Os juízes federais e do trabalho paralisaram as atividades nesta quarta-feira (30), no Ceará, como parte das manifestações do movimento grevista que começou dia 24 de outubro. Na terça-feira (29), os magistrados enviaram à Advocacia-Geral da União todas as citações e intimações acumuladas desde o dia 17 de outubro, que estavam paradas para pressionar o Poder Executivo pela liberação de recursos para o reajuste salarial dos juízes.
Os juízes federais e os do trabalho cobram aumento salarial e melhores condições de trabalho. Além da defasagem salarial, a categoria argumenta que trabalha sem garantia de segurança. Atualmente, juízes que prendem e condenam líderes do tráfico internacional de drogas e do crime organizado alegam não ter segurança adequada para si e para familiares. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pelo menos 200 juízes estão sob ameaça de morte em todo o país.
De acordo com a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), a paralisação desta quarta-feira não vai afetar ações urgentes, como de concessão de benefícios previdenciários, de fornecimento de remédios pelo Serviço Único de Saúde (SUS), bem como ações criminais.
Na última sexta-feira, 25, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, disse que os juízes que não trabalharem poderão ter corte no salário, a exemplo do que ocorreu com os servidores em greve. O movimento grevista dos servidores atinge 19 estados.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário