SDA e Urca assinam parcerias em pesquisa e uso do Parque de Exposição do Crato

Nesta quinta-feira (11), o secretário do Desenvolvimento Agrário, De Assis Diniz, e o reitor Universidade Regional do Cariri (URCA), José Patrício Pereira Melo assinaram termos de cooperação técnica e um de cessão de espaço do Parque de Exposição Pedro Felício para aulas do curso de Educação Física. A cerimônia aconteceu pela manhã na reitoria da URCA e foi acompanhada pelo assessor especial de Relações Institucionais Nelson Martins e pelo vereador Pedro Lobo.

Os termos celebrados entre De Assis e José Patrício versam sobre o desenvolvimento de pesquisas sobre migração das populações rurais, do impacto das cadeias produtivas e projetos produtivos do Paulo Freire e São José, nas regiões do Cariri e Centro-Sul, e estudos nas áreas da Engenharia, Direito, Economia e Pedagogia sobre as potencialidades regionais. “O mundo acadêmico precisa estar para além das paredes das salas de aula”, ponderou o secretário do Desenvolvimento Agrário.

Atualmente, a URCA dispõe de 31 cursos de graduação espalhados em 8 campi nas regiões do Cariri e Centro Sul, além de administrar o Geopark Araripe e duas residências na área da Saúde, 52 cursos de especialização, 10 cursos de Mestrado e 8 de Doutorado nas áreas de conservação do Meio Ambiente, Engenharia, Medicina, Direito e Administração. “É com alegria e otimismo que saímos daqui, sabendo que a gente avança um pouco mais na gestão qualificada da Universidade para o Cariri e o Centro-Sul”, declarou o reitor José Patrício.

“Ao juízo do que temos percebido, está ocorrendo uma inversão dessa migração histórica (do ambiente rural para as cidades). Isso é fruto dos impactos dessas duas políticas públicas? É algo localizado em algum município e há condições de mensurar os impactos sociais e econômicos da atividade do Governo do Ceará nessas duas regiões?”, levantou questionamentos para futuras pesquisas acadêmicas. Segundo ele, somente na região do Cariri, o Projeto São José III investiu R$ 40 milhões e a Secretaria está em busca de dimensionar a participação da agricultura familiar no PIB cearense.

Parque de Exposição
Ainda no próprio discurso, De Assis rebateu acusações de que a nomeação do secretário Executivo do Planejamento e Gestão Interna da SDA seria “uma espécie de intervenção” no funcionamento da Expocrato. “A pior maneira de se produzir uma notícia é reproduzi-la até ela se tornar verdade”, criticou.

“Não estamos realizando uma intervenção na Expocrato e nem colocando um interventor aqui dentro. Quem irá realizar a Expocrato é a mesma empresa. Agora, nós precisamos oferecer toda a transparência e não podemos permitir que o funcionamento do Parque de Exposição (Pedro Felício) se restrinja ao período de 30 dias durante um ano inteiro”, complementou.

Até a reforma administrativa, realizada pelo governo Camilo Santana no início deste ano, o Parque de Exposição Pedro Felício era administrado pela Secretaria da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seapa). Quando o equipamento retornou a SDA, ainda segundo De Assis, avaliou-se que houve um gasto muito grande com a reforma, orçada em R$ 36 milhões, para um pequeno período em que o espaço se mantinha aberto ao público. A sugestão seria, então, a transformação do equipamento num “espaço multiuso”, o que foi autorizado pela Casa Civil.

Novo Formato
“Ali vai ter, para além da Expocrato, vai ter festas, festivais, festival de gastronomia, uma feira da agricultura familiar que o prefeito (Zé Ailton Brasil) gostaria do uso do parque e, agora, a utilização do espaço pelos estudantes e acadêmicos da Urca, dentre tantas outras possibilidades”, explicou. O secretário ainda lembrou que a criação de um comitê gestor para administrar o espaço serve para que haja mais transparência em relação aos custos do parque, principalmente em relação aos pedidos feitos pelo Ministério Público.

“O nosso secretário De Assis tem um trabalho muito bom em ampliar o campo de atuação da Secretaria e uma das ações que o nosso governador Camilo Santana tem pautado é exatamente realizar essa integração entre a universidade, o Governo do Ceará e a sociedade como um todo. É realmente inaceitável ter um parque de exposição, que custou R$ 36 milhões, com um potencial enorme de integração da sociedade, estar ocioso. Essa ideia de ocupar e integrar à sociedade é maravilhosa”, defendeu Nelson Martins.

Assessoria de Comunicação/Governo do Estado do Ceará

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