Governo Temer passa a tesoura nos programas sociais

O presidente interino Temer garantiu que não mexeria nos programas sociais. A presidente eleita Dilma alertou que haveria cortes. Após seis dias de governo interino, temos os seguintes fatos:
  • O novo ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que o acesso à saúde pública não é um direito universal e prevê revisões no SUS. Quando era deputado, Barros propôs um corte de 10 bilhões de reais no Bolsa Família.
  • O novo ministro das Cidades, Bruno Araújo, já revogou a construção de 11.250 casas do programa Minha Casa Minha Vida.
  • O novo ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, pretende fazer um corte de 10% no Bolsa Família.
  • O novo ministro da Educação, Mendonça filho, anunciou que pretende cobrar mensalidades nas universidades públicas. Seu partido entrou na justiça contra as ações afirmativas do governo federal, as famosas cotas, responsáveis pela inserção de negros e alunos de baixa renda no ensino universitário.
  • O novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defende aumento do tempo de contribuição para o INSS e idade mínima para a aposentadoria.
  • O novo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que tratará os movimentos sociais como guerrilha. Enquanto foi secretário de segurança de SP, Moraes usou a violência policial para reprimir manifestações e maquiou os números da criminalidade no estado.
  • O novo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que é pastor da Assembleia de Deus, já fala na flexibilização da CLT e defende a terceirização do emprego.
Estes são os resultados de apenas seis dias. Imaginem o que pode acontecer em seis meses?

Há muito o que temer.

Por: Felipe Pena

Fonte: Contra a Corrente/Extra

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