Hospedagem de site ilimitada superdomínios

Gripe K preocupa autoridades de saúde e reforça alerta para vacinação

A chamada gripe K, uma variante do vírus influenza A H3N2, tem despertado atenção de autoridades sanitárias no Brasil e em outros países. A linhagem, identificada como subclado K, já foi detectada em diferentes regiões do mundo e passou a predominar em amostras recentes, o que reforça a importância da prevenção e do acompanhamento médico, especialmente entre grupos de risco.

🧬 O que é a gripe K
A gripe K não é considerada um vírus novo. Trata-se de uma subvariante do influenza A H3N2, que circula entre humanos há décadas. O que diferencia essa linhagem são mutações genéticas que a tornaram mais frequente em análises laboratoriais recentes.

Essas alterações podem permitir que o vírus escape parcialmente da proteção oferecida por vacinas formuladas antes da sua identificação. Ainda assim, o Ministério da Saúde e especialistas reiteram que a vacinação contra a gripe segue sendo a principal forma de prevenção contra casos graves da doença.

🤒 Sintomas semelhantes aos da gripe comum
Os sintomas associados à gripe K costumam ser semelhantes aos de uma síndrome gripal tradicional e geralmente duram entre três e sete dias. Entre os sinais mais comuns estão:

  • febre de início súbito;
  • tosse;
  • dor de cabeça;
  • dores musculares e articulares;
  • dor de garganta;
  • cansaço excessivo;
  • mal-estar geral.

Em idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas, os sintomas podem se intensificar, aumentando o risco de complicações.

“Não há nenhum sintoma diferente ou característico desse subclado. O quadro clínico é o de uma síndrome gripal típica”, afirma o pediatra e infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, ao g1.

⚠️ Quando procurar atendimento médico
Embora não haja evidências de que a gripe K provoque quadros mais graves do que outras variantes da influenza, alguns casos podem evoluir com complicações respiratórias. Sinais como dificuldade para respirar, cansaço extremo, confusão mental ou piora do estado clínico após os primeiros dias exigem avaliação médica imediata.

Grupos considerados de maior risco — como idosos, gestantes, crianças pequenas, imunocomprometidos e pessoas com doenças crônicas — devem buscar orientação de um profissional de saúde ao surgirem os primeiros sintomas gripais.

💉 Vacinação segue como principal forma de prevenção
Além de medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com frequência e evitar contato próximo com pessoas doentes, a vacinação continua sendo apontada como fundamental para reduzir internações e complicações causadas pelo vírus da gripe.

As autoridades de saúde reforçam que, mesmo diante do surgimento de novas variantes, as vacinas disponíveis continuam desempenhando papel essencial na proteção da população.

Por Aline Dantas

Curta nossa página no Facebook e siga-nos no X

Nenhum comentário:

Postar um comentário