Barrichello é centro das atenções em estreia, mas ufanismo da Band vai para Helinho

Todas as atenções estavam voltadas para ele: Rubens Barrichello. Afinal, não é todo dia que um recordista da Fórmula 1 vai parar na Indy, estreando em uma nova categoria aos 39 anos. Chance de atrair torcedores e, principalmente, audiência nas telas da transmissora oficial do evento, a Band.

Diferentemente do esperado, no entanto, a transmissão de Téo José, o homem da velocidade no canal, não foi de discursos ufanistas e tons exagerados em relação a Rubinho. Em seu lugar, a moderação foi a escolha da vez. Com o veterano largando só na 13ª colocação, o discurso foi de que a estreia era um momento de aprendizado.

Ao lado do comentarista Felipe Giaffone, sobraram análises de que Barrichello ganharia muito em ficar na pista até o fim da corrida, em termos de experiência, e que por todas as novidades de carro e regulamentos o momento era de absorver o máximo possível para entrar na briga de fato no seguimento da temporada.

Com uma corrida morna, a última meia hora de transmissão acabou esquentando os ânimos e a torcida na transmissão. Helio Castroneves conseguiu uma bela ultrapassagem e disparou para voltar a vencer depois de mais um ano. Téo José, em sua marca registrada, não perdeu a chance de bradar: “Nããão peeerde mais, Helio Castroneves”.

A transmissão ficou com um erro no posicionamento de Barrichello. A Band anunciou que ele encerrou a corrida em 16º e cortou rapidamente para o futebol, devido ao horário – a opção foi por mostrar a prova na íntegra e perder os primeiro momentos de Corinthians x Palmeiras. O brasileiro acabou em 17º.

Fonte: UOL

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