Correios querem acabar com o frete grátis de produtos vindos da China

Em entrevista ao Valor, no último dia 12, o presidente dos Correios, Guilherme Campos, afirmou, entre outras coisas, que o frete grátis de empresas chinesas dão prejuízo à Estatal. Segundo ele, por conta do frete grátis das compras internacionais online, os Correios deixam de arrecadar R$ 1 bilhão por ano. E para tentar reduzir este rombo a empresa vai para cima das chinesas que nos vendem produtos mais barato com frete zero ou bem perto disso.

Na entrevista, Campos não deu nome aos bois, ou seja, não disse que empresas seriam alvo desta iniciativa. Muito menos afirmou se tal decisão irá fazer com que encomendas da China cheguem mais rapidamente a nossas casas ou mesmo que tenham um rastreador. Mas é bem fácil notar que o principal alvo são lojas da China como AliExpress e Gearbest, as favoritas para compras de vários produtos como smartphones chineses e outros produtos tecnológicos ou não.

De acordo com a assessoria de imprensa dos Correios no Ceará, a medida “trata-se da aplicação da taxa de despacho postal para todas as encomendas e não apenas as tributadas, como era anteriormente. O despacho postal é o valor pago pelos importadores em razão da prestação dos serviços de suporte postal e apoio administrativo às atividades de tratamento aduaneiro. Destina-se a cobrir os custos com o processo de recebimento dos objetos, inspeção em equipamento de raio X, armazenagem, recolhimento dos impostos, comunicação com destinatário e remetente, além de devolução da encomenda quando o destinatário não realiza o pagamento dos tributos”.

Esta medida já está sendo ajustada e será implementada completamente este ano ainda. Por tanto, aquelas compras sem frete ou frete muito baixo lá da China serão cobradas, terão um custo. Confira nota completa abaixo:

“Trata-se da aplicação da taxa de despacho postal para todas as encomendas e não apenas as tributadas, como era anteriormente. O despacho postal é o valor pago pelos importadores em razão da prestação dos serviços de suporte postal e apoio administrativo às atividades de tratamento aduaneiro. Destina-se a cobrir os custos com o processo de recebimento dos objetos, inspeção em equipamento de raio X, armazenagem, recolhimento dos impostos, comunicação com destinatário e remetente, além de devolução da encomenda quando o destinatário não realiza o pagamento dos tributos.

Essa ampliação já está em curso desde 22 de janeiro de 2018, para todas as encomendas internacionais, incluindo as da China, cuja declaração de importação seja registrada na plataforma eletrônica Minhas Importações. O valor do despacho postal atualmente é R$ 15.

Como os compradores não compreendem o que está por trás do frete grátis oferecido pelos vendedores no exterior e suas implicações para o processo operacional no Brasil, o prazo de entrega dilatado gera muita insatisfação e muitas reclamações dos destinatários. É compreensível, pois as pessoas desejam receber seus produtos o mais rápido possível e não conhecem as limitações desses serviços. Temos trabalhado para pleitear que os sites ofereçam também serviços de encomendas mais qualificados e para levar esses dados aos compradores.

Mais informações sobre importação, no Boletim do Consumidor, disponível no site dos Correios.

Fonte: Diário do Nordeste

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