NOTA DE ESCLARECIMENTO :: SECRETARIA DE SAÚDE DO CRATO


O secretário de Saúde do Crato, Lucimilton Macêdo, esclarece que a medicação apreendida nesta quarta-feira, 5, na Sede da Secretaria de Saúde do Crato, não se encontra fora dos padrões para a quantidade encontrada no depósito da secretaria. Está dentro dos procedimentos normais que são realizados pela pasta, todos os meses. O Ministério Público e a Polícia Civil, por meio de informações encaminhadas por vereadores, foram até o local e recolheram os produtos para averiguação.

Em todo o momento, o trabalho contou com o acompanhamento da coordenação farmacêutica responsável e do próprio secretário, que ainda ressalta ser um volume maior agora, por conta de um acúmulo de três meses. O motivo, conforme Lucimilton, foi em razão da suspensão no processo licitatório, para contratação da empresa responsável pela coleta e incineração dos remédios vencidos.

Além disso, ele destacou os cuidados em não deixar que a medicação vencida seja repassada para a população. São remédios que deveriam ser recolhidos nos três últimos meses, além daqueles do mês de agosto, como forma de prevenção para que nenhum cidadão receba medicamentos fora do prazo de validade. “É um volume considerado normal, para uma cidade do porte do Crato”, afirma. O recolhimento faz parte do montante encaminhado pelas unidades de saúde, além dos que já estavam na própria secretaria.

Ontem, os documentos necessários para que haja avaliação, foram levantados pela secretaria para serem encaminhados ao MP e à Polícia. O Promotor Igor Pinheiro disse, durante entrevista, que o material seria analisado, mas no momento não poderia dizer ser houve ou não problemas relacionados à quantidade de medicamentos apreendida.

Lucimilton Macêdo acrescenta que esse material jamais seria distribuído para nenhum local, até porque há um sistema da Secretaria de Saúde vinculado ao Ministério da Saúde que identifica os medicamentos que estão próximos da validade vencida, para não haver o risco de repassar algum medicamento vencido.

Segundo o secretário, se for dividir a quantidade de medicamentos em relação aos meses que não houve incineração, é muito pequena, e não há localidades onde isso não aconteça. “Não tem como usar todos os medicamentos e não vencer nenhum”, disse ele. Para minimizar ainda mais essa situação, a Secretaria de Saúde vem realizando políticas de permuta com outros municípios, diante do que cada um necessita. Estamos tendo esse cuidado”, admite.

Assessoria de Imprensa/PMC

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