Campanha recolhe 60 bolsas de sangue na Universidade Federal do Cariri

Estudantes, professores e servidores da Universidade Federal do Cariri participaram da campanha “Doa UFCA”, realizada em parceria com o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (HEMOCE). A iniciativa captou cerca de 60 bolsas de sangue e registrou o cadastro de 15 novos doadores de medula óssea.

A ação viabilizada pela parceria entre Aliança Bíblica Universitária (ABU), Programa de Educação Tutorial do curso de Administração (PET ADM), Locomotive Futsal ADM, Laboratório Interdisciplinar de Estudos em Gestão Social (LIEGS) e HEMOCE, gerou um impacto significativo para o banco de sangue do Hemonúcleo de Juazeiro do Norte. “O banco está muito bom, mas quanto mais gente doar, melhor, pois sempre estamos precisando e aqui tivemos um movimento além do esperado com um impacto bastante positivo”, disse a enfermeira do HEMOCE, Ester Garcia.

Algumas pessoas tiveram a oportunidade de doar sangue pela primeira vez, enquanto outras repetiram o procedimento. “Já é a terceira vez que colaboro com essas campanhas. Me sinto bem em ajudar outras pessoas e em saber que meu sangue vai servir para salvar uma vida”, destacou o estudante de jornalismo, Joelton Barboza.

De acordo com os profissionais do HEMOCE que estiveram na ação, as coletas externas têm se tornado uma prática constante e contribuem  significativamente para o aumento no número de doadores. “Somos procurados por empresas, escolas, universidades e também vamos à procura dessas instituições, para fazermos a captação diretamente no local. Dessa forma, geramos novos doadores”, afirma Cleidiana de Sousa, técnica do HEMOCE.

Para a estudante de administração, Elane Vieira, é uma oportunidade a mais para ajudar o próximo. “Na minha cidade não tem HEMOCE, apenas campanhas, mas como trabalho acabo não tendo como ir ao local da doação. Acho de fundamental importância essa campanha, porque muita gente não  tem  tempo, mas como é na universidade, não existe problema de locomoção”, disse.

Medula
O número de pessoas que realizam o cadastro para doação de medula óssea ainda é baixo, tendo em vista que a chance de encontrar um doador compatível com um paciente é em média 1 em 100 mil.

Para Ester Garcia, enfermeira do HEMOCE, isso ocorre pela falta de conhecimento das pessoas em relação à doação de medula, quadro que eles procuram reverter. “Quando estamos fazendo a entrevista, procuramos incentivar o doador a querer doar a medula. Explicamos todo o procedimento da doação e mostramos que não é algo assustador”, disse.

Há duas maneiras de se coletar medula óssea. O primeiro modo é a coleta pelo osso da bacia: é realizado com agulha na região da bacia, dura cerca de uma hora e feito com anestesia. O doador fica um dia em observação após o término do procedimento.

O segundo modo é a coleta pela veia: o doador toma um remédio durante cinco dias para aumentar a produção de células-tronco. No sexto dia, as veias do doador estão cheias desse tipo de célula. O sangue é filtrado por uma máquina que retira as células-tronco do que foi coletado.

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