Barbalha (CE): Secretaria Municipal de Saúde promove Campanha de Vacinação contra a Gripe

A Secretaria de Saúde de Barbalha em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará promoverá a Campanha de Vacinação contra a Gripe no período de 15 a 25 de abril, tendo como slogan: “Quem lembra da vacina se protege da gripe”.

Na campanha, além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, serão vacinados os trabalhadores de saúde que exercem suas atividades em unidades que fazem atendimento de influenza, os povos indígenas, as crianças na faixa etária de seis meses a dois anos incompletos, as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), grupos portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais e a população privada de liberdade.

A Secretária Adjunta de Saúde, Desireé de Sá Barreto, ressalta que todos os barbalhenses pertencentes aos grupos prioritários acima citados devem procurar os postos de saúde do município de 8h da manhã à 5h da tarde, para tomar a dose da vacina. A meta é vacinar 80% da população de Barbalha.

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.

Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e cefaléia. A maioria das pessoas infectadas se recupera dentro de uma a duas semanas sem a necessidade de tratamento médico. No entanto, nas crianças muito pequenas, idosos e portadores de quadros clínicos especiais, a infecção pode levar à formas clinicamente graves, pneumonia e morte.

Os casos graves da doença evoluem para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) levando até mesmo ao óbito. Essas complicações são bem mais comuns entre menores de 2 anos, idosos, gestantes e pessoas com história de patologias crônicas, podendo elevar as taxas de morbimortalidade nestes grupos específicos.

O Comitê Consultivo em Práticas de Imunizações (ACIP), do Centro de Controle de Doenças (CDC), assim como o Comitê Técnico Assessor em Imunizações (CTAI), do Ministério da Saúde, e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam a vacinação de rotina contra a influenza para todas as mulheres gestantes durante o inverno. Durante a epidemia da influenza sazonal, pandemias anteriores e a pandemia pela influenza A (H1N1) 2009, a gravidez colocou as mulheres saudáveis em risco aumentado, sendo as gestantes consideradas de alto risco para a morbidade e a mortalidade, reforçando a necessidade da vacinação.

Estudos têm demonstrado que as puérperas apresentam risco semelhante ou maior que as gestantes de ter complicações em decorrência da influenza durante a gestação ou no período do puerpério. Neste sentido, puérperas, no período até 45 dias após o parto, serão incluídas no grupo alvo de vacinação.

Em 2013, a vacina contra influenza (fragmentada e inativada) a ser utilizada é trivalente.

*Com informações do Ministério da Saúde

Assessoria de Imprensa / PMB



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