A Lotus Renault ganha um nome de peso no grid da Fórmula 1. Na manhã desta terça-feira, a escuderia confirmou, por meio de seu site oficial, a contratação do piloto finlandês Kimi Raikkonen, campeão mundial em 2007 e que deixou a categoria em 2009. O contrato é válido por duas temporadas.
O anúncio surpreende, já que Raikkonen era cotado para assumir uma das vagas na Williams. Por isso, o anúncio pode ser um sinal positivo para a permanência do brasileiro Rubens Barrichello na equipe de Grove. Porém, para o compatriota brasileiro Bruno Senna, a novidade não é boa, já que o brasileiro brigava para ficar com um dos cockpits do time - a outra vaga deve continuar com o russo Vitaly Petrov.
Para preencher a vaga deixada pelo polonês Robert Kubica - em fase final de recuperação de um acidente desde fevereiro deste ano e sem acordo com a escuderia sobre a data de seu retorno - a escudeira de Enstone deixou de lado a juventude de Bruno e do francês Romain Grosjean (piloto de testes) e resolveu apostar na bagagem do campeão do mundo, que volta à categoria após passagem pelo Campeonato Mundial de Rali (WRC, em inglês).
"Estou muito feliz por voltar para a Fórmula 1 após uma pausa de dois anos, e estou grato a Lotus Renault por me oferecer esta oportunidade. O meu tempo no Campeonato Mundial de Rally foi uma etapa útil na minha carreira como piloto, mas não posso negar o fato de que a minha fome por Fórmula 1 tornou-se esmagadora recentemente. Foi uma escolha fácil para retornar com a Lotus Renault e eu tenho ficado impressionado com o alcance da ambição do time. Agora estou ansioso para ter papel importante em empurrar a equipe mais para a frente do grid", disse Raikkonen ao site oficial da Lotus.
Com um extenso currículo de 157 corridas, 18 vitórias, 62 pódios e 16 pole positions, a primeira passagem do finlandês pela Fórmula 1 durou de 2001 a 2009, pilotando Sauber, McLaren e Ferrari.
Fonte: JB
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