Hospital Regional do Sertão Central ganha serviços de obstetrícia e ampliação da UTI adulto

Não precisar se deslocar mais por grandes percursos até Fortaleza, para ter acesso a serviços de saúde e um tratamento eficiente e humanizado para uma enfermidade, se torna cada vez mais realidade para aqueles que necessitam do sistema público de saúde no Ceará, especialmente no Sertão Central. Nesta sexta-feira (1), o Governo do Ceará inaugurou o novo Centro de Obstetrícia do Hospital Regional, em Quixeramobim, com 25 novos leitos de enfermaria obstétrica, quatro leitos de enfermaria canguru, cinco leitos do Centro de Parto Normal, além do centro cirúrgico obstétrico. A unidade hospitalar ganhou ainda mais dez leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, que passou a contar com 30.

“Agora, vamos atender partos normais e cirúrgicos. São 34 novos leitos em uma estrutura de primeiro mundo que não deixa a desejar a nenhuma hospital particular do país. Também estamos aumentando mais dez leitos de UTIs e já nos planejando para fazer outras ampliações. Com a regionalização da saúde do Ceará o nosso objetivo é garantir que pelo menos 90% dos serviços da região sejam atendidos nela mesma para que a população não precise mais se deslocar para Fortaleza ou qualquer outra região do Estado. A gente está fazendo isso com muita responsabilidade, mesmo diante de um momento da economia brasileira. Temos concentrado esforços para investir naquilo que a população mais nos cobra, que é a saúde. A nossa meta é que a população seja mais bem atendida, com mais eficiência e agilidade”, disse o governador.

Saúde perto de casa
O secretário da Saúde, Dr. Cabeto, enalteceu que o Estado avança no sentido de universalizar os serviços na área de acordo com as demandas da população em cada localidade. “O Ceará vive um momento interessante e rejuvenescedor para todo mundo que faz o sistema de saúde com a aprovação da primeira lei no Brasil que trata da regionalização do sistema de saúde. Essa lei trata do desenvolvimento regional. A partir dessa legislação é possível ter os fatores fundamentais que regem a qualidade de toda a atenção pública, que é a eficiência, eficácia, valorização dos trabalhos e das pessoas, além da equidade, isso significa que o Estado vai distribuir recursos de acordo com a necessidade de cada região”, explicou o titular da pasta.

HRSC
O Hospital Regional do Sertão Central é o terceiro hospital de alta complexidade construído pelo Governo do Ceará no interior. Somente em 2019, já realizou 3.893 internações, 3.175 cirurgias, 8.952 atendimentos ambulatoriais e 196.904 atendimentos de serviço de apoio e diagnóstico terapêutico. Estão em pleno funcionamento os serviços de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Unidade de Cuidados Especiais (UCE), Centro de Traumatologia e Ortopedia, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, Unidade de AVC agudo, Unidade de AVC subagudo, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) neonatal, além do Centro Cirúrgico Geral e do serviço de imagem e ambulatório, totalizando 167 leitos em operação.

Desde a abertura do hospital até o último mês de setembro, já foram realizadas 7.974 internações, 7.807 cirurgias, 22.444 atendimentos ambulatoriais e 430.529 atendimentos de serviço de apoio e diagnóstico terapêutico. Para a construção do HRSC foram investidos R$ 147 milhões, com recursos do Tesouro do Estado e financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No total, o hospital tem área construída de 21.558 metros quadrados.

O HRSC atende a população de cerca 631 mil habitantes dos 20 municípios que compõem a Macrorregião de Saúde do Sertão Central: Boa Viagem, Canindé, Caridade, Itatira, Madalena, Paramoti, Banabuiú, Choró, Ibaretama, Ibicuitinga, Milhã, Pedra Branca, Quixadá, Quixeramobim, Senador Pompeu, Solonópole, Aiuaba, Arneiroz, Parambu e Tauá.

Com informações da Assessoria de Imprensa/Governo do Estado

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