Santana do Cariri (CE): Museu de Paleontologia recebe novas peças de exposição

O Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, da Universidade Regional do Cariri (URCA), detém mais três novas peças para apreciação dos estudiosos e público que visitam o equipamento. O resgate através da paleoarte de animais que viveram na era Cretácea chama a atenção dos que vão ao museu após a inserção das peças. Reaberto em janeiro deste ano, nestes primeiros três meses, o local recebeu cerca de 4 mil pessoas, de diversas partes do País.

O local apresenta uma nova configuração de suas exposições envolvendo mais ainda a cultura regional, interatividade e didática. Agora, um dinossauro, um crocodilo e uma tartaruga mesmo em miniaturas assumem formas tridimensionais e foram desenvolvidos a partir de estudos relacionados aos animais que viveram há milhões anos.

O trabalho envolve exposições permanentes e temporárias de artistas. “Essa reformulação que o museu passa é permanente, e sempre que se consegue fechar alguma parceria com o paleoartista. Algo que interessa, a gente procura estabelecer parcerias e trazer essas novidades para o museu”, diz Sérgio Vilaça, diretor do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens.

Desde que o museu foi reaberto, a partir da reforma realizada no local, essa está sendo a terceira exposição realizada. Ocorreu a Fossilis. Depois da exposição de arte toda a parte superior do museu foi reformulada, além de serem inseridas novas informações, possibilitando um trabalho mais interativo com o público que visita o equipamento.

Semana dos Museus
No mês de maio próximo acontece um grande evento, com a semana de museus. Nesse período será inaugurada a exposição ‘Gigantes do Cariri’ em Santana do Cariri, e que já vem percorrendo alguns espaços da região. A programação está sendo fechada pelos organizadores do evento.

Vida no planeta
Uma parte considerável da história da vida no planeta está contida nas páginas dos fósseis da Chapada do Araripe. O Museu de Paleontologia é o espaço mais importante no mundo de salvaguarda de mais 10 mil peças fósseis da era Cretácea. São registros de cerca de 110 milhões de anos pretéritos. O equipamento fortalece o turismo científico na região e é um dos mais visitados.

O local recebe alunos de escolas da rede pública, particulares e universidades do Brasil, além de visitantes de países do mundo, como a Bélgica, Inglaterra, entre outros. São trabalhos de pesquisadores e cientistas que buscam desvendar as páginas do passado distante, mas que ainda continua contido nos registros dos fósseis bem preservados da região do Araripe.

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