Cidades do Interior do estado sofrem com a baixa umidade do ar

Nessa semana, os índices de umidade relativa do ar chegaram a apenas 11% em Barbalha, na região do Cariri. Em Campos Sales, nos Inhamuns, o registro foi de 13%. A Organização Mundial da Saúde considera nível de alerta quando a umidade atinge índices entre 20 e 12%. Abaixo de 12%, como aconteceu em Barbalha, é considerado estado de emergência.

A situação é preocupante porque segundo o meteorologista da Funceme, Raul Fritz, a previsão é que o ar continue seco nos próximos dias, o que só deve mudar com a chegada da estação chuvosa. “A previsão é que continue assim, porque nós estamos em condições muito secas, com baixíssima umidade do solo, também temos temperaturas elevadas e falta de nebulosidade. Até que cheguem as primeiras chuvas a tendência é continuar essas umidades relativas baixas”, explica.

Quem mora no interior sente na pele o clima seco. Em Solonópole, no sertão central do estado, a população tem mudado hábitos para driblar os efeitos das altas temperaturas. A estudante Rogelânia Bezerra revela que evita sair de casa durante a tarde, quando as temperaturas estão mais altas. “Eu uso roupas para proteger meu corpo e sempre saio em horários em que as temperaturas estão mais amenas”.

Simples atitudes podem ajudar na convivência com o clima mais seco, tais como beber bastante água, evitar exercícios físicos intensos nos horários mais quentes, umidificar os ambientes com aparelhos umidificadores, toalhas molhadas ou recipientes com água e o uso de cremes hidratantes e protetores labiais.

Fonte: Tribuna do Ceará

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