Adiar ida ao dentista pode causar perda dental e infecções

Para muitas pessoas, ir ao dentista não é prioridade. Muitos só vão atrás de uma consulta quando sentem dor ou algum incômodo fora do comum. Há também aqueles que, por medo ou desconforto, evitam até passar perto de um consultório odontológico. Contudo, a negligência com a saúde bucal pode fazer problemas simples se tornarem doenças graves.

Uma cárie que demora a ser diagnosticada e sanada pode levar a um tratamento de canal ou até a um abscesso dental - quando há acúmulo de pus localizado em um tecido.

“Se o paciente não é bem orientado pode achar que um sangramento gengival pode ser resolvido com uma limpeza. Porém, este pode ser o primeiro sinal de uma inflamação grave que, quando não tratada, pode levar a perda óssea e dental”, diz Marcela Encinas, dentista.

Quando ignoradas, as infecções bucais podem atingir outros órgãos, ao cair na corrente sanguínea. “Podemos perder até a oportunidade de diagnosticar um câncer bucal, em estágio inicial, o que acabaria sendo fatal”, diz a dentista Ana Paula Tokunaga.

As principais desculpas 
O correto é visitar o dentista a cada seis meses para que o profissional acompanhe a saúde bucal do paciente. “Com as consultas periódicas é possível prevenir doenças, fazer o controle da limpeza e monitorar a higienização que o paciente faz em casa”, diz Maria de Fátima do Carmo, endodontista.

“As principais desculpas hoje em dia são a falta de tempo e os valores dos tratamentos. Muitos pacientes alegam que não conseguem pagar pelos tratamentos necessários”, diz Marcela. Porém, cuidados bucais adiados podem pesar mais no bolso. “Depois de um ano os pacientes aparecem com cáries, dentes quebrados que precisam de prótese, além de doenças periodontais”, diz a especialista.

Se todas as pessoas tivessem o costume de frequentar o dentista com regularidade, dizem as especialistas, e seguissem a risca todos os cuidados com a higienização bucal, quase não existiram problemas bucais graves e o custo dos tratamentos seria bem mais baixo.

“Assim ficaríamos mais tranquilos com a saúde bucal do nosso paciente e eles não se assustariam tanto com os valores dos tratamentos, já que a prevenção é mais acessível a todos”, diz Marcela.

Fonte: Terra

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