O Governo do Ceará premiou 317 cozinhas Ceará Sem Fome com o certificado “Cozinha Transformadora”, em reconhecimento às atuações de destaque na promoção da segurança alimentar e nutricional. A iniciativa valoriza o engajamento social e fortalece a rede de enfrentamento à insegurança alimentar no estado.
A cerimônia de premiação ocorreu durante o primeiro dia de programação do 2º Festival Ceará Sem Fome, com a presença do governador Elmano de Freitas e da presidente do Comitê Intersetorial de Governança e primeira-dama do Estado, Lia de Freitas, além de autoridades nacionais e internacionais.
A premiação se alinha às ações em alusão ao Dia Mundial da Alimentação, celebrado nesta quinta-feira (16). Neste ano, a data – que mobiliza esforços globais para garantir o acesso a uma alimentação adequada – é comemorada de forma inédita no Ceará, após o estado ser escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como palco principal da celebração.
As cozinhas foram premiadas em três categorias: Qualificação e Renda, Sustentabilidade e Participação Social. Para obter a certificação, as unidades precisavam comprovar funcionamento regular por, no mínimo, seis meses ininterruptos, além da participação ativa de Agentes Populares de Segurança Alimentar.
Reconhecimento da ONU
De forma inédita, o Ceará sedia, neste ano, a celebração do Dia Mundial da Alimentação, data promovida pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). A escolha do estado reforça o compromisso do Governo Estadual na luta contra a insegurança alimentar. Jorge Meza, representante da FAO no Brasil, destacou que o Ceará possui elementos essenciais para o combate à fome que servem de exemplo global: vontade política, articulação intersetorial, destinação de recursos e o alto engajamento das pessoas.
“Sempre estaremos naqueles lugares onde encontramos exemplos de boas políticas públicas que estão gerando resultados importantes. E o que encontramos aqui, no Ceará, esperamos iniciar um processo mais intenso de diálogo, para que essas experiências sejam utilizadas em outras partes do mundo”, afirmou Meza.
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