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Lula reafirma intenção de disputar reeleição em 2026 e nega crise com o Congresso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta sexta-feira (4), que pretende disputar um novo mandato nas eleições presidenciais de 2026. A declaração foi feita durante cerimônia realizada na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, onde o chefe do Executivo também negou desentendimentos com o Congresso Nacional e defendeu a ampliação do debate sobre justiça tributária no país.

“Eles não sabem o que eu estou pensando. Então, se preparem porque, se tudo estiver como eu estou pensando, esse país vai ter pela primeira vez um presidente eleito quatro vezes”, disse Lula, em tom confiante.

🏛️ Diálogo com o Congresso
Em sua fala, o presidente também rechaçou a narrativa de que haveria um clima de “guerra” entre o Palácio do Planalto e o Legislativo. Segundo Lula, a relação com o Congresso tem sido de diálogo e cooperação, apesar de eventuais divergências.

“Parece que tem uma guerra entre o governo e o Congresso. Eu sou muito agradecido à relação que eu tenho com o Congresso Nacional. Até agora, nesses dois anos e meio, o Congresso aprovou 99% das coisas que nós mandamos ao Congresso”, afirmou.

O presidente ressaltou ainda que eventuais impasses entre os Poderes fazem parte do processo democrático e são resolvidos com negociação:

“Quando tem uma divergência é bom. Porque a gente senta na mesa, vai conversar e resolve. O governo pensa uma coisa, o Congresso está pensando outra, nós vamos resolver isso em uma mesa de negociação.”

💸 Justiça tributária
Lula também aproveitou o evento para reforçar a pauta de justiça tributária, que vem sendo tratada como prioridade pela gestão federal, especialmente após a aprovação da reforma tributária.

“Este país muitas vezes foi governado para 35% da população. Governar para 100% é mais complicado, exige mais sacrifício, mais trabalho, compreensão, carinho. O que é duro é que as pessoas não querem ceder. Quem tem privilégio não quer abrir mão dos privilégios”, declarou.

A declaração ocorre em meio às discussões no Congresso sobre a regulamentação da reforma tributária e as resistências de setores econômicos que alegam impactos negativos das novas regras.

Por Aline Dantas

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