Governo do Ceará entrega primeira licença ambiental a uma empresa de hidrogênio verde

O governador Elmano de Freitas entregou, nesta sexta-feira (10), a primeira licença prévia a uma empresa de produção de hidrogênio verde no Ceará. O documento foi entregue à multinacional australiana Fortescue. Além disso, também foi assinado o projeto de lei que permite a renovação da cessão do uso dos terrenos do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) e da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) a serem utilizados na implantação do projeto, ampliando para 40 anos, com possibilidade de renovação por igual período.

“Nós temos trabalhado, há um bom tempo, para garantirmos que o Ceará se transforme em um polo mundial de produção de hidrogênio verde. E hoje, nós apresentamos o esforço do Estado para que esses projetos possam se concretizar. Ontem (9), tivemos uma reunião com o presidente Lula sobre o assunto, que nos colocou em uma situação muito favorável para a produção do hidrogênio verde”, pontuou o governador Elmano de Freitas.

“Então, hoje nós entregamos à Fortescue a licença prévia ambiental, aprovada no Conselho Estadual do Meio Ambiente, após análises técnicas e criteriosas realizadas pela Semace (Superintendência Estadual do Meio Ambiente)”, complementou.

A multinacional é uma das quatro empresas que possuem pré-contrato assinado com o Governo do Ceará para produção de H2V no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. O presidente da Fortescue, Dr. Andrew Forrest AO, elogiou o Ceará por sua determinação na pauta e destacou que esse foi um dos motivos de ser atraído para a produção no estado.

“Nós estamos aqui porque vocês têm a reputação, em todo o lugar, de fazerem o que dizem que vão fazer, e isso nos atraiu”, pontuou o chairman. “Eu acredito no Ceará, e acredito nessa liderança. Então, quero agradecer por embarcarem nesse futuro conosco”, complementou.

Pioneirismo cearense
O Ceará já assinou 34 memorandos de entendimento com empresas nacionais e internacionais para a cadeia de produção do hidrogênio verde no CIPP, e quatro pré-contratos assinados. A sinalização é de que os investimentos possam passar de R$ 145 bilhões no Ceará.

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