'Financial Times': Temer é acusado de suborno e corrupção

Matéria publicada nesta sexta-feira (17) no jornal inglês Financial Times, conta que Michel Temer, presidente interino do Brasil, partiu para a ofensiva na quinta-feira (16) contra as alegações de que ele havia ligação com subornos. Em um pronunciamento, ele disse que não iria permitir que estas acusações desestabilizassem seu governo.

O jornal diz que as acusações de que Michel Temer teria buscado por fundos ilícitos para financiar a campanha eleitoral de Gabriel Chalita, para prefeitura de São Paulo em 2012, foram feitas por Sérgio Machado, o ex-presidente da Transpetro, subsidiária da petrolífera estatal Petrobras.

"Nada nos impedirá de continuar o nosso trabalho para o Brasil e o povo brasileiro," disse Michel Temer se defendendo de tais acusações.

"Quando alegações desta natureza surgirem, vou contestar publicamente para tentar manter a harmonia em nossa nação."

O Financial Times acrescenta que as acusações são contra temer e membros do seu partido, o PMDB, forte engrenagem do movimento de impeachment da presidente eleita do Brasil Dilma Rousseff. A líder esquerdista foi suspensa por até seis meses, enquanto o Senado decide se ela é culpada de manipular o orçamento.

De acordo com as alegações relatadas pela mídia brasileira, citando os documentos legais liberados pelo Supremo Tribunal, Michel Temer teria solicitado diretamente R $ 1,5 milhões de Sergio Machado, o então presidente da Transpetro, em uma conversa que supostamente ocorreu em uma base aérea, descreve o texto do Financial Times. O dinheiro teria sido pago sob a forma de uma doação legal de uma empresa de construção, que tinha contratos com a Transpetro. Mas Sergio Machado supostamente deixou claro a Temer , nesta ocasião, que enquanto o dinheiro seria transferido na forma de uma doação legal, o montante viria de fontes ilegais.

O jornal inglês relata que Michel Temer negou o recebimento destas doações ilícitas e apontou para as realizações de seu primeiro mês de governo, cortando ministérios, postos de trabalho e lançando uma reforma do orçamento.

Fonte: Jornal do Brasil

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