O escritor Alexandre Lucas lança o seu novo trabalho digital intitulado "Xela", segundo o próprio autor, se trata da “contradição”, dos “retalhos de Frida e Maiakovski”, o “silêncio gritante, a roseira vermelha e o “Diário de Anne”. Ou seja, “Xela” é a indefinição, o infinito, a persona escolhida pelo autor para ele dizer o que vai dentro de si.
A obra inicia com uma dedicatória “A minha trindade: Filho, mãe e pai que ponteiam minhas costuras e que me fazem acreditar no amor”. Depois, vem o primeiro texto explicando (ou não) para o leitor quem é “Xela”, seguido de um sumário que mais parece um encadeamento de títulos retirados de poemas do próprio escritor.
O livro reúne trinta e nove crônicas com narrador feminino produzidas nos últimos dois anos. Quando perguntado porque escolheu criar uma narradora para sua obra, Alexandre Lucas é enfático ao responder: “... me faço essa pergunta todos os dias”. Nós leitores que lutemos para saber essa resposta, lembrando que a Literatura não responde perguntas, mas que nos possibilita fazê-las, mas, sobretudo, imaginar as inúmeras possibilidades em respondê-las. Afinal, Literatura, é transgressão!
Esse é o sétimo livro digital do autor, que já lançou "Entranhamentos" (2011), de caráter mais político que discute algumas questões relacionada às artes e, posteriormente, "Toda poesia ao corpo" (poesia), "Casa das Invenções" (crônicas), "Um livro inteiro de pedaços" (ilustrações e textos poéticos), "Tesoura e Martelo" (poesia) e "Cabueta da Miséria" (crônicas).
Na expectativa pelo oitavo livro do autor. Na esperança (do verbo esperançar) em que a Literatura possa chegar a todos aqueles que têm fome de Leitura.
Os livros podem ser baixados no link: https://is.gd/obeYMz
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