Sarney e Marco Maia fazem acordo para criação de CPI mista sobre caso Cachoeira

A relação entre o empresário do ramo de jogos de azar Carlos Cachoeira e figuras públicas como deputados, senadores e integrantes do Judiciário deverá ser investigada em uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito). O acordo foi feito entre os presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP) nesta terça-feira (10).

De acordo com Marco Maia, os dois presidentes vão conversar com os líderes das duas casas para chegar a uma redação única para o requerimento de criação da CPMI. Segundo ele, as assinaturas devem ser coletadas até o final desta semana.

- Defendemos uma CPI ampla para desvendar o que de fato ocorreu. Como há um entendimento entre os presidentes das duas Casas e há um posicionamento claro dos líderes, acredito que não teremos nenhum problema para a tramitação dos procedimentos legais para a instalação dessa CPI.

Com o objetivo de evitar evitar que os trabalhos da comissão sejam interrompidos durante o período eleitoral, no segundo semestre, o presidente da Câmara afirmou que, para compor a CPI, terão prioridade parlamentares que não sejam candidatos a prefeito ou vereador.

Para que a comissão seja instaurada, é preciso que o requerimento seja apresentado com as assinaturas de 171 deputados e 27 senadores. No dia 28 de março, o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) apresentou um requerimento de abertura de CPI na mesa diretora da Câmara, com 181 assinaturas. O pedido ainda não foi analisado e deve ser arquivado com a elaboração do novo texto que sugere a comissão mista no Congresso.

Fonte: R7

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