Para evitar possível contaminação em açude, MP pede que Prefeitura de Caririaçu fiscalize uso da água

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) ajuizou uma Ação Civil Pública pedindo que a Prefeitura de Caririaçu se responsabilize pela fiscalização do uso da água do Açude Bitusão, na localidade do Sítio Bom Jesus. O Ministério Público pede, na ação, que o poder público municipal construa uma lavanderia comunitária fora da área da bacia hidráulica.

A bacia hidráulica corresponde à área que concentra a captação de água para um rio principal e seus afluentes. O objetivo da medida proposta pelo MP é fazer com que a água utilizada pelos moradores do entorno vá para um sistema séptico ou de tratamento, onde possa ser reutilizada, posteriormente.

O procurador de Caririaçu, Jhonatan Morais Rodrigues, informou ao Sistema Verdes Mares, nesta quarta-feira (16), que o Município ainda não foi comunicado oficialmente. “O município de Caririaçu entende que aquele reservatório não pertence ao perímetro urbano ou rural do Município, não sendo de responsabilidade deste. Além disso, o reservatório encontra-se em propriedade privada”, destacou.

“Não foi identificado ou localizada qualquer documentação que atribuísse ou remanejasse a responsabilidade de fiscalização nos cuidados daquele reservatório para o município de Caririaçu”.

O procurador informou, ainda, que os técnicos estão realizando o levantamento da documentação para saber se há alguma sessão que enseje ao Município a responsabilidade de fiscalização.

Também está sendo feito, segundo o procurador, o georreferenciamento da área para saber se o açude faz parte do Município. Questionado sobre quando este processo será finalizado, no entanto, o representante apontou que o poder municipal só poderá se manifestar após citação do processo e conhecimento da ação judicial proposta pelo Ministério Público. 

Entenda o caso
O imbróglio envolvendo o açude Bitusão caminha desde 2018, quando a Promotoria de Justiça de Caririaçu recebeu denúncia de que uma pessoa estaria impedindo o acesso da comunidade ao reservatório.

Após averiguação, o Ministério Público apurou que os moradores estavam contaminando o corpo hídrico. Na ocasião, o promotor de Justiça de Caririaçu Rafael Couto solicitou parecer da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Esta, por sua vez, alegou que os moradores do entorno não possuem autorização para utilizar o recurso do açude. 

Segundo o MP, a Cogerh recomendou, então, que os moradores solicitassem outorga para uso do açude e que a Prefeitura construísse uma lavanderia comunitária fora da bacia hidráulica do reservatório.

Em novembro de 2019, a Prefeitura de Caririaçu informou ao MP que a barragem não faria parte da área municipal, mas da cidade de Farias Brito - o corpo hídrico está no limite entre os dois municípios. Mesmo se comprometendo a revisar o perímetro em até 10 dias, a gestão municipal ainda não conseguiu provar que o açude não está nos domínios da gestão de Caririaçu, segundo o Ministério Público.

Por Rodrigo Rodrigues

Fonte: Diário do Nordeste

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Mais Nutrição ultrapassa a marca de 500 toneladas de alimentos doados

O Governo do Ceará, por meio do Programa Mais Nutrição, ultrapassa a marca de mais de 500 toneladas de alimentos doados para cerca de 27 mil cearenses. Já são 507.917 quilos de frutas, legumes e verduras, além de polpas e mix de preparo de alimentos, promovendo a segurança alimentar e nutricional de crianças e adolescentes e combate o desperdício de alimentos.

“Fico muito feliz de acompanhar o crescimento do Mais Nutrição e ver o envolvimento de todos os profissionais e parceiros da ação. O consumo de frutas e verduras, ricos em vitaminas e proteínas, é necessário para o desenvolvimento infantil. O Estado vem garantindo que famílias beneficiadas com o programa continuem alimentando seus filhos, pois muitos dependem dessa doação de frutas, verduras e legumes", destaca a primeira-dama do Ceará, Onélia Santana, idealizadora do Programa Mais Infância Ceará e do Mais Nutrição.

Atualmente, a iniciativa beneficia cerca de 16 mil crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de 91 entidades de Fortaleza, Caucaia e Maracanaú, além de já ter ofertado doações para 31 municípios do Estado com necesidades diversas: vítimas de enchentes, entidades artesanais, artistas circenses, instituições que atendem pessoas em situação de rua, crianças com câncer e fissura lábio-palatal e famílias atendidas pelo Mais Infância.

O permissionário das Centrais de Abastecimento do Ceará (Ceasa-CE) Erberson Rodrigues, que contribui há oito meses com o repasse de alimentos, entende o benefício da ação. “Diariamente, estamos realizando doações programa porque entendemos que as crianças serão as principais beneficiadas. Nós selecionamos a mercadoria que vai para loja e a que não conseguimos fornecer, que cedemos ao Mais Nutrição, pois serve para nosso consumo”, salienta.

Um rigoroso trabalho de prevenção e higienização é feito diariamente para garantir alimentação saudável aos beneficiados, com os profissionais do projeto reforçando a atenção na manipulação dos alimentos. As entidades recebem as doações mediante marcação prévia, em horários diferentes, a fim de evitar aglomeração, além de serem orientadas a agendar o repasse para as famílias.

A Associação dos Remanescentes de Quilombos da Comunidade Povoado Boqueirão da Arara (ARQCPBA), em Caucaia, na Grande Fortaleza, realiza atividades diárias com as crianças da localidade. Para a presidente da entidade, Madalena Prata, o programa é fundamental no desenvolvimento das crianças. “Somos uma comunidade muito carente e essa ajuda do Mais Nutrição só vem dar mais dignidade para nossas famílias, pois ajuda na questão do desenvolvimento infantil porque se não fossem esses alimentos nós não teríamos condições de atender as crianças”, reforça.

A dona de casa Cristiane Freitas possui três filhas beneficiadas com a entidade de Caucaia. Segundo ela, os alimentos distribuídos nesse período de pandemia têm suprido as necessidades da família. “Meu esposo está impossibilitado de trabalhar, por questões de saúde, e minhas filhas dependiam da alimentação da associação. Com essa doença, todos estamos em casa. Mas, graças a doação desses alimentos, que está suprindo essa falta, podemos nos alimentar diariamente”, ressalta.

Inserção na Lei do Fecop
A Assembleia Legislativa aprovou em maio deste ano, em sessão remota, a mensagem do Governo do Ceará que inclui o Programa Mais Nutrição na Lei do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop). Dessa forma, será possível utilizar recursos do Fundo e adequar a Composição do Conselho Consultivo de Políticas de Inclusão Social (CCPIS) à estrutura administrativa do Estado, que desde 2019 conta com as secretarias de Proteção Social (SPS) e de Esportes e Juventude (Sejuv).

O Mais Nutrição tem a parceria permanente da Associação dos Permissionários da Ceasa (Assucece) e do Grupo M. Dias Branco, além dos parceiros espontâneos da iniciativa privada. A ação é realizada pelas secretarias de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) e Desenvolvimento Agrário (SDA) e Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa-CE) e apoio do Instituto Agropolos do Ceará. Em breve, 38 instituições do Cariri serão atendidas pelo programa.

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Forte ventania derruba parte de telhado do antigo Hotel Municipal de Brejo Santo

Uma ventania forte atingiu, na tarde de ontem (16), o prédio do antigo Hotel Municipal de Brejo Santo, no Cariri cearense, arrastando parte do telhado do prédio, que está em obras. O episódio assustou pedestres e motoristas, já que a estrutura foi parar próxima da BR-116, rodovia vizinha ao local. A empresa responsável pela reforma do prédio garantiu, em nota, que já está recuperando o teto e que foi “redobrada a atenção a todos os cuidados na fixação".  

“Graças a Deus não matou ninguém. Poderia matar, porque um pedaço do telhado foi parar longe. Um telhado desse pra cima de uma pessoa? É como uma lâmina. Não sei como não pegou em ninguém”, afirmou um motorista que passava no local no momento do episódio e registrou a situação.  

O prédio passa por reforma onde será instalado a segunda etapa do Centro de Apoio e Monitoramento para Enfrentamento à Covid-19, unidade anexo que realizará testes rápido e de swab, além de atendimento médico e psicológico.  

A empresa D.M da Silva Serviços e Construções ME, responsável pela obra, admitiu que a ventania “desarranjou” a estrutura do telhado, que ainda não estava fixada.

"Trata-se de etapa ainda em construção, não entregue a população, onde já foi determinada a imediata reestruturação do telhado e redobrada a atenção no que toca a todos os cuidados atinentes a fixação do teto para que, quando da entrega, tenha totais condições de segurança”, garantiu.  

A construtora ressaltou que não há acesso público ao canteiro de obras, “fruto de rígidos protocolos seguidos pela empresa com vistas a garantir a saúde e a segurança física de seus colaboradores”, completou. A secretária de Saúde de Brejo Santo, Glaise Feijó, disse que o Município está acompanhando a obra e que o episódio não atrapalhará os serviços do Centro. 

Temporada
Os meses de agosto e setembro são de ventos fortes no Ceará, sobretudo no litoral. Porém, no último mês de agosto, o Interior teve os maiores registros: 58,32 km/h em Tauá e 57,24 km/h em Sobral. Segundo a gerente de meteorologia da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Meiry Sakamoto, com o fim do período chuvoso, alguns fatores influenciam na elevação da intensidade dos ventos.  

“O mais importante é o deslocamento do Sistema de Alta Pressão Atmosférica do Oceano Atlântico Sul em direção ao Nordeste do Brasil e o outro é a redução na nebulosidade. Nesta época do ano, o Ceará fica ‘no meio do caminho’ entre a Alta Pressão do Atlântico Sul e a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), fazendo com que os ventos alísios fiquem mais intensos e constantes”, explica. 

A previsão do tempo para hoje (17) permanece de céu claro em todas as regiões do Estado, que favorece a intensidade dos ventos. Já amanhã (18), a expectativa é de Nebulosidade variável na faixa litorânea, no Sertão Central e Inhamúns e na região Jaguaribana. Nas demais regiões, predomínio de céu claro. No sábado (19), o céu aparece parcialmente nublado nestas mesmas regiões, enquanto no restante do Estado predomina o céu claro.  

Por Antonio Rodrigues

Fonte: Diário do Nordeste

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Ministério Público pede fechamento de instituições de ensino irregulares em Farias Brito

Nessa terça-feira (15), o Ministério Público do Ceará (MPCE), por meio da Promotoria de Justiça de Farias Brito, ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) contra os responsáveis pelo Instituto Educacional Muniz e o Centro de Educação Polo. O órgão solicita o encerramento das atividades educacionais das instituições de ensino, além da reparação dos danos morais e materiais causados aos alunos prejudicados na cidade de Farias Brito. 

De acordo com a ACP, a alegação é de que os Institutos ofereceram curso de técnico em enfermagem de forma irregular, pois não têm autorização e credenciamento junto ao Conselho de Educação do Estado do Ceará. Conforme as apurações, 56 pessoas de Farias Brito foram prejudicadas com o curso irregular, e o prejuízo passa de R$ 130.000,00. A ACP foi protocolada sob o nº 0280019-35.2020.8.06.0076 e está em tramitação na Vara Única de Farias Brito. 

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IBGE: Fome volta a crescer no Brasil e atinge mais de 10 milhões de pessoas

Depois de recuar em mais da metade em uma década, a fome voltou a se alastrar pelo Brasil. Em cinco anos, aumentou em cerca de 3 milhões o número de pessoas sem acesso regular à alimentação básica, chegando a, pelo menos, cerca de 10,3 milhões o contingente nesta situação. É o que apontam os dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento foi feito entre junho de 2017 e julho de 2018 e apontou piora na alimentação das famílias brasileiras. Entram na conta somente os moradores em domicílios permanentes, ou seja, estão excluídas do levantamento as pessoas em situação de rua, o que poderia aumentar ainda mais o rastro da fome pelo país.

Além do aumento da população que passa fome no país, a pesquisa mostrou também que:

• O Brasil atingiu o menor patamar de pessoas com alimentação plena e regular
• A fome é mais prevalente nas áreas rurais
• Quase metade dos famintos vive na Região Nordeste do país
• Metade das crianças com até 5 anos tem restrição no acesso à alimentação de qualidade
• Mais da metade dos domicílios onde há fome é chefiada por mulheres
• Quanto maior o número de moradores no domicílio, menor é o acesso à alimentação plena
• Arroz pesa mais no orçamento de famílias com insegurança alimentar, aponta IBGE
• Brasileiros gastam mais com jogos e apostas que com arroz, aponta IBGE

Classificado pelo IBGE como segurança alimentar, o acesso pleno e regular aos alimentos de qualidade - em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais - atingiu o menor patamar em 15 anos.

"Ao olhar para a série histórica, a gente observa que houve diminuição da segurança alimentar e o consequente aumento dos índices de insegurança alimentar entre a população brasileira", enfatizou o gerente da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, André Luiz Martins Costa.

O pesquisador destacou que a fome está mais presente nas áreas rurais do país, porque "as pessoas que estão em meio urbano conseguem mais alternativas [de alimentação] que aquelas que vivem nas áreas rurais", afirmou.

De acordo com a pesquisa, 63,3% dos domicílios no Brasil tinham a chamada segurança alimentar, abaixo dos 65,1% apurados em 2004, quando tem início a série histórica do levantamento. O IBGE destacou que este percentual cresceu, consecutivamente, nas duas pesquisas seguintes, realizadas em 2009 e 2013, mas retrocedeu ao mínimo histórico em 2018.

A maior cobertura da segurança alimentar foi registrada em 2013, quando chegou a 77,4% o total de domicílios em que a alimentação podia ser considerada como plena e regular.

Na comparação com 2013, o número de domicílios com segurança alimentar teve queda de 13,7%. Em contrapartida, aumentou em 71,5% o número de domicílios com insegurança alimentar.

O IBGE classifica a insegurança alimentar em três níveis - leve, moderada e grave – da seguinte maneira:

• Insegurança alimentar leve: há preocupação ou incerteza quanto acesso aos alimentos no futuro, além de queda na qualidade adequada dos alimentos resultante de estratégias que visam não comprometer a quantidade de alimentação consumida.
• Insegurança alimentar moderada: há redução quantitativa no consumo de alimentos entre os adultos e/ou ruptura nos padrões de alimentação.
• Insegurança alimentar grave: há redução quantitativa de alimentos também entre as crianças, ou seja, ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores do domicílio. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no lar.

Foi a insegurança alimentar moderada a que mais cresceu percentualmente entre os domicílios brasileiros entre 2013 e 2018 - uma alta de 87,53%. A insegurança alimentar leve teve alta de 71,5% no mesmo período, enquanto a grave, que caracteriza a fome, aumentou em 48,8%.

Quase metade dos famintos vive no Nordeste
Dos cerca de 10,3 milhões de brasileiros que passaram fome em 2018, 4,3 milhões viviam na Região Nordeste, o que corresponde a 41,5% do total de famintos no país. Em seguida, aparece a Região Sudeste, com 2,5 milhões de habitantes com fome, e o Norte, com pouco mais de 2 milhões de pessoas nesta situação.

No entanto, se considerada a proporção de domicílios com restrição severa no acesso à alimentação adequada, a Região Norte é a que lidera o ranking. Lá, 10,2% dos domicílios estavam em situação de fome no período do levantamento. Essa proporção é cerca de cinco vezes maior que a observada no Sul, onde 2,2% dos domicílios foram classificados com insegurança alimentar grave.

O IBGE destacou que no Norte e Nordeste, menos da metade dos domicílios (43% e 49,7%, respectivamente) tiveram acesso pleno e regular à alimentação adequada. No Sul, esse percentual chegou a 79,3%. Sudeste e Centro-Oeste aparecem na sequência, com 68,8% 64,8%, respectivamente, dos domicílios com segurança alimentar.

Metade das crianças sob insegurança alimentar
Ao analisar a situação alimentar por faixa etária, o IBGE identificou que metade das crianças com até 4 anos de idade vivia em domicílios com algum tipo de insegurança alimentar – 34,2% delas em lares com insegurança alimentar leve, 10,6% com insegurança alimentar moderada, e outros 5,1% com insegurança grave, que caracteriza a fome.

Na faixa etária entre 5 e 17 anos, passou da metade (50,7%) o total destes jovens vivendo sob algum tipo de insegurança alimentar. Na faixa etária entre 18 e 49 anos, este percentual foi de 41,2%, enquanto no grupo de 50 a 64 anos este percentual caiu para 34,6%.

A menor proporção de pessoas vivendo sob algum tipo de insegurança alimentar estava na faixa etária acima de 65 anos – 21,3%. Ao todo, cerca de 2,7% dos idosos com mais de 65 anos tiveram insegurança alimentar grave no período da pesquisa, ou seja, passaram fome entre 2017 e 2018.

“À medida que a idade da pessoa aumenta, aumentam também as chances dela ter maior segurança alimentar”, apontou o pesquisador do IBGE, André Costa.

O estudo mostrou ainda que, nos domicílios em condição de segurança alimentar, predominam os homens como responsáveis pelo rendimento doméstico. Conforme o levantamento, 61,4% dos domicílios com acesso pleno e regular à alimentação de qualidade eram chefiados por homens. Já as mulheres eram responsáveis por 38,6% dos domicílios nessa situação.

“Domicílios cuja mulher é a pessoa de referência estão mais associados à insegurança, assim como domicílios com muitos moradores”, observou o gerente da pesquisa.

Entre os domicílios com insegurança alimentar grave, ou seja, em situação de fome, 51,9% eram chefiados por mulheres, de acordo com o levantamento.

Ao analisar a situação alimentar dos domicílios por cor ou raça, constatou-se que apenas 36,9% dos lares com segurança alimentar eram chefiados por pessoa autodeclarada preta ou parda. Este percentual passava de 50% para os três níveis de insegurança alimentar - 50,7% para insegurança leve, 56,6% para insegurança moderada e 58,1% para insegurança grave.

Onde comem três, não comem sete
Ao analisar a situação alimentar considerando a composição do domicílio, o IBGE identificou que quanto menor o número de moradores, maior a segurança alimentar.

De acordo com o levantamento, 72,5% dos domicílios com acesso pleno e regular à alimentação adequada de qualidade tinham até três moradores, enquanto 26,3% tinham entre quatro e seis moradores. Apenas 1,1% deles tinham mais de sete habitantes.

Já entre os domicílios com insegurança alimentar grave - com restrição severa de alimentos, que caracteriza a situação de fome – 61,2% tinham até três moradores, 32,4% entre quatro e seis, e 6,4% tinha mais de sete.

Fonte: G1

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Juazeiro do Norte continua apresentando queda na média móvel de casos confirmados da Covid-19

Conforme análise dos dados epidemiológicos da Covid-19 registrados até 16 de setembro, pela Secretaria da Saúde de Juazeiro do Norte, o município segue apresentando redução na média móvel de casos confirmados de coronavírus. 

Há 14 dias, a média era de 76 casos confirmados por dia. Já há 07 dias, a média caiu para 24 casos por dia, uma variação de menos 52 casos por dia. Quanto aos óbitos, há 14 dias foram registrados 06 óbitos, e há 07 dias foram 03. Logo, a média móvel de óbitos se mantém abaixo de 01 óbito por dia.

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Melhor educação do país: Ceará lidera ranking nacional do Ideb 2019

O Ceará consolidou sua posição como referência de educação pública de qualidade no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2019, divulgado nesta terça-feira (15) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação. A rede pública estadual cearense superou a meta proposta para 2019 e alcançou o melhor resultado do país nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano). Nesta etapa da educação básica, o estado obteve 5,2 pontos, ultrapassando a projeção para 2019 (4,6).

O resultado do Ideb da rede pública cearense foi apresentado pelo governador Camilo Santana durante live nas redes sociais nesta terça-feira (15). O evento contou, ainda, com as participações da vice-governadora Izolda Cela. Ainda de acordo com o principal indicador que avalia a qualidade da educação básica, o Ceará apresenta a melhor evolução nos anos iniciais do Ensino Fundamental (do 1º ao 5º ano) quando comparado às demais unidades da federação. A rede pública alcançou a nota 6,3 em 2019, superando em 1,5 ponto a meta estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC).

Ao longo dos últimos 14 anos, o Ceará segue avançando nesta etapa do Ensino Fundamental, conquistando a melhor evolução do Brasil no Ideb. Saiu de 2,8 em 2005 para 6,3 em 2019. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o ritmo de crescimento é quase duas vezes superior à média brasileira, que, no mesmo período, passou de 3,6 para 5,7.

O governador Camilo Santana ressalta o empenho dos profissionais da Educação para a consolidação dos avanços, de forma contínua, ao longo do tempo. “A cada ano temos melhorado os resultados, sendo referência para o Brasil e para instituições internacionais que avaliam as políticas públicas na área educacional. Isso significa que as nossas crianças e jovens terão um futuro melhor”, pontua.

Ainda com relação aos anos iniciais, o Ceará é o estado com a maior porcentagem de municípios que atingiram a meta projetada pelo MEC, com 98,9% do total. Ou seja, dos 184 municípios cearenses, 182 atingiram o objetivo estipulado.

Além disso, 131 municípios cearenses (71,2%) atingiram a média 6, valor que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável ao dos países desenvolvidos, conforme a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Dos 184 municípios cearenses, 154 obtiveram resultado acima do esperado nos anos finais do Ensino Fundamental, representando índice superior a 83,7% das redes públicas municipais.

De acordo com o Ideb, o Ceará obteve ainda os melhores resultados nas duas etapas do Ensino Fundamental entre os estados do Norte e do Nordeste.

No Ensino Médio, a rede pública estadual do Ceará saiu de 3,8, em 2017, para 4,4 em 2019. O resultado demonstra uma aproximação da meta estipulada, que era de 4,5, deixando o estado em 4º lugar nacional e em segundo do Nordeste após Pernambuco (4,5).

Continuidade
A vice-governadora Izolda Cela destaca o valor do trabalho desenvolvido desde as primeiras séries da educação básica para a superação constante. “É um crescimento notável, que mostra o vigor de um esforço. Mostra-se mais importante ainda porque faz frente às adversidades socioeconômicas que ainda enfrentamos. Esses municípios não aparecem em destaque do nada. Quando observamos a série histórica, vemos que eles já vêm ocupando os primeiros lugares, mostrando uma sustentabilidade da política educacional”, observa.

Ranking dos 100 melhores resultados
De acordo com o Ideb, 21 municípios cearenses e 79 escolas estão entre os 100 melhores resultados do Ideb dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nos anos finais, 21 municípios e 73 escolas estão no ranking dos 100 melhores resultados do país. Já no Ensino Médio, são 21 escolas da rede estadual entre as 100 melhores do Brasil no Ideb.

Os bons resultados obtidos no Ensino Fundamental são atribuídos ao regime de colaboração entre estado e municípios, que proporciona intervenções do 1º ao 9º ano, por meio do Programa Aprendizagem na Idade Certa (Mais Paic), desenvolvido pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Educação (Seduc). Há o acompanhamento das redes municipais com suporte às secretarias municipais por meio de formações, auxílio técnico-pedagógico e disponibilização de materiais pedagógicos.

A partir deste trabalho e das ações colocadas em prática na rede pública estadual, a expectativa é de que os avanços identificados se estendam ao Ensino Médio. Programas como as Escolas de Ensino Médio Regular em Tempo Integral (EEMTIs), as Escolas Estaduais de Educação Profissional (EEEP) e a Política de Desenvolvimento Socioemocional são exemplos de iniciativas que contribuem para a melhoria da qualidade da educação.

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17 de setembro

1787 - É assinada a Constituição dos Estados Unidos da América.
1944 - Início da Operação Market Garden, considerada a maior operação aerotransportada feita pelos aliados durante a Segunda Guerra Mundial e o último êxito da Wehrmacht.
1978 - O presidente egípcio Anwar Sadat e o primeiro-ministro israelita Menachem Begin assinam o acordo de paz de Camp David.

Nasceram neste dia…
1850 - Guerra Junqueiro, alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta português (m. 1923).
1922 - Agostinho Neto, político e escritor angolano (m. 1979).
1928 - Roddy McDowall (foto), ator britânico (m. 1998).

Morreram neste dia…
1665 - Rei Filipe IV de Espanha, III de Portugal (n. 1605).
1897 - Manuel José Gonçalves Couto, missionário pedâneo, autor da Missão Abreviada (n. 1819).
1994 - Karl Popper, filósofo da ciência britânico de origem austríaca (n. 1902).

Fonte: Wikipédia

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