A possibilidade da desaposentadoria, que irá permitir o trabalhador voltar à ativa para aumentar o valor do benefício recebido, causou reações adversas entre representantes do governo e do Congresso Nacional. O Projeto de Lei do Senado nº 91/2010, foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais da Casa, deverá enfrentar resistência nas próximas fases da tramitação para evitar prejuízo ainda maior na Previdência Social. O impacto estimado é de cerca de R$ 70 bilhões, caso a lei entre em vigor.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, declarou nesta sexta-feira (12), que o governo não ratifica qualquer ação que onere mais os cofres públicos, sobretudo a Previdência.
“Nós não temos como concordar com essa medida pela repercussão que ela tem”, informou o ministro.
Segundo Gilberto Carvalho, a posição do governo não irá apoiar a evolução dessa votação no congresso. Ele informou ainda que, foi procurado pelas centrais sindicais para tratar sobre a alteração ou o fim do fator previdenciário.
“É disso que estamos cuidando. E há um compromisso nosso de dar uma resposta a esse respeito até 1º de maio”, declarou Gilberto.
A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, declarou também que o governo deverá acompanhar atentamente o andamento do PLS.
Fonte: Ceará Agora
