A Carteira de Identidade Nacional começou a ser emitida nesta quinta-feira (11), em todo o Ceará. O documento traz uma importante mudança. Agora, quem tirar a nova identidade, a numeração será única, apenas com número o CPF. Desta forma, permite a integração com outros órgãos e serviços.
O governador Elmano de Freitas enfatizou a importância desse momento, tanto para os servidores, que recebem um novo espaço adequado para atendimento, quanto para os cearenses que irão se beneficiar do local e da forma como o serviço será prestado.
“Eu penso que aqui são várias coisas importantes para o povo cearense acontecendo hoje. Primeiro, as condições de trabalho para os servidores, com a reforma e as melhores condições de atendimento para o cearense que vem em busca do local. Principalmente para pessoas que precisam de um atendimento mais especializado. Atender com sensibilidade, com carinho e atenção”, disse Elmano na inauguração do novo espaço da Coordenadoria da Pefoce, no bairro Benfica, em Fortaleza.
A primeira via do novo modelo em papel de segurança é gratuita, mesmo para o cidadão que já tenha emitido outras versões anteriores. O assessor especial do Ministério da Gestão e Inovação, Danilo Bertazi, detalhou a importância da CIN para projetos em todo o território brasileiro.
As carteiras de identidade emitidas antes da adoção do novo modelo continuarão válidas até o ano de 2032. Para adquirir a nova carteira a documentação necessária é: certidão de nascimento (se solteiro) ou certidão de casamento (se casado); CPF e comprovante de residência. Se autista, além da certidão de nascimento e CPF, também é necessário o documento do responsável e o laudo médico com CID específica para autismo para inserção do símbolo na carteira.
O que muda:
• O número do registro Geral (RG) deixa de existir e será substituído pela numeração do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);
• Não haverá mais distinção entre nome social e nome do registro civil;
• O campo referente ao sexo deixará de existir.
Novidades:
• Inclusão de QR Code, que permite a verificação de outras informações documentais e casos de furto ou roubo;
• Inclusão do código Machine Readable Zone (MRZ) - o mesmo do passaporte, que é uma norma internacional, tornando a CIN um documento de viagem para países em comum acordo.
• A CIN é digital, mas terá a opção física, com cada estado estabelecendo o valor específico para a emissão.
Por Nicolas Uchoa
Nenhum comentário:
Postar um comentário