Crato (CE): MPS comprova irregularidades na gestão de Samuel Araripe

O Instituto de Previdência Municipal dos Servidores do Crato (Previcrato) tem um rombo de superior R$ 1 milhão. A denúncia é do atual presidente da instituição, Antônio Albuquerque.

O presidente Antônio Albuquerque apresentou a reportagem do Site Miséria um relatório de auditoria feita pelo Ministério da Previdência Social (MPS). Segundo o documento, só em diárias foi gasto quase R$ 30 mil e mais de R$ 280 mil com serviços terceirizados.

Segundo o relatório, a ex-gestão teria excedido o limite de gasto referente à taxa de administração que equivale a R$ 488.997,55. Teriam sido gastos R$ 701.139,84 nas despesas em 2012. O valor extrapolou o limite em R$ 212,142,29 somente com questões administrativas.

Ainda de acordo com o relatório, o município teria deixado de repassar aos cofres da Previcrato os recursos recolhidos nos meses de novembro e dezembro do último ano da gestão Samuel Araripe. Em novembro e dezembro, Samuel deixou de repassar R$ 848.952,72; mais taxa de administração de R$ 265.683,61 perfazendo num total de R$ 1.114.636,33 (um milhão, cento e quatorze mil, seiscentos e trinta e seis reais e trinta e três centavos).

O valor teve que ser parcelada pela gestão do atual prefeito, Ronaldo Gomes de Mattos (PSC). Segundo o presidente da Previcrato, caso a divida não fosse assumida e quitada pelo atual gestor, o município enfrentaria restrições junto ao MPS, deixando de receber recursos de programas do Governo Federal.

Sobre os parcelamentos, o presidente Antônio Albuquerque disse que o município assumiu a confissão da divida deixada e parcelou o débito. A expectativa é que até o final de 2016 se encerrem os dois parcelamentos do município com a previdência.

Segundo o procurador Geral do Município, George Borges, a gestão anterior se justificou em uma peça processual argumentando que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) enviou parecer favorável pelas contas de 2012. Para o procurador, o documento diverge da auditoria feita pelo MPS.

Na justificativa, a ex-gestão argumentam a existência de um equivoco nos cálculos do MPS, quanto aos recursos da taxa administrativas de 2012. Ainda conforme argumentou a defesa do ex-prefeito, o repasse referente ao mês de dezembro, no valor de R$ 265.683,61, seria depositado no mês de janeiro seguinte.

A defesa não fala onde foi parar o montante descontado dos servidores em novembro de 2012 e que seria repassado a Previcrato.

Fonte: Miséria

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