Red Bull e Ferrari decidiram abandonar a Associação de Equipes da F-1 (Fota, na sigla em inglês) devido a um impasse sobre medidas destinadas a reduzir gastos. Na prática, porém, as duas equipes permanecem na categoria em 2012.
A Fota foi criada para que as equipes negociassem unidas com o dirigente comercial Bernie Ecclestone e com a FIA, mas agora ela representa apenas 9 das 12 escuderias.
A Hispania (HRT) já havia deixado o grupo em janeiro, alegando que não via mais sentido na sua filiação -- embora, na versão da Fota, o rompimento se deveu à falta de pagamento das mensalidades.
Em nota divulgada no seu site, a Ferrari disse ter informado o presidente da Fota, Martin Whitmarsh, sobre a desfiliação. A decisão "foi tomada relutantemente, após analisar a atual situação e o impasse quando se tratou do debate sobre algumas questões que estavam no centro das razões pelas quais a associação foi formada," disse a nota.
A equipe italiana afirmou que continuará trabalhando para "garantir a sustentabilidade do esporte a longo prazo", mas afirmou que "é necessário um novo impulso, porque o promovido pela Fota já se esgotou".
"A Ferrari seguirá trabalhando junto com as demais equipes para tornar mais eficaz e eficiente o atual acordo sobre o controle dos custos", disse.
Na prática, especula-se que elas queiram barganhar mais dinheiro ao assinar um novo Pacto de Concórdia, o acordo que define as bases pelas quais os times recebem bonificação por disputar o Mundial. A Ferrari pela tradição e a Red Bull por ter vencido os dois últimos campeonatos e estar em alta.
Há dois anos, quando o Pacto foi renovado pela última vez, a Fota chegou a criar uma categoria paralela para pressionar a FOM por mais dinheiro.
A escuderia dos pilotos Fernando Alonso, da Espanha, e Felipe Massa, do Brasil, que ficou em terceiro lugar no Mundial de Equipes, acredita que a F-1 atravessa uma fase "muito delicada", e por isso pretende trabalhar junto às outras "partes" em prol do futuro de um esporte que "represente a máxima expressão tecnológica do automobilismo esportivo".
O anúncio feito pela Ferrari foi divulgado após uma reunião movimentada das equipes da F-1 depois do GP Brasil, que fechou a temporada da categoria.
De acordo com os estatutos da Fota, as equipes devem comunicar sua saída com dois meses de antecedência, por isso a saída oficial da escuderia pode ser anunciada no começo de fevereiro do ano que vem.
A revista "Autosport" informou também que quatro grandes equipes (Red Bull, Ferrari, McLaren e Mercedes) vão se reunir com portas fechadas nas próximas semanas para discutir o acordo de controle de custos, com o propósito de apresentar uma proposta às demais escuderias.
A Fota foi criada para que as equipes negociassem unidas com o dirigente comercial Bernie Ecclestone e com a FIA, mas agora ela representa apenas 9 das 12 escuderias.
A Hispania (HRT) já havia deixado o grupo em janeiro, alegando que não via mais sentido na sua filiação -- embora, na versão da Fota, o rompimento se deveu à falta de pagamento das mensalidades.
Em nota divulgada no seu site, a Ferrari disse ter informado o presidente da Fota, Martin Whitmarsh, sobre a desfiliação. A decisão "foi tomada relutantemente, após analisar a atual situação e o impasse quando se tratou do debate sobre algumas questões que estavam no centro das razões pelas quais a associação foi formada," disse a nota.
A equipe italiana afirmou que continuará trabalhando para "garantir a sustentabilidade do esporte a longo prazo", mas afirmou que "é necessário um novo impulso, porque o promovido pela Fota já se esgotou".
"A Ferrari seguirá trabalhando junto com as demais equipes para tornar mais eficaz e eficiente o atual acordo sobre o controle dos custos", disse.
Na prática, especula-se que elas queiram barganhar mais dinheiro ao assinar um novo Pacto de Concórdia, o acordo que define as bases pelas quais os times recebem bonificação por disputar o Mundial. A Ferrari pela tradição e a Red Bull por ter vencido os dois últimos campeonatos e estar em alta.
Há dois anos, quando o Pacto foi renovado pela última vez, a Fota chegou a criar uma categoria paralela para pressionar a FOM por mais dinheiro.
A escuderia dos pilotos Fernando Alonso, da Espanha, e Felipe Massa, do Brasil, que ficou em terceiro lugar no Mundial de Equipes, acredita que a F-1 atravessa uma fase "muito delicada", e por isso pretende trabalhar junto às outras "partes" em prol do futuro de um esporte que "represente a máxima expressão tecnológica do automobilismo esportivo".
O anúncio feito pela Ferrari foi divulgado após uma reunião movimentada das equipes da F-1 depois do GP Brasil, que fechou a temporada da categoria.
De acordo com os estatutos da Fota, as equipes devem comunicar sua saída com dois meses de antecedência, por isso a saída oficial da escuderia pode ser anunciada no começo de fevereiro do ano que vem.
A revista "Autosport" informou também que quatro grandes equipes (Red Bull, Ferrari, McLaren e Mercedes) vão se reunir com portas fechadas nas próximas semanas para discutir o acordo de controle de custos, com o propósito de apresentar uma proposta às demais escuderias.
Fonte: UOL
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