Neste sábado, milhares de venezuelanos foram para as ruas de 55 cidades do país para protestar contra a crise econômica, política e social em que a nação está mergulhada. A força da mobilização é que as manifestações não foram convocadas por opositores políticos ou sindicatos, mas sim pela sociedade civil.
“A passeata auto-convocada”. Este é o nome da mobilização nacional deste 9 de novembro de 2013 na Venezuela; os organizadores fazem questão de esclarecer que sair às ruas para manifestar a insatisfação geral partiu de uma iniciativa popular. Há vários dias o protesto vem provocando uma grande efervescência nas redes sociais.
Falta de comida
O povo venezuelano está farto do seu cotidiano: inflação galopante, falta de alimentos nos supermercados e insegurança, problemas que se agravaram depois da chegada do presidente socialista Nicolás Maduro ao poder.
Mas não é só o presidente que está na mira da população: a sociedade civil também ergue a voz contra a oposição, que não propõe nenhuma saída para a crise. Mesmo assim, diversos líderes da oposição declararam seu apoio à grande manifestação.
O presidente, como sempre, acusa seus rivais políticos de estarem por trás da iniciativa, a fim de desestabilizar a Venezuela.
Na manifestação foram queimadas bandeiras Cubanas em protesto contra a interferência de Cuba no governo com a tentativa de implantar uma ditadura comunista aos moldes da ilha.
Fonte: Liberdade Econômica (Via El Tiempo)
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