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Em decisão, Moraes cita violação da tornozeleira e risco de fuga de Bolsonaro

A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi cumprida neste sábado (22) após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que apontou risco de tumulto e possível tentativa de fuga em razão de uma vigília convocada nas proximidades da residência onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar.

Segundo Moraes, o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou, na madrugada deste sábado, que houve violação no equipamento de monitoramento eletrônico utilizado por Bolsonaro.

“A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, afirmou Moraes.

📌 Motivos apresentados para a prisão preventiva
O ministro destacou que a vigília convocada poderia gerar tumulto e favorecer uma eventual fuga do ex-presidente.

Ele citou ainda que o risco foi ampliado pela movimentação de aliados envolvidos no mesmo processo penal.

Um dos pontos mencionados na decisão foi a fuga do ex-diretor da Abin, Alexandre Rodrigues Ramagem, condenado na mesma ação e que teria deixado o país rumo a Miami para evitar o cumprimento da lei penal.

Outro fator decisivo foi a convocação, nesta sexta-feira (21), de uma vigília de orações feita nas redes sociais pelo senador Flávio Bolsonaro, marcada para ocorrer perto da casa onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar.

🏛️ Condições da prisão e determinações do STF
Moraes determinou que a audiência de custódia seja realizada neste domingo (23), por videoconferência, na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal.

A decisão também garante atendimento médico em tempo integral ao réu.

O ministro estipulou que todas as visitas ao ex-presidente deverão receber autorização prévia do STF, exceto:

  • Advogados;
  • Equipe médica responsável pelo tratamento de saúde.

🔒 Situação jurídica de Bolsonaro
Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão na ação penal referente ao Núcleo 1 da trama golpista, e as penas dos réus podem começar a ser executadas nas próximas semanas.

Desde 4 de agosto, o ex-presidente cumpre prisão domiciliar, imposta devido ao descumprimento de medidas cautelares decretadas pelo STF.
Entre as restrições já existentes estavam:

  • Uso obrigatório de tornozeleira eletrônica;
  • Proibição de acessar embaixadas e consulados;
  • Proibição de contato com embaixadores e autoridades estrangeiras;
  • Proibição de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por terceiros.
 
Por Fernando Átila

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