Impressão de voto cria chance de fraude, diz Toffoli

O ministro José Antônio Dias Toffoli, 47 anos, presidente do Tribunal Superior Eleitoral desde maio do ano passado, foi o responsável responsável por um voto contrário ao financiamento privado das campanhas. O julgamento ainda foi não finalizado no Supremo, mas o ministro afirma que o Congresso deu uma demonstração cabal de que não prescindirá das doações de empresas.

Na entrevista publicada pelo jornal Folha de São Paulo, Toffoli defende limites mais rígidos para a participação empresarial nas campanhas. “Acho que R$ 1 milhão [por ano] para uma empresa doar já é um valor extremamente generoso”.

O ministro disse ainda que vai esperar o final da votação da reforma política para emitir uma opinião, no entanto, considera um retrocesso a aprovação do projeto que determina a impressão do voto dos eleitores para eventual conferência futura. “Isso, sim, pode reintroduzir o elemento fraude na apuração das eleições”.

Para Toffoli, a volta do troca-troca de políticos entre os partidos é considerada um avanço, prática coibida pela cúpula da Justiça brasileira nos últimos anos. “Você tem que ter uma válvula de escape, como numa panela de pressão. Quando, às vezes, a fervura está alta, a panela pode explodir”.

Fonte: Notícias ao Minuto

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