Eleições 2014: Veja escorregões de Aécio e Marina no debate dos presidenciáveis

Aécio Neves e Marina Silva participaram do debate da Band na noite da terça-feira (27), cometeram alguns deslizes em suas respostas e passaram informações incorretas ou imprecisas aos telespectadores.

O candidato tucano, Aécio Neves, disse que reduziu o número de secretarias do governo de Minas Gerais em uma proporção maior do que a que efetivamente realizou.

Marina Silva (PSB), que optou pelo uso mais frequente de afirmações genéricas, sem citar cifras e números específicos, quando o fez, escorregou, em relação ao número de homicídios por ano no país.

Marina Silva
"No caso da segurança pública temos um grave problema, cerca de 52 mil pessoas são assassinadas por ano por causa da violência"

A candidata não foi precisa na estatística. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, publicado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais com o apoio da Secretaria Geral da Presidência da República, ao todo, 56.337 pessoas perderam a vida assassinadas no país, 7% a mais do que em 2011. Este é o dado estatístico mais recente publicado até hoje.

Aécio Neves
"Desde que o PT assumiu o governo federal, em 2003, os recursos para saúde vêm diminuindo"

De acordo com dados divulgados pela OMS (Organização Mundial de Saúde), em uma década, o orçamento do país para o setor aumentou quatro vezes. No ano de 2000, o Brasil investia 107 dólares (R$ 242,25) em saúde por ano para cada habitante. Em 2010, a cifra foi de 466 dólares, ou R$ 1.055,02.

"Quando assumi o governo de Minas Gerais, reduzi em um terço o número de secretarias"

Quando o tucano assumiu o governo de Minas Gerais, em janeiro de 2003, a estrutura administrativa do Estado contava com 21 secretarias.

Aécio, então, extinguiu seis pastas, mas também criou duas novas secretarias extraordinárias, alinhadas com diretrizes do então novo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva: as secretarias extraordinárias de Reforma Agrária e de Combate à Fome.

Assim, a queda no número de secretarias foi de 19,05%, e não de 33% (um terço), como disse o candidato.

Fonte: UOL



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