Brasil registra primeira união estável entre 3 mulheres

Há pouco mais de uma semana, o Brasil registrou sua primeira união estável entre três mulheres. O local escolhido para a formalização foi o 15º Ofício de Notas do Rio, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste. De acordo com o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), este é o segundo trio que declara oficialmente uma relação. O primeiro caso aconteceu em Tupã, no interior de São Paulo, em 2012. Na ocasião, um homem e duas mulheres procuraram um cartório para registrar a relação.

Com medo de serem hostilizadas, as três mulheres preferiram não dar entrevista. De acordo com a tabeliã Fernanda de Freitas Leitão, que celebrou a união, o fundamento jurídico para a formalização desse tipo de união é o mesmo estabelecido na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2011, ao reconhecer legalmente os casais homossexuais. "Não existe uma lei específica para esse trio, tampouco existe para o casal homoafetivo. Isso foi uma construção a partir da decisão do STF, que discriminou todo o fundamento e os princípios que reconheceram a união homoafetiva como digna de proteção jurídica. E qual foi essa base? O princípio da dignidade humana e de que o conceito de família é plural e aberto. Além disso, no civil, o que não está vedado, está permitido", explicou a tabeliã.

O presidente do IBDFAM, Rodrigo Pereira, declarou que a relação entre três pessoas é reconhecida quando for caracterizada como núcleo familiar único. "Essas três mulheres constituíram uma família. É diferente do que chamamos de família simultânea (casais homo ou heterossexuais). Há milhares de pessoas no Brasil que são casadas, mas têm outras famílias. Esses são núcleos familiares distintos. Essas uniões de três ou mais pessoas vivendo sob o mesmo teto nós estamos chamando de famílias poliafetivas", afirmou Pereira.  Por lei, uma mesma pessoa não pode se casar com outras duas. Mas o caso do trio é diferente por ser visto como uma união única.

Fonte: Jornal do Commercio

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Servidores do IFCE mantêm greve em todo o Ceará, diz sindicato

Por maioria dos votos, os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), decidiram manter a greve. Segundo o sindicato da categoria, as paralizações vão continuar até que seja assinado o acordo entre o Comando Nacional de Greve, do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) e o Governo Federal, por meio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

A assinatura de acordo está prevista para quarta-feira (21). "Até lá a categoria seguirá mobilizada no Ceará, inclusive realizando novas reuniões para debate e continuidade de ações quanto à pauta local de reivindicação e preparação de novas", informa o sindicato, em nota.

Na assembleia desta sexta-feira (16) os servidores aprovaram acordo com a reitoria, quanto a 15 pontos de reivindicação apresentados pelos trabalhadores. A proposta será agora levada para assinatura pela Reitoria e pelo Comando Geral de Greve, formalizando o acordo.

Nova assembleia
Uma nova assembleia geral dos servidores do IFCE foi marcada para a próxima sexta (23), onde os servidores farão nova votação para encerrar ou não a greve. Segundo o sindicato, caso seja confirmada a assinatura do acordo com o Governo Federal, os servidores cearenses decidirão na assembleia do dia 23 quando e como se dará o retorno às atividades.

Fonte: G1 CE

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Sem seguro, usinas nucleares de Angra 1 e 2 podem parar

As usinas nucleares Angra 1 e Angra 2 podem ter de parar de operar no fim deste mês, conforme antecipou o jornalista Ancelmo Gois em sua coluna no jornal O GLOBO na edição deste sábado (17). De acordo com fontes do governo, a apólice de seguro das duas unidades, que era feita pelo Bradesco, venceu no dia 30 de setembro. O fato de o Bradesco não ter renovado pegou de surpresa a própria Eletronuclear, responsável pelas usinas. Assim, “no sufoco”, segundo essa fonte, a apólice do Bradesco foi renovada por mais um mês, prazo que vence no dia 30 deste mês.

A Eletronuclear iniciou conversas com outras seguradoras, uma chegou a negociar a apólice, mas desistiu.

— É um problema complicado que tem de se resolver até 30 de outubro. Sem isso, as usinas vão ter que parar como manda a lei — disse essa fonte do governo que não quis se identificar.

A apólice paras usinas têm duração de três anos. No caso de Angra 1 e Angra 2, o valor somado é de US$ 1,3 bilhão.

— As usinas para operarem têm que ter um seguro cujos os termos são estabelecidos em tratado internacional de que o Brasil é signatário. É o Tratado de Paris — explicou essa fonte.

As duas usinas de Angra geram 648 megawatts médios, o que equivale a 0,94% de toda a energia gerada no país. Os dados são referentes ao dia 16 de outubro, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Procurada, a Eletronuclear não estava disponível para comentar. Também ainda não foram encontrados representantes do Bradesco.

Problemas também em Angra 3
Mas os problemas vão além de Angra 1 e 2. A unidade Angra 3 - que está com 57,1% das obras concluídas e foi alvo de pagamento de propina, segundo revelou a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal - está hoje com as obras suspensas temporariamente. Segundo a Eletronuclear, o objetivo é “ter um apanhado geral da situação e verificar as condições financeiras”. Aind de acordo com a Eletronuclear, “será feita uma reavaliação minuciosamente de todos os contratos e as fontes de financiamentos, diante das dúvidas que passaram a pairar em função da Operação Lava-Jato”.

Apesar da paralisação, o objetivo é tentar concluir as obras de Angra 3 no final de 2018 e iniciar sua operação comercial em 2019. O empreendimento demandará investimentos totais diretos de cerca de R$ 14,8 bilhões, conforme a Eletronuclear.

Fonte: O Globo

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4 razões científicas para gostar de cerveja

Não é difícil gostar de cerveja. Afinal, basta um gole para você se sentir bem – pelo menos é o que garante a ciência. Mas existem ainda outros benefícios à saúde. Dá uma olhada. (em tempo: eles só não vão funcionar se você sempre exagerar na dose, ok?)

Cerveja faz bem para os ossos
Uns cientistas espanhóis perguntaram a 1700 mulheres, com idade média de 48 anos, quais eram os hábitos alcoólicos. E perceberam que as voluntárias fãs de cerveja tinham melhor densidade óssea (isso diminui o risco de osteoporose) do que as que bebiam vinho ou não tomavam álcool. Segunódo a pesquisa, os benefícios vêm dos hormônios naturais da cerveja – e não do álcool.

Cerveja protege contra a pneumonia
Só que exigiria um fígado de aço. Segundo pesquisa da Universidade Sapporo Medical, o humulone, componente do lúpulo, ajuda a combater um vírus que causa bronquiolites e pneumonia. Mas como não vai muito humulone nas receitas de cerveja, seria necessário beber 10 litros por dia para sentir os efeitos benéficos dele. Melhor cuidar da pneumonia de outra forma, né?

Cerveja faz bem para o coração
A pedido de pesquisadores gregos, 17 homens tiveram de beber 400 mL de cerveja em uma hora. Antes e depois desse difícil desafio, eles passaram por testes para avaliar a saúde dos vasos sanguíneos. E, tcharan, depois da cervejinha, as artérias ficaram mais flexíveis. Culpa do álcool e dos antioxidantes da bebida: essa união protege contra doenças cardíacas. Segundo a pesquisa, beber um pouco mais de meio litro de cerveja por dia diminui os riscos de infarto e derrames em até 30%.

Noite com cerveja pode acabar em sexo
Pois é. O pessoal do OkCupid, site de relacionamento americano, perguntou aos seus usuários se curtiam uma cerveja e se topavam sexo no primeiro encontro. Resultado: os cervejeiros são 60% mais propensos a ir para cama com um recém-conhecido.

Fonte: Superinteressante

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Crato (CE): Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano participa de capacitações

A Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Ceará – SEMA realizou nos dias 15 e 16 de outubro, em parceria com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará – COGERH,  a capacitação das Comissões Gestoras das Fontes Engenho de Serra no Distrito de Santa Fé e Batateiras no Sítio Luanda.

Durante a formação, foram discutidas questões relativas à Área de Preservação Permanente - APP  da Chapada do Araripe, bem como temas como os Serviços Ambientais Florestais e Cadastro Ambiental Rural – CAR. Foi também discutida a situação das nascentes e os problemas de abastecimento das comunidades e a qualidade da água e contaminação da água por efluentes domésticos.

A capacitação é parte do Programa PforR – Projeto de Apoio ao Crescimento Econômico com Redução das Desigualdades e Sustentabilidade Ambiental (Programa por Resultados), e contou com a parceria SEMA/COGERH, esta última envolvida na mobilização dos membros das respectivas comissões. Ministraram estas capacitações os gestores ambientais Sérgio Mota e Milton Alves, da Coordenadoria de Educação Ambiental e Articulação Social – COEAS/SEMA. A Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano do Crato foi representada pelos Técnicos Ianamar Peixoto e Paulo Botelho.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Intelectuais lançam manifesto contra impeachment de Dilma

Na última sexta-feira (16),um grupo de intelectuais lançou um manifesto contra as propostas de impeachment da presidente Dilma Rousseff. No documento, intitulado A Sociedade Brasileira Precisa Reinventar a Esperança, o impedimento é apontado como um risco à “constitucionalidade democrática” e uma violação do Estado de Direito. Segundo o manifesto, não há base jurídica para os pedidos. “Impeachment foi feito para punir governantes que efetivamente cometeram crimes. A presidenta Dilma Rousseff não cometeu qualquer crime”, enfatiza o texto. A ideia do grupo é, a partir de agora, continuar a articulação contra o impeachment com movimentos sociais.

Um dos responsáveis por elaborar o documento, o jurista Fabio Konder Comparato, disse que os argumentos a favor do afastamento de Dilma referem-se a ações do mandato anterior. Porém, de acordo com ele, a chefe do Executivo só poderia ser declarada impedida por fatos relativos à gestão atual. “O que a oposição, por intermédio de dois eminentes juristas, está fazendo é levantar para a discussão fatos ocorridos durante o primeiro mandato da presidente Dilma”, ressaltou.

Foi registrado na manhã da última quinta-feira (15), no 4º Cartório de Notas, na zona oeste da capital paulista, um pedido de impeachment assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Conceição Paschoal. Segundo Reale, o pedido é um compilado de diversos textos apresentados anteriormente, com acréscimo da rejeição das contas do governo referentes à 2014 pelo Tribunal de Contas da União [TCU]”.

Para Comparato, ainda que os atrasos em repasses a bancos públicos tenham continuado a ocorrer neste ano, o tema só pode ser apreciado pelo TCU em 2016. “Trata-se de uma irregularidade orçamentária que precisa de um processo de definição, um processo no Tribunal de Contas da União. Esse processo é feito só no exercício financeiro imediatamente posterior”, explicou.

O cientista político André Singer chamou o movimento que busca afastar Dilma de “golpista”. “Nós estamos aqui para dizer, em alto e bom som, que a tentativa de cassar a presidenta Dilma Rousseff é um grave retrocesso institucional e um grave atentado a democracia”, disse o ex-porta-voz do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao abrir as falas da reunião em que foi lançado o manifesto. O encontro ocorreu no campus Maria Antônia da Universidade de São Paulo, no centro da capital paulista.

“Evidentemente que o impeachment é uma figura constitucional, faz parte das regras do jogo, mas não na forma de um pseudoparlamentarismo, em que se tenta sem nenhuma justificativa racional, demonstrável, derrubar um governo constitucionalmente eleito, legítimo e que está governando”, criticou Singer.

A filósofa Marilena Chauí disse que vê os pedidos de impeachment como um ataque aos avanços democráticos construídos após o fim da ditadura. “Independentemente das limitações das ações desses últimos governos, foi nessa direção que se caminhou. Na direção de um espaço público republicano e de um espaço democrático de direitos. É isso que ser quer frear”.

O escritor Fernando Morais destacou que haverá resistência política caso se queira afastar Dilma institucionalmente, como feito com Fernando Lugo, no Paraguai, ou à força, como feito com Manuel Zelaya em Honduras. “Nós temos que deixar absolutamente claro que no golpe não levam. Só levam no voto. Seja golpe paraguaio ou hondurenho, não importa. Só mudam o projeto de nação, com o qual nós estamos comprometidos, no voto. Na mão grande [com trapaça] nós não permitiremos”.

Leia a íntegra do manifesto:

“A sociedade brasileira precisa reinventar a esperança

A proposta de impeachment implica sérios riscos à constitucionalidade democrática consolidada nos últimos 30 anos no Brasil. Representaria uma violação do princípio do Estado de Direito e da democracia representativa, declarado logo no art.1o. da Constituição Federal.

Na verdade, procura-se um pretexto para interromper o mandato da Presidente da República, sem qualquer base jurídica para tanto. O instrumento do impeachment não pode ser usado para se estabelecer um “pseudoparlamentarismo”. Goste-se ou não, o regime vigente, aprovado pela maioria do povo brasileiro, é o presidencialista. São as regras do presidencialismo que precisam vigorar por completo.

Impeachment foi feito para punir governantes que efetivamente cometeram crimes. A presidente Dilma Rousseff não cometeu qualquer crime. Impeachment é instrumento grave para proteger a democracia, não pode ser usado para ameaçá-la.

A democracia tem funcionado de maneira plena: prevalece a total liberdade de expressão e de reunião, sem nenhuma censura, todas as instituições de controle do governo e do Estado atuam sem qualquer ingerência do Executivo.

É isso que está em jogo na aventura do impeachment. Caso vitoriosa, abriria um período de vale tudo, em que já não estaria assegurado o fundamento do jogo democrático: respeito às regras de alternância no poder por meio de eleições livres e diretas.

Seria extraordinário retrocesso dentro do processo de consolidação da democracia representativa, que é certamente a principal conquista política que a sociedade brasileira construiu nos últimos trinta anos.

Os parlamentares brasileiros devem abandonar essa pretensão de remover presidente eleita sem que exista nenhuma prova direta, frontal de crime. O que vemos hoje é uma busca sôfrega de um fato ou de uma interpretação jurídica para justificar o impeachment. Esta busca incessante significa que não há nada claro. Como não se encontram fatos, busca-se agora interpretações jurídicas bizarras, nunca antes feitas neste país. Ora, não se faz impeachment com interpretações jurídicas inusitadas.

Nas últimas décadas, o Brasil atingiu um alto grau de visibilidade e respeito de outras nações assegurado por todas as administrações civis desde 1985. Graças a políticas de Estado realizadas com soberania e capacidade diplomática, na resolução pacifica dos conflitos, com participação intensa na comunidade internacional, na integração latino-americana, e na solidariedade efetiva com as populações que sofrem com guerras ou fome.

O processo de impeachment sem embasamento legal rigoroso de um governo eleito democraticamente causaria um dano irreparável à nossa reputação internacional e contribuiria para reforçar as forças mais conservadoras do campo internacional.

Não se trata de barrar um processo de impeachment, mas de aprofundar a consolidação democrática. Essa somente virá com a radicalização da democracia, a diminuição da violência, a derrota do racismo e dos preconceitos, na construção de uma sociedade onde todos tenham direito de se beneficiar com as riquezas produzidas no pais. A sociedade brasileira precisa reinventar a esperança.

Assinam, entre outros: Antonio Candido; Alfredo Bosi; Evaristo de Moraes Filho e Marco Luchesi, membros da Academia Brasileira de Letras; Andre Singer; o físico Rogério Cézar de Cerqueira Leite; Ecléa Bosi; Maria Herminia Tavares de Almeida; Silvia Caiuby; Emilia Viotti da Costa; Fabio Konder Comparato; Guilherme de Almeida, presidente Associação Nacional de Pós-Graduação em Direitos Humanos, ANDHEP; Maria Arminda do Nascimento Arruda; Gabriel Cohn; Amelia Cohn; Dalmo Dallari; Sueli Dallari; Fernando Morais; Marcio Pochman; Emir Sader; Walnice Galvão; José Luiz del Roio, membro do Fórum XXI e ex-senador da Itália; Luiz Felipe de Alencastro; Margarida Genevois e Marco Antônio Rodrigues Barbosa, ex-presidentes da Comissão Justiça e Paz de São Paulo; os cientistas políticos Cláudio Couto e Fernando Abrucio; Regina Morel; o biofísico Carlos Morel; Luiz Curi; Isabel Lustosa; José Sérgio Leite Lopes; Maria Victoria Benevides, da Faculdade de Educação da USP; Pedro Dallari; Marilena Chaui; Roberto Amaral e Paulo Sérgio Pinheiro”

Fonte: Congresso em Foco

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O “alarmante” uso de agrotóxicos no Brasil atinge 70% dos alimentos

Imagine tomar um galão de cinco litros de veneno a cada ano. É o que os brasileiros consomem de agrotóxico anualmente, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). "Os dados sobre o consumo dessas substâncias no Brasil são alarmantes", disse Karen Friedrich, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Desde 2008, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking mundial de consumo de agrotóxicos. Enquanto nos últimos dez anos o mercado mundial desse setor cresceu 93%, no Brasil, esse crescimento foi de 190%, de acordo com dados divulgados pela Anvisa. Segundo o Dossiê Abrasco - um alerta sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde, publicado nesta terça-feira no Rio de Janeiro, 70% dos alimentos in natura consumidos no país estão contaminados por agrotóxicos. Desses, segundo a Anvisa, 28% contêm substâncias não autorizadas. "Isso sem contar os alimentos processados, que são feitos a partir de grãos geneticamente modificados e cheios dessas substâncias químicas", diz Friederich. De acordo com ela, mais da metade dos agrotóxicos usados no Brasil hoje são banidos em países da União Europeia e nos Estados Unidos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre os países em desenvolvimento, os agrotóxicos causam, anualmente, 70.000 intoxicações agudas e crônicas.

O uso dessas substâncias está altamente associado à incidência de doenças como o câncer e outras genéticas. Por causa da gravidade do problema, na semana passada, o Ministério Público Federal enviou um documento à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendando que seja concluída com urgência a reavaliação toxicológica de uma substância chamada glifosato e que a agência determine o banimento desse herbicida no mercado nacional. Essa mesma substância acaba de ser associada ao surgimento de câncer, segundo um estudo publicado em março deste ano pela Organização Mundial da Saúde (OMS) juntamente com o Inca e a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC). Ao mesmo tempo, o glifosato foi o ingrediente mais vendido em 2013 segundo os dados mais recentes do Ibama.

Em resposta ao pedido do Ministério Público, a Anvisa diz que em 2008 já havia determinado a reavaliação do uso do glifosato e outras substâncias, impulsionada pelas pesquisas que as associam à incidência de doenças na população. Em nota, a Agência diz que naquele ano firmou um contrato com a Fiocruz para elaborar as notas técnicas para cada um dos ingredientes - 14, no total. A partir dessas notas, foi estabelecida uma ordem de análise dos ingredientes "de acordo com os indícios de toxicidade apontados pela Fiocruz e conforme a capacidade técnica da Agência".

Enquanto isso, essas substâncias são vendidas e usadas livremente no Brasil. O 24D, por exemplo, é um dos ingredientes do chamado 'agente laranja', que foi pulverizado pelos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã, e que deixou sequelas em uma geração de crianças que, ainda hoje, nascem deformadas, sem braços e pernas. Essa substância tem seu uso permitido no Brasil e está sendo reavaliada pela Anvisa desde 2006. Ou seja, faz quase dez anos que ela está em análise inconclusa.

O que a Justiça pede é que os ingredientes que estejam sendo revistos tenham o seu uso e comércio suspensos até que os estudos sejam concluídos. Mas, embora comprovadamente perigosos, existe uma barreira forte que protege a suspensão do uso dessas substâncias no Brasil. "O apelo econômico no Brasil é muito grande", diz Friedrich. "Há uma pressão muito forte da bancada ruralista e da indústria do agrotóxico também". Fontes no Ministério Público disseram ao EL PAÍS que, ainda que a Justiça determine a suspensão desses ingredientes, eles só saem de circulação depois que os fabricantes esgotam os estoques.

O consumo de alimentos orgânicos, que não levam nenhum tipo de agrotóxico em seu cultivo, é uma alternativa para se proteger dos agrotóxicos. Porém, ela ainda é pouco acessível à maioria da população. Em média 30% mais caros, esses alimentos não estão disponíveis em todos os lugares. O produtor Rodrigo Valdetaro Bittencourt explica que o maior obstáculo para o cultivo desses alimentos livres de agrotóxicos é encontrar mão de obra. "Não é preciso nenhum maquinário ou acessórios caros, mas é preciso ter gente para mexer na terra", diz. Ele cultiva verduras e legumes em seu sítio em Juquitiba, na Grande São Paulo, com o irmão e a mãe. Segundo ele, vale a pena gastar um pouco mais para comprar esses alimentos, principalmente pelos ganhos em saúde. "O que você gasta a mais com os orgânicos, você vai economizar na farmácia em remédios", diz. Para ele, porém, a popularização desses alimentos e a acessibilidade ainda levarão uns 20 anos de briga para se equiparar aos produtos produzidos hoje com agrotóxico.

Bittencourt vende seus alimentos ao lado de outras três barracas no Largo da Batata, zona oeste da cidade, às quartas-feiras. Para participar desse tipo de feira, é preciso se inscrever junto à Prefeitura e apresentar todas as documentações necessárias que comprovem a origem do produto. Segundo Bittencourt, há uma fiscalização, que esporadicamente aparece nas feiras para se certificar que os produtos de fato são orgânicos.

No mês passado, o prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) sancionou uma lei que obriga o uso de produtos orgânicos ou de base agroecológica nas merendas das escolas municipais. A nova norma, porém, não tem prazo para ser implementada e nem determina o percentual que esses alimentos devem obedecer.

Segundo um levantamento da Anvisa, o pimentão é a hortaliça mais contaminada por agrotóxicos (segundo a Agência, 92% pimentões estudados estavam contaminados), seguido do morango (63%), pepino (57%), alface (54%), cenoura (49%), abacaxi (32%), beterraba (32%) e mamão (30%). Há diversos estudos que apontam que alguma substâncias estão presentes, inclusive, no leite materno.

No ano passado, a pesquisadora norte-americana Stephanie Seneff, do MIT, apresentou um estudo anunciando mais um dado alarmante: "Até 2025, uma a cada duas crianças nascerá autista", disse ela, que fez uma correlação entre o Roundup, o herbicida da Monsanto feito a base do glifosato, e o estímulo do surgimento de casos de autismo. O glifosato, além de ser usado como herbicida no Brasil, também é uma das substâncias oficialmente usadas pelo governo norte-americano no Plano Colômbia, que há 15 anos destina-se a combater as plantações de coca e maconha na Colômbia.

Em nota, a Anvisa afirmou que aguarda a publicação oficial do estudo realizado pela OMS, Inca e IARC para "determinar a ordem prioritária de análise dos agrotóxicos que demandarem a reavaliação".

Os alimentos mais contaminados pelos agrotóxicos
Em 2010, o mercado brasileiro de agrotóxicos movimentou 7,3 bilhões de dólares e representou 19% do mercado global. Soja, milho, algodão e cana-de-açúcar representam 80% do total de vendas nesse setor.

Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), essa é a lista da agricultura que mais consome agrotóxicos:
  • Soja (40%)
  • Milho (15%)
  • Cana-de-açúcar e algodão (10% cada)
  • Cítricos (7%)
  • Café, trigo e arroz (3 cada%)
  • Feijão (2%)
  • Batata (1%)
  • Tomate (1%)
  • Maçã (0,5%)
  • Banana (0,2%)
As demais culturas consumiram 3,3% do total de 852,8 milhões de litros de agrotóxicos pulverizados nas lavouras brasileiras em 2011.

Fonte: El País

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Crato (CE): STDS recebe visita técnica do Estado

A técnica da Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social, Áurea Lobo, visitou durante os dias 14 e 15 deste mês, alguns equipamentos da Proteção Social Básica do município do Crato, como os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS). A culminância das visitas se deu com uma reunião na sede da SMTDS, sobre o Pacto de Aprimoramento. Participaram do momento, coordenadores, técnicos, a Secretária Elisangela Rodrigues, o diretor da Proteção Social Básica, Eugênio Silva, e a Secretária Adjunta da SMTDS, Ana Lúcia Gomes.

De acordo com Áurea Lobo, essas visitas já fazem parte do calendário de ações e são feitas pelo menos duas vezes por ano. A técnica informou que desta vez foi muito importante, pois foi possível aprimorar algumas questões, como algumas mudanças relacionadas ao CRAS, discussões de metas a serem cumpridas até 2017, além do prontuário eletrônico simplificado, que diz respeito a uma ferramenta de acompanhamento das famílias. “O momento foi muito positivo, sobretudo essa reunião com os coordenadores e técnicos, onde todos puderam colocar as suas dificuldades e através do diálogo nós conseguimos visualizar saídas”, ressaltou Áurea.

Eugênio avaliou a reunião como a consolidação da transparência dos serviços executados pela pasta no município doa Crato. “A efetivação dos nossos serviços fica evidente quando ocorre o monitoramento do Estado, uma vez que o nosso município é percussor na região do Cariri, de grande porte, garantido ainda mais as famílias atendidas por esta politica”, afirmou o diretor da Proteção Social Básica.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Enem: Saiba quais são os 12 erros mais cometidos na redação e como escapar deles

Para escrever uma redação nota 1.000 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o candidato deve estar bem treinado nas cinco competências avaliadas durante a correção do texto. Na primeira delas, a banca avaliadora irá conferir o domínio da norma padrão da língua escrita. De acordo com os professores, é nessa habilidade que se concentra a maioria dos erros dos candidatos: ortografia, acentuação e uso de expressões da língua falada são os principais deslizes que derrubam a nota.

Além de domínio da norma culta, o estudante precisa ainda compreender a proposta do texto dissertativo, defender um ponto de vista com bons argumentos, demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos e elaborar uma proposta de intervenção para o problema abordado na prova.

A pedido do site de VEJA, professores de cursinhos listaram as falhas mais comuns dos estudantes na hora de produzir a dissertação. Os erros vão desde fuga do tema - que resulta em um zero na redação - até uso de abreviações da internet. Confira os 12 principais erros cometidos pelos participantes e saiba como escapar deles:

Os erros mais cometidos na redação do Enem:

1- Fuga ao tema
A proposta de redação no Enem tem um tema dado pelo enunciado e três textos de apoio relacionados ao assunto. Suponha que o tema apresentado pelo exame seja "ações dos governos para combater a crise hídrica". O candidato, então, escreve um texto apresentando boas informações sobre a questão da escassez de água (dados geográficos e informações sobre o abastecimento), mas não fala nada sobre as ações de governo. A nota é zero.

Falar apenas sobre um aspecto do assunto em vez de abordar todo o tema acontece porque o aluno não dá a devida atenção à proposta de redação e aos textos motivadores – ambos muito importantes. “Normalmente a redação do Enem traz três textos de apoio, é preciso primeiro ler e considerar todos os textos para, só assim, escrever a redação”, diz Aníbal Telles, professor de redação no cursinho Anglo. “Isso acontece, muitas vezes, quando o candidato se identifica ou conhece um dos textos. Ele se empolga e se esquece de relacionar todos os textos de apoio”, completa Telles.

2- Ambiguidade
A ambiguidade é resultado de textos mal elaborados. Ela surge quando uma mesma frase possui sentidos diferentes, contrários até, confundindo a interpretação e a intenção do autor.

Exemplo com ambiguidade: “Houve discussão sobre o tráfico de drogas no Senado”

Na avaliação dos professores, há no exemplo acima uma ambiguidade gravíssima. A frase não deixa claro se o Senado discute a questão do tráfico de drogas — onde quer que ele ocorra —, ou se o que está em debate é o tráfico ocorrido no interior da Casa legislativa. Se a intenção é dizer que o Senado discutiu a questão do tráficon no Brasil, a frase poderia ser escrita como no exemplo a seguir: “Em uma sessão do Senado, houve uma discussão sobre o tráfico de maconha.”

"A orientação é que o candidato seja bem específico no que escreve e se certifique de que as frases expressam exatamente o que ele está pensando. Para isso, deve ler e reler as sentenças, imaginando todas as possíveis interpretações", afirma Aníbal Telles, professor de redação no cursinho Anglo.

3- Períodos muito longos
Frases longas podem ser um problema para a coesão do texto. Uma frase copmprida tem em média mais de 25 palavras. Quanto mais longas, maior a chance de erros. “O uso de conectivos inapropriados pode prejudicar o entendimento do texto. Além disso, as frases longas prejudicam a compreensão e dão chance a problemas de concordância”, diz Lilio Paoliello, diretor pedagógico do Cursinho da Poli.

Confira um exemplo de frase longa com erro:

"Um homem costumava escrever para seus pais, que moravam no interior do país, e contar sobre suas aventuras na capital e também em outras cidades espalhadas pelo continente e pelo mundo, sempre escondendo nas cartas problemas que têm no dia a dia."

Nesse caso, o sujeito é "o homem". É ele quem escrevia e contava as aventuras. É ele também quem escondia os problemas. Logo, está errado o trecho "... problemas que têm no dia a dia." Isso seria correto se o sujeito fossem os pais, já que o verbo “ter” está no plural.

A sugestão é preferir frases curtas ou médias com, no máximo, 15 a 20 palavras. O exemplo com frases mais curtas eliminaria o erro:

"Um homem costumava escrever para seus pais, que moravam no interior do país. Nos textos, contava sobre suas aventuras na capital e também em outras cidades espalhadas pelo continente e pelo mundo. Ele sempre escondia, porém, os problemas do dia a dia."

4- Generalização e terceirização de problemas
Uma das cinco competências da redação do Enem exige que o candidato elabore uma proposta de intervenção ao tema proposto. “É preciso evitar argumentos que convoquem terceiros a lutar pela causa. A ideia do Enem é que o aluno pense detalhadamente em uma proposta de intervenção considerando as próprias ações”, diz Aníbal Telles, professor de redação no cursinho Anglo.

Exemplo: “Vamos todos corrigir o grave problema da violência contra a mulher”.

Nesse caso, o aluno deverá detalhar como isso pode ser feito, sugerindo, por exemplo, programas sociais nas escolas públicas. O mesmo vale para generalizações. É o caso de afirmações como "as pessoas não se preocupam com o meio ambiente". O candidato não pode garantir que todas as pessoas não se preocupam com o meio ambiente – a afirmação se torna, assim, imprecisa.

Além disso, palavras como “todos”, “nunca”, “jamais”, “único” e "sempre" devem ser evitadas, pois ajudam a construir generalizações indevidas.

5- Escrever em primeira pessoa do singular
No texto dissertativo-argumentativo é necessário escrever na terceira pessoa do singular. Termos como “na minha opinião”, “eu acho”, “eu penso” e “no meu ponto de vista” fogem da impessoalidade do texto proposto.

Exemplo com erro:

“Eu acho que a terra é redonda”

O pronome "eu", da primeira pessoa do singular, transmite uma opinião, o que foge da proposta dissertativa. O correto seria:

“A terra é redonda."

Além de ter o tom impessoal, a sentença também demonstra mais objetividade e força.

6- Expressões típicas da língua falada e gírias
A primeira competência da redação do Enem avalia a capacidade dos candidatos em demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. Isso exige, portanto, escrever dentro dos padrões da norma culta. Por isso, o candidato deve evitar expressões típicas da língua falada, registros da oralidade e gírias como “né”, “daí”, “tipo assim”, “tá ligado”. Prefira marcadores da língua padrão: “após esse instante”, “depois disso”, “além disso”.

A gíria pode ser usada, mas o estudante precisa deixar claro que sabe que se trata de um termo típico da língua falada. “Se forem aplicadas para exemplificar algo, colocadas entre aspas, pode valer a pena. Já os vícios da escrita informal e da escrita em meios digitais devem ser evitados”, disse Lilio Paoliello, diretor pedagógico do Cursinho da Poli.

Além disso, também é preciso evitar o uso de abreviações da internet, como “vc”, “tb”, “cmg”, “pq”, “pra”. Prefira “você”, “também”, “comigo”, “porque”, “para”.

7- Erros ortográficos
Os erros ortográficos são o mais comum nas redações. “Os equívocos podem ser evitados com muita leitura e com atenção para os recursos utilizados pelos autores e para a forma e tom com que escrevem”, afirma Lilio Paoliello, diretor pedagógico do Cursinho da Poli.

Erros ortográficos mais comuns: concientização (errado) no lugar de conscientização (certo); pretencioso (errado) em vez de pretensioso (certo); compreenssão (errado) em vez de compreensão (certo).

8- Uso incorreto das palavras "mal" e "mau"
Outro erro comum é a confusão na escolha das palavras “mau” e “mal”. Mau é um adjetivo, ou seja, qualifica um substantivo, como ocorre em “menino mau”. Já “mal” pode assumir a função de substantivo ou advérbio, ou seja, qualifica um verbo ou adjetivo.

Para facilitar, os professores aconselham uma antigaorientação: nas frases, substitua as palavras por seus antônimos: “bom” em lugar de “mau” e “bem” em lugar de “mal”.

Exemplos: “Fernanda anda mal de bicicleta.” >> substitua por >> “Fernanda anda bem de bicicleta.” “João é um mau exemplo.” >> substitua >> “João é um bom exemplo.”

9- Falta de progressão textual
As ideias do texto devem fluir da maneira mais compreensível e natural possível. Antes de iniciar a redação, organize um roteiro com suas ideias sobre o tema e a ordem em que serão apresentadas. “Normalmente o texto dissertativo argumentativo é divido em três grandes blocos, começando pela introdução, depois desenvolvimento do texto e por fim a conclusão”, diz Lilio Paoliello, diretor pedagógico do Cursinho da Poli.

Para evitar erros nessa questão, os professores sugerem o uso de marcadores de conexão, que ajudam a dar ritmo e progressão ao texto. Os conectivos são conjunções que ligam as orações e ajudam a estabelecer a ligação entre as orações.

Conectivos como: “contudo”; “entretanto”; “porém”; “todavia”; “no entanto”; “embora”; “ainda”; “uma vez que”, são grandes aliados para contribuir para a progressão textual.

10- Não use palavras que não façam parte de seu vocabulário
A vontade de demonstrar domínio da norma culta pode levar candidatos a empregar termos sofisticados e incomuns de maneira equivocada. “Quando não tiver certeza do emprego deste ou daquele termo, seja pela grafia ou pela pertinência gramatical, troque-o por outro que dê o mesmo sentido à ideia que deseja desenvolver”, afirma Lilio Paoliello, diretor pedagógico do Cursinho da Poli. “Essa habilidade só se consegue com muita escrita, erros e acertos.” Um dos erros mais comuns está no uso de "adentrar" no lugar de "entrar”. Porém, é preciso lembrar que "adentrar" é um verbo transitivo direto e, por isso, pede objeto direto (sem preposição). Exemplo: "A mãe entrou na casa." (certo) "A mãe adentrou na casa." (errado) Para não correr o risco de errar a orientação é uma só: não precisa falar difícil, é preferível escolher palavras e construções simples e prezar pela clareza do texto.

11- Crase
Os erros de acentuação gráfica normalmente acontecem por dois motivos: desconhecimento das normas ortográficas e gramaticais ou desconhecimento da posição correta da sílaba tônica. Nas redações, é possível destacar erros comuns em relação ao uso da crase.

A orientação é olhar para a palavra que segue o uso do "a" do com crase: se for masculina, um verbo ou pronomes como "você, "ele", "ela" não tem o acento tônico. Haverá crase sempre que o termo antecedente exija a preposição e o termo consequente aceite o artigo a.

12- Uso incorreto do pronome relativo "onde"
Os pronomes relativos substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações. Porém, como o pronome relativo "onde" entra na classe de pronomes relativos invariáveis como "que" e "quem", muitos candidatos erram no uso do pronome como conjunção. Por exemplo:

“A palestra apresentou muitas ideias, onde nós aprendemos muito”. (errado)

O pronome relativo “onde” só deve ser usado como referência para lugares. A melhor opção nesses casos é substituir a palavra por conjunções como: “no qual” “na qual” e “em que”, por exemplo.

Fonte: Veja

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Crato (CE): CRM apresenta serviços a alunos da Faculdade Leão Sampaio

A coordenadora do Centro de Referência da Mulher (CRM), Ivoneide Antunes, acompanhada da assistente social Ana Teresa Duarte e da advogada Evaneide de Sousa Ribeiro, estiveram na Faculdade Leão Sampaio nesta quinta-feira, 15, para participarem do evento Roda Profissional. Na ocasião as representantes da Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social do Crato (SMTDS) apresentaram os serviços desenvolvidos pelo equipamento no município há mais de seis meses, aos alunos da instituição de ensino.

A palestra teve o objetivo de mostrar a importância das ações executadas pelo CRM, assim como despertar nos estudantes a vontade de atuar da média complexidade, sobretudo no combate a violência contra a mulher, já que a Região do Cariri apresenta altos índices relacionados a esse tipo de demanda.

A coordenadora, Ivoneide Antunes, avaliou o evento como fundamental para o desenvolvimento das políticas, bem como para a aproximação da prática profissional no âmbito acadêmico.

Ana Teresa Duarte disse que debater a violência contra a mulher é sempre um avanço. “Só podemos evoluir enquanto sujeito quando discutimos e refletimos sobre o que vivenciamos”, pontuou.

Ainda seguindo as atividades de divulgação dos serviços, a equipe do CRM esteve na noite da última  quarta-feira, 14,  no Posto de Saúde Edite Mariano, no bairro Zacarias Gonçalves, para uma roda de conversa em prol da campanha “Outubro Rosa” de combate ao câncer de mama, com o tema “Viver sem violência também é saúde”.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Ficar sentado por longos períodos não faz tão mal assim, aponta pesquisa

Ficar sentado por longos períodos não aumenta o risco de morte. Na verdade, o hábito de permancer sentado ou em pé tem um impacto muito semelhante na saúde do organismo -- uma posição não traz mais benefícios que a outra. É o que diz uma nova pesquisa científica publicada recentemente no periódico International Journal of Epidemiology. O trabalho contradiz o que os estudos afirmaram até então.

"Qualquer posição fixa que demande um gasto de energia baixo impacta no organismo da mesma forma", afirmou Melvyn Hillsdon, da Universidade de Exeter e principal autor do estudo. Nosso trabalho derruba o pensamento atual sobre os riscos à saúde de ficarmos sentados e indica que o problema está na ausência de movimentos em si.

Os pesquisadores das Universidade de Exeter e College London, ambas na Grã-Bretanha, analisaram dados de saúde de 5.132 pessoas, acompanhadas ao longo de 16 anos. Durante o período, além de informações relacionadas a condições de saúde, os participantes relataram o tempo que passavam sentados em diversas situações: no trabalho, assistindo televisão e durante o lazer. Avaliou-se também o tempo gasto com atividades físicas.

Após considerarem diversos fatores, como idade, gênero, etnia, status socioeconômico, alimentação, tabagismo, consumo de álcool e saúde em geral, os pesquisadores descobriram que o risco de morte dos pacientes não foi influenciado pelo tempo que passavam sentados.

Não basta, portanto, substituir o tempo gasto sentado por simplesmente ficar em pé. Para os pesquisadores, deve-se enfatizar a atividade física. Ou seja, substituir o hábito de permanecer sentado pela prática de exercícios regulares. O excesso de ênfase sobre os riscos de passar muito tempo sentado deveria ser substituído pela valorização da prática de atividade física -- e não ficar simplesmente em pé.

Fonte: Veja

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A uma semana do Enem, 2 milhões de candidatos ainda não conhecem seus locais de prova

Cerca de 2 milhões de candidatos ainda não acessaram o cartão de participação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (16), pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Até o fim da manhã, 5.571.491 pessoas haviam entrado no site para verificar o cartão, o equivalente a 71,92% dos inscritos (7.746.285). Após a divulgação da informação, o site oficial do Enem ficou fora do ar por uma hora e meia.

"Não deixe para a última hora", aconselhou Mercadante. "O ideal é que o participante imprima o cartão, leve para prova e, sobretudo, faça o percurso dias antes, para saber o tempo do itinerário."

Neste ano, o cartão não será entregue pelo correio. A única forma de acessá-lo será pela internet. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a medida trouxe uma economia de 46 milhões de reais.

Segurança
Este ano, de acordo com o MEC, o sistema de segurança será mais rigoroso do que as edições anteriores. O diretor geral da Polícia Federal, Leonardo Daielo, afirmou que equipes de inteligência fizeram um cruzamento de dados dos candidatos, para identificar riscos de fraude.

A análise foi feita com base em tentativas de burlar a prova, identificadas em anos anteriores. De acordo com Daielo, situações de risco estão sendo acompanhadas por equipes de segurança. O diretor da PF não informou quantos pontos de risco foram identificados.

"Tentem e serão pegos", desafiou Mercadante. "E pagarão pelo que fizerem. Estamos extremamente atentos porque o exame tem de respeitar o mérito."

O exame ocorre nos dias 24 e 25 de outubro. Os portões dos locais de prova serão abertos às 12 horas, fechados às 13 horas, e a prova terá início às 13h30. Antes de chegar à sala de prova, candidatos terão de passar por detectores de metais. Neste ano, o número de aparelhos foi duplicado e eles foram instalados também nos banheiros.

A secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, afirmou que 12 Centros Integrados de Trabalho serão instalados, para identificar eventuais problemas e acompanhar a logística e segurança.

O Enem será realizado em 1.1723 cidades em 211.980 salas. Vão trabalhar durante os dois dias de exame 915.290 pessoas, entre chefes de sala, fiscais e coordenadores. Serão realizados 50.220 atendimentos especializados para pessoas com necessidades especiais.

As 16.600.734 provas impressas serão distribuídas para as salas por meio de 10.854 rotas. Ao todo, serão mobilizados 60 batalhões do Exército, que vão fiscalizar 64.190 malotes de provas, equipados com cadeado eletrônico, o que possibilita o controle do horário de abertura de provas. De acordo com Mercadante, vão trabalhar 30.435 pessoas nas equipes de segurança.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Crato (CE): Projeto da Encosta do Seminário previsto para ser finalizado em dezembro deste ano

Segue em ritmo acelerado, com a finalidade de ser finalizada até o mês de dezembro deste ano, a segunda etapa do Projeto da Encosta do Seminário. Algumas intervenções estão sendo feitas em ruas como a Avenida José Alves de Figueiredo, com a finalidade de concluir a inserção de tubulações, para o projeto de drenagem ligado em projeto, que conta com investimentos de R$ 31 milhões, com recursos oriundos de empréstimos do Banco Mundial, com execução da Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, e a contrapartida da Prefeitura Municipal do Crato.

A primeira etapa da Encosta do Seminário foi inaugurada no mês de julho deste ano, com o investimento de cerca de R$ 23 milhões, pelo Governo do Estado, Camilo Santana, e o prefeito do Crato, Ronaldo Sampaio Gomes de Mattos. O projeto tem sido referencial para a população e se tornou uma área de lazer com vista panorâmica da cidade. Todos os dias, centenas de pessoas praticam o seu momento esportivo, com caminhadas na área. Além disso, eventos têm sido realizados no local, levando lazer e cultura para a população do bairro Seminário e de toda a cidade.

No momento, está sendo finalizada a praça de frente ao igreja e Seminário São José, que será um mirante amplo e com estrutura de banheiros, quiosques, além de garantir um projeto de acessibilidade.

Assessoria de Imprensa/PMC

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Juazeiro do Norte (CE): Justiça manda prender homem acusado de vários golpes

Policiais civis de Juazeiro do Norte prenderam na manhã desta sexta-feira um homem com vasta ficha criminal acusado de vários golpes de Estelionato no município. José Cícero Feitosa Barbosa, de 48 anos, é apelidado por “Barbosa do Fumê” e foi localizado na Avenida Carlos Cruz no bairro Franciscanos. Ele estava tomando café em um restaurante quando os policiais chegaram ao estabelecimento comunicando sobre a decisão judicial.

O Mandado de Prisão Preventiva foi expedido pela Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Juazeiro, Ana Raquel Colares dos Santos Linard e foi cumprido por volta das 09h30min. Barbosa do Fumê terminou levado à presença do delegado plantonista e já encontra-se recolhido à Cadeia Pública de Juazeiro à disposição da Justiça. Na Delegacia já são sete inquéritos policiais que apuram os crimes cometidos por ele.

Segundo a polícia, existem ainda outros oito processos contra Barbosa cobrando dívidas os quais tramitam no Fórum de Juazeiro. Ele mora na Rua das Flores, 2303 no bairro João Cabral e outras vítimas do mesmo deverão comparecer à 20ª Delegacia Regional de Polícia Civil para fazer um BO (Boletim de Ocorrência). O primeiro crime praticado por Barbosa foi de apropriação indébita ainda em 2007, mas, este ano, já surgem numa quantidade maior como estelionatário.

Demontier Tenório

Fonte: Miséria

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Tocha olímpica deve passar por 15 cidades do Ceará

O governador Camilo Santana, o ministro do Esporte, George Hilton, e o ministro das Comunicações, André Figueiredo,realizaram na manhã desta sexta-feira, o encontro preparatório de organização para o revezamento da tocha olímpica das Olimpíadas do Rio 2016 no Ceará. Na reunião, que aconteceu no Palácio da Abolição, em Fortaleza, foram discutidas ações municipais, estadual e federal para logística e segurança da passagem da tocha olímpica nas 15 cidades cearenses escolhidas para receber o símbolo. A capital Fortaleza será a porta de entrada da tocha no Estado no dia 7 de junho de 2016.

“Muitas são as ações que o Governo do Estado tem investido para trazer o esporte na vida, principalmente, dos mais jovens. Nós queremos transformar o Ceará em um grande polo de desenvolvimento dos esportes no Brasil. Somos orgulhosos e arretados em tudo que fazemos. Por isso, queremos mostrar para todos nossas várias vocações e talentos, dando oportunidade para os jovens e adultos que são e serão destaques em todo país”, destacou o governador Camilo Santana.

O Governo Federal tem organizado uma série de reuniões preparatórias em todas as capitais brasileiras, incluídas na rota de revezamento da tocha olímpica, que percorrerá cerca de 300 municípios a partir de maio do ano que vem. Nesses encontros preparatórios, são discutidas tanto a ações realizadas com a iniciativa privada, como a organização dos estados e municípios para recepcionar o evento.

Os municípios pré-selecionados para receber o revezamento da tocha no Ceará são Aquiraz, Aracati, Barroquinha, Camocim, Caucaia, Forquilha, Fortaleza, Granja, Irauçuba, Itapajé, Massapê e Sobral. Além destes pré-selecionados, o ministro anunciou a inclusão das três principais cidades da região do Cariri, Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha.

Segundo o George Hilton, ministro do Esporte, as Olimpíadas do Rio servirão para trazer o povo brasileiro para um mesmo sentimento. "A tocha deve servir para que o Brasil esteja unido com o mesmo sentimento de que vamos vencer mesmo em tempos difíceis. Precisamos dar a trégua ao sentimento de dúvidas e de pessimismo. Vamos encarar os desafios que nos cercam e levar as histórias desses atletas como exemplo para nossas vidas. Através da trajetória de perseverança e vitória, erguemos a cabeça e seguiremos em frente rumo a um Brasil de grandes conquistas", motivou o ministro.

Entre os convidados, estava presente a atleta Larissa França, eleita a melhor jogadora de vôlei de praia do mundo em 2015. "Nós estamos vivenciando um momento ímpar. Ter a emoção de disputar uma olimpíada em casa. Tivemos um ano de muitas conquistas no vôlei de praia o qual represento. Isso tudo só possível com o investimento, parceria e a estrutura dada pelas instituições. O esporte não forma apenas atletas, mas cidadãos que mudam os rumos de uma geração", ressaltou Larissa.

A tocha começará o tour no Estado pela capital cearense. Para Roberto Cláudio, prefeito de Fortaleza, esta é uma oportunidade única das cidades receberem um evento de grande porte como as Olimpíadas. “Receber a tocha mostra o quanto estamos na linha de frente dos holofotes mundiais. Somos e queremos ser destaque ainda mais pela nossa hospitalidade e beleza regional. Espero que possamos receber com toda atenção que recebemos diversos eventos nacionais e internacionais”, salientou o prefeito de Fortaleza.

Já no fim do evento, o ministro George Hilton fez a entrega de um certificado de “Honra ao Mérito” para o atleta de tênis de mesa em Cadeiras de Rodas, o cearense Eugênio Sales. O atleta foi homenageado pelo seu desempenho e títulos, além de integrar o programa “Bolsa-Atleta” desde o início, há 10 anos.

Participaram da reunião, Olavo Noleto, secretário de Assuntos Federativos da Presidência da República, os secretários Jeová Mota (Esporte), Delci Teixeira (Segurança) e Nelson Martins (Relações Institucionais), além de deputados federais e estaduais, prefeitos e secretários municipais.

Sobre o revezamento da tocha olímpica das Olimpíadas do Rio 2016
A Tocha chegará a Brasília, vinda da cidade de Olímpia (Grécia), no dia 3 de maio. Da capital federal ela iniciará um trajeto de 20 mil quilômetros, em comboio rodoviário, pelas cidades brasileiras. Na Amazônia e em parte do Centro-Oeste, o trajeto será por via aérea. No Ceará, a data prevista de chegada da tocha está para o dia 7 de junho. Já a chegada no Rio de Janeiro, está prevista para o dia 4 de agosto, véspera da abertura dos Jogos Olímpicos, no Maracanã. O comboio percorrerá cerca de 500 localidades, sendo cerca de 300 cidades, e que incluem as 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal, envolvendo mais de 12 mil pessoas.

Qualquer um pode participar do revezamento da tocha olímpica. Basta que seja indicado por um amigo que conte o quanto a sua história faz a diferença. Para ser um condutor da Tocha, basta acessar o site da Rio 2016.

Coordenadoria de Imprensa do Governo do Estado do Ceará

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Crato (CE): Secretaria de Saúde e equipe do Raio Cariri proporcionam momento de alegria e lazer para crianças

Um dia de festa e muita alegria foi dedicado às crianças do projeto Menino Jesus, no bairro Vila Alta, em Crato, que contou nesta quinta-feira, com a ação parceira da equipe do Comando do Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas - Raio Cariri e Secretaria de Saúde do Crato, com vários serviços destinados às crianças da entidade. O projeto faz parte da programação dedicada à Semana da Criança.

São 218 crianças assistidas pela entidade. Ontem, os próprios agentes e profissionais da Secretaria de Saúde prestaram serviços importantes, além do lazer e distribuição de presentes e lanches especiais. Foi realizada escovação no local com os integrantes da Equipe de Saúde bucal, e aplicação de flúor.

As atividades começaram a partir das 14 horas, e a ansiedade das crianças era imensa. A coordenação da entidade destacou a importância da dedicação dos profissionais em poder prestar um trabalho que traz alegria e solidariedade, numa semana especial para as crianças.

O Secretário de Saúde do Crato, Lucimilton Macedo, que esteve presente nas ações, destaca a relevância desse trabalho, com o propósito de promover momentos de saúde e lazer para as crianças cratenses.



Reportagem exibida orinalmente no CETV da TV Verdes Mares Cariri

Assessoria de Imprensa/PMC

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MPCE entra com ação para realização de concurso para Procurador Municipal de Campos Sales

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), através da Promotoria de Justiça da Comarca de Campos Sales, entrou com uma Ação Civil Pública (ACP) para realização, no prazo máximo de 30 dias, de concurso público de provas e títulos para preenchimento de todos os cargos vagos de Procurador Municipal daquela cidade.

O promotor de Justiça titular da comarca, Gleydson Leanndro Carneiro Pereira, explica que enviou Recomendação Ministerial ao Município de Campos Sales sobre a necessidade de realização do referido concurso público, não obtendo resposta do gestor. Desse modo, tendo em vista que a ausência de concurso para o cargo de procurador municipal afronta os princípios constitucionais, gerando, de forma reflexa, a malversação de dinheiro público, fez-se necessária a utilização da ACP para cessar a irregularidade.

"Com a existência de procurador pertencente aos quadros efetivos do município, há maior preservação de informações sobre processos judiciais e administrativos, evitando-se a perda, fato este suscetível de acarretar graves prejuízos ao erário e ao próprio gestor público, mas que reiteradamente ocorre com a mudança de gestão municipal e a consequente exoneração dos detentores de cargos comissionados", explica o promotor de Justiça.

Na ação, o Ministério Público requer que seja antecipada a tutela para determinar ao Município de Campos Sales, por meio de seu representante, a realizar, no prazo máximo de 30 dias; e finalizar, no prazo máximo de 180 dias, concurso público, com a respectiva nomeação dos aprovados dentro do número de vagas, fixando-se multa diária no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por descumprimento. O MPCE também requer que as nomeações realizadas para o cargo comissionado de Procurador Municipal ou mesmo para assessor jurídico, nomenclatura muitas vezes utilizadas para burlar a necessidade de concurso público, sejam anuladas com fim do prazo determinado para a realização do concurso, haja vista o choque direto com os princípios administrativos e constitucionais.

Assessoria de Imprensa/MPCE

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Um país 'livre' de dinheiro? Na Suécia, isso pode estar próximo

O avanço dos sistemas de pagamento digital, como os utilizados em telefones celulares, tem feito cair rapidamente o volume de cédulas e moedas em circulação na economia sueca. Isso pode fazer com que, em alguns anos, a Suécia seja o primeiro país "livre" de dinheiro, segundo estudo publicado nesta quarta-feira pelo KTH Real Instituto de Tecnologia de Estocolmo.

O uso de cartões de crédito mesmo para pequenas despesas, como no transporte público ou em bancas de revistas, é um hábito que faz parte do cotidiano de muitos suecos. Esse fator, somado aos pagamentos por meio de tablets e celulares, explica a queda de 25% do volume de coroas suecas entre 2009 e 2014. O país tem hoje menos de 80 bilhões de coroas suecas (37 bilhões de reais) em circulação. Em 2009, eram 106 bilhões (49 bilhões de reais) - e estima-se que de 40% a 60% do total não esteja de fato trocando de mãos, mas estocado em bancos ou simplesmente parado nas casas das pessoas.

"Dinheiro vivo ainda é um importante meio de pagamento em muitos países, mas isso já não se aplica à Suécia", diz no estudo Niklas Arvidsson, pesquisador do KTH Real Instituto de Tecnologia de Estocolmo. "Nosso uso de dinheiro físico é pequeno, e está caindo rapidamente."

Os aplicativos de pagamento virtual contribuem para a diminuição do volume de dinheiro nas ruas. O Swish, por exemplo, aplicativo que surgiu da colaboração entre bancos suecos e dinamarqueses, permite transações financeiras entre pessoas em tempo real. A iniciativa tem o suporte do sistema de pagamentos Bankgiro e o Riksbanken, o banco central sueco.

No estudo, o pesquisador faz a ressalva de que, caso o país algum dia migre totalmente para o uso de dinheiro virtual, será preciso assegurar que todos tenham acesso a essa tecnologia. Idosos que moram em áreas rurais, por exemplo, podem ter pouco ou nenhum contato com celulares ou computadores. Também é o caso de moradores de rua e imigrantes que estão sem documentos - que, sem acesso a cédulas e moedas, ficariam ainda mais dependentes do Estado para poder sobreviver.

Fonte: Veja

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Crato (CE): Sesc realiza a XI Semana Social do Envelhecimento

A Unidade do Sesc Crato, através do Trabalho Social com Idosos (TSI), realiza a XI Semana Social do Envelhecimento, nos dias 20 e 21/10.

A semana traz como tema  “Velhice e Arte", visando estimular e potencializar o protagonismo da pessoa idosa, por meio das linguagens artísticas, bem como, proporcionar o idoso a fruir, conhecer e fazer arte, buscando o autoconhecimento, o fortalecimento da autoestima, além de estimular a valorização pessoal.

A programação é destinada a idosos, familiares, estudantes, profissionais e pessoas interessadas na temática. O evento é gratuito.

Fonte: Sesc Crato

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Vídeo chocante mostra momento em que jovens morrem em acidente de carro

Todo mundo está careca de saber que álcool e direção não combinam. Mas, mesmo assim, muita gente ainda insiste em dirigir sob o efeito de entorpecentes. É o caso de Kyle Careford, um rapaz que estava prestes a completar 21 anos, mas morreu após bater o carro que dirigia contra o muro de uma igreja.

No acidente, também faleceu seu amigo Michael Owen, de 21 anos, que gravou as imagens acima. Nas cenas, é possível ver que ambos estavam a 90 milhas por hora (ou quase 150 km/h). Owen até pede para Careford diminuir um pouco, mas não dá tempo de isso acontecer. Os dois jovens morreram na hora.


O acidente aconteceu em abril deste ano em East Sussex, na Inglaterra. Porém, apenas nesta semana o vídeo com os instantes finais dos dois jovens foi compartilhado pela própria família de Careford. A mãe dele pretende que isso sirva de alerta para que os jovens sejam mais prudentes ao volante – seu filho sequer tinha habilitação para dirigir.

Michael Owen era pai de uma menina de 5 anos. Sua companheira o descreveu como responsável e carinhoso com a filha. Já o irmão de Kyle Careford disse que esse tipo de filmagem nunca deveria existir, mas que se ela, de alguma maneira, conseguir conscientizar ao menos uma pessoa ao redor do mundo, já terá valido a pena compartilhá-la.

Lembrem-se: beber pode ser o maior barato, mas nunca saiam dirigindo alcoolizados por aí! Vocês colocam as suas vidas e as de outras pessoas em risco.

Fonte: Mega Curioso (Via Daily Mail)

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Os 25 países mais criativos do planeta

Um mundo em constante mudança exige criatividade para que países garantam bons níveis de desenvolvimento econômico e prosperidade. A constatação é do Global Creativity Index 2015, do Martin Prosperity Institute (MPI), entidade canadense dedicada ao estudo da prosperidade.

O estudo avaliou 139 países em três aspectos principais que, de acordo com a organização, são os três pilares do desenvolvimento: a tecnologia, o talento e a tolerância com minorias étnicas e religiosas e também com a população LGBT.

Veja abaixo o que a entidade levou em conta em cada um desses fatores:

Tecnologia: foram avaliados os esforços dos países em termos da pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e também na inovação, que incluiu ainda a análise de patentes.

Talento: investigou-se aspectos do capital humano da chamada “classe criativa” que, na visão da entidade, é a força de trabalho envolvida em áreas que vão desde a arquitetura até a engenharia, passando pela matemática, artes e design.

Tolerância: ao serem considerados abertos para grupos e minorias, diz o estudo, os países atraem talentos e se mobilizam em torno de novas ideias.

Medir a criatividade, mostrou o MPI, seria possível com a análise do desempenho dos países em cada um desses pilares. A partir daí, foi possível produzir um ranking para cada um dos três fatores, além de um geral.

Países
A Austrália ficou em primeiríssimo lugar geral e também ficou no topo no quesito "Talento". Em segundo estão os Estados Unidos, que também foram bem nesse aspecto. A Nova Zelândia veio em terceiro e se destacou em "Tolerância".

O resultado do Brasil surpreendeu. O país não está entre os 25 primeiros, mas passou perto de entrar no grupo e acabou na 28ª posição, na frente da Coreia do Sul e da Polônia, mas atrás do Uruguai e Argentina. Foi incluído ao final da matéria para fins de comparação.

Veja quem são os todos os primeiros colocados.

1º. Austrália (nota geral: 0,97)
2º. Estados Unidos (nota geral: 0,95)
3º. Nova Zelândia (nota geral: 0,94)
4º. Canadá (nota geral: 0,92)
5º. Dinamarca (nota geral: 0,917)
5º. Finlândia (nota geral: 0,917)*
*Está empatada com Dinamarca em 5º

6º. Suécia (nota geral: 0,915)
7º. Islândia (nota geral: 0,913)
8º. Singapura (nota geral: 0,896)
9º. Holanda (nota geral: 0,889)
10º. Noruega (nota geral: 0,883)
11º. Reino Unido (nota geral: 0,081)
12º. Irlanda (nota geral: 0,845)
13º. Alemanha (nota geral: 0,837)
14º. Suíça (nota geral: 0,822)
14º.França (nota geral: 0,822)*
*Empatada com Suíça

14º. Eslovênia (nota geral: 0,822)*
*Empatada com Suíça e França

15º. Bélgica (nota geral: 0,817)
16º. Espanha (nota geral: 0,811)
17º. Áustria (nota geral: 0,788)
18º. Hong Kong (nota geral: 0,715)
19º. Itália (nota geral: 0,715)
20º. Portugal (nota geral: 0,710)
21º. Japão (nota geral: 0,708)
22º. Luxemburgo (nota geral: 0,696)
28º. Brasil (nota geral: 0,667)*

*País incluído para fins de comparação

Fonte: Exame.com

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