Mães de alunos reclamam de falta de infraestrutura em escola de Barbalha

A sessão da Câmara Municipal de Barbalha desta segunda-feira (2), foi movimentada. Mães de alunos da EEF Edson Olegario de Santana não aceitam a proposta da Secretaria de Educação do município que quer impor o ensino de tempo integral naquela unidade educacional. 

Representando as mães dos estudantes, Janaína Félix usou a tribuna e relatou que no último dia 22 de fevereiro foi feita uma reunião com a secretária de Educação de Barbalha Fátima Grangeiro, onde a mesma garantiu as mães presentes que o ensino em tempo integral não começaria enquanto as reivindicações feitas por elas não fossem atendidas.

Usando seu tempo, Janaína disse que o ano letivo teve início e a escola se encontra em reforma, foram disponibilizados somente dois banheiros químicos para os estudantes, além de um ambiente inadequado para os alunos lancharem. Outro fato que Janaína relatou foi a má qualidade da merenda servida: “A merenda escolar é uma droga! Não serve pra nada! Não tem a menor condição de uma criança ficar em tempo integral numa escola dessa.” 

Segunda ela, as salas só dispõem de dois ventiladores e não contempla todos os estudantes, haja vista serem salas apertadas e sem arejamento adequado. “Ano passado foi criança pro hospital, por conta do calor que é demais.”

O vereador Dorivan Amaro, líder da oposição, parabenizou as mães pela coragem e se pronunciou a respeito do assunto: “Sou defensor do ensino de tempo integral. Porém, dentro de condições adequadas. Vocês não são obrigadas a colocar seus filhos lá. Numa escola sem a mínima condição de infraestrutura.”

Ao defender o ensino em tempo integral na EEF Edson Olegario de Santana, vereadores da situação foram vaiados e contestados em suas opiniões por mães ali presentes.

Ficou definido que uma comissão formada por mães e vereadores iria na manhã de hoje até a sede da secretaria de Educação conversar com a titular da pasta, Fátima Grangeiro. Se um acordo não fosse fechado, iriam até o Ministério Público buscar esse acordo para resolver o impasse da melhor forma.

Por Samuel Pinheiro

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