O porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, informou nesta 3ª feira (5) que o presidente Jair Bolsonaro deve permanecer internado e ainda não há data para previsão de alta.
Na 2ª (4), o militar iniciou 1 tratamento com antibióticos para evitar infecção. O presidente deve ficar internado “por pelo menos 7 dias” (contados a partir de 2ª feira).
“Não há como nós adiantarmos previsão [de alta], visto que os dados [apresentados em exames] tratam-se exclusivamente da questão da administração do antibiótico. Passada essa fase, o resultado vai determinar aos médicos de quando e como o presidente vai ter alta”, afirmou o porta-voz.
O tratamento com antibióticos teve início depois de o presidente ser submetido a “punção guiada por ultrassonografia”, pois foi identificado 1 líquido ao lado do intestino na região onde ficava a bolsa de colostomia. O líquido está sendo retirado com 1 dreno no abdome.
O boletim médico (eis a íntegra), divulgado pelo hospital Albert Einstein nesta 3ª feira, informa que novos exames laboratoriais apontaram melhora no estado de saúde de Bolsonaro nas últimas 24 horas. O presidente não está febril e teve redução de líquido no abdômen.
O documento também informa que o presidente “apresentou aumento da movimentação intestinal, o que possibilitou o início de ingestão de líquidos por via oral em associação à nutrição parenteral”.
De acordo com Barros, a ingestão de líquidos equivale à quantidade de copos pequenos. Foram ingeridos 2 na 2ª feira e 1 nesta 3ª. “Ele [Bolsonaro] ingere esse líquido e os médicos observam como se vai se comportar”, disse.
O presidente ainda permanece internado na unidade semi-intensiva do Hospital Israelita Albert Einstein. Segundo o porta-voz, “ele permanece no quarto, mas com os mesmos procedimentos” do quarto normal, fazendo exercícios respiratórios e físicos em fisioterapia, para previnir trombose venosa.
Na última 5ª feira (31), o boletim informou que Bolsonaro iniciou caminhadas fora do quarto, também para previnir trombose venosa.
Após a piora no estado de saúde no domingo (4), o presidente não caminhou mais.
“Hoje não foi permitido que ele saísse do quarto para caminhada, as atividades físicas dele estão restritas a bicicleta ergométrica. Ele chegou também a usar pesos de 1 kg ou 2 kg no braço e na pena durante a atividade de fisioterapia”, disse.
Fonte: Poder 360
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