Familiares ficam transtornados com decisão de adiar julgamento de ex-capitão da Polícia Militar

Os familiares dos irmãos estudantes de medicina, assassinados em 2007 pelo ex-capitão da Polícia Militar, Daniel Gomes Bezerra, reclamaram muito após a decisão de ser adiado para o dia 7 de dezembro o julgamento do ex-PM, inicialmente marcado para esta terça-feira (29).

Visivelmente transtornados, os pais e irmãos das vítimas deixaram o Fórum Clóvis Beviláqua questionando a decisão de ter sido adiado o julgamento do ex-PM, responsável pelo assassinato dos estudantes.

"Eu perdi dois filhos cruelmente assassinados, que país é esse? Que leis são essas, que Justiça é essa?", diz a mãe dos estudantes, Célia Moreno. A mãe deixou o fórum com a ajuda do marido e dos filhos.

De acordo com o pai das vítimas, Nelson Benevides, o atestado apresentado era uma xérox e não possuia número do registro do Conselho Regional de Medicina (CRM). O Fórum explica, no entanto, que o atestado não era uma xérox, mas se tratava de um fax, pois foi enviado de um hospital do município de Russas, distante 162 km de Fortaleza.

Julgamento adiado
O julgamento foi adiado por conta da ausência de uma testemunha de defesa. Um atestado médico foi apresentado à juíza, Danielle Pontes de Arruda Pinheiro, indicando que uma testemunha não poderia comparecer ao julgamento. O julgamento precisou ser adiado pois a testemunha, o tenente-coronel Geovane Alcoforado, é imprescindível.

Fonte: Diário do Nordeste

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