Como o brasileiro se comporta sexualmente

Esqueça a imagem de furacão sexual que os brasileiros costumam exportar mundo afora. Tampouco apegue-se a padrões regidos pela “moral e bons costumes”. O comportamento sexual do brasileiro pode até não ser o mais liberal do mundo, mas também não é o dos mais arraigados à tradição.

É o que revela uma pesquisa realizada com usuários do site de relacionamentos C-Date em 11 países (Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Espanha, França, Holanda, Itália, Noruega, Suécia e Suíça).

Para começo de conversa, a pesquisa mostra que o brasileiro costuma fazer sexo com uma frequência maior que a média internacional.

Ao serem questionados com qual periodicidade costumavam manter relações sexuais, 17% dos entrevistados em todos os países pesquisados responderam “todo dia” e 48%, “uma vez por semana”. Entre os brasileiros, 23% afirmaram transar diariamente e 58% semanalmente.

O homem brasileiro aparece no estudo como um dos mais preocupados em proporcionar orgasmos à sua parceira. Oitenta e três por cento deles afirmaram que fazer com que suas parceiras alcançassem o orgasmo era mais importante que ter um. Um índice muito acima da média internacional (65%) e só um ponto percentual abaixo dos italianos (84%), que ficaram em primeiro lugar nesse quesito.

A principal fantasia sexual do homem brasileiro é fazer sexo com mais de uma pessoa ao mesmo tempo (48%) e da brasileira é transar em um lugar inusitado (43%). Curiosamente, estas duas fantasias também foram as mais apontadas na média internacional, com 28% e 27% de citações, respectivamente.

Tolerância
Já a mulher brasileira se mostrou pouco afeita a manter relações sexuais em grupo. Apenas 9% das entrevistadas afirmaram já ter passado por esta experiência. As norueguesas (24%), as suecas (19%) e as austríacas (15%) são as maiores adeptas.

Entre os homens no Brasil, 23% disseram já ter participado de sexo grupal, um dos três maiores índices internacionais (o maior deu-se entre os suíços, 28%, e o segundo entre os noruegueses, 24%).

Quando o assunto é tolerância a relações sexuais extra-conjugais da parceira, mais uma vez - e surpreendentemente - o brasileiro está no Top-3. Sete por cento dos entrevistados no Brasil afirmaram que aceitariam que suas companheiras fizessem sexo fora do relacionamento (outros 17% disseram que talvez aceitassem).

Os mais tolerantes à “pulada de cerca” foram os suíços (10% aceitariam e 24% talvez aceitassem), seguidos pelos franceses (8% aceitariam e 16% pensariam no assunto). A média internacional de tolerância foi de 5% e 16% de “talvez”.

O homem brasileiro também é campeão em manter relações sexuais com mulheres totalmente desconhecidas. Sessenta e um por cento revelaram já ter feito isso. Entre as brasileiras, 36% disseram já ter transado com desconhecidos. O sexo anônimo tem mais entusiastas entre as suecas (53%), as norueguesas (50%) e as austríacas (41%).

Já o sexo casual e descompromissado entre amigos parece fazer a cabeça dos brasileiros. Sessenta e oito por cento deles e 54% delas afirmaram já ter experimentado. Nesta página e na próxima, você confere os dados do Brasil na pesquisa.

Entenda a notícia
A pesquisa ouviu 5.670 usuários do site de relacionamento C-Date em 11 países. Esses homens e mulheres foram convidados a responder a questionários online quando acessaram suas contas no site.

EMERSON MARANHÃO
REPÓRTER

Fonte: O Povo



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