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Iniciativa do HRC fortalece integração com Atenção Primária e amplia reabilitação de pacientes com AVC

O Hospital Regional do Cariri (HRC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), está desenvolvendo um projeto que acompanha a continuidade do tratamento, após a alta hospitalar, de pacientes que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC) e que passaram pela internação na unidade.

Intitulado “Atenção Integrada do Paciente Pós-AVC – de mãos dadas para a continuidade do cuidado entre o Hospital Regional do Cariri e a Atenção Básica Municipal”, a iniciativa estabelece um canal de comunicação direto entre o HRC e as equipes da Atenção Primária à Saúde (APS) dos 45 municípios que integram a região do Cariri.

“O objetivo do projeto é reduzir o risco de recorrência do AVC isquêmico, apoiar pacientes e familiares no processo de reabilitação e fortalecer a integração do hospital com os municípios”, afirma a diretora de Gestão do Cuidado do HRC, Cléa Roriz.

De acordo com a superintendente da Região de Saúde do Cariri, Tereza Cristina Mota, o projeto De Braços Abertos tem como grande marco a organização dos processos de trabalho dentro das linhas de cuidado prioritárias. “Trabalhar a integralidade do cuidado da população que reside na Região de Saúde do Cariri é potencializada pela ação do HRC, que visa o plano de cuidado e reabilitação do paciente na linha do AVC”, destaca.

Etapas do acompanhamento pós-AVC
O projeto consiste em verificar se o paciente está tomando corretamente os medicamentos prescritos; se está realizando consultas de acompanhamento; se foi encaminhado para reabilitação, quando necessário; se a família/cuidador recebeu orientações e se existe monitoramento dos fatores de risco. São solicitadas informações dos pacientes a cada representante municipal. As respostas devem ser encaminhadas 30, 60 e 90 dias após a alta, período mais crítico para o risco de ocorrência de um novo AVC nestes pacientes.

“A APS tem vínculo com o território e conhece o contexto familiar e social, favorece abordagens personalizadas e humanizadas e empoderamento da família. A família aprende e ganha segurança para cuidar e o paciente se sente mais acolhido, o que melhora adesão e autoestima”, explica a secretária executiva da Atenção Primária e Políticas de Saúde da Sesa, Vaudelice Mota, ao citar as vantagens da integração entre os diferentes níveis de atenção à saúde.

“A continuidade do cuidado reduz a desassistência após a alta hospitalar, diminui reinternações e complicações (como infecções, úlceras de pressão e novos AVCs)”, complementa a secretária.

Para prevenir a ocorrência de um novo AVC, é preciso controlar os fatores de risco, explica o médico neurologista que coordena a unidade de AVC do HRC, Saulo Oliveira. “Hipertensão, diabetes, dislipidemia, sedentarismo, tabagismo. Se não controlar esses fatores, o paciente pode voltar a ter um AVC”.

Já a enfermeira do HRC que coordena as atividades do projeto, Luciana Maria Pereira, o paciente precisa se orientado a continuar o cuidado, dai entra a importância da APS. “Quando o paciente mantém os cuidados mínimos pós-AVC, como controle rigoroso pressórico e glicêmico, inicia ou mantém a prática diária de uma atividade física e realiza mudanças em sua dieta habitual, esses são fatores de risco modificáveis, que podem ser feitos com apoio da Atenção Primária”, finaliza.
 
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