias da zona rural também estão sendo amparadas. “São aproximadamente 128 mil famílias da zona rural, que são abastecidas pelo Sisar”.

Outra importante ação do Estado que favoreceu milhares de famílias cearenses foi o pagamento de contas de energia. Foram mais de 540 mil, só em maio, cujos consumos não ultrapassam 100 megawatts/hora por mês. “Também receberam as contas zeradas. É mais uma política importante do Estado”, avaliou. “Temos, ainda, outra política importante que entregou mais de 245 mil vale-gás e estamos terminando de pagar a segunda parcela do vale-alimentação dos estudantes de escolas públicas estaduais. São 415 mil alunos agora em junho receberam o cartão”.

O Governo do Ceará antecipou para essa segunda-feira (15), pela quarta vez consecutiva, o pagamento do Cartão Mais Infância para auxiliar as famílias cearenses mais vulneráveis neste momento de pandemia do coronavírus. O valor de R$ 85 que seria depositado somente no mês de julho já está disponível na conta dos beneficiários, totalizando um investimento de cerca de R$ 4 milhões. “É um auxílio que damos todos os meses às mãezinhas que têm filhos de zero a seis anos. Um auxílio importante para famílias de baixa renda, na extrema pobre no Ceará. São quase 45 mil famílias que recebem a antecipação, como venho fazendo desde o início dessa pandemia”.

IntegraSUS
Todas as informações sobre a Covid-19 estão organizadas no portal IntegraSUS, do Governo do Ceará. A plataforma que permite de forma simples e objetiva a visualização de dados importantes da pandemia no território cearense foi apontado pelo governador Camilo Santana como sendo um dos sistemas mais transparentes de acesso às informações e aos números para definir as estratégias. “Ele é aberto para qualquer cidadão ou cidadã. Lá você tem todos os indicadores por município, por região e em todo o estado. Portanto é uma ferramenta importante onde constam os números de casos, de pessoas recuperadas, de óbitos, taxas de ocupação de leitos de UTIs e enfermarias. É fundamental diante de uma pandemia dessa, termos o controle das informações. Sempre tenho dito que quanto mais se testa, se analisa dados, se permite traçar estratégias pelos profissionais da saúde”.

Camilo Santana falou, ainda, dos avanços apresentados na Região Metropolitana de Fortaleza, mas ressaltou que ainda estão preocupando os números da Zona Norte. “Nós temos, hoje, 77% de ocupação das UTIs no estado e 64% de ocupação nas enfermarias. São indicadores importantes que nos permitem estarmos em Fortaleza na primeira fase do processo de flexibilização”. O contexto atual, de acordo com o governador, o Ceará apresenta queda no número de casos e óbitos. “Se formos analisar por região, como o Estrado tem feito, temos a macrorregião de Fortaleza com melhoria significativa e temos na macrorregião de Sobral preocupação, mas com uma melhora e estabilização. Por isso Sobral, Acaraú, Itarema e Camocim, as maiores da macrorregião estão com isolamento social rígido. Isso tem sido importante para diminuir os casos”.

Todavia, o chefe do Executivo estadual tratou com preocupação imagens registradas de pessoas aproveitando o último final de semana para tomar banho de praia na Capital. “Todo e qualquer avanço para novas fases de flexibilização vão depender dos números. Vamos avaliar até o final da semana como estão os números em Fortaleza e no Ceará para tomarmos qualquer decisão. Lembrando sempre que todas as minhas decisões têm sido pautadas pelos especialistas da saúde aqui no Ceará”.

As demais regiões do estado, segundo Camilo Santana, foram mantidas na fase de transição, apresentando bom desempenho, por exemplo, o Sertão Central, Litoral Leste e Jaguaribe, mas a macrorregião do Cariri, apesar de serem pequenos os números, há crescimentos de casos na região. “Por isso que estabelecemos no decreto que a permanecesse na transição, não entrasse na primeira fase da flexibilização e recomendamos que os municípios fizessem ações mais rigorosas para evitar aglomerações, manter comércio fechado e fazer barreiras sanitárias”.

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Coronavírus: nova remessa de kits de higiene e alimentos serão distribuídos para famílias cearenses

Famílias beneficiadas pelo Programa Mais Infância Ceará de Caucaia, Maracanaú, Itapipoca, Sobral, Acaraú, Itarema e Camocim, municípios que estão ou estiveram em Isolamento Social Rígido, recebem, a partir desta quinta-feira (18), a doação de 12 mil kits de higiene para auxiliar no combate à Covid-19. Entidades artesanais do Ceará e artistas circenses da Grande Fortaleza também serão contemplados com os kits e ainda receberão alimentos ou cestas básicas do Programa Mais Nutrição para distribuir ao público-alvo. A ação, articulada pelo Unicef, é uma parceria entre o Governo do Ceará, Instituto Unibanco e Instituto da Primeira Infância (Iprede).

"Estamos ampliando a oferta de doações para que outras pessoas tenham acesso ao benefício. Desta vez, vamos atender famílias do Cartão Mais Infância, do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Infantil (Padin) e do Primeira Infância no SUAS / Criança Feliz. Essa é uma forma de dar condições para que elas enfrentem a pandemia do novo coronavírus", reforça a primeira-dama do Ceará, Onélia Santana.

Os kits de higiene contém 18 itens para higiene pessoal e do domicílio, como álcool gel, sabonete, detergente, sabão em barra, sabão em pó, água sanitária, papel higiênico, máscaras reutilizáveis e creme dental. Junto aos kits serão entregues cartilhas com orientações para crianças e suas famílias quanto à prevenção ao coronavírus.

Mais Nutrição
Estruturado em cima do combate ao desperdício de alimentos, enfrentamento à fome e segurança alimentar e nutricional de crianças e adolescentes. O programa já realizou a doação de cerca de 370 toneladas de alimentos, desde o início da iniciativa, há um ano, beneficiando cerca de 15 mil pessoas de 78 entidades cearenses.

A iniciativa é realizada pelas secretarias de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) e Desenvolvimento Agrário (SDA); Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa-CE) com a parceria da Associação dos Permissionários da Ceasa (Assucece), do Instituto Agropolos do Ceará e do Grupo M. Dias Branco.

Solidariedade
No mês de maio, mais de 15 mil kits e cerca de meia tonelada de alimentos foram entregues para famílias cearenses em situação de vulnerabilidade social atendidas pelo Programa Mais Nutrição. Junto do Instituto Unibanco e da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, milhares de pessoas foram contempladas com os produtos e os alimentos.  

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Moradores do Crato se assustam com onça de pelúcia abandonada próximo à rodovia; veja vídeo

Ver uma onça frente a frente certamente seria uma experiência apavorante para muitas pessoas. No Crato, na noite desta terça-feira (16), várias pessoas tomaram um susto parecido. Mas, felizmente para elas, o suposto animal não passava de uma peça de pelúcia abandonada próximo à CE-292.

O caso aconteceu no bairro Palmeiral. Ao identificarem a silhueta de uma onça-parda, ciclistas e pedestres que passavam por ali chegaram a ligar para a Polícia Militar Ambiental para pedir ajuda. Antes mesmo dos agentes chegarem, entretanto, perceberam que o animal não se mexia e que, na realidade, era uma imagem de pelúcia em tamanho real. Não se sabe qual o destino dado ao brinquedo depois da descoberta de que não era real.


A Floresta Nacional do Araripe, na região do Cariri, é local onde vivem onças-pardas, também chamadas de suçuaranas ou pumas. É possível ainda encontrar outros felinos na região, como a jaguatirica, considerada entre os maiores felinos do Brasil, além do gato-mourisco e do gato-maracajá, estes de menor porte.  

Fonte: Diário do Nordeste

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MPF recomenda desconto em contracheque de servidor público do CE que não devolver auxílio emergencial

(Foto: Samuel Pinheiro/Blog Cariri)
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao presidente do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE/CE), José Valdomiro Távora de Castro Júnior, a adoção de medida para garantir a devolução aos cofres públicos dos valores gastos com o pagamento irregular de auxílio emergencial a servidores públicos de municípios cearenses e do governo do estado. A recomendação do MPF é para que o TCE determine que seja efetuado o desconto no contracheque dos servidores que receberam indevidamente o auxílio emergencial de R$ 600 e que não fizerem a devolução por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU) até a data de fechamento da folha de pagamento referente a junho.

Somente tem direito ao benefício pessoas sem emprego formal ativo, entretanto, de acordo com dados divulgados pelo TCE e pela Controladoria-Geral da União (CGU), 24.232 servidores públicos estaduais e municipais no Ceará teriam sido beneficiados com o auxílio emergencial pago pelo governo federal em função da pandemia da covid-19. Juntos, esses servidores teriam recebido R$ 16.519.200,00. Em apenas quatro municípios não foram registradas ocorrências: Campos Sales, Hidrolândia, Jardim e São Benedito.

Os atos de solicitação e de recebimento do auxílio emergencial, por meio da declaração de informações falsas em sistemas oficiais de solicitação do supracitado benefício, podem, como ressalva o procurador da República Oscar Costa Filho, configurar os crimes de estelionato e de falsidade ideológica, além de caracterizar possíveis infrações disciplinares previstas na legislação estadual e em leis orgânicas municipais. Na recomendação ao TCE, o procurador da República estabeleceu o prazo de 72 horas para que o presidente do Tribunal se manifeste sobre o atendimento à recomendação.

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