Aprovação de Temer cai de 10% para 5%, diz Ibope

Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira aponta que apenas 5% dos brasileiros consideram como bom ou ótimo o governo do presidente Michel Temer (PMDB). O índice demonstra uma queda de popularidade do presidente em relação a março, quando a mesma resposta foi a opção de 10% dos entrevistados em estudo similar conduzido pelo instituto. As duas pesquisas foram encomendadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Seguindo a mesma tendência, a pesquisa aponta que o porcentual de quem avalia o governo como ruim ou péssimo subiu de 55% para 70%. As entrevistas foram realizadas entre 13 e 16 de julho com 2.000 pessoas de 125 municípios brasileiros. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

“Ainda existe um peso muito forte da crise econômica na avaliação do governo”, disse o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

“Certamente as denúncias que surgiram com o caso JBS afetaram a popularidade do governo”, concluiu.

Os dados  apontam que Temer atingiu numericamente o patamar mais baixo de aprovação da série histórica do Ibope. A avaliação positiva do governo (ótimo ou bom), de 5%, fica tecnicamente empatada com os 7% por cento apurados em junho e julho de 1989, no governo do ex-presidente José Sarney (PMDB).

Ao mesmo tempo, a avaliação negativa do atual governo (ruim ou péssimo), de 70%, é igual à verificada no final do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, em dezembro de 2015. A ex-presidente teve ainda 69% em março de 2016.

O porcentual dos entrevistados que confiam em Temer  também teve variação negativa, passando de 17% em março para 10% dos respondentes em julho. E o daqueles que aprovam sua maneira de governar, caiu de 20% para 11%.

A queda na aprovação do governo atinge a todas as nove áreas específicas mencionadas no questionário —as piores avaliações foram para impostos, com 87% de desaprovação, seguidos por saúde, com 85%.

Fonte: Veja.com (Com Reuters)

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