OMS acredita que a Europa terá mais casos de ebola

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou ontem ser quase certo que a Europa terá mais casos do ebola, depois que a auxiliar de enfermagem espanhola, Teresa Ramiro, de 40 anos, tornou-se a primeira pessoa a ser infectada fora da África.

“Tais incidentes serão praticamente inevitáveis por causa das viagens europeias para os países afetados e vice-versa”, declarou em Genebra a diretora europeia da organização, Zsuzsanna Jakab.

No entanto, acrescentou que “o mais importante é que a Europa ainda apresenta baixo risco para a doença, com a região ocidental do continente sendo a mais bem preparada para responder a febres hemorrágicas virais, incluindo a do ebola”.

Em meio aos temores da disseminação da doença, a equipe médica do Hospital Carlos III de Madri, onde a auxiliar tratou dois missionários espanhóis que contraíram o vírus na África, “está revisando protocolos”. Profissionais de saúde disseram ao jornal El País que, apesar de o hospital manter procedimentos rígidos para lidar com o micro-organismo, as roupas usadas tinham proteção de nível dois contra ameaças biológicas, o que é insuficiente.

Três pessoas foram internadas na Espanha por precaução. O marido da auxiliar de enfermagem, identificado como Javier L. R., é o caso mais preocupante. Também está em observação um engenheiro espanhol que trabalhava na Nigéria. Uma enfermeira foi colocada em quarentena, mas dois testes mostraram que não está contaminada. (das agências de notícias)

ONU pede e Brasil aumentará ajuda
O Brasil deve anunciar nesta semana ajuda adicional para o combate ao ebola na África. A decisão atende pedido feito à presidente Dilma Rousseff pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, durante assembleia-geral das Nações Unidas, há duas semanas.

Na manhã de ontem, o tema foi discutido em reunião entre os ministros brasileiros das Relações Exteriores, da Saúde e Defesa. O volume de doações do Brasil foi criticado por ONGs que atuam no continente africano. Enquanto o País doou R$ 1 milhão, Índia doou US$ 12 milhões e China, US$ 36 milhões, por exemplo.

Fonte: O Povo



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