Barroso: "Falta de compostura de Bolsonaro nos envergonha no mundo"

Dois dias após os novos ataques do presidente  Jair Bolsonaro (sem partido) às eleições e ao sistema das urnas eletrônicas durante as manifestações por ocasião do dia 7 de setembro,  o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, fez um discurso em defesa do sistema eleitoral e rebateu as afirmações "inverídicas" e "mentirosas" feitas pelo mandatário.

"Já começa a ficar cansativo no Brasil ter que repetidamente desmentir falsidades para que não sejamos dominados pela pós-verdade, pelos fatos alternativos, para que a repetição da mentira não crie a impressão de que ela se tornou verdade. É muito triste o ponto a que chegamos", disse Barroso, que chamou as afirmações de Bolsonaro de mentirosas.

Na sessão do TSE estavam presentes todos os sete integrantes da Corte eleitoral, entre eles o ministro Alexandre de Moraes, chamado de "canalha" por Bolsonaro durante o ato realizado em São Paulo. A ministra Cármen Lúcia, suplente de Barroso, também participou do pronunciamento inicial.

Ainda segundo o presidente do TSE, que é um dos principais alvos de ataques propalados por Bolsonaro, o presidente, ao falar sobre as eleições, faz uso de uma linguagem abusiva e da mentira que fere o trabalho de milhares de juízes e servidores da Justiça Eleitoral, "que servem ao Brasil com patriotismo".

"Insulto não é argumento. Ofensa não é coragem. A incivilidade é uma derrota do espírito. A falta de compostura nos envergonha perante o mundo. A marca Brasil sofre neste momento, triste dizer isso, uma desvalorização global. Não é só o real que está desvalorizando. Somos vítima de chacota e de desprezo mundial. Um desprestígio maior do que a inflação, do que o desemprego, do que a queda de renda, do que a alta do dólar, do que a queda da bolsa, do que desmatamento da Amazônia, do número de mortos pela pandemia, do que a fuga de cérebros e de investimentos. Mas pior de tudo. A falta de compostura nos diminui perante nós mesmos. Não podemos permitir a distribuição das instituições para encobrir o fracasso econômico, social e moral que estamos vivendo", comentou o presidente do TSE.

O ministro também rebateu ponto a ponto dos úlitmos ataques perpetrados pelo presidente da República contra as eleições e as urnas nos últimos tempos. Bolsonaro tem repetido seguidamente, sem provas, que foi eleito em 2018 em uma eleição fraudada e em julho, após dizer que iria apresentar a comprovação das falhas, realizou uma live onde mais uma vez não mostrou fatos e atacou o TSE.

"Após uma live que deverá figurar em qualquer futura antologia de eventos bizarros, foi intimado pelo TSE para cumprir o dever jurídico de apresentar as provas, se as tivesse. Não apresentou. Hoje em dia, salvo os fanáticos (que são cegos pelo radicalismo) e os mercenários (que são cegos pela monetização da mentira), todas as pessoas de bem sabem que não houve fraude e quem é o farsante nessa história", disse Barroso.

Para Barroso, a democracia vive um momento delicado em diferentes partes do mundo, em um processo que tem sido batizado de recessão democrática.

"A democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas. O que nos une na diferença é o respeito à Constituição, aos valores comuns que compartilhamos e que estão nela inscritos. A democracia só não tem lugar para quem pretenda destruí-la. Com a benção de Deus, Deus de verdade do bem, do amor do respeito ao próximo, com a benção de Deus e a proteção das instituições, um presidente eleito democraticamente pelo voto popular tomará posse no dia primeiro de janeiro de dois mil e vinte três", afirmou anda o presidente do TSE.

Durante as manifestações do dia 7 de setembro, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar as eleições e declarou que o atual sistema "não oferece qualquer segurança", embora nenhuma fraude tenha sido descoberta nos últimos 25 anos, desde que a urna eletrônica passou a ser usada no Brasil:

"Acreditamos e queremos a democracia. A alma da democracia é o voto. Não podemos admitir um sistema eleitoral que não oferece qualquer segurança (...) para as eleições. Dizer também que não é uma pessoa do Tribunal Superior Eleitoral que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável. (...) Não podemos admitir um ministro (...) usar sua caneta ..." afirmou o presidente, que completou com uma defesa do voto impresso:

"Queremos eleições limpas, democráticas, com voto auditável e contagem pública dos votos. Não podemos ter eleições que pairem dúvidas para os eleitores. Não posso participar de uma farsa como essa patrocinada ainda pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral".

Leia a íntegra do discurso:

“A alma da democracia é o voto”.

De fato, o voto é elemento essencial da democracia representativa. Outro elemento igualmente fundamental é o debate público permanente e de qualidade, que permite que todos os cidadãos recebam informações corretas, formem sua opinião e apresentem seus argumentos. Quando esse debate é contaminado por discursos de ódio, campanhas de desinformação e teorias conspiratórias infundadas, a democracia é aviltada. O slogan para o momento brasileiro, ao contrário do propalado, parece ser: “Conhecerás a mentira e a mentira te aprisionará”.

“Não podemos admitir um sistema eleitoral que não fornece qualquer segurança”.

As urnas eletrônicas brasileiras são totalmente seguras. Em primeiro lugar, elas não entram em rede e não são passíveis de acesso remoto. Podem tentar invadir os computadores do TSE (e obter alguns dados cadastrais irrelevantes), podem fazer ataques de negação de serviço aos nossos sistemas, nada disso é capaz de comprometer o resultado da eleição. A própria urna é que imprime os resultados e os divulga. Os programas que processam as eleições têm o seu código fonte aberto à inspeção de todos os partidos, da Polícia Federal, do Ministério Público e da OAB um ano antes das eleições. Estará à disposição dessas entidades a partir de 4 de outubro próximo. Inúmeros observadores internacionais examinaram o sistema com seus técnicos e atestaram a sua integridade. Ainda hoje, daqui a pouco, anunciarei os integrantes da Comissão de Transparência das Eleições, que vão acompanhar cada passo do processo eleitoral. Nunca se documentou qualquer episódio de fraude. O sistema é certamente inseguro para quem acha que o único resultado possível é a própria vitória. Como já disse antes, para maus perdedores não há remédio na farmacologia jurídica.

“Nós queremos eleições limpas, democráticas, com voto auditável e contagem pública de votos”.

As eleições brasileiras são totalmente limpas, democráticas e auditáveis. Eu não vou repetir uma vez mais que nunca se documentou fraude, que por esse sistema foram eleitos FHC, Lula, Dilma e Bolsonaro e que há 10 (dez) camadas de auditoria no sistema. Agora: contagem pública manual de votos é como abandonar o computador e regredir, não à máquina de escrever, mas à caneta tinteiro. Seria um retorno ao tempo da fraude e da manipulação. Se tentam invadir o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, imagine-se o que não fariam com as seções eleitorais! As eleições brasileiras são limpas, democráticas e auditáveis. Nessa vida, porém, o que existe está nos olhos do que vê.

“Não podemos ter eleições onde (sic) pairem dúvidas sobre os eleitores”.

Depois de quase três anos de campanha diuturna e insidiosa contra as urnas eletrônicas, por parte de ninguém menos do que o Presidente da República, uma minoria de eleitores passou a ter dúvida sobre a segurança do processo eleitoral. Dúvida criada artificialmente por uma máquina governamental de propaganda. Assim que pararem de circular as mentiras, as dúvidas se dissiparão.

“Não posso participar de uma farsa como essa patrocinada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral”

O Presidente da República repetiu, incessantemente, que teria havido fraude na eleição na qual se elegeu. Disse eu, então, à época, que ele tinha o dever moral de apresentar as provas. Não apresentou. Continuou a repetir a acusação falsa e prometeu apresentar as provas. Após uma live que deverá figurar em qualquer futura antologia de eventos bizarros, foi intimado pelo TSE para cumprir o dever jurídico de apresentar as provas, se as tivesse. Não apresentou. É tudo retórica vazia. Hoje em dia, salvo os fanáticos (que são cegos pelo radicalismo) e os mercenários (que são cegos pela monetização da mentira), todas as pessoas de bem sabem que não houve fraude e quem é o farsante nessa história.

“Não é uma pessoa no Tribunal Superior Eleitoral que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável”.

Não sou eu que digo isso. Todos os ex-Presidentes do TSE no pós-88 – 15 Ministros e ex-Ministros do STF – atestam isso. Mas, na verdade, quem decidiu que não haveria voto impresso foi o Congresso Nacional, não foi o TSE. A esse propósito, eu compareci à Câmara dos Deputados após três convites: da autora da proposta, do Presidente da Comissão Especial e um convite pessoal do Presidente daquela Casa. Não fiz ativismo legislativo. Fui insistentemente convidado. Lá expus as razões do TSE. Não tenho verbas, não tenho tropas, não troco votos. Só trabalho com a verdade e a boa fé. São forças poderosas. São as grandes forças do universo. A verdade realmente liberta. Mas só àqueles que a praticam. Foi o Congresso Nacional – não o TSE – que recusou o voto impresso. E fez muito bem. O Presidente da Câmara afirmou que após a votação da Proposta, o assunto estaria encerrado. Cumpriu a palavra. O Presidente do Senado afirmou que após a votação da Proposta, o assunto estaria encerrado. Cumpriu a palavra. O Presidente da República, como ontem lembrou o Presidente da Câmara, afirmou que após a votação da proposta o assunto estaria encerrado. Não cumpriu a palavra. Seja como for, é uma covardia atacar a Justiça Eleitoral por falta de coragem de atacar o Congresso Nacional, que é quem decide a matéria.

Conclusão:

Insulto não é argumento. Ofensa não é coragem. A incivilidade é uma derrota do espírito. A falta de compostura nos envergonha perante o mundo. A marca Brasil sofre, nesse momento, uma desvalorização global. Somos vítimas de chacota e de desprezo mundial.

Um desprestígio maior do que a inflação, do que o desemprego, do que a queda de renda, do que a alta do dólar, do que a queda da bolsa, do que o desmatamento da Amazônia, do que o número de mortos pela pandemia, do que a fuga de cérebros e de investimentos. Mas, pior que tudo, nos diminui perante nós mesmos. Não podemos permitir a destruição das instituições para encobrir o fracasso econômico, social e moral que estamos vivendo.

A democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas. O que nos une na diferença é o respeito à Constituição, aos valores comuns que compartilhamos e que estão nela inscritos. A democracia só não tem lugar para quem pretenda destruí-la.

Com a bênção de Deus – o Deus do bem, do amor e do respeito ao próximo – e a proteção das instituições, um Presidente eleito democraticamente pelo voto popular tomará posse no dia 1º de janeiro de 2023.

Fonte: Agência O Globo

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A internet não pega na casa toda? Veja como melhorar o wi-fi sem gambiarra

Em alguns cantos da casa o sinal de wi-fi simplesmente não existe. Paredes, móveis e até outros eletrodomésticos podem prejudicar o recebimento e a transmissão de dados, mas existem meios para melhorar a distribuição de conexão pelos cômodos. Trocar o roteador ou a antena e investir em repetidores são algumas soluções — isso sem contar as gambiarras de colocar latinha de alumínio na antena.

Antes de entupir a casa de repetidores, aparelhos que replicam o sinal do wi-fi, tente realocar o roteador. Nem sempre ele está no melhor lugar. "Na maioria das vezes, a perda de sinal está ligada aos muitos obstáculos e ao posicionamento inadequado do ponto de acesso", afirma Joselito de Sousa Barros, professor do curso técnico em informática do Senac.

A dica é: coloque o aparelho no centro do ambiente, de forma a propagar uniformemente as ondas transmitidas.

Se já tentou colocar o roteador em diversos lugares sem sucesso, talvez seja a hora de reavaliar o equipamento que está usando. Pode ser que você tenha um modelo antigo nas mãos, então pense há quanto tempo o roteador está em sua casa.

"O avanço tecnológico é vertiginoso, e o volume de dados que trafegam pela rede aumenta proporcionalmente a esse avanço", diz Barros. "A infraestrutura que suporta esses serviços precisa acompanhar essa evolução. Padrões de rede antigos precisam ser substituídos".

"Tem que ser um casamento"
Mas, antes de comprar novos dispositivos, o especialista recomenda conhecer os equipamentos e descobrir compatibilidades. "Tem que ser um casamento", diz.

Se seu roteador suporta a troca de antena, essa será uma opção mais econômica.

Alguns dispositivos chegam às lojas com antenas de 12 ou 15 dBi e poderiam ter maior alcance e qualidade de sinal apenas trocando a antena por uma de 25 dBi. No entanto, alguns fabricantes produzem roteadores com antenas fixas ou internas.

"Não existe milagre", diz. "Se você quer acessar as redes sociais pelo celular no cantinho do seu quarto, a 50 metros do transmissor e com dez paredes de concreto separando-os, não vai ser a troca da antena que resolverá o problema."

Repetidor ajuda?
O repetidor de wi-fi, como o próprio nome indica, é usado para repetir um sinal já existente. Na prática, ele amplia a área de cobertura. Para grandes propriedades, a combinação de antena e repetidores faz grande diferença.

Quando muitos repetidores são instalados em ambientes próximos, no entanto, eles podem se tornar fonte de interferência.

"Não há um limite estabelecido para a instalação de repetidores, mas temos que ser sensatos", comenta Barros.

Quando o ambiente for grande ou com muitos obstáculos, repetidor e antena podem funcionar. Tudo depende, é claro, da velocidade que seu plano de internet diz que entrega.

Vale lembrar que trocar roteador ou antena ou investir em repetidores não aumenta o preço do plano ou sua velocidade, mas faz com que você aproveite melhor o que já paga.

Fonte: Tilt/UOL

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Aferição de temperatura deixa de ser obrigatória nos estabelecimentos cearenses

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) atualiza o protocolo geral de critérios de funcionamento e normas sanitárias para o poder público, empresas, trabalhadores e cidadãos, de forma a garantir o distanciamento social e os cuidados necessários para evitar a transmissão da Covid -19. Dentre as mudanças, a mais relevante é o fim da obrigatoriedade da aferição de temperatura nos estabelecimentos cearenses.

O documento, elaborado pela Coordenadoria de Vigilância Sanitária (Covis) da Secretaria Executiva de Vigilância e Regulação em Saúde (Sevir) da Sesa, traz 14 normas gerais e orientações específicas que contemplam transportes, turnos de funcionamento, uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), saúde de colaboradores e condições sanitárias.

A decisão pela não obrigatoriedade considera aspectos ainda importantes nesse momento de ampliação das medidas de flexibilização da retomada das atividades econômicas. “No atual contexto, essa aferição não traz tanto impacto para um acesso seguro das pessoas aos ambientes”, destaca Dolores Fernandes, coordenadora da Vigilância Sanitária do Ceará.

As alterações neste protocolo ficam condicionadas às medidas definidas nos decretos estaduais. O conteúdo contempla orientações aos estabelecimentos, comunicação e notificação de casos, cuidados para evitar qualquer tipo de aglomeração, preferência para rotinas home office e reuniões virtuais, testagem de colaboradores, uso de EPIs, rotinas de higienização em superfícies e objetos, estrutura para limpeza das mãos, campanhas de incentivo à vacinação, obrigatoriedade do uso de recipientes individuais para consumo de água, dentre outras.

Eventos sociais
A Covis também atualizou o protocolo de eventos sociais, incluindo normas gerais, de alimentação, transporte, serviços e manutenção durante as festas, além de diretrizes para uso de EPIs. A alteração mais significativa é a ampliação de capacidade de 100 para 150 pessoas em ambientes fechados e de 200 para 300 pessoas em áreas ao ar livre.

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Alemanha se recusa a devolver fóssil de dinossauro terópode encontrado no Ceará, diz SBP

A repatriação do fóssil de um novo dinossauro terópode, encontrado em 1995 na Bacia do Araripe, no Sul do Ceará, segue indefinida, de acordo com a Sociedade Brasileira de Paleontologia (SBP).

Segundo a entidade, a Alemanha - país para qual o Ubirajara jubatus foi levado - se recusa a devolver o fóssil. A comunidade paleontológica brasileira aponta que a ida do material para o museu alemão Staatliches Museum für Naturkunde Karlsruhe (SMNK) foi ilegal.

Conforme a associação, em dezembro de 2020, o Staatliches Museum "se mostrou extremamente solicito a possibilidade de devolução do material ao Brasil de forma voluntária".

Também de acordo com a SBP, a entidade e a Agência Nacional de Mineração (ANM) intermediavam as condições de repatriação do terópode, que foi tombado com o acrônimo SMKN PAL 29241.

'Reuniões burocráticas'
Durante as tratativas, informou a associação, o museu alemão, representado pelo Dr. Eberhard Dino Frey, comunicou que faria algumas "reuniões burocráticas" para a consequente liberação do espécime de volta para o Brasil.

Contudo, em decorrência da pandemia de Covid-19, os encontros foram sendo postergados e não houve mais contato sobre o tema.

"Isso, por si só, nos aflige, pois não apenas o exemplar não mais será devolvido de forma voluntária mas também abre-se o precedente para que o restante do material brasileiro depositado de forma ilegal na Alemanha seja interpretado como legal", afirmou a SBP.

A entidade pontuou que está em tratativas para que a revista científica Cretaceous Research continue interpretando o material ilegal e, com isso, mantendo o trabalho suspenso. "Também estamos buscando as formas legais para que esse processo de repatriação ocorra", destacou.

Luta pela repatriação
Para a associação, a comunidade paleontológica não deve esmorecer, mas sim continuar na luta pela repatriação não só do terópode, mas também de qualquer outro retirado do Brasil de forma escusa, como o Palpimanidae, também do Crato.

Este, explicou a SPB, foi descrito neste ano pela Journal of Arachnology, mas, até este momento, não se manifestou quanto a ilegalidade do material. "Não pararemos de lutar pelo nosso patrimônio natural e cultural", assegurou a instituição.

Entenda o caso
O fóssil foi encontrado em uma pedreira, entre os municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri, na Formação Crato, e levado para Alemanha em 1995. Ele viveu no período Cretáceo, há cerca de 110 milhões de anos.

O dinossauro tinha o tamanho aproximado de uma galinha, uma crina ao longo do torço e um par de “fitas”, estruturas rígidas, que não se assemelham a escamas, penas ou pelos, mas que poderiam ser únicas deste animal.

Estas estruturas incluem monofilamentos delgados associados à base do pescoço, aumentando em comprimento ao longo da região torácica dorsal, onde formam uma juba, bem como um par de estruturas alongadas em forma de fita, provavelmente emergindo do ombro.

Parente próximo
O Ubirajara jubatus faz parte da subordem de dinossauros Theropoda, tendo como parente próximo o dinossauro jurássico Compsognathus, encontrado na Europa.

Seu fóssil, que é um holótipo, peça única que serviu de base para sua descrição, está no Museu Staatliches für Naturkunde, na cidade de Karlsruhe, na Alemanha.

Fonte: Diário do Nordeste

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WhatsApp vai deixar de funcionar em celulares mais antigos; saiba quais

A partir do dia 1º de novembro, o WhatsApp vai deixar de funcionar em alguns aparelhos Android e iOS, do iPhone, com versões de softwares antigos. Ou seja, a empresa não prestará mais suporte ao aplicativo de mensagens instalado nos celulares.

De acordo com informativo publicado pela rede social, os telefones com sistema operacional iOS 9 (lançado em 2015; a última disponível no iPhone 4S) ou inferior e Android 4.0.4 (de 2011) ou anteriores passarão a ser incompatíveis com o aplicativo.

Ainda no comunicado, a empresa afirma que oferece suporte e recomenda o uso dos seguintes dispositivos:

• aparelhos com sistema operacional Android 4.1 e posterior
• iPhones com iOS 10 (lançado em 2016) e posterior
• alguns aparelhos com KaiOS 2.5.1 e versões posteriores, incluindo JioPhone e JioPhone 2

Para checar se seu telefone funciona com sistema operacional compatível com o WhatsApp, basta:

Android
Entrar em Configurações > Sobre o Telefone > Informações do Software.

OBS: Os itens acima podem ter comandos levemente diferentes, pois variam conforme o modelo. Mas as etapas são parecidas.

iPhone
Vá em Ajustes > Geral > Sobre (o sistema aparecerá em "Versão do Software").

Fonte: Tilt/UOL

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09 de setembro

      9 – Batalha da Floresta de Teutoburgo: uma aliança de tribos germânicas, chefiada por Armínio, dizima três legiões romanas.
1973 – Criação em Portugal do Movimento das Forças Armadas.
1975 – NASA lança sonda Viking 2 em direção a Marte.

Nasceram neste dia…
1828 – Liev Tolstói, escritor russo (m. 1910).
1960 – Hugh Grant, ator britânico.
1980 – Jani Liimatainen, guitarrista finlandês.

Morreram neste dia…
1087 – Rei Guilherme I de Inglaterra (n. 1027).
1923 – Hermes da Fonseca, político e ex-presidente do Brasil (n. 1855).
1976 – Mao Tsé-Tung (foto), estadista chinês (n. 1893).

Fonte: Wikipédia

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