Rússia 2018: Conheça os adversários do Brasil na 1ª fase da Copa do Mundo

O sorteio que definiu os oito grupos da Copa do Mundo Rússia 2018 aconteceu nesta sexta-feira, em Moscou, capital da Rússia. A seleção brasileira conseguiu escapar de enfrentar as equipes da Inglaterra e da Espanha na primeira fase, ficando no Grupo E, com as equipes da Suíça, Costa Rica e Sérvia.

Já a Argentina ficou no grupo D, com Islândia, Croácia e Nigéria, enquanto a seleção espanhola está no grupo B, ao lado de Portugal, Marrocos e Irã. O Uruguai aparece no grupo A, com a Rússia, Arábia Saudita, Egito. A atual campeã mundial, a Alemanha, divide o grupo F com México, Suécia e Coreia do Sul. No grupo G, está Bélgica, Panamá, Tunísia e Inglaterra; grupo H: Polônia, Senegal, Colômbia e Japão.

Fonte: El País

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Brasileira indignada pergunta a Jucá durante voo: 'Conseguiu estancar a sangria?'

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), presidente do partido, virou personagem central em vídeo feito dentro de um avião. "E aí, senador, conseguiu estancar a sangria?", questionou a autora da gravação, dentro da aeronave.

Ela fez referência a um dos áudios entregues pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado à Polícia Federal, no qual Jucá afirma que é preciso "estancar a sangria", supostamente provocada pela Operação Lava Jato em ações contra políticos. No avião, o senador primeiro pediu respeito, e em seguida tentou arrancar o celular da mão da mulher, sem sucesso.

Parte dos passageiros aplaudiu a intervenção da mulher. "Vai acabar o seu sossego. Quer viajar? Vai ter que viajar de jatinho particular", disse ela. "O senhor deveria ter vergonha, o senhor protege corruptos", afirmou.

O senador afirmou ao UOL que foi vítima de agressão de uma pessoa que o importunou com desaforos e ofensas.

"Reagi à provocação tentando tirar o celular da mão da pessoa para que o vídeo parasse de ser feito. Respeito qualquer tipo de manifestação democrática. Mas não é correto importunar um passageiro num voo comercial. Isso é crime".

"O Brasil precisa de debates qualificados de ideias, sem agressões. Só assim sairemos da crise que nos colocaram", disse o político.


Fonte: Estadão Conteúdo

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Brainstorm - Maybe




Crato (CE): Estrada intransitável faz moradores do Sítio Chico Gomes pedirem socorro

"Foram só as primeiras chuvas, imagina quando começar o inverno", fala em tom de revolta o professor Manoel Leandro. Segundo os moradores do sítio Chico Gomes, distante 7 km da sede do município, a estrada só ainda está assim graças a diversos mutirões que a comunidade realiza desde 2009. No dia 31 de dezembro de 2012, segundo o Portal da Transparência, cerca de um milhão de reais, oriundos do Ministério do Turismo, entrou na conta da prefeitura do Crato para resolver este problema. Como o recurso não foi utilizado pela gestão municipal da época, o recurso voltou. 

A página do Grupo Urucongo de Artes, no Facebook, publicou um post em tom de desabafo: "Esse é o estado da via de acesso a nossa Comunidade do Sitio Chico Gomes, por consequência das primeiras e leves chuvas ocorridas nos últimos dias. Esse problema é enfrentado pelos moradores todos os anos, em que o poder público nunca sinalizou interesse em solucioná-lo, visto que os mesmos são cientes, em decorrência dos vários ofícios formulados e entregues pela comunidade em anos anteriores à Secretaria Municipal de Infraestrutura - SEINFRA. E a luta continua, na esperança de que o poder público municipal cumpra o seu papel de executar de fato, as obras almejadas da via de acesso à localidade rural."

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Conheça os verdadeiros males do refrigerante

Que o refrigerante não é saudável não é novidade, mas quais são realmente os males que esta bebida causa? De acordo com o Huffington Post, tomar refrigerante pode aumentar o risco de ataques cardíacos e osteoporose. Além disso, por ser rico em açúcar, o consumo de refrigerante provoca o aumento de peso. Veja a seguir outros malefícios da bebida, listados pelo Huffington Post.

Ataques cardíacos
Pesquisadores da Harvard descobriram que ingerir uma bebida açucarada por dia aumenta 20% o risco de um homem ter um infarto durante um período de 22 anos. O risco se intensificou com o aumento das bebidas doces consumidas.

Síndrome metabólica e doença hepática gordurosa
Mesmo que a pessoa não ganhe peso, o refrigerante açucarado pode ser prejudicial para a saúde cardiovascular - especialmente para as mulheres. As mulheres que ingerem bebidas adoçadas com açúcar são mais propensas a desenvolver níveis elevados de triglicérides - gordura no sangue. Pesquisadores descobriram que as mulheres que consumiam pelo menos duas porções de refrigerante por semana, eram quatro vezes mais suscetíveis a ter altos níveis de triglicérides. Esta gordura passa a envolver os órgãos. como o fígado, o que pode contribuir para risco elevado de doença coronariana cardíaca, diabetes tipo 2 e acidente vascular cerebral.

Ganho de peso
Naturalmente, ao consumir calorias extras ocorre o aumento de peso. Mesmo refrigerante diet podem levar a problemas. Dados recentes demonstraram uma associação entre a bebida sem açúcar e o aumento da cintura.

Osteoporose
Um ingrediente na cola pode prejudicar o cálcio dos ossos. Um estudo de pesquisadores da Tufts University descobriu que mulheres que relataram beber apenas três colas por semana tinham uma perda óssea média de 4% em locais como os quadris do que as mulheres que consumiam outra bebida. Os refrigerantes de cola contêm ácido fosfórico aromatizante. Segundo o autor principal do estudo, Kathleen Tucker, a substância causa maior acidez no sangue, o corpo então usa o cálcio dos ossos para neutralizar o ácido no organismo.

Diabetes tipo 2
Diabetes anda de mãos dadas com a obesidade e o consumo elevado de açúcar. Um estudo com 90 mil mulheres mostrou que as que ingeriam uma ou mais bebidas açucaradas (como refrigerante ou suco) foram duas vezes mais propensas a desenvolver diabetes tipo 2. As bebidas doces aumentam o nível de glicemia de jejum e resistência à insulina.

Fonte: Terra

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Chuvas de pré-estação animam Região do Cariri

As chuvas fortes nos últimos cinco dias na região do Cariri, além de diminuir o calor, indicam a chegada do período de pré-estação. A maior delas foi registrada na madrugada do último sábado (25), em Barbalha, com 71mm. Nos meses de novembro e dezembro, as médias das precipitações no Sul do Ceará são acima de todas as outras regiões do Estado, com 22mm e 66mm, respectivamente.

Mas isso não significa que, no ano que vem, a quadra chuvosa (fevereiro a maio) será melhor que nos anos anteriores. De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), as chuvas em novembro e dezembro são comuns na região devido o fenômeno de vórtice ciclônico de altos níveis, que causa instabilidade atmosférica e facilita a formação de nuvens mais significativas.

No entanto, isso causa chuvas irregulares, às vezes, muito fortes, mas que podem ser fracas ou, até mesmo não acontecerem nos dias seguintes. "Variam muito de ano a ano. Tem anos que nem acontecem", afirma Raul Fritz, supervisor da unidade de Tempo e Clima da Funceme. No mês de janeiro, as chuvas de pré-estação devem abranger o restante do território cearense.

Até agora, os modelos climáticos não conseguem precisar se as chuvas fortes continuarão nos próximos meses. "Os fenômenos que acontecem são de baixa previsibilidade a longo prazo. Os sistemas não têm sensibilidade boa para captar e assimilar os fenômenos que trazem chuvas na pré-estação", completa Fritz.

O "inverno" em 2018 independe do fenômeno das chuvas de pré-estação, pois a quadra chuvosa é proveniente da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que só costuma aparecer em fevereiro. O modelo climático da Funceme, que roda em novembro, indica apenas os três próximos meses. Ou seja, apenas em janeiro poderá saber se no ano que vem teremos precipitações mais regulares.

La Niña
Segundo Raul Fritz, o fenômeno La Niña, que acontece no Oceano Pacífico, poderá ajudar a trazer mais chuvas. Por outro lado, a regularidade de chuvas depende do Oceano Atlântico. "Estamos observando a temperatura do mar. Se o Oceano Atlântico se mostrar desfavorável, a presença por si só da La Niña não ajuda" explica. Foi o caso de 2012, quando as chuvas ficaram abaixo do 50% da média. "É interessante em março ou abril. Se o Oceano Atlântico estiver favorável, espera-se chuva mais regular. Mas estamos precisando de uma estação chuvosa muito boa", completa. A chance de o Fenômeno El Niño, que agravou a seca no Nordeste, acontecer é quase nula.

Bacias
Os reservatórios do Ceará estão, em média, com 8% da sua capacidade e as chuvas em 2018 poderão indicar se os municípios entrarão em colapso hídrico. O Açude Castanhão, maior do Estado e que abastece a região de Fortaleza, está com 3,15% do volume total. A situação é ainda mais grave na região do Sertão de Crateús, em que apresenta, apenas, 0,3% de sua capacidade.

A Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh) está aguardando a previsão da Funceme para a quadra chuvosa, mas, mesmo com as precipitações mais regulares, os reservatórios podem ou não encher. "Isso é bem imprevisível. O Açude do Rosário, que atende Lavras da Mangabeira, começou o ano em torno de 10%. Em uma semana de chuvas, chegou a 37%. O açude é grande. É muita água para pouco tempo. Do mesmo jeito que ele pegou, o Olho D'água, em Varzea Alegre, fez foi perder água. Depois que a quadra chuvosa terminou, estava menor", lembra o gerente da Cogerh no Crato, Alberto Medeiros.

Esperança
A agricultura Maria Ana da Silva conta que as chuvas, nos últimos dias, não foram tão fortes na sua comunidade, o Assentamento 10 de Abril, em Crato. "Choveu pouquinho. Nem plantei, porque a terra não molhou ainda, mas, se Deus quiser, vai chover", acredita. Ela crê que o "inverno" será muito bom, pois a natureza demonstra isso. "A gente, que é agricultor desde de criança, tem nossa previsão. O pé de angico está 'chorando' uma resina na madeira, como se fosse uma vela. É sinal que vai chover. A aroeira tá florando muito e botando cacho de fruta. A imburana não tá carregada, também é sinal de que vai chover" garante Ana.

Maiores chuvas (mm) (Fonte: Funceme)

Sábado (25)

Barbalha - 71.0
Crato (Lameiro) - 57.0
Juazeiro Do Norte - 48.0
Aurora - 16.5
Farias Brito - 12.0
Cariús (Sao Sebastiao) - 11.0
Mauriti 9.0
Aurora (Sitio Tipi) 7.2

Terça-feira (28)

Santana Do Cariri - 25.0
Crato (Lameiro) - 25.0
Abaiara - 20.0
Barbalha - 19.0
Juazeiro Do Norte - 17.0
Crato (sede) - 12.8
Aurora - 7.0

ANTONIO RODRIGUES
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Juazeiro do Norte (CE): Mulher foi morta a tiros na cabeça ao parar seu carro

Um homicídio foi registrado no começo da tarde desta quarta-feira em Juazeiro do Norte se constituindo no 17º do mês de novembro e 138º do ano no município. Por volta das 12h30min, na Avenida Padre Cícero, a vítima Severina de Brito Silva, de 36 anos de idade, que era conhecida como “Ana do Crato”, dirigia o seu veículo Corolla de cor preta e placas AMS-8703, inscrição de Crato, quando foi morta num caso de execução sumária.

Ela parou o carro no semáforo em frente à Singer quando dois homens que trafegavam numa moto Honda XRE se aproximaram e o garupeiro sacou uma arma de fogo efetuando dois disparos que a atingiram no pescoço e na boca. No momento, a mesma já ia saindo no veículo que seguiu em movimento de forma devagar quando uma pessoa que estava próxima e ouviu os estampidos adentrou o Corolla e puxou o frei de mão quando o mesmo já tinha batido levemente no canteiro central da avenida.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros que passava no local terminou avisada por populares sobre o crime e os militares partiram na direção do carro. Segundo o Tenente do CB, Josiel, Ana ainda estava agonizando e respirava com dificuldades, mas, segundo ele, foi por pouco tempo em virtude da gravidade dos ferimentos. Inclusive, os militares acionaram o SAMU e uma ambulância esteve na avenida, porém os profissionais de saúde apenas confirmaram o óbito.

Esta foi a 27ª mulher assassinada este ano no Cariri e a 11ª em Juazeiro do Norte que responde por 40,74% dos casos de feminícidio na região. A última tinha sido exatamente em Juazeiro no caso Maria Zilda da Silva, de 43 anos, a "Branquinha", morta a tiros por dois homens numa moto dentro de sua casa na Rua José de Alencar, 1095 (Romeirão) no dia 4 de novembro. O irmão dela Francisco Nilton da Silva, de 35 anos, o “Bibi", também foi executado. 

Demontier Tenório

Fonte: Miséria

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Oito sintomas físicos de depressão além da tristeza

A depressão caracteriza-se como uma doença em que ocorrem desequilíbrios químicos dos chamados neurotransmissores. Essas substâncias são responsáveis por transportar as informações pela rede de neurônios de nosso cérebro - incluindo as sensações de prazer, serenidade, disposição e bem estar.

"A depressão irá afetar neurotransmissores como serotonina, dopamina, noradrenalina e melatonina, que interferem justamente nesses sentimentos", afirma o psiquiatra Luis Gustavo Brasil, da Clínica Maia. Esse desequilíbrio químico pode desencadear uma série de respostas e em diversas funções do organismo, e as consequências são os sintomas que já conhecemos: tristeza, apatia, falta de motivação, dificuldade de concentração, pessimismo, insegurança e muitos outros.

Além dos sintomas psicológicos tão conhecidos da depressão existe um grupo de sensações físicas que também cursam com a doença. Se não for tratada, a depressão se agrava, causando sintomas que nem sempre são relacionados à doença. Confira algumas sensações físicas que podem acompanhar o quadro depressivo e quando buscar ajuda:

Problemas digestivos
Quando o individuo está em depressão, há uma baixa na produção dos neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina. "Esses mediadores são responsáveis pela modulação da dor e também pelo equilíbrio emocional, portanto um paciente depressivo apresenta maior sensibilidade à dor", explica a psicóloga e psicanalista Priscila Gasparini Fernandes, da Universidade de São Paulo (USP).

A dor na parte gastrointestinal é muito comum em depressivos. Segundo a especialista, há muitas vezes a ocorrência da síndrome do intestino irritável, que causa dores abdominais, flatulência e mudanças do hábito intestinal. "Pacientes podem chegar ao gastroenterologista com esses sintomas e, após vários exames clínicos, são diagnosticados como de fundo emocional."

Dor de cabeça
A depressão também pode motivar dores do tipo cefaleia. "Há o cenário que chamamos de somatização, no qual o indivíduo com depressão acumula sintomas emocionais, frustrações, medos e inseguranças e descarrega no corpo", afirma a psicóloga Priscila. "Vale ressaltar que é um processo inconsciente, ou seja, o individuo não tem controle sobre isso, e deve procurar ajuda profissional."

Distúrbios do sono
Distúrbios do sono são bem comuns: ou o paciente dorme demais, buscando no sono uma fuga da realidade, ou não consegue dormir, por não conseguir se desligar dos problemas que o levaram a depressão. Em ambos os casos, o resultado é um sono de má qualidade. "O paciente não se recupera o suficiente para as atividades que deve exercer, o que explica a piora da do rendimento e da produtividade", lembra o psiquiatra Luis Gustavo Brasil, da Clínica Maia.

Tensão na nuca e nos ombros
Como consequência do processo de somatização, o paciente depressivo fica constantemente em estado de alerta - e isso se reflete em tensão na musculatura, principalmente da nuca e ombros. "A ansiedade e nervosismo para resolver as questões emocionais estão frequentemente associadas a esses sintomas", diz a psicóloga Priscila.

Cansaço ou fadiga
"A falta da produção adequada dos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina gera uma prostração muito grande em pacientes", conta Priscila Gasparini Fernandes. O resultado são sintomas como fraqueza, cansaço, falta de ânimo e falta de iniciativa para executar qualquer atividade.

Mudanças no apetite e no peso
A depressão é frequentemente associada a transtornos alimentares. Isso porque a doença leva a alterações no apetite, podendo ocorrer a falta ou o excesso deste, culminando em perda ou ganho de peso. "As reações são individuais, é necessário apenas observar que o comportamento não está normal para aquela pessoa e orientá-la a buscar ajuda", explica a psicóloga Patricia.

A especialista ressalta ainda que quadros de anorexia e bulimia são diferentes de depressão, e como tal devem ser tratados separadamente. Há casos em que o paciente já diagnosticado com transtornos alimentares desenvolve um quadro depressivo, mas não se sabe quais são os gatilhos para essa relação. Portanto, é necessário prestar atenção tanto nas mudanças de apetite do paciente com suspeita de depressão quanto em sinais depressivos nas pessoas que já tratam transtornos alimentares.

Dores no corpo
Pacientes com depressão muitas vezes se queixam de dores generalizadas e persistentes no corpo todo, principalmente nas costas e peito. "Os sintomas de fadiga e cansaço próprios do quadro depressivo acabam comprometendo uma postura adequada quando o indivíduo tenta realizar suas atividades diárias, piorando a sensação de tensão e dores musculares", explica psiquiatra Luis. Sedentarismo e a falta de atividades físicas podem tornar o quadro ainda mais intenso.

Imunidade baixa
A depressão leva o indivíduo à prostração - ele não se sente bem fisicamente e mentalmente. Isso pode, de maneira indireta, interferir na imunidade. "Ocorre uma liberação descontrolada de hormônios quando não estamos bem emocionalmente, afetando as células de defesa", diz Priscila Gasparini Fernandes. Além disso, a tristeza e falta de iniciativa para realizar atividades pode fazer com que o paciente não tome os devidos cuidados com a saúde, adotando comportamentos de risco como ingestão excessiva de álcool, tabagismo, uso de drogas, má alimentação e sedentarismo - todos fatores que interferem diretamente na imunidade, deixando o indivíduo mais vulnerável a infecções oportunistas, como gripes, resfriados e herpes.

Fonte: Minha Vida 

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Os remédios mais vendidos do Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um relatório completo com os dados de comercialização de remédios em todo o país durante o ano de 2016. No total, foram vendidos 4 bilhões de medicamentos, com um faturamento total de 63 bilhões de reais.

As drogas usadas no tratamento das doenças cardiovasculares ficaram em primeiro lugar no número de unidades vendidas. Foram incríveis 694 milhões de embalagens entregues aos consumidores.

Esse volume astronômico se justifica ao levarmos em conta o crescimento da obesidade no Brasil, que já atinge 18% da população adulta (há 10 anos, estava em 10%). Junto com o excesso de peso, surgem problemas como a hipertensão e o colesterol alto, fatores de risco para insuficiência cardíaca, infarto ou acidente vascular cerebral. Só no ano passado, o Sistema Único de Saúde teve mais de 1,1 milhão de internações em decorrência desse trio de encrencas.

Em segundo lugar, aparecem os remédios prescritos contra males que atingem o sistema nervoso central, como Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla e epilepsia. Eles levaram a 190 mil internações na rede pública ao longo do ano passado. Apesar de ter ficado com a medalha de prata, essa categoria foi a que teve o melhor faturamento, com 9,2 bilhões de reais. Comprimidos e outras formulações que atuam no sistema digestivo figuram na terceira colocação do ranking da Anvisa.

Nomes aos bois
Em relação aos princípios ativos que, sozinhos, são os mais lucrativos, a lista de campeões conta o trastuzumabe (para câncer de mama), o sofosbuvir (para hepatite C), a vacina contra a gripe, o adalimumabe (para artrite reumatoide) e o cloreto de sódio (para o reestabelecimento de fluidos e eletrólitos após vômitos e diarreias), respectivamente.

A seleção dos mais vendidos por unidade tem o cloreto de sódio, a losartana potássica (para insuficiência cardíaca) e a dipirona (para dor e febre) no pódio, com mais de 100 milhões de caixinhas distribuídas. Logo atrás, com 50 a 100 milhões unidades negociadas, estão listadas a metformina (para o diabetes tipo 2), o paracetamol (para dor e febre), a nimesulida (para dor e febre), a hidroclorotiazida (para hipertensão), o levonorgestrel (pílula anticoncepcional), o ibuprofeno (para dor e febre) e a levotiroxina (para o hipotireoidismo).

Essa é a segunda publicação de um relatório do tipo pela Anvisa. Segundo os diretores da entidade governamental, o objetivo é trazer mais transparência aos dados da indústria farmacêutica no país. Você pode conferir todas as informações neste link.

Fonte: Saúde!

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A efervescência da produção de cinema na Região do Cariri

Na década de 1930, chegaram as primeiras pessoas para fotografar o Cariri. Um deles foi o sírio-libanês Benjamin Abrahão, que se juntou ao grupo de Padre Cícero e Floro Bartolomeu e conseguiu fazer as primeiras imagens de Lampião no sertão, numa câmera filmadora de 35 milímetros. Com a morte do 'Padim', muita gente começa a ir a Juazeiro do Norte documentar, principalmente, o fenômeno das romarias e o crescimento da cidade, a partir da figura mitológica do Patriarca do Município.

Mas, é na década de 1980, com Rosemberg Cariry e Jefferson de Albuquerque, que os primeiros filmes são feitos por produtores locais. Em sua maioria, com temas regionais, em forma de documentário. Surgem nesse período, por exemplo, produções como "Dona Ciça do Barro Cru" (1981), "Músicos Camponeses" (1983) e "Caldeirão da Santa Cruz" (1986). "Isso começa a ampliar as noções de temáticas. Mas tudo voltando a um olhar influenciado na Caravana Farkas. Tudo mais documentário, pouca ficção", explica o cineasta Ythallo Rodrigues.

Só que, em 2002, um Curso de Cinema oferecido pelo Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura, realizado no Cariri, impulsionou a formação de produtores de filmes locais. Ythallo Rodrigues foi um deles, que decidiu ampliar os conhecimentos e participou da Escola de Realização em Audiovisual, em Fortaleza, da Vila das Artes, em 2006.

O cineasta já dirigiu 15 filmes, mas participou de outros 15, seja na fotografia, assistência de direção ou no roteiro. Apesar do número expressivo de produção, Ythallo acredita que o cinema do Cariri ainda deixa muitas lacunas, principalmente, em longas-metragens. Para ele, os trabalhos são feitos isoladamente. "Sempre foi muito incipiente. Nunca teve uma continuidade. Há quantos anos um realizador daqui não faz um longa no Cariri? Faz muito tempo. Esse tipo de coisa não rola. Têm rolado alguns curtas", acredita .

Por outro lado, os curtas-metragens têm ganhado cada vez mais força no cenário local. Muitos estão sendo exibidos em festivais em vários lugares do Brasil e do mundo. É o caso de "Candeias" (2017), lançado em fevereiro, que mostra a Procissão das Velas, que acontece durante a Romaria de Nossa Senhora das Candeias, em Juazeiro do Norte. A produção, feita pela O Berro Filmes, teve cinco dias de gravações e foi dirigida por Reginaldo Farias e Ythallo Rodrigues.

Fascinação
"Quando sentamos na perspectiva de fazer o nosso primeiro projeto, esse tema veio naturalmente, por conta dessa fascinação que todos nós temos por essa procissão. A procissão das velas carrega uma espécie de deslumbramento no imaginário de todos nós e isso é o principal motivo por termos começado a existência da nossa produtora por ela", garante Ythallo. Até o mês de outubro, foram 10 exibições de Candeias, incluindo a participação no 22º É Tudo Verdade, realizado no Rio de Janeiro e em São Paulo, considerado um dos mais importantes festivais dedicados ao documentário na América Latina.

Selecionado em outras mostras, nos meses de novembro e dezembro, serão 13 exibições, entre elas, na Bulgária e na Colômbia. Utilizar a linguagem do cinema para debater a cidade e refletir o espaço foi a forma encontrada pelo professor e cineasta Glauco Vieira. Em 2002, quando chegou ao Cariri, também participou do curso do Instituto Dragão do Mar. Dali, começou unir a pesquisa acadêmica com as câmeras. No curso de Geografia da Universidade Regional do Cariri (URCA) surge o Imago, grupo de pesquisa em cultura visual, espaço e memória.

Antropologia
"O Cariri é alvo de registros antropológicos. Hoje, o audiovisual é ferramenta da pesquisa, e vem sendo revigorado. Fica coabitando com a pesquisa acadêmica. Estamos vivendo um tempo de repensar a academia com as linguagens da arte. Hoje está se naturalizando em todas as ciências, o audiovisual, além da Antropologia, que foi pioneira", explica Glauco Vieira.

Dentro da URCA, a disciplina Geografia e Mídia tem estimulado os estudantes a produzirem seus próprios curtas a partir da observação dos lugares. "Um olhar sobre as cidades, sobre os sujeitos, um olhar reflexivo, de provocação", explica Glauco. O professor conta que, no fim das aulas, os alunos realizaram uma mostra com seus próprios trabalhos. Nove filmes no total. Ele destaca o "Parque sem Exposição", que faz uma reflexão sobre o uso do Parque Pedro Felício Cavalcante fora do período de Expocrato. "Quem usa esse parque? Qual o cotidiano dele?", provoca o professor.

É este olhar de revisitação da cidade que Glauco Vieira acredita que o Cariri e seus cineastas proporcionam e que as releituras são bem-vindas. "No Cariri tem uma cena de densidade no audiovisual por conta da mesma diversidade de olhares. Você tem desde os olhares de representação formal da região, e outros que fogem desse código mais padrão, fogem do clichê".

Violência
Nessa perspectiva, surge o projeto "Travestis", da fotógrafa e cineasta Nívia Uchoa, que, desde 2015, está gravando um documentário que narra a perspectiva das travestis de Juazeiro do Norte nas romarias, no ativismo e na violência que sofrem. Este ano, por exemplo, duas delas foram assassinadas no Município.

"O foco era mostrar a fé delas e a diversão, tanto as travestis locais como as que vêm de fora, e o que fazem nas romarias. Como no documentário a gente está sempre em pesquisa, depois dos assassinatos, eu mudei o foco para a perspectiva da violência e do ativismo", expõe a cineasta.

Nívia Uchoa acredita que o cinema é uma ferramenta de denúncia, mas também pode discutir, criticar, absorver e passar mensagens. "A gente tem que fazer políticas alternativas autorais na arte. Defender e fazer uma militância, a partir dessa voz nossa e delas, também. A imagem é muito importante, chega muito rápido. A perspectiva de conversar, construir assuntos determinantes, é a bola da vez. A imagem diz", completa.

A intenção é que o filme seja finalizado até fevereiro de 2018 na Romaria de Nossa Senhora das Candeias. O resultado, a princípio, é um curta-metragem, mas também pode render um longa. Como se trata de um projeto independente, "Travestis" conta com apoio de amigos da cineasta. "Documentário a gente não fecha. É uma coisa cotidiana, minha veia é de cotidiano", conclui.

ANTONIO RODRIGUES
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Brasil é 3º país que menos dorme (e o impacto da insônia no nosso corpo é alarmante)

Você provavelmente já sentiu os efeitos de uma noite mal dormida. A memória falha, os bocejos surgem nos momentos mais impróprios, o raciocínio demora a pegar no tranco e a irritação, muitas vezes, faz a gente explodir. Isso é o que você nota. Mas tem o que você não percebe. Por exemplo, aquilo que acontece dentro do cérebro insone. Basta uma única noite com dificuldade séria para pregar os olhos e a massa cinzenta de pessoas acima de 35 anos já passa a produzir muito mais de uma proteína que forma placas pelos neurônios, em um sinal típico do Alzheimer. E o que acontece depois de uma semana inteira sem dormir direito? As células nervosas começam a acumular uma segunda proteína capaz de fazer o mesmo estrago. Essas foram as descobertas de cientistas de duas universidades americanas, a de Washington e a Stanford.

Outros danos são emocionais. Nesse sentido, um dos estudos mais recentes acaba de ser divulgado pela Universidade de Michigan, considerada centro de referência mundial em investigações sobre o sono. Os cientistas selecionaram 170 mulheres que, em princípio, não tinham o menor sinal de melancolia. O objetivo era observar como elas dormiam e como passavam o dia ao longo de duas semanas. E eles notaram que, se algo lhes atrapalhava o descanso noturno, isso era capaz de disparar sintomas depressivos na manhã seguinte. O dado se junta aos de outras pesquisas apontando que os insones têm um risco quase dez vezes maior de desenvolver depressão. 

Segundo os especialistas, há um caminho de mão dupla: a insônia favorece o aparecimento de uma tristeza sem fim e quem está deprimido acaba levando toda sorte de pensamentos ruins para a cama, sem conseguir relaxar, o que a neurologista Dalva Poyares, da Universidade Federal de São Paulo, descreve como "um terrível círculo vicioso".

O mesmo time de Michigan, aliás, revela: o Brasil está entre os três países que menos dormem no planeta, sendo o campeão absoluto entre os ocidentais. Nós dormimos em média 7h36. No Japão e em Cingapura, o tempo médio ficou empatado em 7h24. Talvez você ache que isso é dormir de montão. Mas os especialistas garantem que essa quantidade de horas não é restauradora para todos.

E tem outra: os 6 mil participantes pelo mundo eram pessoas que tinham certa disciplina em relação ao sono. Independentemente de dormirem mais ou dormirem menos, sempre costumavam ir para a cama e se levantar no mesmo horário. Os cientistas acreditam que a situação deva ser bem pior se forem considerados aqueles indivíduos sem a menor rotina à noite, que de vez em quando avançam nas madrugadas animados com uma maratona de série ou deitam a cabeça no travesseiro, mas só adormecem quando se cansam de ficar de olho nas redes sociais. Daí dormem pouco e, agitados, dormem mal.

Segundo um levantamento realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 76% dos brasileiros têm pelo menos uma queixa relacionada à qualidade do sono. É hora de acender as luzes sobre essa discussão.

O normal seria dormir de 7 a 9 horas por noite
Não existe uma quantidade de horas de sono ideal para todo mundo. Cada indivíduo tem a sua necessidade e não adianta comparar o que acontece em um quarto de dormir e outro. Em geral, a faixa considerada mais saudável vai de sete a nove horas de descanso noturno para um adulto. Mas nada é rígido. Existem o que os cientistas chamam de grandes dormidores, que acordam quebrados se não tiverem descansado umas nove horas ou um pouco mais. E há os pequenos dormidores, uma gente que dorme só umas seis, sete horas por noite e passa o dia inteiro bem, obrigado.

Nada de errado com um grupo, nem com outro. O parâmetro é sempre esse: você precisa despertar muito bem disposto, sem sinais de quebradeira no corpo, cansaço nos olhos, apetite desregulado, dores de cabeça, lapsos de memória, dificuldade para aprender ou entender uma informação, falta de concentração, desânimo e pensamentos depressivos ou vontade de sair berrando à toa, só para listar os principais indícios de que a noite não foi lá tão boa.

Se algum desses sintomas é constante, preste atenção na duração do sono. É provável que esteja dormindo menos do que deveria. E é provável mesmo, porque na sociedade moderna tudo parece ser motivo para "roubar" alguns minutos preciosos do tempo em que deveríamos estar deitados e adormecidos.  Aliás, as pessoas passaram a dormir cerca de uma hora e meia a menos por noite em todo mundo, comparado com 20 anos atrás.

O psiquiatra e neurologista americano John Todd Arnedt garante que dormir mal é péssimo para o bem-estar

Qual a razão dessa explosão de noites mal dormidas?
O fenômeno da falta de sono adequado não surgiu da noite para o dia. Vem crescendo nas últimas décadas, porque passamos a ser induzidos a levar o que podemos rotular de um “estilo de vida 24 horas”. Há a percepção de que a privação do sono é algo necessário se alguém quer aumentar a produtividade no trabalho. De 50 a 70 milhões de americanos vivem essa situação, que hoje sabemos estar ligada ao risco de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, obesidade, depressão, ataques cardíacos e derrames.

No trabalho mais recente de sua equipe, os transtornos do sono são relacionados à depressão. Como é esse elo?
As ligações são complexas e ainda não são completamente compreendidas. O sono mexe com o humor. Mesmo em pessoas que não se sentem melancólicas, se as forçamos a ficar em claro, observamos reações similares aos sintomas da depressão: falta de energia e de motivação, irritabilidade, sensação de baixo astral. O que sabemos por meio de exames de neuroimagem e testes neuroquímicos é que, quando dormimos bem, aumenta a ativação no organismo de tudo aquilo que está ligado à resiliência, nossa capacidade de lidar com as situações. Já noites mal dormidas nos deixam emocionalmente mais frágeis e estão associadas a padrões pensamentos negativos recorrentes.

Então, podemos considerar a privação de sono como um fator de risco para a depressão e para os transtornos de ansiedade?
Definitivamente, dormir mal é fator de risco para muitas desordens mentais. Há pelo menos 15 grandes estudos recentes que provam uma forte associação entre insônia e depressão. Dois deles envolveram gente jovem. Um comparou 300 pares de gêmeos na fase da adolescência. Outro analisou 1014 adolescentes. Ambos concluíram que os episódios depressivos são bem mais frequentes entre os que não dormem direito. Pior, quem não dorme direito responde mal ao tratamento. E, se você comparar só jovens que já sofrem de depressão, as tentativas de suicídio são mais frequentes nos que dormem menos.

Cérebro
As lembranças do que aconteceu durante o dia são gravadas de modo mais permanente no momento em que você se entrega ao sono. Portanto, lapsos de memória são frequentes quando não se dorme direito. Consequentemente, o aprendizado fica prejudicado e o raciocínio também. Na falta de sono, substâncias relacionadas ao bem-estar deixam de ser produzidas a contento. Daí, o mau humor. E, por fim, noites de insônia acumuladas vão causando danos perenes nas células nervosas, favorecendo o aparecimento de demências na terceira idade, inclusive o Alzheimer.

Coração
É durante o sono que o metabolismo do colesterol no fígado atinge seu ápice, em uma espécie de reciclagem noturna. Sem dormir, uma quantidade maior dessa gordura continua perambulando pelos vasos sanguíneos e isso pode facilitar o surgimento de placas capazes de entupi-los. Outro fenômeno é que a pressão arterial se eleva se você briga com o travesseiro, quase que para compensar a tendência natural de o ritmo cardíaco diminuir, o que aconteceria se você dormisse. O problema é que ela costuma permanecer nas alturas depois, durante o dia.
    
Barriga
Quem dorme menos está sujeito ao aumento de peso. Ocorre um desequilíbrio nos hormônios que controlam o apetite. Cai a produção da substância que gera a saciedade e aumenta a de outra, que dispara a fome. Há ainda um aumento do cortisol, hormônio do estresse que aumenta a probabilidade de o organismo reservar energia na forma de gordura abdominal para caso necessidade. Aliás, talvez porque entenda a insônia como uma ameaça prestes a eclodir --ou um bom motivo para não deixá-lo adormecer--, o cérebro precavido clama pela energia dos carboidratos, como doces e pães.

Pâncreas
A subida do ponteiro da balança, por si só, aumenta o que se chama de resistência à insulina, situação em que o hormônio, como se estivesse defeituoso, não consegue colocar direito a glicose dos alimentos para dentro das células de todo o corpo. Daí esse açúcar termina sobrando na corrente sanguínea. O pâncreas procura compensar esse quadro, liberando mais e mais insulina até uma hora que entra em falência, quase que por cansaço. É o diabetes tipo 2. Mas atenção: o péssimo hábito de dormir mal provoca a mesma reação, mesmo que você continue magro.

Dormir durante o dia pode ser uma boa, mas não exagere
Durante a tarde, há uma diminuição no nosso ritmo biológico, então é natural que bata um soninho. E existem pessoas que sentem mais essa moleza do que outras.

Mas a soneca não substitui o sono à noite porque todas as reações do seu organismo programadas para se desenrolarem durante o sono só acontecem se você adormece em plena escuridão noturna. Por mais que escureça o quarto durante o dia, não conseguirá enganar seu sistema nervoso, regulado pela luz natural.

Mesmo assim, dizem os especialistas, a soneca diurna tem o seu valor. Se não compensa as horas insones na madrugada, diminui o estresse, representando uma pausa na correria. Só atenção: para ser saudável, a tal soneca precisa durar 30 minutos, no máximo. Se você cochilar por mais tempo, o cérebro entenderá que é para dormir pra valer, ainda mais se estiver cansado depois de uma madrugada em claro. Então, o sistema nervoso desacelera demais e você tem a sensação de acordar do cochilo ainda mais cansado. O fenômeno é chamado de inércia do sono.

Algumas empresas até já oferecem salas de descanso para funcionários e colaboradores adeptos da soneca. “Às vezes, bate uma vontade de relaxar durante o expediente”, opina Francielle Barbosa Siqueira, 27 anos, vendedora executiva da Microsoft Brasil. Há menos de um ano, a empresa resolveu que seu time deveria parar de brigar contra o sono e, nas instalações em São Paulo, criou um espaço, cheio de pufes e sofás, liberado para sonecas. Mas o lugar vive disputado. “Noutro dia quis usá-lo e não tinha nenhum lugar disponível”, conta Francielle.

Nem sempre esse tipo de benefício funciona na prática. O designer gráfico Chico Maciel, de 34 anos, conta que já trabalhou em agências de publicidade que ofereciam espaços de descanso e se diziam flexíveis. Mas, na prática, a correria fazia com que todo mundo se sentisse constrangido para tirar uma soneca em pleno expediente.

Parece impossível, a gente sabe. Mas telas e telinhas são verdadeiras inimigas do descanso
Não importa se é smartphone, tablet ou aparelho de televisão: se há luminosidade, há também a chance de você demorar mais para se desconectar e relaxar. Isso em grande parte por conta da luz azul, faixa de radiação emitida pelas telas desses equipamentos. Ela atrapalha a fabricação da melatonina, o hormônio cerebral que induz ao sono.

A luz, diga-se, é o principal marcador para o nosso relógio biológico. Por isso, quando o céu escurece, o organismo fica naturalmente mais cansado. Só que a claridade da tela, ainda mais por conta da tal luz azul, confunde essa percepção. E não é só esse o problema: o que fazemos no celular ou no computador também pode nos deixar mais alertas. Trabalhar até despencar é um erro clássico, por exemplo. Mas mesmo programas gostosos podem atrapalhar o sono. Em um estudo recém-concluído pela Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, entre as pessoas que gostavam de maratonas de séries, a probabilidade de dormir mal era 98% maior.

Fonte: UOL

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Exame de sangue moderno prevê novo câncer na mama, diz estudo

Um estudo americano indica que, no futuro, uma nova tecnologia pode facilitar (e muito) a vida de pacientes que já superaram um câncer de mama. Por meio de um simples exame de sangue, será possível antever o surgimento de um segundo tumor na região – e, assim, realizar o tratamento apropriado antes de isso acontecer.

Segundo o artigo, o teste deverá ser feito cinco anos após o diagnóstico da doença. Líder da pesquisa, o médico Joseph Sparano, do Centro para Cuidado do Câncer Montefiore Einstein (EUA) afirma que, se o resultado da nova avaliação for negativo, as chances de não ter um novo câncer de mama nos próximos dois anos são de impressionantes 98%. Isso é importantíssimo, uma vez que mulheres que já foram flagradas com esse mal uma vez possuem um risco maior de voltar a sofrer com ele.

O exame foi batizado de CellSearch, e procura por células cancerosas espalhadas no sangue. Ele até já está disponível nos Estados Unidos, mas sua real eficácia era questionável pela ausência de evidências científicas. Essa pesquisa, ao que parece, vai dar mais força ao teste – e estimular mais experimentos com ele.

O estudo em si
Foram incluídas no trabalho 547 mulheres que, cinco anos antes, passaram por cirurgia e quimioterapia para vencer um câncer de mama. Cerca de 66% delas, aliás, vinham tomando desde então bloqueadores de hormônios femininos (a chamada hormonioterapia). Trata-se de uma estratégia comum nos casos em que o tumor é estimulado pelo estrogênio.

A partir daí, elas fizeram o tal exame de sangue e foram acompanhadas por mais dois anos. Conclusão: quando a avaliação acusava a presença de células de câncer no sangue, a probabilidade de um tumor de mama reaparecer nesses período era 22 vezes maior!

Só tem um porém: mesmo se o resultado era positivo (ou seja, apontava unidades cancerosas na circulação), 65% das mulheres acabaram não tendo um novo tumor. De acordo com Sparano, no entanto, isso não inviabiliza o exame. “Não acompanhamos as pacientes por tempo suficiente”, disse, em entrevista ao New York Times. Em outras palavras, é possível que esse segundo câncer de mama se desenvolvesse após dois anos.

Outra ponderação importante é a de que a tecnologia analisada não consegue identificar o risco de um novo câncer em mulheres cuja doença não fora causada pelo estrogênio.

Como esse exame pode ajudar
Atualmente, recomendações internacionais pedem para considerar o uso da hormonioterapia por até dez anos após o surgimento do câncer de mama sensível ao estrogênio. O problema é que essas drogas trazem efeitos colaterais indesejáveis (parecidos com os da menopausa).

Portanto, se esse exame indicasse um baixo risco de a doença voltar a surgir, a mulher poderia abreviar a necessidade de bloqueadores de hormônio para, por exemplo, cinco anos. Fora que ele auxiliaria no acompanhamento da própria enfermidade sem exigir procedimentos invasivos ou avaliações de imagem.

Fonte: Saúde!

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Camilo Santana propõe Bilhete Único na Região Metropolitana do Cariri

O governador Camilo Santana assinou, nesta terça-feira (28), Projeto de Lei que cria o Bilhete Único na Região Metropolitana do Cariri (RMC). O PL permite a integração dos modais rodoviário e metroferroviário para a população. Com isso, o usuário poderá utilizar os sistemas municipais de transporte, no intervalo de duas horas, pagando somente uma passagem. A matéria segue para votação na Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE), mas o chefe do executivo acredita que será aprovada ainda este ano.

Segundo o governador Camilo Santana, o objetivo é reduzir os custos para quem depende do serviço de transporte na região. “Isso representa uma economia no bolso da população”, reconheceu. “Já beneficiamos milhares de pessoas na Região Metropolitana de Fortaleza e, agora, vamos beneficiar a região do Cariri”, relacionou. Na RMF, o Bilhete Único Metropolitano passou a valer no último dia 1º de junho, interligando os 19 municípios que integram a macrorregião.

Hoje, quem opera o transporte municipal e intermunicipais em Juazeiro do Norte é a empresa Viametro. No dia 1º de outubro, o preço das passagens sofreu reajuste. As linhas entre Crato/Juazeiro, Barbalha/Juazeiro custam R$ 2,25. Já entre as cidades de Missão Velha e Juazeiro e Missão Velha e Barbalha, preço do transporte é de R$4,30 e R$ 2,90, respectivamente. Enquanto o Metrô do Cariri, VLT administrado pela mesma empresa, o valor é de R$ 1.

Os contratos firmados entre as empresas operadoras e o Governo do Estado preveem a correção anual das tarifas, seja através da modalidade de reajuste, que considera os índices inflacionários, ou de revisão, conforme variação dos insumos e parâmetros técnicos sobre os custos da prestação do serviço.

ANTONIO RODRIGUES
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Mais da metade da população brasileira está infectada com HPV

Mais da metade da população brasileira está infectada com o HPV, vírus causador do câncer de colo de útero e de outros tipos de tumor. A estimativa é de um estudo epidemiológico feito pelo Ministério da Saúde em parceria com o Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (27).

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores entrevistaram 7.586 pessoas, das quais 2.669 foram submetidas ao teste de HPV. A partir dos exames, a prevalência estimada do vírus foi de 54,6 % da população. Deste grupo, 38,4 % apresentam tipos de HPV de alto risco para o desenvolvimento de câncer.

De acordo com o ministério, é a primeira vez que um estudo estima a prevalência do vírus na população brasileira. O dado é importante, afirma a pasta, para medir o impacto da imunização daqui a alguns anos. 

A vacina contra a doença está disponível para meninas de 9 a 14 anos. Neste ano, o imunizante também ficou disponível para meninos de 11 a 14 anos. 

Embora o imunizante seja gratuito e esteja disponível em todos os postos de saúde do País, o governo federal tem tido dificuldades de alcançar a cobertura vacinal ideal. Nos últimos anos, a taxa de adesão tem ficado em 50%.

Cidades
Ainda segundo a pesquisa, a capital com a maior taxa de prevalência de HPV é Salvador, com 71,9% da população infectada. Em seguida, aparecem Palmas (61,8%), Cuiabá (61,5%) e Macapá (61 3%). 

Na outra ponta da lista, com a menor prevalência, está Recife, com índice de 41,2%. A cidade de São Paulo tem taxa de 52%, próxima do índice nacional. Já os municípios de Brasília, Campo Grande e Belo Horizonte não informaram dados suficientes para que a estimativa fosse fechada.

O estudo mostrou ainda que 16,1% dos jovens têm alguma doença sexualmente transmissível (DST) prévia ou resultado positivo para HIV ou sífilis. A pesquisa sobre a prevalência do vírus, batizada de POP-Brasil, foi realizada em 119 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e um Centro de Testagem e Aconselhamento nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, com a participação de mais de 250 profissionais de saúde. 

Segundo o ministério, o estudo identificou os fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e regionais associados à ocorrência do HPV em mulheres e homens entre 16 e 25 anos de idade. O relatório completo da pesquisa será apresentado no ano que vem.

Perguntas e respostas

1. Todos os tipos de HPV causam câncer?
Não, somente aqueles tipos considerados de alto risco são capazes de levar ao aparecimento de tumores. Já os considerados de baixo risco geralmente estão associados à ocorrência de verrugas genitais.

2. Que tipos de câncer são causados pelo HPV?
Além do de colo de útero, o vírus aumenta o risco de tumores de orofaringe, ânus, pênis, entre outros.

3. A vacina é segura?
Segundo sociedades médicas, o imunizante passou por pesquisas e é seguro, tendo sido aprovado e usado em mais de 130 países.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Alok, Bruno Martini, Zeeba - Never Let Me Go


Fundação Casa Grande e a linguagem audiovisual

O batuque dos irmãos Aniceto, o trabalho de Expedito Seleiro, a produção agroecológica de Zé Arthur. Nada foge ao olhar dos meninos da Fundação Casa Grande que, desde 1998, fazem um trabalho com a linguagem audiovisual e produzem, mensalmente, programas em linguagem de documentário sobre o trabalho da Instituição, os mestres da cultura e o patrimônio material e imaterial da região do Cariri. Tudo está no YouTube.

Com equipamentos conquistados através de editais, as crianças e jovens fazem a captação, edição e difusão. O principal produto é o 100 Canal, trocadilho que surge com o fato da TV Casa Grande ter sido lacrada pela Anatel, após ter ido ao ar, experimentalmente, pelas mãos dos meninos da Fundação. “São vídeos curtos, de cinco minutos, que retratam o Cariri, os mestres da cultura popular, show, espetáculos e atividades que acontecem dentro da Casa Grande”, explica o estudante Lucas Nunes.

Mas antes disso, a Casa Grande já realiza documentários, séries para televisão e fez dois filmes musicais de shows com projeção de imagens do Cariri, como o “Rua do Vidéo”, da Abanda. No entanto, os meninos já têm outros projetos, estudando novas linguagens de vídeo.

Felipe Alves, diretor de comunicação, conta que a Casa Grande trabalha com o exercício de repassar informações. Assim, outras crianças aprendem, em oficinas, como manusear os equipamentos, editar os vídeos e dar continuidade ao trabalho. "Todo mundo sabe um pouco de cada assunto. A gente domina um pouco de casa espaço. Mas também vêm pessoas dar oficinas, a gente vai pesquisando".

ANTONIO RODRIGUES
COLABORADOR

Fonte: Diário do Nordeste

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Decon envia lista de material escolar que não poderá ser cobrado por escolas particulares do Cariri

O programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon) de Juazeiro do Norte, enviou a Recomendação 06/2017 às escolas de ensino infantil, fundamental e médio do setor privado de Juazeiro e região com a lista de material escolar que não podem ser cobrados aos pais.

A medida vale para o ano letivo que inicia em 2018 e foi expedida pela Secretaria Executivo do Estado do Decon Ceará, e encaminhado pela promotora de Justiça Efigênia Coelho Cruz no início de novembro. 

A recomendação não tem caráter impositivo e versa também sob diferentes reclamações formais que chegam até o Decon em relação à conduta das instituições de ensino particular “em desfavor dos consumidores”, são elas: reajuste de mensalidades escolares; penalidades pedagógicas por inadimplências; exigência de comprovante de quitação de débito em escola anterior como condição de matrícula escolar e outros. 

Os colégios particulares não poderão cobrar dos alunos os seguintes materiais:
  • Álcool
  • Algodão
  • Argila
  • Bolas de sopro 
  • bastão de cola quente
  • Balde de praia
  • Caneta para lousa
  • Copos descartáveis
  • Carimbo 
  • Cordão
  • Creme dental 
  • CD´s e outros produtos de mídia
  • Elastex
  • Esponja para pratos
  • Estêncio 
  • Flanela 
  • Fitas decorativas e dupla face
  • Fitilhos
  • Fita para imprssora
  • Giz 
  • Grampeador e grampos
  • Garrafa para água
  • Lenços
  • Medicamentos 
  • Material de limpeza 
  • Material de escritório sem uso individual 
  • Papel higiênico 
  • Papel convite 
  • Papel ofício colorido
  • Papel para copiadoras 
  • Papel para enrolar balas 
  • Piloto 
  • Pegador de roupa 
  • Plásticos para classificador 
  • Pratos descartáveis 
  • Toner para impressoras 

Apesar de não ser impositiva, caso as instituições não sejam flexíveis à recomendação, o Decon poderá adotar medidas administrativas que vão de multa à interdição da escola. 

As reclamações formais podem ser feitas pelo número 3512-5252 ou presencialmente no Decon; Rua Catulo da Paixão Cearense, nº 135 Edifício Central Park 12º Andar, Bairro Triângulo – Juazeiro do Norte, CE.

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Obra da Transposição do São Francisco está lenta e atrasada

A transferência de água do Rio São Francisco para o Ceará fica cada vez mais incerta e distante no tempo. As informações oriundas dos canteiros de obras em Penaforte e Salgueiro (PE) revelam que a Transposição do Velho Chico segue devagar e tem cronograma atrasado. Em muitos trechos, o cenário é de construção paralisada ou em ritmo lento, com reduzido número de operários e ausência de máquinas.

O quadro traz preocupação para os gestores dos Estados de Pernambuco, Ceará e Paraíba. Em setembro, o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, visitou parte do canteiro no Sertão Central pernambucano e reafirmou que o esforço da pasta de concluir a obra no primeiro semestre de 2018.

Desde a visita do ministro, no entanto, pouca coisa avançou no trecho, segundo informações de um dos engenheiros, que pediu para não ser identificado. Quem visita a construção observa com facilidade o ritmo lento dos serviços de engenharia e pontos ainda paralisados, com trechos do canal sem placas e mato invadindo o eixo central.

Segundo os funcionários de Salgueiro, lá falta apenas limpeza, acabamento e retoque. No entanto, no entorno da BR-116, a quantidade de operários é reduzida para uma construção gigantesca. Uma ponte que deveria estar pronta sobre a rodovia e o canal da Transposição ainda não foi concluída. Na BR-232, na localidade de Uri, zona rural de Salgueiro, os serviços de conclusão de uma barragem e de uma estação de controle de água também não avançaram.

O Consórcio Emsa-Siton, que executa o trecho do Eixo Norte trabalha com dois canteiros, um em Salgueiro, onde a obra está mais avançada, e outro matriz em Penaforte, onde ainda tem muito trabalho a ser feito. Segundo um funcionário da empresa que não quis se identificar lá tem poucos equipamentos, a maioria de terceirizados. "Aqui é só moendo, devagar. Para dizer que não está parado", disse. Outro funcionário conta que o Consórcio está devendo empresas terceirizadas há quatro meses.

De 14 contratadas, apenas sete continuam trabalhando. Uma demitiu 80 funcionários por falta de recursos e ainda tem débito com alguns desses antigos empregados. No canteiro de Penaforte, deveriam ter 1.500 pessoas trabalhando, mas tem apenas cerca de 480, pela manhã e pela tarde. Enquanto em Salgueiro, a execução só acontece pelo turno da manhã, com aproximadamente 180 homens.

Nos municípios Salgueiro e Penaforte, os moradores comentam que a Emsa não continuará e que as obras vão parar em breve. Os trabalhadores temem demissões. Da antiga construtora, a Mendes Júnior, que abandonou a obra em junho de 2016 por falta de recursos, apenas 16% das pessoas foram contratadas pela atual executora. Na localidade de Pau Ferro, em Salgueiro, os serviços não avançaram. "Aqui não tem nada de máquina e de operários", disse o agricultor Ailton Pereira. "A gente espera por essa obra e o sentimento é de tristeza por ver um serviço lento", completa.

Especulações
A obra começou em 2007 e parece não ter um desfecho em curto prazo. Diante das dificuldades técnicas, o Ministério da Integração estaria vendo a possibilidade de notificação oficial ao consórcio Emsa-Siton para que cumpra o cronograma da obra, que em seu trecho tem 146Km de extensão e inclui a construção de estação de bombeamento de água e reservatório.

No entanto, a Assessoria de Comunicação negou que houvesse notificação ao consórcio e disse que a obra segue em ritmo regular. A empresa assinou o contrato em fevereiro e o prazo de execução é de 12 meses. A Emsa-Siton foi procurada por telefone, e-mail e nos canteiros da obra, mas não atendeu para explicar em que percentual está execução do trecho.

A Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), por meio de nota, afirmou que não havia recebido qualquer comunicado do Ministério acerca de possível notificação à empresa que executa a obra de transferência de água do Rio São Francisco, no Trecho Norte. A SRH destacou, ainda, que, pela vontade do Ministério, a obra deveria estar mais acelerada e a pasta tem feito todo esforço para que a água do São Francisco chegue ao Ceará no primeiro semestre de 2018.

ANTONIO RODRIGUES/HONÓRIO BARBOSA
COLABORADORES

Fonte: Diário do Nordeste

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Alimentos “falsamente saudáveis”? Veja quais deles você consome

Anunciados como alimentos que ajudam na redução do peso, diversos produtos industrializados como barrinhas de cereal, peito de peru, suco de caixinha e biscoito água e sal, não são indicados para consumo diário ou frequente.  Na grande maioria, substâncias como açúcar, sódio e gordura em excesso são frequentemente encontradas.

Logo, ainda que muitos saibam, optar por esses alimentos ditos “milagrosos”, mesmo nas suas versões diet e light, pode ser um erro para o consumidor que quer emagrecer ou busca melhorar a alimentação. De acordo com o Guia Alimentar da População Brasileira, a melhor opção é preferir os alimentos in natura ou minimamente processados.

Por isso, a PROTESTE (Associação Brasileira de Defesa do Consumidores) alerta os consumidores para que limitem o consumo de produtos ultraprocessados apenas em situações de emergência. E, nessas situações, na hora de comprá-los, é preciso prestar atenção aos rótulos. Fique atento! A lista de ingredientes está em ordem decrescente, ou seja, o primeiro item está presente em maior quantidade.

Conheça a seguir alguns dos alimentos considerados “falsos saudáveis”:

Barrinha de cereal
Fáceis de carregar, muita gente acha que são ricas em fibras (responsáveis pelo bom funcionamento do intestino e pela saciedade), mas, na verdade, algumas trazem teores abaixo do esperado, além de serem ricas em sódio e açúcar. Em teste realizado pela Associação de Defesa do Consumidor, foram identificados conservantes que podem aumentar a quantidade de lipídios e gorduras no sangue, dificultando a absorção das vitaminas A e D pelo organismo, o que pode causar urticária e dermatite.

Sopas Instantâneas
Embora práticas, elas são pouco nutritivas e, em geral, ricas em sódio e aditivos químicos. O excesso de sódio atua como fator de risco para o desenvolvimento ou agravamento de hipertensão arterial.

Suco de caixinha
A maioria desses produtos possui quase a mesma quantidade de açúcar dos refrigerantes. Também chamados de néctares de frutas, eles também contêm bem menos frutas do que o esperado para um suco.

Peito de peru
Apesar de ser associado à alimentação saudável, o peito de peru é um embutido e rico em sódio e outros aditivos, como: corantes e conservantes. Uma porção de 40 g (duas fatias, em média) pode apresentar até 500 mg de sódio, o que representa 1/4 do valor diário recomendado.

Gelatina
É um alimento ultraprocessado e contém açúcares, conservantes, aromatizantes e corantes. Por isso, o consumo de gelatina, sobretudo entre as crianças, pode levar ao desenvolvimento de alergias, hiperatividade, déficit de atenção, asma, problemas gástricos, diversos tipos de câncer (como o de bexiga), entre outras.

Cereais matinais
Mesmo sendo uma boa fonte de energia, a maioria traz alto teor de açúcar e de sódio. Por isso, o consumo de cereais nessas versões não é recomendado para crianças e deve ser evitado pelos adultos.

Biscoitos água e sal
Eles, em geral, combinam trigo branco, gordura hidrogenada, açúcar, sal e aditivos químicos. Usados para substituir o pão nas dietas, os biscoitos água e sal precisam ser consumidos com moderação. Há até marcas que devem ser evitadas, porque ainda trazem gordura trans (que não tem o consumo recomendado pela Organização Mundial da Saúde).

Bisnaguinhas
Presença unânime nas lancheiras infantis, elas trazem nos ingredientes farinha branca, gordura hidrogenada (relacionada com aumento de colesterol e obesidade), açúcar, sal e aditivos e, em alguns casos, até gorduras trans. Também é um alimento pobre em fibras.

Fonte: Veja.com

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