Hostilizados por manifestantes, Aécio e Alckmin ficam meia hora na Paulista

O governador Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves (MG), ambos do PSDB, foram hostilizados em sua breve passagem pelo ato pró-impeachment ocorrido neste domingo (13) na avenida Paulista.

A manifestação é o maior ato político já registrado na cidade, superando inclusive o principal ato pelas Diretas Já, em 1984. Segundo números do Datafolha, 500 mil pessoas estiveram presentes na região da avenida Paulista.

No protesto, a participação de Alckmin e Aécio durou um pouco mais de 30 minutos.

Ao chegar, numa van, nos fundos do Masp, a dupla foi recebida por xingamentos, como "bundões" e "oportunistas".

Para encobrir esses gritos, um grupo de tucanos puxou o coro de "fora Dilma".

De lá, Aécio, Alckmin e seu séquito seguiram para o caminhão do MBL. A caminhada foi marcada por gritos de "fora".

Aécio passou por maior constrangimento quando, ao chegar à tenda do MBL, foi cumprimentar manifestantes:

"Ladrão. Você também é ladrão. Você sabe que também é ladrão", disse um rapaz, enquanto Aécio lhe apertava a mão.

Aécio recuou, conversou com Alckmin e decidiu ir embora, em meio a aplausos e gritos de "fora".

Após deixá-los na van em que chegaram ao ato, Paulinho da Força minimizou a reação a Alckmin e Aécio.

Depois admitiu que há muita rejeição a Alckmin. Logo depois desse comentário, um assessor sussurrou ao ouvido de Paulinho que ele deveria ir embora para evitar problemas.

Em nota, o PSDB disse estar 'satisfeito' com a recepção dos manifestantes na avenida Paulista e afirmou que não estavam previstos discursos de Alckmin, Aécio, Aloysio Nunes e dos demais políticos do partido.

Fonte: Folha.com

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